Os benefícios de um cachorro para a saúde mental humana

Não é à toa que os cachorros acompanham os humanos há tantos milênios. Eles foram os primeiros animais a serem domesticados e são nossos fiéis escudeiros. Além de terem se adaptado às mais diferentes funções e atividades, os peludos também podem agir para manter a nossa saúde mental.

Leia mais

Todos os pets trazem benefícios para os tutores. Mas, quem vive com um cachorro sabe muito bem que não é possível ser totalmente sedentário na companhia deles e, por isso, precisa incorporar atividades físicas ao dia a dia – nos passeios, brincadeiras e explorações.

Leia mais

Os benefícios, contudo, vão muito além do fortalecimento dos músculos, ossos e articulações, além da melhora na saúde cardiovascular. Durante os muitos séculos de parceria, os cachorros aprenderam a compreender os humanos e até imitar alguns de nossos gestos.

Leia mais
Leia mais

Apenas o amor e a lealdade que os cachorros dedicam a família humana já seriam suficientes para justificar a convivência, mas ela é útil também para fortalecer habilidades cognitivas e mentais, como a memória, a atenção e até mesmo a sociabilidade.

Leia mais

As responsabilidades

Nem tudo são flores, no entanto. A decisão de partilhar o lar com um cachorro acarreta despesas, disposição para o adestramento, a educação e até algumas renúncias ou modificações no nosso dia a dia; os peludos precisam de alimentação, abrigo, cuidados veterinários e disponibilidade dos tutores.

Leia mais

Antes da adoção, é preciso planejar. Avaliar cuidadosamente o impacto dos custos no orçamento doméstico. É igualmente importante que haja tempo para a convivência saudável para os dois parceiros. Os gatos, apesar de mais independentes, também demandam companhia e atenção, mas os cachorros se tornam companheiros para todas as horas.

Leia mais

Acolher um peludo é um compromisso de longo prazo – alguns cães chegam a viver 15 anos ou mais. É necessário ter muita dedicação “na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza”. Os peludos não são objetos de consumo, dos quais se pode descartar como trastes inúteis. Em contrapartida, eles oferecem afeição sincera e lealdade à toda prova.

Leia mais

Os benefícios

A vantagem mais evidente obtida com a presença de um cachorro é certamente colocar os tutores para se movimentarem. Os peludos necessitam de passeios diários, não apenas para se desenvolverem e manter a boa forma física, mas também para socializar com outros pets e com pessoas estranhas, mantendo-se equilibrados e estáveis.

Leia mais

A contribuição para a saúde mental humana é mais sutil e gradual, mas nem por isso menos importante. Entre outras habilidades desenvolvidas pelas parceria dos peludos com os seus tutores, podemos destacar algumas contribuições importantes:

Leia mais
Leia mais

01. Eles proporcionam companheirismo e camaradagem

Os cachorros são naturalmente gregários e sociáveis, sempre interessados na segurança e bem-estar de toda a família. A presença oferece sensação de segurança e de pertencimento. Cuidar de um peludo faz com que nos sintomas necessários e amados, condições especialmente úteis para os idosos e para pessoas que vivem sozinhas;

Leia mais

02. Eles conferem significado à vida

Responsabilizar-se pelas necessidades e vontades de um cachorro ocupa os tutores e requer muitas atividades. Ao cuidar do filho de quatro patas, os humanos têm reduzida a ansiedade, uma vez que a parceria nos obriga a organizar o tempo. Esta presença quase constante é bastante útil para pessoas com tendência à depressão e à tristeza, tornando-as mais focadas e equilibradas. A amizade incondicional dos peludos é uma excelente terapia para os deprimidos;

Leia mais

03. Os cachorros contribuem para a autoconfiança e a autoestima

Eles são ótimos ouvintes, nunca censuram nem criticam as atitudes e conclusões dos seus tutores. Esta é uma característica muito útil para pessoas que se sentem isoladas ou incompreendidas;

Leia mais

04. Eles são excelentes também para melhorar os relacionamentos interpessoais

Um simples passeio já é suficiente para estimular as interações – com outros tutores e com os muitos humanos que se encantam ao observar um cachorro nas ruas. Além disso, eles também podem ser matriculados em atividades esportivas e de adestramento, ampliando ainda mais o círculo de amizades;

Leia mais

05. os cachorros auxiliam a organizar a agenda

Eles gostam muito de uma rotina organizada e sempre estabelecem horários para se alimentar, fazer as necessidades, brincar, passear, descansar e cochilar ao lado dos tutores, que precisam ser respeitados. Por tabela, eles facilitam o dia a dia dos tutores, que podem preencher os intervalos com as atividades cotidianas.

Leia mais

A previsibilidade fornecida pelos nossos cachorros confere estabilidade e, para nossa sorte, os horários não são rígidos, podendo ser alterados facilmente pelos tutores. Tudo isso nos torna mais concentrados e fundamenta as nossas tarefas.

Leia mais

Os cachorros também são excelentes auxiliares em condições específicas. Muitos peludos atuam como suporte terapêutico para doenças e limitações físicas e emocionais. Além dos já conhecidos cães-guia de portadores de deficiências visuais e auditivas, é cada vez maior o número de cães que atuam em hospitais, clínicas, orfanatos e lares para idosos. 

