Cachorro mancando: o que pode ser? O que fazer?

Isto pode ser corriqueiro ou esconder problemas sérios. Veja o que fazer com um cachorro mancando.

Quando vemos um cachorro mancando, a primeira providência em que pensamos é inspecionar as patas, para verificar se alguma coisa está errada. Mas o sintoma pode indicar outros problemas, como traumas e alterações na coluna vertebral. Confira o que fazer.

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É preciso procurar identificar o que está levando o cachorro a andar mancando, para garantir a saúde e a qualidade de vida do peludo. Existem causas físicas e também algumas patologias nos membros ou na coluna vertebral que o impedem de apoiar as patas no chão.

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O que fazer?

Quando um cachorro aparece mancando e um minuto atrás estava caminhando normalmente deixa claro que alguma coisa acabou de acontecer. O sinal também pode aparecer gradualmente, tornando o peludo menos ágil e interferindo até mesmo na curiosidade do animal, que deixa de exibir comportamentos rotineiros, como explorar ambientes, correr, brincar, etc.

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A primeira providência é inspecionar as patas. Os cachorros não usam sapatos e, por isso, podem lesionar os dedos e os coxins plantares. Até mesmo uma unha quebrada pode ser o motivo de o peludo aparecer mancando.

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Os animais muito ativos estão naturalmente mais expostos a traumas e quedas, que são ainda mais frequentes entre os filhotes (em maioria, extremamente curiosos e um pouco estabanados na movimentação).

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Andar mancando pode indicar o surgimento de uma fratura ou luxação de um membro ou pata. Esta é uma emergência veterinária: os tutores devem isolar o membro machucado e levar o cachorro para o médico.

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É muito difícil controlar as atividades dos cachorros o tempo todo. Os tutores têm as suas próprias tarefas a cumprir e os acidentes podem ocorrer de forma corriqueira: um animal de pequeno porte pode se machucar ao cair da cama ou do sofá, por exemplo.

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Mesmo pequenas quedas podem gerar fraturas, luxações e outras lesões. No caso de animais muito pequenos, até mesmo um jeito inadequado de pegar o pet no colo pode causar desconforto e fazê-lo andar mancando por um período mais ou menos longo.

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Problemas na coluna vertebral

A coluna vertebral sustenta todo o tronco dos mamíferos e garante a locomoção e funcionalidade dos membros. Além disso, a medula espinhal corre por dentro desta estrutura óssea, compartimentando-se nos nervos que formam o sistema nervoso periférico e atinge todo o organismo.

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Algumas raças são mais predispostas a desenvolver problemas na coluna vertebral. É o caso clássico dos dachshunds, mas, além dos simpáticos salsichas, as osteofitoses, hérnias de disco e fissuras vertebrais também são relativamente frequentes entre yorkshire terriers, chihuahuas, malteses, golden retrievers, pastores alemães e huskies siberianos.

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Os tutores devem ficar atentos a mudanças de comportamento, que podem indicar estes problemas de saúde. Cachorros com problemas na coluna ficam mais quietos, passam muito tempo na cama, andam com a linha superior encurvada e comem menos.

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Nos casos mais avançados, os peludos podem gritar ou gemer quando são pegos no colo. Os mais ariscos e bravos tendem a se esconder, evitando contato com a família. Problemas de coluna não tratados, por fim, podem causar a paralisação dos membros.

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Os cães afetados por problemas na coluna vertebral também podem apresentar os seguintes sinais, que podem ou não ser cumulativos:

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  • dificuldade para se levantar após o repouso;
  • dificuldade ou relutância para transpor obstáculos;
  • tropeços e quedas durante a caminhada;
  • sinais de dor ao toque nas costas.
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Em relação aos cães de pequeno porte, o ideal é que os tutores providenciem apoios para que eles subam em camas e sofás. Pode ser uma pequena escada, um pufe, qualquer coisa que evite gestos bruscos.

