Top 10 dos cachorros mais bravos e agressivos 

Em primeiro lugar, é preciso esclarecer: todos os cachorros são bravos e agressivos. Pelo menos, todos têm potencial para a caça e a segurança - isto significa que a espécie é equipada pela natureza para o ataque e defesa. 

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Os nossos melhores amigos são predadores e, apesar de cães semisselvagens não ocuparem o topo da cadeia alimentar (a maioria também é presa), eles sabem sobreviver com a lei da selva: matar para não morrer.

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Determinantes genéticos

Vale lembrar que o temperamento dos cachorros depende, em grande parte, das características hereditárias. Por isso, pode-se dizer que algumas raças caninas são mais violentas e ferozes (os animais mestiços também podem herdar genes responsáveis pela violência, territorialidade e dominância).

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Mesmo assim, tudo depende da forma como o cachorro é criado. Se ele for mantido isolado, sem interação com humanos e outros animais; e se forem estimulados a atitudes violentas, certamente se tornarão bravos e agressivos. O adestramento e o relacionamento com os tutores são fundamentais no desenvolvimento da personalidade canina.

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Cachorros grandes, malvados e bravos 

Dito isto, os cachorros mais bravos e agressivos são sempre os de maior porte, das raças desenvolvidas para a guarda, a caça e as brigas. Alguns cães de porte menor, como o pitbull, também fazem parte do ranking, porque foram empregados durante muito tempo em rinhas, lutando contra cães e outros animais, como touros, lobos e cavalos.

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Os pequenos também podem ser perigosos: quem já tomou uma mordida de um lulu da Pomerânia ou de um pinscher miniatura (descrito por muitos tutores como "50% raiva, 50% tremedeira), sabe que estes cãezinhos também se consideram os líderes da matilha (em que nós estamos incluídos). 

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A diferença é que os estragos provocados por ataques dos cães de pequeno porte quase nunca geram grandes problemas. Apesar de a maioria ser dotada de dentição completa (42 dentes), a mordida de um chihuahua ou de um yorkshire terrier causa lesões superficiais, que, de qualquer maneira, precisam ser higienizadas e observadas. 

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O ranking dos cachorros mais bravos e agressivos

Mordidas de schnauzers e de dachshunds nunca são notícia, ao contrário dos ataques de pitbulls, pastores alemães, rottweilers e dobermans, os mais citados pela imprensa, quando se trata de cães dominantes e agressivos (apesar de o pitbull não ser dominante).

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Este ranking leva em consideração as estatísticas sobre incidentes envolvendo cães e humanos, mas é preciso considerar que a maioria dos ataques não é comunicada às autoridades. Além disso, dificilmente uma briga entre dois cachorros, ou uma perseguição de um gato por um cão chega ao noticiário.

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A cada ano, quatro milhões de agressões a humanos por cães são informadas à polícia em todo o mundo. Naturalmente, os casos que chamam a atenção são os que envolvem grandes danos e até mesmo a morte das vítimas.

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Diversos cachorros poderiam ser incluídos em uma lista de animais bravos e agressivos. É o caso, por exemplo, do akita, do mastim napolitano, do cane corso, do dogue alemão e do fila brasileiro. O ranking foi elaborado tomando como base a distribuição geográfica das raças e as características físicas e emocionais: um cachorro pequeno dificilmente causa estragos notáveis, enquanto alguns grandões são extremamente equilibrados, um fator eliminatório quando se trata de violência e ferocidade. 

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Com base nestes dados, obtidos em estudos no Brasil, EUA e União Europeia, elaboramos o ranking das raças mais perigosas do mundo. São os cães mais bravos, agressivos e violentos. O perigo se estende aos riscos que estes cachorros representam para os humanos e também para outros animais de estimação.

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1) Pitbull

Ele ocupa o topo do ranking e há décadas carrega o estigma de animal violento. O american pit bull terrier foi desenvolvido nos EUA, a partir do final do século 19, por criadores americanos que queriam unir a esportividade dos terriers e a resistência e força dos buldogues. 

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O pitbull descende diretamente dos cães tipo bull-and-terrier, criados na Inglaterra para combater em rinhas (estes mestiços substituíram o old english bulldog nos "esportes sangrentos", atividade bastante popular na Inglaterra e Escócia.

