Cachorro vomitando sangue - O que pode ser?

Cachorro vomitando sangue pode ter causas variadas. Veja o que pode ser quando o cachorro está vomitando sangue.

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Deparar-se com vômito sempre gera certo alarme. Em condições normais, o alimento ingerido é encaminhado ao estômago, onde é processado para que o intestino tenha condições de absorver os ingredientes. Um refluxo indica alguma coisa errada e, se o cachorro está vomitando sangue, o motivo de preocupação se torna ainda mais evidente.

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Seja como for, o vômito nem sempre é um sinal de que a digestão não está ocorrendo da forma devida. Muitos cachorros são gulosos, devoram o alimento muito rápido e, às vezes, o organismo não tem condições de aproveitá-lo. Nesses casos, o ideal é dividir as porções e oferecê-las em intervalos de alguns minutos.

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Mas, se além do conteúdo gástrico, o tutor percebe que o cachorro está vomitando sangue, surgem motivos para despertar a atenção – e não importa a quantidade. É importante descobrir o que está acontecendo, para evitar problemas mais graves; em alguns casos, trata-se de uma emergência médica.

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O que fazer quando o cachorro está vomitando sangue?

Os tutores precisam observar atentamente todas as situações anômalas que envolvem os cachorros. Os detalhes de um sintoma podem ser importantes para, quando relatados, ajudar o veterinário a estabelecer um diagnóstico.

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O vômito com sangue (o nome técnico é hematêmese) pode indicar que o cão está com problemas no estômago. A mucosa gástrica pode estar irritada (é a gastrite) ou até mesmo ferida (é a úlcera estomacal, que chega a causar perfurações nas paredes do órgão).

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Úlceras também podem se instalar nas paredes do duodeno, a primeira porção do intestino, que acumula o quimo e o transfere gradualmente para o jejuno e o íleo, responsáveis pela absorção da maioria dos nutrientes.

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Quando um cachorro está vomitando sangue, este fato também pode sinalizar que ele está com problemas de cicatrização: o sangue, por algum motivo qualquer, não está coagulando da maneira esperada. Mas o problema também pode ter explicações bem mais simples e corriqueiras.

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Sempre avalie a situação específica. O cachorro pode estar apenas regurgitando o alimento (que nem chegou ao estômago) – isto acontece quase sempre apenas porque ele comeu rápido demais.

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Eventualmente, o pet também pode ter ingerido alguma coisa vermelha, não necessariamente tóxica, mas suficiente para colorir o vômito, como massinha de modelar. Até mesmo crianças pequenas gostam de “provar” brinquedos coloridos.

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Os motivos do cachorro vomitar sangue

Os cachorros experimentam o mundo principalmente com a boca. Eles farejam uma novidade e quase sempre levam esta novidade à boca. Um brinquedo, um pedregulho ou outro objeto qualquer pode provocar pequenas lesões na boca, ocasionando o sangue expelido.

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Outro problema comum é que alguns pets têm dificuldade maior para vomitar. O esforço acaba causando lesões no esôfago ou na faringe, determinando o sangue no vômito. Seja como for, o motivo primário precisa ser avaliado por um profissional.

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Uma situação bastante corriqueira ocorre quando os pets decidem brincar com insetos. Uma picada de um marimbondo pode provocar sangramentos no focinho e na boca, sem necessariamente se tratar de uma emergência. Eventuais picadas de abelhas ou vespas podem exigir a retirada dos ferrões incrustados na pele.

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Insuficiência renal crônica, tumores, doenças infecciosas ou inflamações no estômago, lesões causadas por objetos presos no esôfago ou na faringe, problemas bucais (como estomatite e gengivite) também podem ser responsáveis pelo vômito com sangue.

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Gastrites e úlceras estão associadas aos hábitos de alimentação dos pets. É importante lembrar que os cachorros não devem ingerir sal nem alimentos condimentados. Esses nutrientes permanecem por muito tempo no estômago, desgastando mais rapidamente a mucosa gástrica.

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A quantidade de alimento oferecida a cada refeição também pode prejudicar o estômago e o intestino. Nas embalagens das rações, é informada a quantidade ideal de acordo com a idade e porte do cachorro, mas o ideal é seguir as orientações médicas, que definirá a quantidade de alimento de acordo com o metabolismo, o nível de atividade física, etc.