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Para todos os peludos, os pisos escorregadios devem ser evitados e a intensidade dos exercícios físicos, modulada à idade, porte e resistência dos cachorros. Evitar (ou corrigir) o sobrepeso também ajuda a prevenir problemas na coluna vertebral.

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Algumas destas enfermidades são muito prejudiciais à qualidade de vida dos cachorros. A dor pode inclusive interferir na nutrição, já que os peludos podem recusar alimento porque sentem dor ao comer.

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Uma vez que os problemas na coluna vertebral envolvem aspectos ósseos, musculares e neurológicos, é importante buscar uma terapia para atenuar os sintomas e garantir a saúde. Um animal negligenciado pode inclusive sofrer com paralisias severas.

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Existem diversos tratamentos ortopédicos para cães com doenças na coluna vertebral. Hoje em dia, os animais são tratados inclusive com acupuntura e hidroterapia, além de diversas técnicas fisioterápicas. O importante é estar atento e levar o peludo ao médico assim que surgirem os primeiros sintomas.

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As vacinas

Depois das vacinas, é comum observar o cachorro mancando. O componente das vacinas que provoca a resposta imunológica (a mesma que surgirá caso o animal entre em contato com o vírus causador de uma doença infecciosa), em si, não causa dor, mas a aplicação pode provocar inchaços e edemas nos gânglios linfáticos.

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O sintoma tende a desaparecer em poucos dias. Outros sinais comuns, especialmente entre os filhotes, são: febre local, apatia, desinteresse e perda de apetite, mas tudo isso desaparece em dois ou três dias e os benefícios compensam em muito esses pequenos inconvenientes.

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Caso os sintomas se mostrem muito ativos, prejudicando a locomoção do cachorro, o tutor pode aplicar compressas de água fria: basta umedecer uma gaze e aplicar no local da injeção. Na imensa maioria dos casos, o cachorro está apenas representando: ele quer um pouquinho mais de atenção depois da picada. Se os sinais persistirem, recomenda-se levar o peludo ao veterinário.

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Automedicação

É muito importante não medicar os cachorros por conta própria. Quando um cachorro aparece mancando, o tutor pode pensar em ministrar um analgésico ou anti-inflamatório, mas o medicamento pode mascarar problemas graves.

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Por exemplo, em caso de traumas, o peludo pode voltar a caminhar normalmente alguns minutos depois de tomar o remédio, porque a dor cedeu, mas o problema continua ativo, prejudicando um osso, articulação, tendão ou músculo.

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Muitas pessoas acreditam também no poder curativo de loções, pomadas e unguentos. Efetivamente, muitos dos princípios ativos de relaxantes musculares, analgésicos e até anestésicos são obtidos através de algumas plantas e minerais.

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No entanto, a maioria dos cachorros não se dá bem com esse tipo de medicamento. Ao tratar animais de estimação com produtos tópicos, é preciso usar também um colar elisabetano, para evitar as inevitáveis lambidas, que acabam por eliminar qualquer propriedade terapêutica.

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O avanço da idade

A redução do ritmo das atividades pode indicar apenas que o cachorro está envelhecendo. Cães se tornam idosos a partir dos sete ou oito anos – os menores mantêm o pique por mais tempo. A dificuldade de locomoção é um dos primeiros sinais velhice.

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Outros sintomas do avanço da idade são os pelos grisalhos (os primeiros aparecem ao redor do focinho), o espessamento da pele nas patas, principalmente nos coxins plantares, a perda de dentes, a redução das atividades, dificuldades para enxergar e perda auditiva.

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Neste caso, é importante manter hábitos saudáveis, para prolongar a expectativa de vida. Os peludos devem manter uma rotina regular de exercícios físicos com menor intensidade, passear, brincar e interagir com os tutores.

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Também é preciso adaptar a alimentação – existem rações especiais para os cachorros velhinhos. Os tutores também devem manter as visitas regulares ao veterinário, a vacinação e a vermifugação em dia e ficar atentos a sinais de doenças específicas da raça canina.

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