Dicas para corrigir um cachorro fujão

Ele não pode ver uma porta aberta que sai em disparada? Descubra como corrigir um cachorro fujão.

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Faz parte da rotina de muitos cachorros. Basta alguém chegar à porta e eles logo tentam escapar. Quando não conseguem, eles disparam uma saraivada de latidos, como se estivessem sendo privados de um direito natural. E o tutor fica sem saber o que é pior: tentar evitar que o pet encontre um espaço entre as pernas para fugir, ou aguentar a barulheira que perturba toda a vizinhança.

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Este não é um problema isolado. Quem sofre com um cachorro fujão pode saber que não é o único a tentar evitar ou corrigir as escapadas. Por outro lado, também não é possível ficar resignado com a situação. É preciso corrigir o pet, inclusive para evitar acidentes que podem inclusive ser fatais.

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Para eliminar esta “tendência”, é preciso usar métodos positivos e um bocado de paciência, especialmente se o fujão em questão já é um cachorro adulto, acostumado a desfrutar os prazeres da rua. A boa notícia é que cachorros aprendem rapidamente e não ficam remoendo o fato de estarem “vivendo em um cárcere”.

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Os motivos para os cachorros fugirem

Nenhum pet nasce para ser um cachorro fujão. Isto não está programado no DNA. Em geral, as escapadas ocorrem entre os animais que passam muito tempo sozinhos e/ou que não passeiam com a frequência necessária. Os passeios diários são importantes principalmente para que o cachorro se torne sociável, aprendendo a conviver com humanos e outros animais de estimação.

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Na correria dos dias de hoje, no entanto, muitos tutores negligenciam este dever básico: passear com o cachorro todos os dias, faça chuva ou faça sol – com guia e coleira. Não adianta justificar afirmando que a casa tem um terreno grande, e o pet pode brincar no jardim ou no quintal. Não é a mesma coisa.

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Quando um cachorro não sai para passear, mas fica à vontade observando o movimento no jardim, ele tende a compreender todos os passantes – pessoas, pets, carros, motos, etc. – como ameaças em potencial. Os cães pastores e boiadeiros podem imaginar que se trata de ovelhas ou vacas desgarradas – e é necessário trazê-las de volta ao aprisco.

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Todos os cachorros são naturalmente exploradores – alguns mais, outros menos. A casa, o quintal e o jardim oferecem recursos limitados para investigação. Ocasionalmente, pode surgir um fato novo – uma bola que cai no terreno, ou um rato que tenta invadir a propriedade, por exemplo –, mas, em geral, a propriedade da família é um ambiente monótono.

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Cães não veem TV, não têm hobbies para passar o tempo, não fazem pesquisas na internet. Por isso, a casa oferece poucos recursos. Um ambiente monótono é necessariamente entediante. Além disso, muitos animais começam a prestar mais atenção em alguns estímulos, como um pneu estourado na rua em frente, ou a queima de fogos na final do campeonato.

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Logicamente, eles não sabem que o excesso de barulho significa um contratempo ou mesmo uma comemoração. Por isso, sentem medo. Até certo ponto, isto é natural e positivo: não se deve sair de casa com um temporal de raios e trovões. Mas quando qualquer estalido gera receio, o medo está se tornando patológico.

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Tornar-se um cachorro fujão é, em alguma medida, uma maneira mais saudável de superar o isolamento e o tédio do que sentir medos injustificáveis. Evidentemente, as fugas podem acabar em atropelamentos ou ataques a pessoas desconhecidas, mas o pet não sabe disso antes de escapar – ou tentar uma fuga espetacular – digna de Hollywood.

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“Mas afinal, o que ele quer?” Diria o tutor. “Ele tem tudo em casa.” A resposta para esta queixa é simples: ele só quer se distrair e se divertir. Cheirar os colegas, encontrar alguma coisa para comer, pegar um graveto para brincar. Os motivos são inumeráveis e ele nem imagina os perigos que as ruas escondem.

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Mas, existem outros motivos para as fugas dos cachorros:

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• alguns cães são caçadores. Muitas raças foram desenvolvidas para a caça, é o que eles sabem fazer de melhor. Mesmo os vira-latas podem ter, no seu código genético, o instinto de caçador. Desta forma, ao identificar uma presa (pelo olfato, a visão ou a audição), é natural que eles queiram persegui-la;

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• os cães não castrados são, obviamente, animais sexualmente ativos. Uma cadela no cio tentará encontrar um parceiro – e se não encontrar em casa, certamente fugirá para a rua. Da mesma forma, um cão macho, ao perceber os feromônios de uma fêmea fértil, procurará encontrá-la e convencê-lo a cruzar. Estas fugas quase sempre acabam em brigas.