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Para os animais muito gulosos, recomenda-se dividir a ração em pequenas porções, oferecidas ao longo do dia, para evitar (ou atenuar) transtornos estomacais e lesões mecânicas: algumas rações secas podem ferir a boca e a garganta, especialmente dos cães de pequeno porte.

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Quando isto ocorre com frequência – muitos cães engolem o alimento praticamente sem mastigá-lo –, a solução é umedecer a ração. Não use leite para animais adultos; o ideal é usar caldos caseiros de carne ou de legumes. Apenas a água do cozimento, sem nenhum tempero, já é suficiente. A mudança do sabor pode ser uma novidade agradável para os pets.

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Alguns produtos domésticos, usados na limpeza da casa e na higiene corporal, bem como os medicamentos e cosméticos, também podem ser formulados com substâncias corrosivas, que causam lesões (especialmente na boca e na faringe).

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Todos eles devem ser mantidos a uma distância segura, assim como lâminas de barbear e até alguns temperos culinários, fora do alcance da curiosidade dos pets. Lembre-se: os cachorros experimentam tudo com a boca.

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Depois de um episódio de vômito, dê um tempinho na comida. Retire a tigela de ração do alcance do cachorro e não ofereça nada durante uma hora. Este tempo é necessário para os músculos torácicos e abdominais relaxarem e a mucosa gástrica superar eventuais irritações. Depois disso, ofereça alimento aos poucos e fique atento ao comportamento do peludo.

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Cachorro vomitando sangue: O que fazer?

Ao descobrir que o cachorro vomitou, a tendência da maioria dos tutores é limpar a sujeira o mais rápido possível. No entanto, vale a pena perder alguns minutos analisando o material expelido, porque o cheiro e a textura, além da presença de algumas substâncias, podem ajudar o veterinário a encontrar as causas do problema.

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Em geral, o vômito com sangue fresco (vermelho vivo e brilhante), especialmente quando apresenta apenas pingos avermelhados, é causado por traumas mecânicos, que podem ser superficiais, mas exigem limpeza, desinfecção e eventualmente uma sutura.

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Nesses casos, é praticamente certo que o peludo tenha machucado a boca (língua, palato, gengivas, mucosa, etc.) em uma brincadeira (ou em uma briga), ferindo-se com pedras, objetos pontiagudos e até pedaços de plástico duro.

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Tome cuidado com alguns ossos sintéticos disponíveis em pet shops, que soltam farpas e/ou se esfacelam com facilidade. Antes de oferecer estes produtos, verifique sempre se eles são certificados pelos órgãos de fiscalização.

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Um sangue mais escuro pode ser proveniente de um órgão interno, como esôfago ou estômago. Um vômito amarronzado sugere que o sangue está coagulado. De qualquer maneira, ao analisar o vômito, inspecione a boca do cachorro, porque a causa mais provável é uma lesão superficial.

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Verifique também a textura do vômito. A presença de uma espuma rosada pode indicar uma intoxicação. O mais provável, contudo, é a descoberta de algum corpo estranho (um brinquedo ou um graveto, por exemplo) que revela ser o “culpado” pelo episódio.

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Fique atento ao comportamento do cachorro sempre que ele vomitar, mesmo que não haja presença de sangue. Confira se ele está agindo normalmente, de acordo com a rotina diária. Em casos de indisposição, é comum que os pets fiquem apáticos e desinteressados.

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A falta de apetite e a tosse são sinais relativamente frequentes, mas não devem se prolongar por mais de dois dias. O desinteresse pelas atividades pode ser uma característica do peludo (alguns são bastante mal humorados). O acompanhamento por parte dos tutores deve ter como base o comportamento do pet no dia a dia.

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De qualquer forma, vomitar – com ou sem sangue – não é uma ocorrência agradável. O vômito, na melhor das hipóteses, irrita a boca e a faringe. É natural que o pet queira descansar depois de vomitar. Deixe-o tranquilo, com um pote de água ao lado, e continue observando.

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Se surgirem outros sintomas, como dores, cólicas, distensão abdominal, enrijecimento do abdômen, salivação excessiva, assim como se ocorrerem outros episódios de vômito, é importante levar o cachorro para uma consulta. É provável que alguma coisa mais grave esteja acontecendo com o peludo.

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Não é necessário coletar uma amostra e levá-la para o consultório, até mesmo porque, na maioria das residências, não há equipamentos esterilizados para esta operação. O vômito chegaria degradado e contaminado com outras substâncias, tendo pouca serventia para uma análise laboratorial. Basta conferir o aspecto e informar ao veterinário. Se o vômito for muito estranho, uma foto pode ajudar os técnicos.

