Cachorro que não obedece: como resolver o problema?

Não é uma situação comum, mas alguns cachorros não obedecem. Veja o que é possível fazer.

Muitos tutores, especialmente os marinheiros de primeira viagem, se deparam com um sério problema: o cachorro não obedece. A situação parece difícil de ser resolvida. Os peludos parecem ignorar os seus humanos ou se comportam mal, como se fossem “folgados”.

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Antes de pensar sobre os prováveis motivos e soluções, os tutores precisam ter algumas coisas em mente:

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os cachorros não são brinquedos de dar corda. Eles são seres sencientes, têm vontades e necessidades que não devem ser ignoradas;

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em algumas situações, os peludos dependem totalmente dos humanos. Quando um cachorro pede com insistência para que uma porta seja aberta, ele quer apenas que os tutores façam a sua parte: cães não têm mãos para manusear maçanetas e fechaduras e, portanto, cabe aos tutores abrir e fechar, permitindo entradas e saídas;

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alguns cães são naturalmente persistentes e teimosos. Eles não são mais limitados do que outros, apenas não querem aprender alguns truques para os quais não veem nenhuma utilidade. Isto costuma acontecer principalmente com os cachorros mais independentes.

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Os motivos para a teimosia dos cães

Como regra geral, no entanto, pode-se dizer que os cachorros não obedecem, ignoram os tutores ou resistem aos comandos porque está ocorrendo uma falha na comunicação: eles não estão conseguindo entender o que está sendo proposto.

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Também é possível que o método de adestramento adotado seja inadequado. Tentar ensinar qualquer coisa para um cachorro recorrendo a gritos e agressões físicas é totalmente inútil. Os peludos desenvolvem apenas medo e raiva.

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É possível que eles atendam aos comandos, mas apenas para evitar os castigos. A forma ideal de treinamento consiste em fazer o cachorro entender o que se espera dele. Quando isso acontece, ele deve ser premiado e incentivado.

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No início do adestramento, o tutor pode usar recompensas concretas, como brinquedos e petiscos. Com o passar do tempo, depois de o cachorro ter assimilado os comandos e instruções, os prêmios podem ser dispensados, mas não os elogios e incentivos.

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Na maior parte do aprendizado, os cachorros não fazem ideia do que os humanos querem. Para eles, não faz muito sentido limpar as patas ao voltar para casa, nem fazer as necessidades no lugar certo: de acordo com o raciocínio canino, qualquer lugar é “certo”, desde que esteja longe das tigelas de ração e do lugar de descanso.

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Mesmo assim, eles aprendem rapidamente a usar o tapete higiênico – ou um canto da área de serviço forrado com jornal. Os cachorros fazem isso para agradar os tutores, porque eles gostam de ver os seus humanos satisfeitos.

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Todos os tutores devem ter em mente que a relação entre humanos e caninos se baseia na identificação e aceitação da liderança. Para os peludos, nós somos os líderes da matilha, a quem eles se submetem de bom grado.

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Em qualquer grupo, no entanto, pode haver disputa pelos cargos de chefia. Alguns cachorros, especialmente os que revelam tendências territorialistas e dominantes, chegam a desafiar os tutores, visando se tornar o “alfa” do bando.

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Desde os primeiros momentos da convivência, é preciso deixar claro quem manda e quem obedece: nesta forma de relacionamento, não há nada errado com a submissão. O cachorro apenas precisa encarar o tutor como o provedor do alimento, agasalho, descanso e lazer. Uma vez que o peludo entenda isso, será natural e automático, para ele, “seguir o líder”, porque ele não tem recursos próprios de subsistência: ele não pode sair para caçar, por exemplo.

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Problemas a resolver

Quando um cachorro não obedece ao tutor – isto pode acontecer de forma direta, com o animal passando a desafiar o humano, ou indireto, quando ele apenas ignora as propostas –, o peludo está convidando o tutor para “discutir a relação”.

