Banho e tosa: Qual a frequência ideal?

A higiene é fundamental para a saúde, mas existe uma frequência ideal para o banho e a tosa.

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Em um país como o Brasil, em que a maior parte das regiões exibe dias quentes e ensolarados durante praticamente o ano inteiro, os tutores de cães precisam cuidar da higiene dos pets. Banho e tosa são fundamentais para manter a boa aparência, e também contribuem para a saúde e a qualidade de vida.

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No entanto, a frequência destes cuidados estéticos precisa ser bem avaliada, uma vez que muitos banhos e tosas prejudicam a pelagem, comprometem a hidratação da pele e podem causar problemas cutâneos, que podem ser a porta de entrada de doenças sérias.

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Mesmo quando os pets parecem estar desconfortáveis com o calor (e, em muitos dias, também com a baixa umidade relativa do ar), e mesmo que eles adorem tomar banho, é preciso resistir à tentação dos banhos frequentes, para eliminar causas de possíveis transtornos.

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Por outro lado, os hábitos de higiene e beleza são muito importantes. Banho e tosa deixam os cachorros mais bonitos e elegantes, além de refrescados e, por que não, felizes. A maioria deles não gosta de ser deixada em pet shops – eles pensam sempre que estão sendo abandonados – mas o retorno dos tutores compensa fartamente esses curtos períodos de tristeza.

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O excesso de banhos

Vale lembrar que as necessidades de limpeza e higiene dos cachorros são muito diferentes das nossas. Ao contrário de nós, eles possuem poucas glândulas sudoríparas (a maioria está localizada nas almofadas plantares) e, por isso, não ficam com o corpo suado, “pedindo um chuveiro” nos dias mais quentes.

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Eles também possuem formas específicas de se aquecer. Afinal, são peludos (mesmo os mais carequinhas) e conseguem regular a temperatura cobrindo o focinho, para reduzir a eliminação do calor pelo organismo. Desta forma, banhos quentes são desnecessários e totalmente contraindicados, mesmo nos dias mais frios do inverno.

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Intervalos muito curtos entre um banho e outro removem a proteção natural que os cães possuem na pele. As glândulas sebáceas produzem substâncias que mantêm a pele hidratada – e também servem para controlar a temperatura do corpo.

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O excesso de banhos retira esta camada protetora, deixando os cachorros mais suscetíveis à ação de micro-organismos nocivos, como vírus e algumas bactérias e fungos, além de propiciar o surgimento ou agravamento de problemas cutâneos, como as alergias.

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Muitos banhos acabam sendo contraproducentes: o organismo canino passa a produzir mais sebo, substância fundamental para a saúde (e boa aparência) da pelagem. O excesso de sebo é responsável pelo “cheiro de cachorro molhado” – ou seja, os peludos ficam mais fedidinhos do que de costume.

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Mais uma vez, é preciso deixar claro: humanos e caninos são diferentes. Há alguns milhares de anos, nós decidimos disfarçar os odores naturais do nosso corpo. Os cachorros não seguem esta regra: o odor (que pode parecer desagradável para o nosso olfato) exerce funções importantes na comunicação entre os peludos: através dele, eles identificam amigos e estranhos, possíveis parceiros sexuais, inimigos à vista, etc.

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Em qualquer banho, o cachorro precisa contar com os seus próprios produtos de higiene: xampu, condicionador, repelentes de insetos e outros parasitas, etc. Nunca utilize artigos formulados para humanos na pele e nos pelos dos pets: a estrutura dérmica e capilar é diferente da nossa e um xampu com “cheiro de gente” definitivamente não serve para cachorros.