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Levados para os EUA, alguns destes cachorros atraíram a atenção dos fazendeiros, que passaram a empregá-los para segurança, manejo de gado semisselvagem (bois e porcos), pastoreio e caça. Em pouco tempo, os primeiros pitbulls revelaram a sua vocação: a apresentação das rinhas ("pit", em inglês).

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Desde então, os pitbulls lideram com folga o ranking de agressividade. Nos EUA, eles são responsáveis por mais da metade dos ataques caninos oficialmente registrados. Mesmo assim, de acordo com o padrão oficial, eles são cães de companhia (e não de trabalho).

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O pitbull também se tornou um dos principais participantes de competições como agility, tração, corrida, obediência, faro e proteção. Ainda conforme o padrão oficial, ele é um cão dócil com humanos, mas não tolera a presença de outros pets.

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2) Rottweiler

É um descendente direto do antigo molossus, cachorro de origem asiática que acompanhou guerreiros gregos e romanos na Antiguidade. O rottweiler é um cão de guerra, que acompanhou os soldados até o sul do território dos celtas (a cidade de Rottweil, no sul da atual Alemanha).

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A partir de cruzamentos aleatórios, provavelmente com cães boiadeiros da região, chegou-se ao atual padrão do rottweiler, que já trabalhou como pastor de cabras, guardião de propriedades e na tração de carroças de carne e leite (o rottweiler chegou a ser conhecido como "cão de açougueiro").

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No começo do século passado, o rottweiler já se destacava em atividades policiais e no resgate de vítimas perdidas nas montanhas. Trata-se de um cão dominante e territorialista, características herdadas do pastoreio e do manejo do gado, que, ao mesmo tempo, é também guardião e muito protetor.

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O rottweiler é um excelente cão de família - ele adora conviver com crianças, por exemplo. Por outro lado, é um animal robusto, forte e rústico. Os cães da raça são muito confiantes e estão sempre a postos para defender o lar e os parentes, motivos por que estão frequentemente associados a casos de agressividade e violência.

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3) Pastor alemão

É provavelmente um dos cães mais elegantes e ativos. No Brasil, nas décadas de 1950 e 1960, ele era conhecido apenas como "cão policial". Desenvolvido para o pastoreio, na região da Alsácia-Lorena (atual França, próximo à fronteira com a Alemanha), o pastor alemão é extremamente versátil, atuando atualmente em atividades policiais e de resgate, como cão guia de deficientes e também na guarda de pessoas e patrimônios. 

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Os cães da raça são excelentes companheiros para toda a família, mas a "fama de mau" não é injustificada. Guardiães e protetores, os pastores alemães são também territorialistas e dominantes: ninguém invade o território que é, na mente destes peludos, propriedade deles.

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O pastor alemão é um cão equilibrado, que convive tranquilamente com crianças, outros animais de estimação e pessoas portadoras de doenças ou deficiências. Ele se sente responsável e permanece atento o tempo todo para impedir que qualquer mal aconteça.

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Extremamente vigoroso e inteligente, o pastor alemão precisa de atividades físicas intensas e muita interação com a família. Se for mantido isolado, ele se ressente e facilmente se torna entediado, agressivo e destrutivo. No Brasil, a raça é a mais frequente nos boletins de ocorrência policial, por ataques a humanos.

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4) Buldogue americano

É mais um descendente direto do old english bulldog. Nos EUA, cães levados da Inglaterra foram atraídos pela versatilidade e rusticidade; desta forma, fazendeiros e rancheiros contribuíram para a seleção e desenvolvimento da raça. Ainda hoje, é uma raça afeita às atividades rurais.

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O buldogue americano não é reconhecido pela Federação Cinológica Internacional (FCI); apenas o American Kennel Club (AKC) e alguns clubes de cinófilos americanos detalham o padrão da raça, mas ainda há muitas divergências entre os criadores.

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Cão pastor e boiadeiro, além de ser um leal defensor das propriedades, o buldogue americano é um animal teimoso, persistente e independente. É um excelente cachorro de trabalho, mas há restrições na convivência, especialmente com crianças e outros cães (ele tolera a presença de outros pets, mas não chega a estabelecer laços de amizade).

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Para muitos criadores, o porte grande e o aspecto pesado e rústico são considerados pontos negativos, razão por que o american bully (com histórico semelhante, mas porte bem mais reduzido) está conquistando a preferência entre os americanos.

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No Brasil, o tipo bully é mais popular do que os cães maiores. O buldogue americano é considerado agressivo inclusive em relação aos membros da família, em função da dominância exacerbada, característica notável nos cães da raça, que são dominantes e territorialistas, verdadeiros "donos do pedaço".

