Cachorro gordo: Conheça 6 malefícios comuns

Não é excesso de fofura. Um cachorro gordo sofre uma série de malefícios. Conheça os mais comuns.

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Um cachorro gordo pode até mesmo causar admiração. Os animais mais “cheinhos” parecem ser macios, fofos, feitos para acariciar e mimar. Mas o excesso de peso pode causar uma série de malefícios à saúde física dos pets e também comprometer a qualidade de vida.

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Um cachorro gordo não consegue executar as mesmas tarefas de um animal que está no peso regular. Ele perde o fôlego com facilidade, rapidamente desenvolve problemas nas articulações, tendões e ossos (prejudicando mais ou menos seriamente a mobilidade) e pode desenvolver doenças sérias, inclusive com risco de morte.

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Alguns cães apresentam tendência natural ao sobrepeso e à obesidade. Contudo, os tutores responsáveis devem reprimir a gulodice e servir exatamente a quantidade de ração necessária para repor os nutrientes, de acordo com o sexo, idade, nível de atividade física, situação de saúde, etc.

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Entre os malefícios que podem prejudicar um cachorro gordo, podemos destacar:

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  • problemas cardiovasculares;
  • diabetes do tipo II;
  • problemas ósseos;
  • disfunções renais e hepáticas, que podem levar à insuficiência;
  • problemas respiratórios, com a gradual perda da capacidade de manter o sangue oxigenado;
  • distúrbios da tireoide, que passa a funcionar pouco ou excessivamente.
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Um cachorro gordo pode facilmente sofrer um infarto do miocárdio, uma trombose venosa ou arterial, ou um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico ou isquêmico. Estas condições facilmente levam o animal a óbito.

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Algumas raças são geneticamente mais predispostas ao desenvolvimento de alguns males (por exemplo, os cães de porte grande sofrem mais com problemas ósseos, como a displasia coxofemoral), mas todos os pets estão em risco quando permanecem com sobrepeso ou ficam obesos.

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Mas, mesmo que o peso excessivo não cause doenças graves e limitantes, o problema compromete a capacidade física global, prejudicando o cachorro nos exercícios físicos, nas caminhadas e mesmo nos deslocamentos em casa. No caso de obesidade, até mesmo levantar-se para comer ou beber água pode se tornar uma situação dolorosa.

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Como identificar a obesidade canina?

O peso ideal de um cachorro é definido por uma escala de 1 a 9, conhecida como escore de condição corporal (ECC), definida por critérios específicos. Cada cachorro é avaliado a partir de critérios bem definidos, levando em consideração as características do animal (um pug é relativamente mais troncudo que um whippet, por exemplo).

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De acordo com o ECC, o cachorro pode estar subalimentado (níveis 1 a 3), com peso ideal (4 a 6) ou acima do peso (7 a 9). Nos cachorros gordos, os níveis são assim classificados:

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nível 7 – costelas pouco visíveis, mas sensíveis quando o cachorro é apalpado. Visto de cima, a reentrância do abdômen é pouco aparente;

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nível 8 – costelas palpáveis e não visíveis, sem gordura em excesso, com a linha da cintura visível, mas não muito acentuada;

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nível 9 – costelas não visíveis, com excesso de gordura, cintura pouco visível e a reentrância do abdômen é pouco perceptível.

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Não existe um peso ideal para os cachorros. Tudo depende da constituição física, que varia de raça para raça (e também entre os vira-latas) e de outros fatores como idade, nível de sedentarismo, etc. Por isso, a avaliação veterinária é fundamental para determinar se o cachorro está gordo e quais providências devem ser tomadas.

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O excesso de peso nos cachorros não é apenas um incômodo. Também não é apenas uma questão estética. Cachorros gordos vivem menos e com menos qualidade de vida. Ao perceber o problema, os tutores devem recorrer aos serviços médicos, para corrigir o problema e garantir o bem-estar e a saúde dos pets.

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Cachorro gordo: Um problema comum

Não existem estatísticas sobre os cães brasileiros, mas, nos EUA, um terço dos cachorros sofre com sobrepeso, obesidade e os malefícios decorrentes destas condições. Estima-se que o total no país seja um pouco menor, mas tente a aumentar.

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Um dos principais facilitadores do ganho de peso nos cães (e nos humanos também) é o sedentarismo. Mesmo considerando que o pet receba uma ração balanceada e na quantidade correta para as suas características, a falta de exercícios físicos favorece o surgimento de cachorros gordos.

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Muitos tutores negligenciam os passeios diários, com as mais diversas justificativas: calor demais, frio demais, chuva, agenda lotada. Mas os cachorros precisam passear. Esta é a forma com que eles entram em contato com o mundo exterior, aprender a conviver com humanos e outros animais.

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As caminhadas favorecem o desenvolvimento cognitivo, fortalecem os elos entre pets e cães e são fundamentais para a manutenção da boa forma física. Um passeio de 30 minutos garante uma silhueta elegante e a saúde em dia.

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1 - Problemas cardíacos

Problemas que envolvem o coração do cachorro são mais comuns do que se imagina. Um cachorro gordo certamente sobrecarrega o músculo cardíaco, prejudicando o fluxo sanguíneo – e, consequentemente, todas as funções metabólicas.

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O excesso de gordura pode determinar a formação de coágulos nos vasos sanguíneos, facilitando os infartos, AVC e tromboses. A gordura se deposita nas paredes de veias e artérias e gradualmente reduz a passagem do sangue, até o ponto de um total bloqueio.