Leia mais

A presença canina vem sendo adotada em tratamentos diversos, que vão da superação da dependência de drogas ilícitas à manutenção da saúde de pacientes diagnosticados com esquizofrenia. Os cães também são indicados para:

Leia mais
  1. pessoas de todas as idades diagnosticadas com TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade). A estrutura do cotidiano exigida pelos cães obriga os portadores (que não são apenas crianças) a cumprir diversas tarefas, respeitando tempo e espaço (a hora do passeio ou do descanso, por exemplo). Além disso, brincar com um cachorro ajuda a liberar o excesso de energia dos pequenos, facilitando a organização de todas as atividades;
  2. portadores do transtorno do espectro autista. Neste caso, eles são auxiliares das terapias definidas pelos médicos e psicólogos. O comportamento dos cachorros quase sempre é previsível, o que oferece segurança e ajuda a desenvolver habilidades sociais, cognitivas e de confiança. Eles também fornecem calma e tranquilidade nos momentos de sobrecarga e agitação dos tutores;
  3. pessoas com problemas sensoriais. Ao acariciar um cachorro e interagir com ele, crianças e adultos nesta condição podem vivenciar o toque, a audição, o olfato. As atividades sensoriais são naturalmente expandidas para outras circunstâncias mais complexas, como as tarefas escolares, profissionais, de relacionamento social, etc.
Leia mais

Em resumo, há evidências científicas, reunidas em diversos estudos e pesquisas acadêmicos, de que a presença de um cachorro em nosso cotidiano é capaz de:

Leia mais
  • tutores de pets são muito menos propensos a desenvolver depressão;
  • os tutores comprovadamente também apresentam sinais físicos menos intensos em situações de estresse. A pressão sanguínea, por exemplo, permanece estável. Um estudo da American Heart Association demonstrou que tutores de cães (e também de gatos) são menos propensos a desenvolver doenças cardiovasculares, uma das maiores causas das mortes em humanos adultos;
  • os tutores também apresentam níveis mais baixos de triglicérides e do mau colesterol (LDL). Além disso, de acordo com a mesma publicação, o número de pessoas com 65 anos ou mais que convivem com cachorros é 35% mais baixo nas emergências médicas do que os idosos que vivem sozinhos. O motivo é maior satisfação com a vida e maior ocupação do tempo;
  • brincar com pets (principalmente cães e gatos) eleva os níveis de dopamina, serotonina e ocitocina. O primeiro neurotransmissor desempenha funções importantes no mecanismo de recompensa do cérebro e está envolvido no aprendizado, humor, memória, cognição e controle das emoções;
  • a serotonina age no controle da agressividade e ajuda a controlar o transtornos obsessivos compulsivos, que estão associados à ansiedade. Além disso, ela faculta o controle da angústia, tristeza e medo. A carência está associada também a distúrbios sexuais, disfunções hepáticas e deficiências do controle da saciedade, que estimulam o ganho de peso e a obesidade;
  • por fim, a ocitocina está presente em todas as manifestações afetivas – ela é chamada popularmente de “hormônio do amor”. Ela está associada ao afeto e à empatia, contribui para atenuar o medo (inclusive o despertado em síndromes do pânico) e ainda favorece o orgasmo e reduz a perda de tecido ósseo, prevenindo a osteoporose e a osteopenia.
Leia mais

Ter um cachorro é uma boa opção?

Adotar um peludo é um compromisso sério e demanda um planejamento criterioso. Os candidatos a tutores precisam dispor de tempo, dinheiro e energia, além de um espaço seguro, estável e confiante. Os peludos são bons auxiliares para a saúde mental humana, mas não se pode esquecer de garantir também a integridade, a qualidade de vida e o bem-estar dos companheiros de quatro patas.

Leia mais

Ao pensar em adotar, é preciso avaliar:

  1. o espaço físico disponível – este não é um impeditivo total, uma vez que existem cães de diversos portes e alguns animais grandes conseguem se adaptar sem dificuldade a pequenos apartamentos, por exemplo;
  2. o nível de atividade do tutor. Vale lembrar, de qualquer forma, que é possível encontrar cães verdadeiramente atléticos, enquanto outros se satisfazem com uma voltinha no quarteirão e algumas brincadeiras leves em casa;
  3. os recursos financeiros disponíveis para facear as despesas com a alimentação, roupas e acessórios, brinquedos, visitas ao veterinário (consultas, exames, medicamentos, vacinas e vermífugos);
  4. a disponibilidade de tempo dos tutores, que precisa ser compatível com as necessidades e vontades dos cachorros. É imprescindível considerar que esta é uma decisão de longo prazo: a parceria pode durar mais de dez anos. Esta é talvez a principal condição a ser avaliada antes da adoção.
Leia mais

Dificuldades e obstáculos

Nem todos os humanos reúnem condições objetivas e subjetivas para adotar um cachorro. A falta de tempo e de espaço, uma agenda sobrecarregada com muitos compromissos e as proibições com relação à presença de pets em edifícios e condomínios são fatores que podem impedir a parceria.

Leia mais

Mesmo assim, não é preciso renunciar aos benefícios que um cachorro oferece para a nossa saúde física e mental. Praticamente em todas as cidades brasileiras, é possível encontrar abrigos que acolhem cães e gatos abandonados nas ruas.

Leia mais

Na impossibilidade de manter um cachorro 24 horas por dia, sete dias por semana, os benefícios podem ser colhidos também em visitas aos abrigos, inclusive com a oferta de serviço voluntário para as brincadeiras, passeios e até atividades de higienização dos peludos. Algumas ONGs oferecem inclusive a opção de receber os cães em casa uma ou duas vezes por semana.

Leia mais

Gostou deste story?

Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!

Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!

Cães Online - Para Quem Ama Cachorros