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5) Bull mastiff

A raça é resultante de buldogues antigos, alanos e mastins levados do Oriente Médio para a Europa, com algumas contribuições de spaniels e bloodhounds. O bull mastiff foi desenvolvido na Inglaterra e é o campeão de ataques a humanos em diversos países do continente europeu, como Itália e Espanha.

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O padrão da raça afirma que o bull mastiff é um cachorro poderoso, simétrico e muito forte, sem ser pesado. É ativo, saudável, entusiasmado e alerta. A maioria dos cães, no entanto, escolhe apenas um membro da família para ser o líder e parece se confundir com todos os outros parentes.

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Apesar de ser considerado bravo, o bull mastiff é sempre descrito como "um cachorro controlável": ele foi desenvolvido para farejar invasores dos parques florestais ingleses. No entanto, o tutor precisa identificar-se como o líder da parceria.

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O mais adequado é que as interações familiares ocorram sempre na presença do "líder". O bull mastiff não é um cachorro indicado para a convivência com crianças e idosos, por exemplo. Em ambientes públicos, é importante conduzi-lo com focinheira e guia curta.

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Os cães da raça impressionam pelo porte altivo e pela "cara de bravo", salientada pela máscara negra sobreposta à pelagem fulva. Bem adestrados, eles podem se mostrar afetuosos e brincalhões com grupos limitados, mas não são a raça indicada para brincar em praças e parques.

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6) Husky siberiano

Ele é mais conhecido pelas brincadeiras e pelas confusões em que se mete com frequência, mas o husky siberiano guarda muitas semelhanças com os cães primitivos e os lobos, ancestrais da espécie. Ele não pode ser considerado bravo e agressivo, mas é responsável por um grande número de incidentes. 

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O husky siberiano é um cão de trabalho. Descendente de raças nórdicas, ele foi adaptado para puxar trenós em planícies extensas e geladas. Estas atividades ajudaram a desenvolver um animal rústico, forte e resistente.

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Ele é extremamente sociável (os trenós eram puxados por matilhas numerosas), mas tende a encarar que, quando não está "a trabalho", pode brincar e fazer o que quiser. Como não há muitos trenós para serem puxados (pelo menos no Brasil), o husky siberiano considera que está sempre de folga.

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Nestes momentos de relaxamento, ele pode se envolver (e envolver outras pessoas) em diversos acidentes. Além disso, o husky siberiano acredita que está sempre brincando, sem considerar a estrutura física e a saúde dos acompanhantes. Ele não deve ficar sozinho com crianças e pessoas com problemas de locomoção.

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O husky siberiano é também um excelente caçador, dotado de um olfato incrível, mesmo em comparação a outros cachorros. Ele consegue farejar uma presa a quilômetros de distância - e pode decidir caçá-la a qualquer momento. Além disso, qualquer animal de menor porte pode ser considerado um "convidado forçado" para a próxima refeição.

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7) Retriever do Labrador

Ninguém acreditaria que o retriever do Labrador poderia figurar no ranking dos cães mais bravos e agressivos. Contudo, ele é um animal de trabalho, extremamente versátil e, como todo cachorro grande, não consegue mensurar a força que possui. 

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Nos EUA, cães da raça são responsáveis por diversos acidentes (as estatísticas envolvem retrievers do Labrador em um a cada 50 acidentes fatais). De qualquer forma, ele não é um cachorro violento, nem territorialista: convive bem com todos os membros da família.

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O retriever do Labrador também é extremamente inteligente, inquieto e dotado de uma vitalidade fantástica. Por isso, ele precisa estar sempre envolvido em atividades físicas intensas. Do contrário, ele rapidamente se torna entediado, destrutivo e agressivo.

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É importante não deixar um retriever do Labrador sozinho com bebês e crianças pequenas, em função do porte, da vivacidade e da tendência a encarar a todos, com exceção do "líder da matilha", como iguais. Ele pode disputar brinquedos e petiscos com a maior naturalidade.

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8) Boxer

Muitos cinófilos descrevem o boxer como o cachorro que avança quando o invasor põe a mão no portão, mas sai correndo assim que o portão é aberto. Certamente, os cães da raça são um pouco patifes e medrosos, mas isto faz parte do charme.

