Cachorro urinando sangue - O que pode ser?

Cachorro urinando sangue requer atenção. Confira o que pode ser.

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Ser tutor de um cachorro traz inúmeros benefícios para a saúde física e mental, mas é uma tarefa árdua. É preciso estar atento ao comportamento, às explorações e também às excreções dos peludos, que indicam o estado geral de saúde. Cachorro urinando sangue, por exemplo, é um sinal de que algo está errado – e é preciso descobrir o que pode ser.

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Os cachorros devem aprender a urinar no “local certo” desde pequenos, ou desde que chegam ao novo lar. Isto ajuda na organização e limpeza da casa é também é útil para os tutores inspecionarem o xixi.

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Com o uso de um tapete higiênico, ou mesmo de papel jornal (não use jornal impresso, que pode soltar tintas e causar alergias), é possível verificar alterações na cor, quantidade e densidade da urina. Fica fácil identificar secreções sanguinolentas.

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A hematúria (presença de sangue na urina) em geral não é muito perceptível e quase sempre está associada à dificuldade em urinar e a muitas dores e desconfortos abdominais. O baixo ventre pode se mostrar duro e distendido.

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Os motivos para um cachorro urinar sangue são os mais diversos – vão de uma infecção urinária simples e facilmente controlada até o desenvolvimento de um tumor cancerígeno fatal. Em qualquer caso, a prevenção é a melhor estratégia a ser adotada.

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Cão urinando sangue é um problema frequente: em algum momento da vida, todos os pets sofrerão algum episódio de hematúria. Isto não significa que a ocorrência possa ser considerada banal: o veterinário deve ser procurado o quanto antes.

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Apenas o veterinário pode diagnosticar as causas exatas do problema, a partir de exames clínicos e laboratoriais, e traçar um prognóstico preciso. Caso você perceba traços de sangue no xixi do seu cachorro, leve-o o quanto antes para o consultório.

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O tratamento precoce, na maioria dos casos, é a principal garantia da manutenção da saúde e da qualidade de vida dos peludos.

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Pontos avermelhados

Apesar de chamar muita atenção, a presença de pontos avermelhados na urina pode não significar que o cachorro está urinando sangue. Quando estes pontos são limitados e bem assinalados, mesmo que em grande quantidade, provavelmente não há nada de errado com o pet.

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Alimentos ricos em carotenoides – tomate, cenoura, beterraba, algumas frutas como amora e framboesa e praticamente todos os vegetais alaranjados e vermelhos – determinam a formação destes pontos avermelhados na urina (inclusive na nossa).

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O motivo é apenas a eliminação de um nutriente que o organismo não conseguiu absorver e aproveitar integralmente. Cães que gostam destas frutas e legumes podem apresentar o sintoma, mas quando nunca há algo errado com a saúde deles, desde que não haja manifestação simultânea de outros sintomas.

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Há uma situação ainda mais frequente, que ocorre quando a urina dos pets é contaminada por produtos de limpeza, e mesmo quando a iluminação do ambiente faz parecer que o xixi está mais escuro ou turvo.

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Os tutores devem ficar atentos a estas condições, para não provocarem alarmes falsos e desnecessários. Sempre que surgirem suspeitas de alterações, é preciso fazer alguns testes, como deixar o cachorro urinar sobre um pano ou papel branco.

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Os sinais de sangue na urina do cachorro

No caso a hematúria em cães, ela quase sempre vem acompanhada de outros sintomas, que devem igualmente ser investigados pelo tutor e informados para o veterinário. Além da presença do sangue, é necessário verificar:

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• o volume da urina, que pode aumentar ou decrescer;

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• a cor, que pode estar opaca, homogênea (uma mistura de sangue e urina) ou apenas com traços de sangue;

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• a densidade – uma urina grossa pode indicar grande concentração de sais, os principais componentes dos cálculos (ou pedras) nos rins e na bexiga;

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• o odor, que pode ser normal ou fétido – uma indicação de infecção por bactérias; neste caso, é importante verificar a presença de pus.

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Observe outros sinais que podem ajudar a identificar o problema. Verifique se o cachorro está irritado, com falta de apetite e/ou de sede, apático, desinteressado pelas brincadeiras e objetos prediletos, deprimido, ansioso, etc.

