Cachorro que parece urso: conheça algumas raças

Seja pela semelhança com bichos de pelúcia, seja pelo porte, agressividade e dominância, algumas raças de cachorro se parecem muito com ursos. Alguns cães pastores e boiadeiros, aliás, foram selecionados justamente para defender rebanhos de vacas, carneiros e cabras contra os constantes ataques no hemisfério norte, onde as duas espécies se desenvolveram.

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Cachorros que se parecem com ursos fazem sucesso com os humanos. Um dos mais antigos de que há registro é o grande cão urso preto, desenvolvido na Escandinávia. A raça se espalhou pelo Ocidente, quando os vikings, a partir do século 10º, passaram a explorar o mar – eles costearam toda a Europa, invadiram as ilhas britânicas, Islândia, Groenlândia e estabeleceram colônias na costa atlântica da América do Norte, onde, séculos mais tarde, surgiu o terra nova, um cachorro imenso muito parecido com um urso-negro.

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Bichos de pelúcia

Enquanto os mastins – cães grandes geralmente usados na guarda, na caça e no pastoreio – se parecem com os ursos reais, violentos e assustadores, alguns peludos de pequeno porte são sempre comparados com os ursinhos de pelúcia: são peludos, pequenos e muito fofos.

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Bichon frisé

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Sempre confundido com um poodle, o bichon frisé se parece com uma nuvem, com sua pelagem branca, farta e muito leve. Ele é brincalhão, ativo e muito carinhoso. É também equilibrado e é uma excelente companhia para crianças.

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Cavapoo

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É um mestiço de cavalier king charles spaniel e poodle, ainda não reconhecido por nenhuma federação cinológica. O pelo espesso e ondulado, que chega a fazer cachos, apresenta uma variedade de cores, do branco ao castanho.

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Pomsky

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Mais um mestiço muito popular na Europa, fruto de acasalamentos entre huskies siberianos e lulus da Pomerânia. O resultado mais notável é um husky de pequeno porte, de pelagem eriçada. A nova raça está sendo desenvolvida nos EUA.

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Poochon

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Desta vez, o acasalamento ocorre entre poodles toy e bichons frisé. Os filhotes são perfeitos bichinhos de pelúcia, com pelagem densa, farta e encaracolada. A raça vem sendo desenvolvida na Austrália desde os anos 1990. O cãozinho é ativo, sociável e hipoalergênico.

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Cockapoo

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As primeiras tentativas de acasalamento ocorreram na década de 1950. Os filhotes ficam no meio do caminho entre o cocker spaniel americano e o poodle: porte pequeno, muito peludos e adornados com cachos, mas os criadores não conseguiram fixar um padrão até hoje.

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Pequinês

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Muitos tutores consideram o pequinês como um ursinho, enquanto outros o acham parecido com um leãozinho. Já foi muito popular no Brasil, até os anos 1970. O pequinês, bravo, pequeno, doce e inteligente, é conhecido pelo menos há quatro mil anos na China.

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Lhasa apso

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O pelo longo e denso, que pode apresentar até três cores, torna o lhasa apso muito parecido com um ursinho de pelúcia, mas os cães da raça são excelentes cães de guarda. Eles também são calmos, higiênicos e silenciosos, a menos que estejam alertando para algo errado nos arredores.

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Shih tzu

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A raça descende de lhasa apsos e pequineses. O shih tzu é um pouco menor é o focinho é achatado, em comparação com a cabeça mais alongada do lhasa apso. É um cãozinho fiel, dedicado e muito persistente. Alguns tutores consideram que ele se parece com um leão, e não com um urso.

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Poodle toy

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É a menor variedade da raça francesa, considerada a segunda mais inteligente do mundo. Peludo e pequeno como um brinquedo, ele é um cão de trabalho e, por isso, deve se envolver em muitas atividades durante o dia. O poodle toy foi reconhecido apenas no século 20, mas já era descrito 300 anos antes.

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Lulu da Pomerânia

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A menor variedade do spitz alemão mantém as características da raça. Apesar da semelhança com um bicho de pelúcia, é um cão de guarda extremamente atento e fiel aos tutores. O lulu da Pomerânia também é conhecido como zwergspitz (spitz anão), mas não apresenta características de nanismo.

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Grandes e ferozes

As raças apresentadas a seguir são imensas, com pelagem densa, escura e desgrenhada. Apesar de domesticados – e alguns, de fato, são muito mansos –, eles mantêm os hábitos predatórios herdados: na natureza, os cães selvagens são preferencialmente carnívoros, uma característica partilhada com os ursos.