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Ter um animal de estimação não é apenas fornecer abrigo, alimento e brincadeiras para distraí-lo quando sobra algum tempinho. Adotar um cachorro significa trazê-lo para a família. Sem o estabelecimento de vínculos afetivos, é natural que o peludo não dê atenção: o tutor será apenas um humano a mais, como tantos que circulam nas proximidades.

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Às vezes, sem perceber, nós usamos uma linguagem errada no relacionamento com o cachorro. Como diz um velho ditado, “é impossível pedir silêncio aos gritos”. A comunicação precisa ser inteligível para eles, que prestam muita atenção à linguagem corporal. Do contrário, o cachorro pode simplesmente não entender o que está sendo proposto.

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Não é possível aprender álgebra sem conhecer os rudimentos da aritmética. O adestramento ocorre passo a passo. Em primeiro lugar, o cachorro deve aprender comandos básicos, como “sim” e “não”, seguidos por “fica”, “junto”, “senta”, etc.

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Os comandos devem ser verbalizados em tom firme, mas sem necessidade de elevar a voz. É preciso repeti-los algumas vezes: quanto mais teimoso for o cachorro, maior será o número de tentativas. Apenas depois que ele assimilar os comandos básicos será possível ensinar regras e brincadeiras mais sofisticadas.

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A paciência é a chave do adestramento. Um filhote pode errar o “lugar certo” de fazer xixi porque ainda não entendeu o que se espera dele, porque ainda não consegue controlar os esfíncteres e até mesmo por preguiça.

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O adestramento segue o método da tentativa e erro. Algumas raças caninas aprendem logo na primeira verbalização do comando, enquanto outras precisam de duas, três ou mais repetições. Além disso, a inteligência, o discernimento e a vontade de agradar variam de indivíduo para indivíduo.

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Os acertos devem ser valorizados com recompensas, carinhos e palavras de estímulo. Os erros, recaídas e “persistências” devem ser desestimulados: basta um simples “não” ou, no caso dos mais teimosos, ignorar o que eles estão fazendo.

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Isto não é exatamente uma tarefa simples. Em milênios de convivência, os cachorros desenvolveram alguns truques para nos convencer. Eles são capazes de fazer pedidos insistentes, acompanhados por expressões fisionômicas que “derretem os corações”. De qualquer maneira, é preciso ser firme. Basta lembrar que o tutor exerce o papel de educador e o cachorro, de educando – mesmo que ele não saiba muito bem o que isto significa.

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O reforço negativo – com gritos e agressões físicas – serve apenas para afastar o cachorro. Ele pode até mesmo passar a obedecer, mas porque está sentindo medo, sentimento que quase sempre é o precursor da raiva.

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Nos circos antigos, os leões e tigres obedeciam aos comandos dos domadores apenas para escapar do chicote. Mantidos em péssimas condições, sem receber estímulos adequados e sofrendo fisicamente, nada mais natural que o ódio surgisse cada vez mais intenso.

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Não por acaso, os “acidentes” nos circos eram muito frequentes, quando ainda havia apresentações envolvendo animais. Os riscos variavam das mordidas de poodles adestrados aos ataques fatais das “feras exóticas”. É evidente que não existe nenhum motivo racional para reproduzir este verdadeiro “circo de horrores” com os cachorros em casa. No máximo, tutores que agem desta maneira conseguem atrair apenas o desprezo.

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Os cachorros mimados

Por outro lado, os cachorros também podem se transformar em pequenos tiranos – muitas vezes, não tão pequenos assim. Nós, humanos, muitas vezes esquecemos que os cães são animais de outra espécie e, portanto, percebem o mundo ao seu redor, sentem, agem e reagem de maneira diferente.

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Não há nada de errado em paparicar um animal de estimação. É realmente adorável passar alguns momentos com um cachorro ou gato no colo – ou apenas com a cabeça no colo, quando se trata de um animal de grande porte, como um dogue alemão.

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Enfeitar os cachorros também não é intrinsecamente errado, desde que os acessórios e adornos não prejudiquem a movimentação e as atividades. Os exageros, no entanto, precisam ser evitados.