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É igualmente importante observar os genitais, em busca de eventuais alterações. No caso das cadelas não castradas, não se pode esquecer que, durante o cio, elas perdem pequenas quantidades de sangue pelo canal vaginal, que acabam sendo expelidas pela vulva.

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Vale lembrar: as cadelas não esterilizadas, a partir dos seis meses de vida, passam a entrar no cio duas vezes por ano: é o período fértil para o acasalamento. Elas perdem uma pequena quantidade de sangue durante toda a ovulação.

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O período propício para o cruzamento dura de sete a dez dias. Os tutores devem ficar atentos para eventuais sangramentos durante o anestro (que se segue ao cio). As cadelas podem estar com problemas no útero, nos ovários ou no canal vaginal.

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As consultas periódicas com o veterinário são importantes, fundamentais para a manutenção do bem-estar dos cachorros. Alguns animais podem ter sangue oculto na urina, isto é, ele está perdendo quantidades mínimas de sangue a cada vez que faz xixi.

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No médio prazo, sem o tratamento adequado, o pet pode desenvolver anemia e certamente não terá energia suficiente para desenvolver as atividades do dia a dia, porque faltará oxigênio, que é conduzido através do sangue para todas as células do corpo.

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As causas do cachorro urinando sangue

Mas, afinal, o que pode ser responsável pelo cachorro urinando sangue? Existem vários motivos e todos eles são motivos para despertar a atenção dos tutores. Mesmo um aumento ou redução do volume do xixi indica problemas de saúde, que podem ser mais ou menos graves.

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A urina com sangue quase sempre está relacionada a complicações no trato urinário, formado pelos rins, ureteres, bexiga e uretra. No caso dos filhotes, a perda de sangue pode estar relacionada a más formações anatômicas, que comprometem parcialmente o funcionamento do sistema excretor.

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As causas mais comuns são as seguintes:

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Cistite

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É uma inflamação (e não necessariamente uma infecção) na bexiga, que pode ser aguda ou crônica. A causa mais frequente é a invasão de coliformes fecais (quase sempre, Escherichia coli), presentes na flora intestinal, através da uretra.

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É uma doença comum entre todas as raças e idades, afetando as fêmeas em maior grau. Outros motivos são a formação de cálculos renais, uso prolongado de alguns medicamentos (como cortisona), diabetes (que facilita a proliferação das bactérias por causa do alto nível de glicose) e tumores na bexiga.

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• Infecções urinárias

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São transtornos de difícil detecção, porque os cachorros não conseguem demonstrar a dor e o desconforto. Mais frequentes nas cadelas, estas infecções também podem causar problemas de próstata, nos machos.

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Os tutores precisam ficar atentos à cor mais escura da urina, ao aumento da frequência da micção, à falta de apetite e à demora em fazer xixi. O tratamento é feito à base de antibióticos e deve ter início o mais cedo possível.

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• Retenção urinária

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Ela pode ser causada por cálculos renais, que muitas vezes se deslocam para os ureteres e para a bexiga, chegando a provocar uma obstrução. Alguns cachorros sofrem com o problema desde filhotes e, caso seja constatado uma origem genética, eles terão de se submeter a tratamento durante a vida inteira.

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Uma obstrução urinária pode ser causada por um cristal formado em um episódio isolado. Nesses casos, o cachorro tenta fazer xixi (comprime o abdômen e baixa as pernas traseiras), mas não consegue. O pet sinaliza claramente que está sentindo dor.

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A desidratação também pode ser responsável pela retenção urinária. Certifique-se sempre de que há água fresca disponível e, caso eles se recusem a beber, pode ser necessário obrigá-los (com um algodão embebido, por exemplo). Ficar mais de quatro horas sem urinar é motivo para uma consulta com o veterinário.

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• insuficiência renal

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Apesar de poder ocorrer em qualquer idade, é mais comum entre os idosos. Os sinais mais comuns são o aumento excessivo da sede e da micção, apatia, perda de apetite e vômitos com ou sem sangue. O maior volume de urina é determinado por uma tentativa orgânica de eliminar toxinas presentes na corrente sanguínea.

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A insuficiência renal crônica é progressiva e irreversível. O tratamento melhora as funções renais e alivia os sintomas, mas ainda não há cura para a doença. É importante lembrar que a doença periodontal, decorrente da má higiene bucal, é um dos fatores que contribuem para o mau funcionamento dos rins.