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Os diagnósticos

O veterinário inicialmente irá ouvir o relato dos tutores sobre os sinais apresentados pelo cachorro. É importante reunir o maior número possível de detalhes, para que o profissional possa analisar o caso e prescrever o tratamento adequado.

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Informe sobre o número de vezes que o cachorro vomitou, a quantidade e proporção de sangue em cada uma das ocasiões, as características do vômito (espessura, textura, cor, cheiro, etc.) e os sintomas secundários apresentados: cansaço, desinteresse, sinais de dor, febre, etc.

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Em seguida, o veterinário fará o exame físico, identificando possíveis dores e desconfortos, apalpando o abdômen e a garganta, avaliando as respostas do cachorro. De acordo com as suspeitas do profissional, o pet poderá ser submetido a exames de imagens e laboratoriais e, em alguns casos, é necessário submetê-lo a uma endoscopia.

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O tratamento varia de acordo com os motivos que acarretaram o distúrbio. As causas mais comuns do vômito em cachorros são as seguintes:

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• traumas mecânicos na boca ou em órgãos internos (ferimentos causados em brigas ou pela ingestão de objetos perfurantes ou cortantes);

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• transtornos gastrointestinais (gastrites e úlceras no estômago ou duodeno);

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• uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), que irritam a mucosa gástrica e podem causar hemorragias e até perfurações nas paredes do estômago). Os AINEs são receitados principalmente em casos de dor aguda, mas também podem ser indicados em processos degenerativos, como artrite, e artroses. Cães que sofrem de displasia de quadril também costumam ser medicados com AINEs;

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• intoxicação por ingestão de plantas ou picadas de animais peçonhentos, como lacraias, aranhas e escorpiões. Alguns mosquitos também causam alterações químicas no organismo canino;

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• doenças autoimunes (as mais comuns são o lúpus eritematoso e o pênfigo foliáceo, mas a anemia hemolítica, que destrói as hemácias, também provoca hemorragias internas);

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• neoplasias no sistema digestório;

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• síndrome do intestino irritável.

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Os AINEs são ácidos fracos, mas com capacidade para irritar a mucosa gástrica. Além das dores agudas, eles também podem ser receitados no pós-operatório e para cães com problemas nos ossos e articulações.

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Estes medicamentos devem ser ministrados na dose correta e os efeitos colaterais precisam ser anotados e informados ao veterinário. Os efeitos dos AINEs são ainda mais prejudiciais para os cães com o intestino irritável.

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Hemorragias internas

O diagnóstico de uma hemorragia interna não é simples. Caso o cachorro apresente vômito com sangue depois de um trauma (uma queda, por exemplo) ou de uma briga, um dos motivos possíveis é o rompimento de vasos no abdômen, situação que pode inclusive determinar o óbito.

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No caso de choques na caixa torácica, não é incomum que uma costela perfure um dos pulmões e comprometa a capacidade respiratória do cachorro. A eliminação de líquidos pela boca é quase imediata. Cães de pequeno porte são mais suscetíveis a fraturas ósseas, mas elas também são frequentes nos animais idosos.

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Muitas vezes, no entanto, não é possível saber se o pet caiu ou brigou. Alguns sinais difusos podem indicar um sangramento interno. É o caso da mudança da coloração das pálpebras e gengivas (que se tornam esbranquiçadas) e da queda súbita da temperatura corporal (o normal, para os peludos, é entre 38°C e 39°C), especialmente quando acompanhados de dor abdominal.

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Em alguns casos, os sintomas não se apresentam imediatamente. O cachorro pode, por exemplo, levantar-se e caminhar normalmente depois de uma queda. Os órgãos mais afetados nos traumas são o baço e o fígado.

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No caso de ruptura do baço, formam-se hematomas no lado esquerdo do abdômen. O fígado se situa no lado direito, junto à última costela. Os sinais externos, contudo, quase sempre demoram para se tornar visíveis.

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No caso de perda de grande quantidade de sangue, o cachorro pode sofrer uma parada cardíaca. Nesses casos, porém, além de vomitar, ele quase sempre expele o sangue pelo ânus e pela uretra.

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A maioria das hemorragias internas configura uma emergência médica e, em muitos casos, é necessário recorrer a um procedimento cirúrgico. O ideal é procurar atendimento em uma clínica equipada, com veterinários a postos 24 horas por dia.

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