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Terra nova

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Grandes, fortes e musculosos, os terras novas descendem dos antigos cães ursos escandinavos levados para a América do Norte pelos marinheiros vikings, no século 11, para a península do Labrador e nordeste dos EUA. Séculos mais tarde, na época das Grandes Navegações, os conquistadores europeus encontraram estes cães, miscigenados com animais nativos, que receberam o nome da região: newfoundland.

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Com peso médio de 60kg e atingindo até 68 cm de altura na cernelha, o terra nova se parece com um urso-negro, mas tem o temperamento de um ursinho de pelúcia: ele é dócil, adora brincar com humanos e com outros pets e é extremamente protetor no relacionamento com a família.

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A raça é classificada como “retriever”: o terra nova é um cão d’água – é ancestral direto do retriever do Labrador, desenvolvido na mesma região a partir do século 18 (os labs originais eram todos pretos). Ele precisa de espaço, de caminhadas e de pelo menos 30 minutos de atividades físicas moderadas a intensas.

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Cão da montanha dos Pireneus

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Este molossoide se desenvolveu no sul da França, próximo à divisa com a Espanha. Os machos podem chegar a 80 cm de altura. As características da raça já estavam fixadas pelo menos desde o século 14 – os cães foram descritos por um conde francês por volta de 1350, mas tornaram-se famosos durante o reinado de Luís 14, no século 18.

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Os cães da montanha dos Pireneus são fortes, grandes e imponentes. Eles foram desenvolvidos para o pastoreio, para defenderem, sozinhos, os rebanhos contra os ataques das feras. Os animais da raça também foram empregados para a caça de lobos e javalis.

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Sempre alerta, inteligente, corajoso e equilibrado, o cão da montanha dos Pireneus é independente, mas gosta da companhia da família humana, especialmente das crianças. Ele pode ser um pouco teimoso, exigindo adestramento adequado. Consegue se adaptar a pequenos ambientes, mas é muito barulhento: ele adora latir, principalmente quando considera que alguma coisa está errada.

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Leonberger

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Esta é uma raça recente, desenvolvida na década de 1830, em Leonberg, no sul da Alemanha. Um conselheiro da cidade acasalou uma terra nova com um São Bernardo: o resultado foi uma ninhada de cães grandes, peludos e muito resistentes. Décadas mais tarde, também foram usados cães da montanha dos Pireneus também foram empregados nos cruzamentos seletivos.

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Pouco conhecido no Brasil, o leonberger é bastante popular na Europa, especialmente no meio rural: ele ainda é empregado na guarda de fazendas e no transporte de mercadorias. Mesmo assim, a raça quase desapareceu durante a Segunda Guerra Mundial.

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O leonberger é grande, forte, musculoso e muito elegante. É um perfeito cão de família, companheiro e muito dócil especialmente com crianças: é mais um caso de “gigante gentil”. Autoconfiante e geralmente submisso, ele pode atacar desconhecidos considerados como ameaças. Os cães da raça são frequentemente comparados com leões e ursos.

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Mastim tibetano

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A raça é antiquíssima, tendo acompanhado grupos nômades nativos da Índia, Nepal e China, onde até hoje é considerado um símbolo de status. O mastim tibetano, também conhecido como montanhês do Himalaia, é um dos cães mais pesados, alcançando mais de 70 kg.

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A pelagem é grossa e eriçada, com uma cauda portada enrolada sobre o dorso, dando impressão de ser ainda maior. No norte da Índia, o mastim tibetano ainda é usado na caça ao leopardo-das-neves. Forte e corajoso, ele também se tornou um excelente animal para a guarda de pessoas e propriedades.

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A raça foi introduzida na Europa no século 19. O então vice-rei da Índia (na época, ocupada pela Grã-Bretanha) ofereceu um exemplar para a rainha Victoria, em 1847. Um mastim tibetano nunca desiste de uma tarefa: ele é muito persistente e teimoso, mas é também guardião e muito corajoso.

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Keeshond

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É um cão muito antigo, atualmente conhecido como spitz alemão. No Brasil, apenas a variedade miniatura é mais popular: o famoso lulu da Pomerânia. Na Alemanha, o keeshond é chamado de “spitz lobo”. Independentemente do porte, todos os spitz alemães impressionam pela cauda espessa e pela pelagem densa, com subpelo abundante, especialmente ao redor do pescoço. Os olhos pequenos e as orelhas pontudas conferem uma aparência atrevida a estes cães.