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Nos EUA, no entanto, os cães da raça lideram as estatísticas, quando se consideram apenas as mordidas não fatais. Isto significa que o boxer não chega a ser um cachorro violento e agressivo, mas também não deixa de fazer o possível para afastar potenciais ameaças.

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O boxer descende do já extinto bullenbeisser, um cão de pequeno porte cuja função, nas caçadas, era segurar as presas acuadas por outros cães, até que os caçadores finalmente chegassem para abatê-las. Esta atividade garantiu a estes cães, na atualidade, uma tenacidade (ou teimosia proverbial.

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O boxer, desta forma, é uma arma não-letal. Um dos motivos para isso é que os bullenbeissers foram selecionados entre os cães com a maior abertura de boca, para que pudessem atuar como cães de agarre. Ao mesmo tempo, os criadores privilegiaram o focinho curto (braquicefalia), para impedir que os caçadores engolissem parte da carne das presas.

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O atual boxer manteve estas características: a bocarra, que pode causar acidentes superficiais, aliada à pouca profundidade do focinho, que impede ataques mais vigorosos. Entre os cães braquicefálicos, o boxer é o que apresenta a melhor capacidade cardiorrespiratória, que lhe permite desenvolver atividades físicas intensas.

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9) Doberman

Ele é um cão do tipo pinscher, categoria que engloba as raças caninas mais violentas do mundo, criadas na Áustria e no sul da Alemanha, a maioria desconhecida no Brasil, mas aqui representada pelo doberman e o miniatura – talvez isto explique a ferocidade do pinscher miniatura.

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Estes cães surgiram no início do século 19 e foram empregados para combater pragas da lavoura. Os de menor porte caçavam roedores em jardins e hortas, enquanto os maiores enfrentavam grandes predadores, como lobos e ursos.

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O doberman, no entanto, foi concebido para ser um guarda-costas. O criador da raça, Friedrich Dobermann, era um coletor de impostos que precisava percorrer longas distâncias sozinho, transportando tributos para Konigsberg, a capital da Prússia (reino que antecedeu a atual Alemanha).

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O coletor também recolhia animais de rua – uma atividade oficial. Com isso, ele pôde selecionar os melhores espécimes para desenvolver a raça ideal para acompanhá-lo. Assim surgiu o doberman, um cão de guarda leal com toda a família - e agressivo com todos os demais.

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Atualmente, a raça tem perdido o apelo popular, mas o doberman já esteve nas páginas policiais do mundo inteiro, como agressor de humanos e de outros animais. A fama de malvado transformou-o no vilão ideal para diversos filmes (alguns de gosto bastante duvidoso).

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No Brasil e nos EUA, o doberman figura, ao lado do pitbull e do pastor alemão, como o cão mais bravo e agressivo. O termo "pinscher" provavelmente é derivado do francês "pincer", aplicado a cães de agarre, que significa literalmente "morder e não soltar".

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10) Malamute do Alasca

O ranking se encerra com um cachorro improvável para figurar entre os bravos e agressivos. O malamute do Alasca é afetuoso e confiável, tendo sido apelidado de babá, por causa do hábito de nativos da região deixarem as crianças pequenas dormindo com os cães, que as aqueciam e protegiam.

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Este cão de trenó, no entanto, é também responsável por muitos acidentes com humanos. Poderoso, de construção sólida, peito profundo, tronco musculoso e porte orgulhoso, é um dos poucos cães que mantém os olhos voltados para o horizonte (e não para o chão, em busca de rastros).

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O malamute do Alasca muitas vezes é confundido com o husky siberiano e compartilha diversas características com ele. O porte maior, contudo, potencializa os eventuais riscos oferecidos pelos cães nórdicos de trenó.

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A mordida do malamute do Alasca é considerada uma das mais fortes no mundo canino. Ele consegue estraçalhar presas com facilidade e, em um ataque contra humanos, pode partir ossos de braços e pernas.

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A caça é uma tendência natural para os cães da raça. Apesar de cordial e afetuoso, o malamute do Alasca pode decidir dar combate a qualquer coisa que ele considere fora do habitual. Esta característica, aliada à força quase descomunal, é o motivo principal para inclusão da raça neste ranking.

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Sempre é possível encontrar cães das raças acima relacionadas exibindo docilidade extrema, assim como é possível identificar "maus elementos" entre animais tranquilos e pacatos. Cada cachorro exibe uma personalidade única. O ranking foi organizado de acordo com as estatísticas disponíveis e as descrições oficiais das raças.

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