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O adestramento para cachorro fujão

Existe um motivo básico para a existência de um cachorro fujão. Ele não reconhece a autoridade dos tutores e, sentindo-se por conta própria (por conta e risco, aliás), sente que pode decidir o que fazer e em que hora fazer o que quer. O pet torna-se um “easy rider”.

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O adestramento canino é importantíssimo para todos os peludos e seus tutores. Na natureza, os lobinhos nascem em um bando com regras rígidas de conduta e aprendem por observação. Entre nós, eles aprendem com as informações que transmitimos para eles, mas, especialmente na primeira vez (ou no primeiro cão), nós não sabemos como lidar com o novo relacionamento.

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Características de personalidade são exclusivas: não existem dois cães iguais. Por outro lado, eles são todos da mesma espécie e apresentam alguns traços de temperamento e convivência comuns. Cachorros se organizam em uma estrutura hierárquica fortemente estratificada. Há o líder, os machos dominantes, as fêmeas, os jovens, os filhotes. Em casa, eles devem entender que o tutor é o líder, o cão alfa, a quem os pets precisam respeitar e obedecer.

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Não importa se você é um tutor liberal ou extremamente rígido: cada casa possui as próprias regras e, desde que elas não prejudiquem a estrutura emocional dos ocupantes, não há nada de errado com elas. Mas, mesmo que o seu pet possa dormir na sua cama e ficar com você no sofá, ele precisa entender “quem manda no pedaço”.

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A espécie evoluiu desta forma. Foi obedecendo aos animais mais fortes e bem preparados para a caça e a defesa do bando que os cachorros chegaram até aqui (muitas espécies ficaram pelo caminho – foram extintas por não conseguir se adaptar). Na relação com humanos, os cachorros sabem que devem obedecer e sentem-se bem com isso. Afinal, o alfa garante alimento, conforto, agasalho, brincadeiras, passeios, etc.

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Estabeleça limites para o seu pet: os ambientes em que ele pode ficar, os brinquedos que ele pode pegar, os objetos permitidos e proibidos, os horários da família. Educar um cachorro ou gato é muito parecido com educar uma criança: sem limites, as chances de ela se tornar um adulto desajustado são imensas.

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Quando um pet aprende, desde o primeiro dia do relacionamento, a obedecer aos tutores, fica muito mais fácil ensinar coisas novas. Mas, se por qualquer motivo, ele não for educado (como é o caso da adoção de um animal de rua, por exemplo), o pet sempre poderá aprender. Pode ser mais trabalhoso, ocupar mais tempo, mas os resultados são sempre positivos.

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As técnicas para evitar fugas de cachorros

Ter um cachorro fujão é motivo mais do que suficiente para aprender algumas técnicas de adestramento. O animal não precisa aprender truques mirabolantes (a menos que pet e tutor queiram e se dediquem a isso), mas ele precisa conhecer e obedecer alguns comandos básicos.

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O comando “fica” é um dos mais simples e pode ser ensinado a partir dos três meses. Logicamente, quanto mais tarde tiver início o treinamento, mais trabalhoso ele será. Mas, fique certo de que todos os cães aprendem, cada um no seu ritmo. O ditado “cachorro velho não aprende truque novo” é totalmente falso.

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Inicialmente, fique frente a frente com seu cão estenda a mão para ele e diga “fica”. Não é preciso gritar, nem elevar a voz, mas o tom deve ser firme. Cães são animais gregários e sabem obedecer a ordens, a menos que não identifiquem a autoridade do tutor. O objetivo é que o cachorro deixe de fazer o que estava fazendo imediatamente.

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O treinamento precisa ser feito várias vezes por dia e, depois de fixado o comportamento adequado, é preciso reforçá-lo em algumas ocasiões – nos passeios, por exemplo. Durante a fase de aprendizagem, o cachorro deve receber alguma recompensa quando atender ao comando – um petisco, um afago e palavras de apoio.