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2 - Diabetes tipo II

O diabetes do tipo II se desenvolve principalmente a partir de maus hábitos alimentares. O alimento em excesso se transforma em gordura, que passa a ficar estocada no organismo. É como se fosse uma reserva estratégica para períodos sem alimento (na natureza, os animais podem passar dias sem encontrar uma presa).

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O pâncreas, no entanto, continua na sua tarefa: estimular, com a produção de insulina, a glicose a penetrar nas células (a glicose, combinada com o oxigênio, se transforma na energia necessária para todas as atividades orgânicas). O órgão também produz outro hormônio, o glucagon, que inibe a penetração da glicose nas células.

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Com “excesso de oferta”, no entanto – o organismo transforma os carboidratos em moléculas simples de glicose –, o sangue passa a circular com muita glicose, que não se transforma em energia. Esta é a definição do diabetes (que pode ser hereditário, mas, neste caso, os animais já nascem com deficiência de insulina).

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O diabetes, além de prejudicar a produção energética do organismo, também pode causar complicações, debilitando o funcionamento do coração e dos rins. A maioria dos animais diagnosticados precisam receber doses diárias de insulina artificial.

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O diabetes do tipo II também pode levar à cegueira e dificultar a cicatrização de feridas, facilitando o desenvolvimento de infecções oportunistas, uma vez que os cortes não se fecham com a rapidez necessária e deixam expostos alguns tecidos (como o sangue) que podem levar micro-organismos a todos os órgãos do corpo do cachorro.

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3 - Distúrbios da tireoide

Hipotireoidismo e hipertireoidismo são doenças mais comuns em cachorros adultos, quase nunca afetando os filhotes. São enfermidades metabólicas, provocadas por alterações na produção dos hormônios da tireoide, que regulam o “pique” do cachorro.

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No hipotireoidismo, o pet pode se mostrar apático, pouco interessado em brinquedos e correrias, com muito sono, etc. O hipertireoidismo causa picos de energia, em que o cachorro se mostra hiperativo, seguidos de pausas prolongadas de apatia.

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Estas doenças só podem ser diagnosticadas através de exames laboratoriais, mas prejudicam bastante a qualidade de vida dos cachorros. A oferta exagerada de alimento por períodos prolongados pode comprometer o funcionamento da tireoide, que influencia o organismo, determinando o aumento ou perda do apetite, com a consequente perda ou ganho de peso.

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Na verdade, é um vaivém. O cão engorda porque está com problemas na tireoide, exagera na quantidade de ração e prejudica ainda mais a glândula, que apresenta funções ainda mais anômalas, que alteram o apetite dos pets.

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4 - Doenças osteoarticulares

São os malefícios causados pelo excesso de peso nos ossos e nas articulações. Muitas raças caninas são geneticamente predispostas a sofrer com transtornos osteoarticulares, mas qualquer cachorro gordo certamente terá problemas de locomoção no médio prazo.

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Cães pequenos, como o yorkshire, lhasa apso, maltês e pinscher, são os que mais sofrem com problemas nas articulações, como a luxação medial patelar. Os peludos grandões, como o retriever do labrador, dogue alemão, golden retriever e quase todos os pastores e boiadeiros sofrem com a displasia coxofemoral, mas o problema também é comum entre cães obesos, inclusive sem raça definida.

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Mas, mesmo sem o surgimento de problemas nos ossos, todos os cachorros gordos apresentam dificuldade de locomoção. O motivo é simples: o esqueleto dos pets precisa suportar uma carga muito maior do que a normal. Eles literalmente carregam gordura o dia inteiro.

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5 - Problemas renais

O excesso de toxinas da alimentação obriga os rins do cachorro gordo a trabalhar muito mais. Com o passar do tempo, os órgãos passam a não dar conta de filtrar todas as substâncias residuais (não aproveitadas pelo organismo).

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Cachorros gordos apresentam forte tendência para desenvolver a doença renal crônica. Poucos animais, no entanto, apresentam sinais visíveis nos primeiros estágios da doença (como o aumento da sede), que geralmente só se manifesta quando mais de 70% da função renal estão comprometidos.

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A doença renal crônica pode exigir que o cachorro tenha de se submeter a sessões frequentes de hemodiálise, um procedimento ambulatorial que filtra o sangue no lugar dos rins. O problema é degenerativo e fatalmente causa a morte do animal doente.

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6 - Distúrbios hepáticos

O fígado é outro órgão afetado pelo excesso de gordura. O órgão chega a estocar gordura, deixando de realizar as suas funções, ou executando-as de forma inadequada. O fígado é corresponsável por filtrar o sangue carregado de impurezas e também exerce funções importantes na digestão dos alimentos – é o órgão que produz e excreta a bílis, fluido responsável por digerir gorduras e ajudar a captar nutrientes no intestino delgado.

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Cães das raças schnauzer e dobermann são especialmente suscetíveis a disfunções do fígado, mas as doenças podem surgir em qualquer raça canina. Os sinais iniciais são difusos (perda de apetite, cansaço, perda de peso, etc.), mas é possível identificar problemas hepáticos na urina (que se torna alaranjada) e nas fezes (que ficam cor de cinza).

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Hereditariedade, Inflamações, infecções, como a cinomose, por exemplo, e até mesmo traumas podem ser responsáveis pelas doenças do fígado, mas a obesidade é um dos fatores mais comuns. O fígado, no entanto, é capaz de regeneracao completa. Vale a pena ficar de olho na dieta e nas manifestações clínicas.

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