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A frequência ideal de banho

Como já foi dito, os banhos não devem ser usados para refrescar os pets, apesar de isto parecer lógico e natural. A frequência dos banhos depende de uma série de características, tais como:

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  • raça do cachorro;
  • tipo de pelagem;
  • presença ou ausência de subpelo;
  • o ambiente em que o animal vive;
  • os hábitos (brincadeiras, funções em casa, etc.);
  • a saúde da pele e dos pelos (existência de alergias, etc.).
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De modo geral, pode-se dizer que os cachorros devem tomar banho a cada 15 dias. Nos dias sem banho, a higiene pode ser garantida com escovações, que retiram pelos e células epiteliais mortos. O dia do banho pode ser aproveitado para uma “inspeção geral”, para identificar alergias, perdas localizadas de pelos, excesso de cera acumulada nas orelhas, estado geral dos dentes, etc.

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Os banhos devem ser mais frequentes em cães de pelo duro e áspero, porque este tipo de pelagem retém um volume menor de umidade. Os de pelo longo e sedoso devem se banhar a cada 20 a 30 dias. Quando o pet apresenta subpelo (uma espécie de penugem rala aderida à pele, de até 1 cm de comprimento), é preciso secá-lo totalmente e deixá-lo ao Sol depois do banho.

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A tosa

Adotada principalmente por questões estéticas – os cortes para melhorar a funcionalidade da raça já perderam a função em nossos dias –, a tosa tem como função básica evitar a proliferação excessiva de fungos e bactérias na pelagem dos cães. O intervalo entre as tosas depende do porte e da raça de cada cachorro – em alguns, os pelos crescem mais rapidamente –, mas, em geral, os cortes devem ser feitos a cada dois meses.

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Cabe salientar que o objetivo da tosa não é simplesmente deixar o pet bonito. Os pelos muito longos se embaraçam com facilidade e podem inclusive prejudicar a mobilidade. Alguns cortes garantem que o corpo fique aquecido em pontos estratégicos. Os poodles, por exemplo, na tosa clássica da raça, mantêm uma boa camada de pelos no crânio, peito, cauda e articulações.

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Seja como for, é importante contar com profissionais habilitados, para evitar a tosa acessiva ou inadequada – os cães de algumas raças (por exemplo, o old english sheepdogs) não podem ter a franja aparada muito rente, porque estes pelos protegem os olhos da claridade excessiva do Sol.

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É importante lembrar que alguns fungos e bactérias são importantes para a saúde dos pets (algumas espécies de alimentam de células mortas, outras da produção excessiva das glândulas sebáceas, etc.). A tosa excessiva pode comprometer esta colônia de micro-organismos, favorecendo o desenvolvimento de dermatites.

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Cães de pelagem clara não devem ter a tosa curta. Por mais que um poodle ou lhasa apso pareça estar sendo torturado por pelos longos nos dias de calor intenso, é esta camada que os protege dos raios solares (especialmente os ultravioleta). A tosa carequinha favorece as alergias e está associada a alguns tipos de câncer de pele.

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Cães de raças de pelo curto, como o retriever do Labrador, terra nova, pinscher, a maioria dos pastores, não devem ser tosados. Vale o mesmo para os cães cuja pelagem “esculpe” a silhueta, como os huskies siberianos, rough collies, kuvasz, etc. Também não faz nenhum sentido tosar cães das raças komondor ou puli – no máximo, cortar a ponta dos dreadlocks a cada seis ou oito meses.

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Banho e tosa nos filhotes

Filhotes não precisam tomar banho nem devem ser tosados antes dos três meses de idade. Durante a amamentação, a mãe se encarrega da higiene dos pequenos. Caso aconteça um “acidente” – como um filhote cair em uma poça de lama, por exemplo –, evite ao máximo o banho por imersão. Tente limpá-lo com toalhas de papel ou toalhas umedecidas com água morna e deixe o restante do serviço para a cadela e os irmãozinhos.

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O motivo é claro: filhotes ainda estão desenvolvendo o sistema imunológico e não devem ser submetidos a mudanças bruscas de temperatura. Mesmo depois de um banho morno, durante a secagem dos pelos, a temperatura corporal cai. O mesmo ocorre caso os pelos sejam aparados ou raspados.