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O keeshond está sempre alerta e alegre. É um cão muito apegado à família humana, o que o torna ideal para companhia. Mas o alto grau de atenção e a desconfiança em relação a estranhos também garantem excelentes cães de guarda.

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O keeshond é considerado o cão mais antigo da Europa. Ele provavelmente conviveu com os primeiros humanos que atravessaram os Alpes, seguindo para o norte do continente. Ele é um animal de porte médio, muito parecido com uma fera, mas inteligente e dócil com toda a família.

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Pastor do Cáucaso

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É um cão primitivo e rústico, desenvolvido entre os mares Negro e Cáspio, há milhares de anos, para a caça, o pastoreio e, posteriormente, a guarda de propriedades. Diversas penitenciárias russas empregam pastores do Cáucaso para a vigilância dos detentos.

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A raça também é muito popular na Armênia, no Azerbaijão e principalmente na Geórgia, país com grandes populações de chacais, lobos e ursos; as atividades rurais seriam praticamente impossíveis sem a presença atenta dos pastores do Cáucaso.

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Territorialista, independente e muito dominante, o pastor do Cáucaso se caracteriza pela aversão a pessoas estranhas e precisa ser bem adestrado e socializado desde filhote. Ele é considerado um animal violento, inclusive tendo sido proibido em alguns países europeus. Os criadores vêm usando cruzamentos seletivos para tornar os cães da raça mais dóceis.

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Old english sheepdog

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As origens do antigo “cão pastor inglês” são incertas: ele quase certamente descende de terriers e hounds do continente europeu, já que as raças britânicas apresentam porte menor e um macho da raça pode ultrapassar os 60 cm de altura.

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O certo é que, em suas tarefas de pastoreio, o sheepdog já enfrentou muitos ursos na vida real, defendendo os carneiros da Grã-Bretanha. Ele é conhecido também como bobtail, já que, em muitos países, o padrão exige que a cauda seja amputada: o apêndice era considerado o ponto fraco da raça, nas brigas com lobos e ursos.

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A partir do final do século 19, através de cruzamentos seletivos, o old english sheepdog se tornou mais dócil: os instintos agressivos foram inibidos. A pelagem densa e eriçada se manteve, proporcionando uma aparência ainda maior e mais agressiva para os cães da raça, que destoa completamente do temperamento destes peludos.

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Samoieda

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Ele se parece com um urso-polar. Os samoiedas, povo nômade que vive na Sibéria (Rússia). Cães de diversas cores eram usados para pastorear renas mais ao sul, mas os animais brancos eram os preferidos para a caça na região ártica. Os cães da raça, mais fortes e musculosos, também se adaptaram à tarefa de puxar trenós.

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Em 1889, o primeiro exemplar foi apresentado no Ocidente, em uma exposição na Inglaterra. O padrão oficial foi definido 20 anos depois. Apesar do tamanho e do aspecto feroz, o samoieda é dócil – ele também já foi empregado para aquecer crianças nos frios invernos russos. Por isso, ele não deve ser adotado para guarda.

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Um samoieda é extremamente brincalhão (ele é conhecido como “o cachorro que ri”), mas muito obediente aos comandos dos tutores. Atualmente, há cães brancos, com a pelagem creme e “leite e biscoito”: branco com pequenas manchas um pouco mais escuras espalhadas pelo corpo.

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Chow-chow

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Ele acompanhou boa parte da história da China, mas análises de DNA descobriram que a raça surgiu um pouco mais ao norte, na Mongólia e no leste da Sibéria, tendo migrado para a “Terra do Meio” no final do século 3º AEC. Durante a dinastia Han (206 AEC – 220 EC), o chow-chow era uma estampa frequente na cerâmica chinesa.

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Na terra natal, a raça é conhecida como songshi quan (cão-leão), mas, desde que chegou ao Ocidente, no começo do século 19, o chow-chow é comparado com ursos. Ele chegou a ser exibido em zoológicos da França e dos Países Baixos como espécie exótica.

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O chow-chow é um cachorro do tipo spitz (primitivo) bastante versátil: ele já atuou como cão de caça, de guarda e de trenó. Os cães da raça são independentes, reservados e silenciosos, mas muito leais aos tutores. O chow-chow é territorialista e muito teimoso, exigindo adestramento adequado desde filhote.

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