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As tentativas frustradas nunca devem ser castigadas, mas o tutor precisa demonstrar que está contrafeito porque o cachorro não obedeceu. O reforço positivo é a melhor técnica de aprendizado e, acredite, é relativamente fácil, com resultados rápidos e consistentes.

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Depois que o pet aprender a “ficar” quando está frente a frente com o tutor, o treinamento continua com o mesmo comando, mas, desta vez, com o tutor se afastando – inicialmente, um ou dois passos, aumentando a distância à medida que o cachorro progride no aprendizado. A meta é que ele responda positivamente à distância de dez metros.

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As recompensas são importantes porque, para o cão, elas representam acertos no relacionamento com o tutor, que é o líder do bando. Evidentemente, quem dá guloseimas para os pets por qualquer motivo (ou mesmo sem motivo nenhum) não terá grandes resultados com o método. Depois de internalizada a conduta esperada, as recompensas podem ser eliminadas.

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Os cães mais teimosos podem precisar de mais tempo para compreender o comando, mas, em no máximo dez dias, eles ficarão parados ao ouvirem o “fica”. Estamos falando de cães bem ajustados: os animais ansiosos ou deprimidos não responderão ao adestramento. É necessário eliminar antes as causas que geraram o transtorno emocional.

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O passo seguinte é aproximar-se da porta (ou da rota de fuga preferencial). O seu cachorro já sabe “ficar”, tanto próximo a você, quanto a alguma distância. A porta, no entanto, é um ponto sedutor para ele. Chegue até a entrada, abra a porta e deixe que ele experimente todos os estímulos (o barulho do trinco, a luz mais intensa, “cheiro da rua”).

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Se o cão continuar afoito para fugir, apenas simule o barulho do trinco, sem abrir a porta. O objetivo é que ele não se sinta incentivado a correr para a entrada da casa ao ouvir alguns sons, como a campainha, o barulho das chaves, etc. Caso estes estímulos estejam presentes, mas a porta continue fechada, o cão, por fim, entenderá que não deve se aproximar.

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O treinamento pode ser alternado com outras técnicas. Experimente brincar com o seu cachorro. Escolha uma das brincadeiras preferidas deles e ocupe alguns minutos com estas atividades. Em seguida, dirija-se até a porta. Naturalmente, o cachorro tenderá a segui-lo. Coloque-se à frente dele, diga “não”, reforce o comando e continue seguindo para a porta. Com algum tempo de treinamento, ele descobrirá que existem coisas que ele não pode fazer.

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O treinamento pode ser reforçado com vivências mais complexas. Vá com o pet até o portão e atire um brinquedo (algo de que ele goste muito) na calçada. Mantenha-o preso à corrente, para evitar acidentes. Observe a reação: se ele tentar desvencilhar-se para pegar o objeto, insista no “não” e no “fica”. Por fim, recolha o brinquedo e ofereça-o para o cachorro. É como se você estivesse dizendo: “a rua não é lugar para cachorro ficar sozinho”.

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Quanto mais teimoso for o cão, mais gradual deverá ser o adestramento. Depois de descobrir que os sons relacionados à porta não significam necessariamente que a entrada e saída estão franqueados, chega o momento de confirmar a utilidade da porta.

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Peça para alguém bater à porta (ou tocar a campainha), enquanto você insiste no comando “fica”. É muito provável que o cachorro não fique nas primeiras tentativas, mas já sabemos que a paciência infinita é sempre coroada de êxito. A cada avanço em direção à porta, puxe-o de volta ao local original e repita o comando.

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O tempo de treinamento é proporcional às experiências e vivências do cachorro e, claro, da persistência do tutor. Muitas pessoas desistem quando o adestramento está pela metade, para retomá-lo alguns dias depois (neste caso, isto significa começar do zero).

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Algumas circunstâncias podem prejudicar ou impedir o treinamento:

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• cachorros muito ansiosos não conseguirão “segurar a onda”. Em outras palavras, eles não conseguirão resistir ao apelo da rua, mesmo que nunca tenham saído sozinhos de casa. Neste caso, é necessário identificar as causas da ansiedade e corrigi-las antes de iniciar o tratamento;

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• alguns cachorros não reconhecem a autoridade dos tutores. Quando isto acontece, eles não concordarão em aprender nada com uma pessoa que não é o líder da matilha. Algumas raças são muito independentes, mas é o relacionamento que determina principalmente esta falha de hierarquia.

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