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Os filhotes também ainda estão recebendo as primeiras doses das vacinas. Enquanto estão mamando, os anticorpos da mãe os protegem da maioria das doenças, mas não todas. Além disso, pode haver reações leves à vacina e do vermífugo e estas podem ser potencializadas pela exposição ao frio.

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Até os três meses de idade, não é recomendável que os cachorrinhos saiam de casa (ou do canil, a menos que seja para ir à casa definitiva). Por isso, banhar ou tosar em pet shops está fora de questão. Estas lojas também concentram maior volume de fungos, vírus e bactérias, deixados pelos “clientes”, e a exposição desnecessária pode ser bastante prejudicial.

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Banho e tosa, em casa ou na pet shop?

Esta é uma decisão pessoal. É muito divertido dar banho em um cachorro (a tosa deve ser reservada para os profissionais, a menos que você seja muito habilidoso), mas existem diversos motivos para dar preferência aos técnicos da pet shop.

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Cães de médio e grande porte podem tentar se secar no tapete, no sofá, nas cortinas, às vezes pondo por água abaixo o benefício do banho. Os menores também tentarão espirrar o excesso de água, mas isso pode ser feito em uma toalha estendida no banheiro ou na área de serviço.

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As pet shops têm a vantagem de contar com profissionais para cortar o pelo, dar banho, “pentear”, aparar as unhas, escovar os dentes, etc. Muitos tutores são desajeitados e acabam transformando a casa em zona de guerra ao tentar dar um banho doméstico.

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Não se impressione demais com a carinha triste que provavelmente o seu peludo fará ao ver você se afastando, deixando-o em um lugar desconhecido (ou conhecido até demais, cheio de mangueiras, espumas, tesouras, secadores e outros instrumentos de “tortura”).

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Cães se adaptam com facilidade a locais novos, desde que tenham novidades para explorar (e as pet shops quase sempre satisfazem as curiosidades, oferecendo brinquedos ou petiscos). Além disso, o seu pet irá se sentir extremamente feliz quando divisar você passando pela porta do estabelecimento para levá-lo de volta para casa.

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Dê preferência a pet shops que contam com um veterinário de plantão. Acidentes são raros, mas acontecem. Evite permanecer “espiando” enquanto o seu peludo está sendo banhado e tosado. Ele pode tentar correr para você, atrapalhando o serviço e podendo se machucar. Converse com os atendentes da pet shop, para certificar-se da seriedade da empresa.

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De qualquer forma, se você optar pela pet shop, lembre-se de manter a caderneta de vacinação em dia, além de ministrar as doses de vermífugos e aplicar os repelentes de acordo com as orientações do veterinário. É importante cuidar do ambiente, dos funcionários da loja e dos outros animais.

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As alergias

Cachorros costumam se coçar com certa frequência. É com estas coçadelas que eles eliminam sujidades, eventuais parasitas (pulgas, carrapatos), células de pele mortas, etc. alguns cães se coçam até mesmo por mania, mas, se o hábito não for excessivo, é uma boa forma de passar o tempo livre.

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Mas, caso surjam sinais estranhos, tais como vermelhidão, presença de pequenos ferimentos, perda de pelos, manchas de pele, o ideal é consultar um veterinário. A maioria dos problemas dermatológicos, quando identificada precocemente, não gera grandes transtornos. O médico pode receitar um medicamento tópico ou mesmo um xampu, protetor solar, hidratante, etc.

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Boa hidratação

Nos dias muito quentes, por mais tentadora que seja a ideia de colocar o pet embaixo do chuveiro, resista. Existem formas mais eficientes de manter o pet hidratado. Ofereça sempre água fresca (troque a água do bebedouro regularmente) e não o deixe exposto ao sol por períodos prolongados.

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E, se o seu cachorro gosta de frutas, ofereça diariamente melão, melancia, maçã, pera, morango ou pêssego. Além de hidratá-los, as frutas fornecem boa parte dos nutrientes necessários – inclusive para a beleza da pele e dos pelos.

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