Cachorros podem dormir na cama dos tutores?

Com alguns cuidados, os cachorros podem dormir na cama. Se eles quiserem, é claro.

A presença dos cachorros no nosso dia a dia é sempre uma experiência prazerosa. Os peludos brincam, distraem, divertem, vigiam, aprendem com uma facilidade incrível e tornam a vida dos humanos muito mais agradável. Mas, eles podem dormir na cama com os tutores? Existe algum prejuízo nesta permissão?

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Há muito tempo, a principal função dos cachorros em relação ao humanos é justamente a companhia. Eles já estiveram ao nosso lado na caça, na guerra, na defesa dos territórios, mas, atualmente, os peludos são bons amigos, companheiros, membros queridos da família.

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Ter um cão ao nosso lado, aos nossos pés, aninhado no colo ou aconchegado na cama são situações cotidianas para muitos tutores. É sempre um prazer tê-los por perto e, com alguns cuidados, nada impede que eles partilhem a cama, já que já são parceiros na casa e na vida.

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As regras e as funções

Tudo depende das regras estabelecidas por cada família. Em alguns lares, os cachorros nem sequer são autorizados a entrar na casa – quando muito, eles podem passar um tempinho na cozinha, junto à porta do quintal.

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Isto é muito comum entre os cães adotados para a guarda e a defesa da família. Os peludos vivem entre o quintal e o jardim. Nestes casos, não é recomendável que eles subam nas camas (nem em outros móveis).

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Isto não significa que eles possam ser deixados por conta própria, ao deus-dará. Os tutores precisam instalar casas confortáveis e protegidas, promover passeios e brincadeiras diariamente, levar os peludos ao veterinário regularmente e fornecer doses generosas de atenção e de carinho.

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Alguns humanos são caracterizados pelas oscilações frequentes de humor – em alguns casos, a ciclotimia se torna patológica. Quando se pensa em dormir com o cachorro na cama, deve-se ter em mente que isto cria condicionamentos: o peludo passa a usar o quarto e o leito como referencial para o repouso noturno.

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Portanto, não se pode permitir que o cachorro se aproxime em uma noite e, na seguinte, repeli-lo com veemência: se o cachorro foi autorizado a deitar-se na cama, ele passa a ter “direito adquirido”. Do contrário, o pet também desenvolve transtornos mentais, como ansiedade, agressividade, hábitos destrutivos, etc.

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O porte dos cachorros também interfere nas decisões. Fica difícil dividir a cama com um dogue alemão, um São Bernardo ou um vira-lata muito grande. Por outro lado, para os nanicos, como um chihuahua ou um lulu da Pomerânia, dormir na cama com o tutor pode levar a riscos desnecessários.

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Outro ponto a ser considerado: as alergias. Os cachorros perdem muitos pelos todos os dias e isto pode causar reações alérgicas a pessoas suscetíveis. Algumas raças são consideradas hipoalergênicas, como o schnauzer, yorkshire terrier, terrier escocês, galguinho italiano, fox terrier e até alguns grandões, como o samoieda e o basenji.

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Por outro lado, alguns cães são campeões quando se trata de soltar pelos no ambiente. O “recordista” é o São Bernardo, mas é também o caso do akita, chow-chow, golden retriever, husky siberiano, pastor alemão e retriever do Labrador.

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Como regra geral, os cães de pelo curto (ou sem pelo, como o pelado mexicano e o cão de crista chinês) oferecem menor risco de desencadear crises de alergia, mas esta é uma questão de tentativa e erro.

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Os prós e contras de dormir na cama

Uma vez detectado o interesse e o desejo do cachorro de dormir na cama com o tutor. É preciso estar atento a alguns detalhes. O primeiro deles é a higiene: todos os cachorros precisam de banhos regulares, mas os que permanecem nos móveis precisam de cuidados especiais.

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Para evitar incidentes desagradáveis, eles devem ter os pelos escovados pelo menos a cada dois dias. As patas precisam ser higienizadas sempre que os cachorros voltam dos passeios, e mesmo das brincadeiras no jardim ou no quintal.

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A vacinação e a vermifugação devem estar em dia, para não comprometer a saúde da dupla. É igualmente necessário prestar muita atenção ao comportamento do cachorro: alguns peludos apresentam tendências dominantes e dormir na cama com o tutor pode representar, para eles, uma vitória contra o parceiro.

