Cachorro fujão volta ao antigo abrigo e toca a campainha

Bailey, um simpático cachorro sem raça definida, sabe muito bem o que fazer nas horas de aperto. Ele viveu por um tempo em um abrigo no Texas, até ser adotado por uma família amorosa. Bailey fugiu de casa e, ao se ver perdido, resolveu tocar a campainha do antigo lar provisório.

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O cachorro fujão tinha sido retirado das ruas, resgatado e acolhido na Animal Rescue League, em El Paso, uma cidade universitária de quase 700 mil habitantes situada no Texas (sul dos EUA, na divisa com o México).

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Resgate, adoção e fuga

Ele permaneceu na League por apenas um longo tempo, mas conquistou a atenção e o carinho do pessoal do abrigo, graças ao seu temperamento doce e amoroso. Encontrar uma nova família, no entanto, foi uma tarefa muito mais difícil.

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Bailey conquistou o título nada invejável de residente mais antigo do abrigo. Os interessados em adotar cachorros visitavam a League, observavam o peludo, mas acabavam optando por outros animais. Desta forma, o cãozinho se afeiçoou aos voluntários e empregados da entidade.

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Logo no início de 2023, Bailey ganhou um presente muito esperado de Natal. Ele foi finalmente adotado por uma família texana, residente a poucos quilômetros do abrigo. Mas esta não seria a última vez que a equipe da League veria o peludo.

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Apenas poucas semanas depois de ter sido recepcionado na casa nova, Bailey assustou-se com alguma coisa e disparou em direção à rua. O novo tutor não conseguiu entender o que tinha acontecido – tampouco conseguiu acompanhar o ritmo alucinante do peludo.

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Imediatamente, o tutor apavorado entrou em contato com Loretta Hyde, diretora da League. Ele contou sobre a fuga: tinha comprado uma nova guia para os passeios com Bailey e, quando foi trocá-la, o cachorro saiu em disparada.

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O tutor não soube informar o que teria assustado Bailey. Nada de ruídos estranhos, nem de pessoas desconhecidas se aproximando. Em poucos segundos, enquanto retirava o arnês para trocá-lo, o cachorro fugiu numa escapada.

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Preocupado com o cachorro, o tutor percorreu as ruas nos arredores – Bailey só conhecia o curto trajeto entre a casa nova e a pracinha do bairro, onde brincava diariamente. O pai adotivo também postou fotos nas redes sociais, na tentativa de encontrar pistas sobre o paradeiro do pet.

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Loretta, por sua vez, ficou atenta a possíveis informações sobre Bailey. A League fica a alguns quilômetros do novo lar do cachorro, mas era muito improvável que ele conseguisse encontrar o caminho.

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Enquanto alertas sobre a fuga eram disparados nas páginas sociais do tutor e da League, a tensão aumentava. Os vizinhos não tinham nenhuma informação e todos começaram a temer que algo pior tivesse acontecido, como um sequestro ou atropelamento, já que não havia muitos lugares para onde o cachorro poderia ir.

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Um toque de campainha

Os dias foram se sucedendo sem notícias de Bailey. Ele é um cachorro de porte médio para grande, muito brincalhão, que dificilmente passa despercebido. As preocupações da nova família e da equipe da League foram crescendo.

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Para complicar a situação, frentes frias começaram a se avolumar no sudoeste dos EUA. A região de El Paso é seca e relativamente quente, mas, neste ano, temperaturas atípicas castigaram os moradores do Texas e da Califórnia: chegou a nevar em Los Angeles e San Francisco, duas cidades da “costa dourada” americana.

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Finalmente, surgiram alguns informes sobre Bailey. Alguns internautas, ao saber do sumiço pelas redes sociais, informaram ter avistado o peludo no trajeto entre a nova casa e o abrigo – uma distância de 15 quilômetros. Por alguma razão, a diretora do abrigo acreditou que o cachorro estava tentando voltar para o antigo endereço.

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As postagens foram se intensificando e Bailey chegou a ser fotografado a menos de dois quilômetros da League, mas não foi possível identificá-lo pelas imagens. Por fim, em certa madrugada, por volta da 1h30min, os funcionários do abrigo foram surpreendidos com um toque de campainha.

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Rapidamente, eles acionaram as câmeras de segurança através dos celulares. Mas, aparentemente, não havia ninguém na entrada da League. Os toques continuaram – quem quer que fosse, estava impaciente.

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Ao abrir a porta do abrigo, os funcionários foram surpreendidos e quase não conseguiram acreditar no que viam: lá estava Bailey. Faminto e sujo, mas não parecia nem um pouco assustado e, felizmente, não exibia ferimentos.

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Ao que tudo indica, Bailey cansou de esperar pela ajuda e decidiu ajudar a si mesmo. Ninguém consegue entender como ele se orientou no caminho entre a casa da família e o abrigo em que viveu durante muito tempo.

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Provavelmente, o cachorro se guiou por uma série de fatores: algumas imagens registradas na memória, cheiros e ruídos familiares e talvez algum funcionário conhecido fizesse pelo menos parte do trajeto no seu dia a dia.

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De qualquer forma, a volta de Bailey para o abrigo foi considerada uma verdadeira façanha. A estrada de acesso se abre em diversas entradas para propriedades particulares e o cachorro poderia ter escolhido pelo menos uma dezena de caminhos.

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O mais impressionante é que Bailey resolveu tocar a campainha. Ele deve ter observado visitantes e fornecedores do abrigo algumas vezes, mas nunca foi ensinado a relacionar o toque à presença de alguém na porta.

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Bailey é uma prova da inteligência natural dos cães – as estratégias que eles usam para sobreviver e conquistar o que querem. O tutor foi avisado e, ainda na madrugada, correu para a League, para reencontrar o peludo.

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Bailey recebeu comida, teve o pelo limpo e descansou um pouco na antiga cama, até o reencontro com o pai adotivo, que foi muito emocionante. Isto indica que o cachorro estava feliz com a vida nova, mas, para sobreviver, procurou pistas do local que lhe era muito conhecido.

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O cachorro voltou para casa, desta vez com uma coleira “à prova de fugas”. Bailey ficou muito feliz em visitar o antigo lar, mas provavelmente está pronto para virar a página e dar início a um capítulo mais feliz em sua vida.

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