Cachorro chora de dor e alegria ao ser resgatado

Ele foi encontrado na estrada. Ao perceber que estava sendo resgatado, o cachorro não parava de chorar.

Esta é a história de Fedor, um filhote de pequeno porte que, como tantos outros cachorros, foi abandonado como um traste velho e imprestável. Fedor tinha poucos dias de vida quando foi encontrado à beira de uma estrada e não conseguiu parar de chorar quando percebeu que “havia uma luz no fim do túnel”.

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Milhares de cães são abandonados nas ruas e estradas todos os meses, nos mais diversos recantos do globo. Os motivos são variados: gestação indesejada e imprevista, hábitos destrutivos, agressividade, falta de tempo e espaço.

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Muita gente esquece que os cachorros também são seres vivos, inquilinos do planeta Terra, com direitos básicos como a segurança, alimentação, abrigo, cuidados de saúde, adestramento, etc. Cachorros não são “coisas”: são seres dotados de vida, inteligência e sentimentos. A situação dos peludos, no entanto, ainda deixa muito a desejar.

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O encontro

Fedor foi encontrado à beira de uma estrada movimentada. Uma jovem motorista percebeu o movimento, parou o carro e encontrou o cachorrinho chorando, a alguns metros de distância de uma caixa de papelão que estava longe de servir de abrigo e aconchego.

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O filhote frágil demonstrava toda a sua carência. Ele estava incomodado, aflito e ansioso, sem conseguir entender o que estava acontecendo. Em alguns minutos, ele deixou o conforto e a segurança do ninho materno e foi atirado para morrer de fome, sede e frio.

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Felizmente, ele foi encontrado por alguém dotado de sentimentos, que não conseguiu ignorar a situação e seguir em frente, como se nada tivesse acontecido. Chorando de dor e, talvez, também de alegria, uma esperança começou a brilhar na vida de Fedor.

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O socorro

A motorista aconchegou o cachorrinho no banco do passageiro e, mudando os planos da agenda, levou-o rapidamente a uma clínica veterinária. As condições gerais de Fedor eram deploráveis: ele estava sujo, faminto e apavorado.

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O veterinário constatou que o cachorro estava desnutrido – ele ainda estava em fase de amamentação. Além disso, Fedor estava infestado por pulgas e carrapatos, com muitas picadas e irritações por toda a pele.

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O animal também apresentava sinais de agressão. É provável que, antes do surgimento da motorista, Fedor tenha sido atacado por outros cachorros de rua. Ele exibia mordidas que não estavam sangrando, mas cobertas de pus, um sintoma de infecção.

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Havia ainda um fato mais grave, rapidamente diagnosticado pelo médico: Fedor estava sofrendo de leptospirose, uma doença grave, que pode afetar humanos, cães e outros pets. O cachorrinho precisava de cuidados com urgência.

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O tratamento

Fedor permaneceu internado na clínica. Ele recebeu vermífugos, antibióticos para combater a leptospirose, soro para se reidratar e fórmulas especiais para substituir o leite materno. Restava saber se o cachorrinho teria forças para superar tantos problemas.

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As pulgas e carrapatos foram rapidamente exterminados, mas Fedor ficou isolado – ele não podia manter contato com os outros animais internados, para evitar o contágio. O cachorrinho nem sequer tinha autorização para um banho de sol: ele ficou em uma gaiola.

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Fedor recebeu todos os cuidados necessários e, felizmente, reagiu positivamente ao tratamento. A jovem que o resgatou passou a visitá-lo todos os dias. O cachorrinho se afeiçoou à salvadora, mas, à medida que recuperava a saúde, foi ficando cada vez mais incomodado com o isolamento.

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Finalmente, o cachorro conseguiu superar todos os desafios. Ele cresceu um pouco, ganhou peso e começou a demonstrar a curiosidade natural dos filhotes. Mas continuava chorando, especialmente quando pressentia a aproximação do seu “anjo da guarda”.

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Agora, no entanto, dois meses depois da internação, Fedor chorava apenas de alegria. Por fim, ele recebeu alta hospitalar e ganhou um novo lar: a salvadora levou-o para casa, instalou-o confortavelmente em uma caminha e passou a tratá-lo com um membro da família.

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No primeiro dia no novo ambiente, Fedor dormiu quase o tempo todo. Aos poucos, ele começou a se aventurar pela casa, procurando entender o que estava acontecendo. Com o porte pequeno e a carinha fofa, o cachorrinho conquistou todos à volta.

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Fedor está feliz. Ele encontrou uma mãe carinhosa, tem um lar e tudo de que precisa para ser saudável e feliz. O cãozinho não chora mais, apenas espera confiante pela presença, as brincadeiras e mimos da tutora.

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Esperamos que a história de Fedor se repita entre os muitos cães e gatos abandonados, que não têm a oportunidade de se desenvolver e tornar-se grandes parceiros e amigos.

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A leptospirose

Trata-se de uma zoonose – ela pode ser transmitida dos animais para os humanos. O contágio ocorre através do contato com bactérias do gênero Leptospira, que estão presentes nos fluidos dos animais contaminados – urina, fezes, saliva, sangue, etc.

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A doença também afeta ratos e, em locais infestados, as bactérias podem estar livres em locais de água parada – inclusive em áreas alagadas e inundadas. É possível contrair a leptospirose ao entrar na água contaminada. Os cães urbanos, especialmente os que têm livre acesso às ruas, são os principais afetados pela doença.

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De acordo com o agente etiológico, a leptospirose pode afetar o funcionamento de órgãos vitais, como fígado e rins, por exemplo. A maioria dos cachorros adultos é resistente às bactérias, mas, para os filhotes, ela quase sempre é fatal.

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Os sintomas variam de acordo com o estado geral de saúde dos pacientes e dos sistemas afetados, mas, em geral, os cães apresentam os seguintes sinais:

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• febre;

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• vômitos;

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• diarreia;

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• sede excessiva;

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• aumento do volume de urina;

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• desidratação;

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• letargia;

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• perda de apetite (e consequente perda de peso);

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• tremores e espasmos musculares;

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• rigidez muscular;

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• icterícia;

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• presença de sangue na urina ou nas fezes;

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• dificuldade para respirar;

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• hipotermia;

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• secreções oculares e nasais;

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• edemas (inchaços) pelo corpo.

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A leptospirose pode ser prevenida com a vacinação. Algumas vacinas múltiplas fornecem proteção contra até três tipos de Leptospiras. O tratamento consiste na ministração de antibióticos e no controle dos órgãos afetados.

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