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Pulgas, piolhos e carrapatos evidentemente não são bem-vindos na cama – nem em lugar nenhum. Além de incômodos, estes insetos hematófagos (que sugam sangue) prejudicam a saúde e podem ser vetores de doenças graves.

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Os chamados ectoparasitas podem ser combatidos com produtos específicos, disponíveis em diversos formatos, como talcos, xampus, repelentes em aerossol e pour-on, além de coleiras antipulgas. Todos eles são muito eficientes, desde que usados corretamente e reaplicados de acordo com as orientações dos fabricantes.

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Os tutores devem dar atenção também aos ambientes internos da casa, especialmente os mais íntimos. As pulgas costumam pegar carona da pelagem dos cães e gatos, mas também podem ser transportadas em roupas e calçados.

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Os carrapatos e piolhos são menos comuns em ambientes urbanos – eles tendem a infestar principalmente os animais com acesso a bosques e campos – mas é preciso tomar cuidado com ambientes coletivos, como hotéis e escolinhas para cães.

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Dormir com o cachorro estreita os vínculos. A amizade se fortalece e tanto o peludo quanto o tutor ficam mais relaxados. Os sentimentos de confiança são ampliados e a cumplicidade aumenta, tornando o relacionamento ainda mais agradável.

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Por causa do relaxamento obtido, dormir com o cachorro ao lado também pode atenuar as crises de insônia. De forma consciente ou não, alguns tutores se sentem mais seguros com o peludo ao lado e conseguem até mesmo superar algumas ansiedades noturnas.

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Por outro lado, o hábito aumenta a dependência do cachorro em relação ao tutor. Alguns animais são especialmente muito apegados e a partilha da cama aumenta a sensação: eles se tornam verdadeiros chicletinhos.

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Para muitos tutores, este é mais um benefício, mas para aqueles que passam boa parte do dia fora de casa ou precisam dividir as atenções com os outros membros da família, a dependência pode acabar causando desconforto e sofrimento para o pet.

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Ao lado dos benefícios, é preciso avaliar também os pontos negativos. Quem dorme em colchões muito macios deve evitar a presença dos cachorros, que podem ter problemas ortopédicos, especialmente na coluna vertebral e nas articulações, em uma cama fofa demais.

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Para os animais de pequeno e médio porte, subir na cama pode representar um desafio – e eles precisam subir e descer várias vezes por noite. Neste caso, é possível adaptar um degrau a pé da cama, para facilitar a tarefa.

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De qualquer maneira, as idas e vindas do cachorro podem prejudicar o sono dos tutores. Como defensores e guardiães naturais, os peludos despertam com aromas e ruídos tênues, alguns deles imperceptíveis para os nossos sentidos.

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O resultado é que, a cada nova ronda – que pode limitar-se a apenas ir até a janela e voltar – o tutor é despertado e, ao contrário dos cães (que se deitam e dormem quase imediatamente), conciliar o sono novamente pode ocupar alguns minutos preciosos para o descanso noturno.

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Podem ocorrer também outras incompatibilidades. Por exemplo, o cachorro é encalorado e o tutor, friorento. Os peludos também podem ter ideias próprias sobre a organização da cama – e derrubar cobertas e travesseiros no chão para se acomodar melhor.

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Uma última advertência: a cama é também um excelente espaço para educar e condicionar os cachorros. Tudo começa ainda antes da hora de ir para o quarto. Pode-se controlar a ansiedade dos peludos simplesmente ignorando os pedidos insistentes antes do momento do repouso noturno.

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No leito, o cachorro precisa sentir-se como convidado e, portanto, comportar-se de maneira educada. Ele não pode empurrar nem morder a roupa de cama, não pode se acomodar sobre o travesseiro do tutor nem se esparramar, deixando um espaço reduzido para o “colega de quarto”.

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Todos estes comportamentos devem ser reprimidos. Os cachorros aprendem rapidamente, especialmente as regras sobre “o que pode” e “o que não pode”. As rebeldias quase sempre estão relacionadas ao comportamento dominante: o peludo está querendo testar até onde vão seus limites, ou simplesmente está desafiando o tutor.

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Observando estes cuidados, dormir com o cachorro pode ser instrutivo, divertido, alegre e relaxante. Oferecer pequenos mimos para os pets não tem nada de errado. O importante é que todos se sintam bem.

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