Cachorro adota potrinho órfão, dando amor e apoio para enfrentar o luto

Apesar de não ser ligado às tarefas rurais, este cachorro se tornou guardião de um potro órfão.

Para surpresa da família, Zip, um cachorro pastor, resolveu adotar um potro órfão de apenas 12 dias de vida. A mãe do cavalinho não resistiu ao trabalho de parto e, apesar de os tratadores tenham assumido as funções de nutrir o filhote, é Zip quem faz as vezes de guardião e defensor do “bebê”.

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Zip vive no S&K Quarter Horses, uma fazenda em Fayette, uma pequena cidade do Estado do Alabama (sudeste dos EUA). A propriedade cria cavalos palominos, como Tye, caracterizados pela pelagem dourada, com cauda e crina brancas.

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Não se trata de uma raça, A maioria dos palominos americanos são quarto-de-milha, mas Tye é um Tennessee walking, conhecido pela disposição serena, andar suave e seguro. É uma das raças mais populares entre os cavalos empregados em provas de hipismo.

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A história de Zip e Tye

Zip foi resgatado de um abrigo ainda filhote por Karla Swindle, a proprietária do S&K. Apesar de ter vivido quase toda a vida em uma fazenda e ser um cão pastor, o peludo nunca demonstrou grande interesse nas atividades rurais.

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Ele sempre preferiu a casa e o jardim da sede da fazenda. Gado, plantações e caça nunca foram tarefas com que Zip se envolveu. Pelo menos, até conhecer Tye. O potro perdeu a mãe a o cachorro, de alguma forma, percebeu que ele estava sozinho no mundo.

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O cavalinho não pôde ser amamentado, porque a mãe revelou sintomas de exaustão logo depois do parto e foi separada dos outros animais. Tye foi criado com mamadeiras e fórmulas especiais, mas precisava de um apoio familiar. Zip decidiu que poderia se tornar o defensor do potrinho.

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Karla possui crenças próprias e acredita que anjos caminham entre nós. Observando o cuidado de Zip em relação a Tye, no entanto, ela agora diz que “alguns anjos são invisíveis e têm asas, enquanto outros latem e lambem nossos rostos”.

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Zip assumiu as funções de pais tão logo percebeu que a égua estava com problemas. Ele aproximou-se do potrinho, ainda antes de Karla e os tratadores da fazenda perceberem que havia alguma coisa errada.

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Karla acompanhou o parto e diz que tudo correu bem: “Eu estava lá o tempo todo, assisti ao potro se levantar e tudo isso”. Aparentemente, não havia problemas, mas a égua demorou tempo demais para se recuperar.

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Na natureza, os partos são momentos críticos. Mesmo animais de grande porte, como os cavalos, precisam recuperar as forças rapidamente, para impedir ataques de feras. Os filhotes levantam-se poucos minutos depois do nascimento.

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Em geral, as mães – e, algumas vezes, também os pais – se posicionam para defender as crias. As fêmeas limpam os filhotes, comem a placenta e oferecem o leite quase instantaneamente: tudo acontece ao mesmo tempo.

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Mas a mãe de Tye parecia não conseguir se recuperar. Ela não lambeu o potrinho, nem ofereceu as tetas. O sinal amarelo foi aceso entre a equipe. Dias depois, Sandy – este é o nome da égua – começou a manifestar sintomas críticos.

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Quando Tye tinha uma semana, ele teve de ser afastado da mãe. Não havia nenhuma outra fêmea do plantel com filhotes recém-nascidos. Por isso, o potrinho precisou ser nutrido com fórmulas especiais.

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Sandy ainda conseguiu se recuperar, mas dois dias depois, o quadro clínico começou a se deteriorar rapidamente. A égua sofreu infecção generalizada e precisou ser sacrificada quando Tye estava com apenas 12 dias.

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Zip permaneceu atento durante todo o tempo. Ele rodeava o potrinho, como se quisesse prestar solidariedade. Na noite em que Sandy morreu, Karla notou a falta do cachorro. Foi encontrá-lo no estábulo, deitado ao lado de Tye, talvez oferecendo apoio para o cavalinho superar o luto.

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Karla diz que Zip já presenciou o nascimento de outros potros. A tutora diz que ele fica excitado, corre de um lado para outro, mas, depois que o filhote se aninha com a mãe, o cachorro costuma se afastar.

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“Ele nunca experimentou nada parecido com o apego a Tye”, conta a fazendeira. “Esta é a primeira vez que Zip lambeu um potro e deitou-se ao lado dele”, completa. Efetivamente, o cachorro se tornou pai adotivo do potrinho. É como se ele quisesse dizer: “Você não está sozinho”.

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O potrinho conseguiu se desenvolver. Em algumas semanas, ele largou a mamadeira e aprendeu a tomar o leite substituto diretamente em um balde (filhotes de cavalo são amamentados até os seis meses de vida).

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De qualquer maneira, Tye continua inspirando cuidados. Karla supervisiona as atividades do potro a cada duas horas – e sempre encontra Zip ao lado do filho adotivo. O cachorro estimula o potrinho a levantar-se e caminhar e, quando Tye está cansado, ele simplesmente entra na baia e fica deitado, vigiando o amigo.

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Nos primeiros meses da vida de Tye, Karla publicou na página do haras imagens – fotos e vídeos – acompanhando o desenvolvimento do potro. Na maior parte dos arquivos, o fiel guardião pode ser visto ao lado do cavalinho.

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“A vida tem que continuar”. Enquanto Tye precisar, ele terá o apoio de Zip, o cão pastor. Mas esta é uma amizade que provavelmente seguirá por muitos anos. A dedicação e o zelo do cachorro é um exemplo para todos nós.

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