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• Diabetes

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Cachorro urinando sangue pode indicar o desenvolvimento de diabetes. O tipo 2 da doença é mais comum entre os pets, em função do aumento dos casos de sobrepeso e obesidade: os cachorros estão se exercitando menos e comendo muito mais guloseimas do que deveriam.

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O diabetes tipo 1 (hereditário) não é freqüente entre cães e gatos. Os casos do tipo 2, que se desenvolve em função dão sedentarismo e da alimentação inadequada, vêm aumentando nas clínicas veterinárias.

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Esta doença metabólica não apresenta sinais específicos e por isso pode passar despercebida até que o comprometimento esteja avançado. O aumento da frequência do xixi é um dos principais sintomas: muitos tutores chegam aos consultórios queixando-se de que os pets estão urinando “pela casa inteira”.

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Outros sinais percebidos são o aumento da sede (polidipsia) e da fome (polifagia). A queda súbita de peso corporal também é um sintoma frequente. O diagnóstico, no entanto, só é possível através de exames laboratoriais. O diabetes pode levar à catarata e à cegueira, alem de outras complicações.

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Outras causas

Os cálculos (formações de cristais) no aparelho excretor não são muito comuns em cães, mas há algumas raças com predisposição genética (como os pastores alemães, dobbermans e lhasa apsos). Além disso, a oferta de alimentos humanos e a ingestão insuficiente de água podem acarretar o problema no médio prazo.

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O tratamento é feito à base de medicamentos para dissolver os cristais. Em alguns casos, formam-se cálculos pontiagudos, que ferem as estruturas do aparelho excretor e causam sangramento. Alguns cães precisam ser submetidos a cirurgias.

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Sangue na urina pode indicar uma intoxicação por algumas substâncias, como veneno de rato, ingestão de plantas tóxicas (como copo-de-leite e espada-de-são-jorge, por exemplo) e picadas de animais peçonhentos, é uma situação grave, que pode causar a morte do animal em poucas horas. O socorro médico é urgente.

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As neoplasias nos rins, na bexiga e nas glândulas adrenais (relativamente frequentes em cachorros) também podem causar hemorragias, mas esses episódios geralmente só são verificados quando os tumores estão em estágio avançando, tomando boa parte dos órgãos.

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Traumas abdominais, causados por quedas, atropelamentos e brigas, podem igualmente provocar o surgimento do sangue na urina. Ocorrem hemorragias internas e o organismo tenta eliminar o sangue. Nesses casos, os cachorros costumam perder sangue também pela boca e pelo ânus.

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Os tratamentos

Constatada a hematúria (presença de sangue na urina), cabe ao veterinário diagnosticar o quadro que está provocando este sintoma. Na maioria dos casos, são necessários exames de imagens e laboratoriais para firmar um diagnóstico preciso.

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O prognóstico depende do estado geral de saúde. Cálculos renais podem ser dissolvidos com medicamentos, anemias são combatidas com reposição de minerais (especialmente ferro), tumores podem ser retirados cirurgicamente.

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A maioria dos tratamentos consiste em:

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  • antibióticos, para combater a proliferação excessiva de fungos e bactérias;
  • mudanças na dieta alimentar e no estilo de vida;
  • medicamentos para dissolver cálculos e/ou prevenir a sua formação;
  • cirurgias para corrigir sequelas de traumas ou para retirar tumores benignos ou malignos;
  • monitoramento do cachorro afetado.
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No caso de insuficiência renal, o tratamento é prolongado (muitas vezes por toda a vida) e muitas vezes consiste em apenas manter o cachorro tranquilo e sem dor. A insuficiência renal crônica pode exigir hemodiálises frequentes e transfusões de sangue.

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O diabetes é controlado quase sempre com alterações na dieta alimentar e com a inclusão de exercícios físicos, de acordo com a idade e as condições gerais do peludo. Alguns cães podem necessitar de injeções regulares de insulina.

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A insulinoterapia, no entanto, é indicada para portadores do diabetes tipo 1, mais raro entre cães e gatos, que quase sempre desenvolvem a segunda forma da doença, causada pelos maus hábitos. Nestes casos, muitas vezes, basta melhorar o dia a dia dos pets para restaurar a saúde.

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