As algas marinhas estão se tornando cada vez mais comuns na culinária do dia a dia por serem crocantes, saborosas e ricas em nutrientes. Mas será que esse superalimento também é seguro para os cães? Vamos entender se os pets podem consumir algas e quais precauções você deve tomar.
Sim, cães podem consumir algas marinhas em pequenas quantidades, desde que estejam livres de aditivos como sal, alho ou outros temperos. Segundo o Dr. Jerry Klein, veterinário-chefe do American Kennel Club (AKC), folhas de nori (algas desidratadas e processadas) são seguras para os cães, desde que sejam naturais e não temperadas.
Dica: Sempre verifique o rótulo antes de oferecer qualquer alimento ao seu cão. Evite versões temperadas ou com aditivos.
As algas marinhas são fontes naturais de diversos nutrientes importantes para a saúde canina. Entre os principais componentes estão:
Iodo: Essencial para o funcionamento da tireoide.
Ferro: Contribui para a produção de glóbulos vermelhos.
Ômega-3: Ajuda no desenvolvimento cerebral, saúde imunológica e pode reduzir inflamações, sendo benéfico para cães com artrite.
Magnésio: Atua em funções neurológicas e imunológicas.
Proteínas e antioxidantes: Promovem vitalidade e combate aos radicais livres.
Apesar de muitas vezes usados como sinônimos, o kelp é apenas um tipo de alga marinha. Ambas são seguras para os cães quando oferecidas puras e com moderação. Inclusive, o kelp é bastante utilizado na formulação de suplementos veterinários devido aos seus benefícios nutricionais.
Importante: Sempre consulte um veterinário antes de incluir qualquer suplemento na alimentação do seu pet.
Ofereça apenas algas simples, sem temperos, óleos ou molhos.
Evite molho de soja, que é rico em sódio e pode ser tóxico.
Nunca ofereça sushi com peixe cru, pois pode conter bactérias nocivas ao cão.
Use como petisco ocasional, e não como alimento principal.
Evite excesso de consumo para não causar desequilíbrios de iodo, que podem afetar a tireoide.
Durante passeios na praia, mantenha seu cão longe de algas marinhas encontradas na areia. Essas algas podem:
Conter altas concentrações de sal, levando à intoxicação.
Expandir no estômago após ingestão, causando bloqueios intestinais.
Estar contaminadas com parasitas ou toxinas.
Caso seu cão consuma algas marinhas selvagens, fique atento a sinais como:
Vômitos
Diarreia
Fraqueza
Letargia
Inchaço abdominal
Em qualquer suspeita, procure atendimento veterinário imediato.
As algas marinhas podem ser uma adição nutritiva à dieta canina quando oferecidas de forma segura e moderada. Escolha sempre versões naturais, sem temperos, e evite o consumo de algas selvagens. Como qualquer mudança na alimentação do pet, a introdução deve ser feita com orientação profissional.
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