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Alguns tutores saem para passear com os seus cãezinhos e carregam-nos o tempo inteiro no colo, para evitar a exaustão. Certamente, os passeios precisam atentar para o ritmo e as condições físicas dos peludos, mas a ideia básica da caminhada é o exercício físico para condicionar o corpo, fortalecer músculos, ossos e tendões, melhorar a orientação especial e, claro para que os pets se divirtam descobrindo coisas novas.

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Os cachorros não são bebês humanos e, por isso, não devem ser tratados como tais. Mesmo os nossos bebês, em determinado momento, saem engatinhando, apoiando-se nos móveis, andando, correndo e pulando. Eles crescem e conquistam mais e mais autonomia.

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É preciso garantir a segurança dos animais de estimação, mas sem ignorar as vontades e necessidades dos peludos. Deixar o cachorro sempre no colo, carregá-lo para se alimentar ou fazer as necessidades e tentar adivinhar todas as atividades prejudica o equilíbrio físico e emocional.

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Muitos cães acabam se acostumando com as mordomias proporcionadas pelos tutores – é a lei do menor esforço. Isto é extremamente prejudicial, tanto para a saúde, quanto para a constituição da personalidade: os peludos acabam se tornando déspotas domésticos, sempre exigindo paparicos excessivos.

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Eles também podem se tornar possessivos ao extremo, controlando os movimentos dos tutores e requerendo toda a atenção possível. Além dos prejuízos físicos e psicológicos, estes animais tornam-se chatos e desagradáveis.

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O jeito certo de ensinar o cachorro

O cachorro deve começar a aprender as regras da casa – e isso inclui respeitar todos os humanos da família – desde que são adotados e incorporados à família, sejam filhotes, sejam adultos. Os filhotes ainda precisam aprender muitas coisas, são mais curiosos e requerem uma proximidade maior.

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Os cachorros adotados já adultos sabem o que se espera deles e conseguem se adaptar rapidamente ao novo lar. Para eles, é um alívio ter um amigo sempre presente, um teto e alimento à disposição, sem necessidade de fuçar lixeiras ou brigar para sobreviver.

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Quem define as normas da casa é o tutor. Não há nada de errado em limitar os ambientes em que o cão pode circular ou liberar todos os espaços. Basta que as regras sejam constantes: os cachorros não conseguem aprender se em um dia eles têm autorização para se refestelar no sofá e no outro não podem nem ao menos entrar na sala.

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Os tutores precisam prover alimentação, abrigo, atendimento de saúde, exercícios físicos, atenção e carinho. Os comandos devem ser ensinados gradualmente, sempre com muita paciência, persistência e uma boa dose de humor – os erros e acertos podem ser bastante hilários.

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Os cachorros precisam de certa liberdade. Há momentos em que eles querem ficar sozinhos, praticando algumas atividades que não fazem sentido para nós, como farejar rastros ou identificar sons distantes.

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Uma vez conquistada (ou restabelecida) a harmonia em casa, é muito difícil que os cachorros voltem a exibir comportamentos inadequados, como desobedecer ou ignorar. Felizmente, a estrutura psicológica canina é bem diferente da nossa e eles não apresentam tendências a fixar traumas.

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Mesmo os animais que foram submetidos a maus tratos por longos períodos conseguem recuperar a estabilidade em poucos dias em um novo ambiente, com um cotidiano previsível e saudável, com regras claras e inteligíveis.

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Os cachorros sempre querem agradar os tutores. Para eles, nós somos os heróis, os provedores das necessidades e desejos. Eles têm personalidades próprias, mas elas podem ser moldadas para igualmente nos favorecer.

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A parceria entre humanos e cães foi estabelecida há milênios e se mantém até hoje porque ela é útil, prazerosa, divertida e psicologicamente compensadora. Os maus hábitos são substituídos com relativa facilidade.

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Basta que os tutores mantenham uma rotina agradável, estabeleçam estratégias para fortalecer os vínculos e eduquem os cães. Com algumas regras simples e constantes, os peludos ficam felizes e fazem o que sabem fazer de melhor: tornar a vida humana mais segura, agradável e feliz.

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