Cocô do cachorro: como descartar?

Em casa ou nos passeios, existem formas mais sustentáveis para descartar o cocô do cachorro.

Recolher e descartar o cocô do cachorro são hábitos que fazem parte das pequenas ações do dia a dia dos tutores de pets. Os cachorros não sabem como lidar com as fezes e outros excrementos – nem estão preocupados com isso. Por isso, esta tarefa cabe aos humanos responsáveis.

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Nosso planeta está enviando sinais de que o consumo desenfreado e a falta de cuidados já ultrapassaram os limites. Mesmo considerando os recursos renováveis, como o ar e a água, é necessário um intervalo para esta renovação. Recolher e descartar o cocô dos cachorros são atitudes sustentáveis.

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O recolhimento e descarte nos passeios

As caminhadas diárias com os cachorros estão entre as atividades mais agradáveis que reúnem os pets e os tutores. Elas fortalecem os ossos e músculos dos peludos, contribuem para que eles sejam mais sociáveis (e menos medrosos ou agressivos) e aprofundam os elos da família.

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Durante os passeios, as corridas, saltos e brincadeiras são muito frequentes. É natural que o organismo canino seja acelerado e isto facilita o trabalho de absorção dos nutrientes e de eliminação dos alimentos não aproveitados.

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Este é um dos principais motivos por que os cachorros gostam de fazer as suas necessidades nas ruas e parques. O metabolismo se acelera, a água é absorvida mais rapidamente e o intestino “encerra o serviço”: o resultado é o cocô.

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De acordo com informações oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população de pets no país já é a segunda do mundo: dados colhidos em 2018 informam que há 139,3 milhões de animais de estimação nas casas brasileiras. Destes, 54,2 milhões são cachorros.

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Imagine que apenas 10% desses animais façam as necessidades nas ruas e os tutores não se disponham a recolhê-las. Seriam cinco milhões de cães eliminando em média 50 gramas de excrementos a cada dia: uma montanha de 250 mil quilos de lixo orgânico diários, espalhados nas vias.

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Fica evidente que é preciso eliminar todo esse cocô. A melhor maneira é usar sacos plásticos. Antes de sair de casa, os tutores devem providenciar uma sacolinha para recolher as fezes e descartá-las em local apropriado: um cesto de lixo orgânico.

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Ainda há outro problema a ser resolvido: plástico não deve ser lançado nos coletores de lixo orgânico. O material leva muito tempo para se decompor – alguns tipos levam até 400 anos –, mas se degrada em milhões de partículas.

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O destino final é sempre o mar. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a maior parte do lixo residencial e industrial vai para aterros, espalha-se por rios e riachos e é finalmente lançada no oceano: o plástico nosso de cada dia já responde por 80% do lixo depositado nos mares.

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Em 2050, estima-se que haverá mais plástico do que peixes no oceano. Portanto, os tutores devem optar por soluções sustentáveis, como as sacolas plásticas biodegradáveis. Algumas se dissolvem na água, outras em contato com o oxigênio da atmosfera.

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O bioplástico, ou plástico biodegradável, chega a custar de quatro a dez vezes mais do que o produto convencional, mas o investimento vale a pena. Afinal, vale lembrar que, em se tratando do planeta, não há como “jogar fora”: o “fora” não existe.

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O descarte do cocô do cachorro em casa

Mas os cachorros não podem esperar o momento dos passeios para fazerem as suas necessidades. O processo de digestão tem início quando o alimento é oferecido e só termina quando o cocô é expelido e muitas vezes os peludos não conseguem esperar.

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Apesar de ser natural, cocô de cachorro em casa gera muitas inconveniências. Mesmo havendo um quintal à disposição, é preciso recolher as fezes, para evitar a proliferação de insetos e outros parasitas.

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Além disso, é preciso evitar o mau cheiro, que se instala com rapidez ainda maior em casas pequenas e nos apartamentos – no Brasil, são mais de dez milhões de unidades (sempre de acordo com o IBGE), em que vivem 14,2% da população.

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O visual também fica comprometido. As fezes que não recebem destinação adequada geram poluição ambiental, olfativa e visual. Além disso, muitos cachorros, em algum momento da vida, podem ser portadores de doenças transmissíveis para os humanos e outros pets – são as chamadas zoonoses.

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A forma mais simples e fácil para descartar o cocô do cachorro em casa é a mesma que recebe os nossos excrementos: o vaso sanitário. Uma vez que a residência esteja interligada a uma rede de coleta e tratamento, as fezes caninas podem ser lançadas diretamente na privada.

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Obviamente, é preciso certificar-se de que a cidade (ou o bairro) seja dotada de esgotamento sanitário e o tratamento dos efluentes seja eficiente. Este é apenas mais um aspecto que os cidadãos precisam atentar: faz parte do ônus da vida em sociedade.

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Outra possibilidade é também recolher o cocô do cachorro em sacolas biodegradáveis, lançando-o no lixo específico, desde que haja coleta seletiva no município. Isto pode ser feito independente do “banheiro” do cachorro (a céu aberto, em tapete higiênico, jornal, etc.).

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O problema é que dados do IBGE indicam que apenas um terço das cidades brasileiras contam com este tipo de serviço (as informações são da MUNIC – Pesquisa de Informações Básicas Municipais, de 2020).

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E se não recolher e descartar?

Ainda existe um grande número de tutores que não se preocupa com o destino final do cocô dos cachorros. Os peludos depositam as fezes na rua e elas são deixadas por lá, à espera do serviço de varrição e coleta de lixo.

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Cocô de cachorro com certeza não é um assunto agradável, mas precisa ser encarado com responsabilidade. Não recolher nem descartar de maneira adequada demonstra uma despreocupação com os demais habitantes locais: o cocô é desagradável, cheira mal, pode arruinar alguns calçados (ou, pelo menos, provocar escorregões atrasos consideráveis) e pode transmitir doenças para humanos, gatos e outros cachorros.

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Eventualmente, os vírus, bactérias, fungos e vermes presentes nas fezes caninas podem infectar também os ratos e pombas que colonizam as cidades, além de afetar a vida dos animais silvestres. O descuido pode causar surtos e epidemias de proporções graves.

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As fezes caninas podem transmitir:

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  • Salmonella (algumas espécies afetam a saúde humana, sendo inclusive fatais);
  • Campylobacter, uma das principais causas de diarreia aguda no mundo;
  • Giardia lamblia, causadora da giardíase;
  • Escherichia coli, associada a diversas infecções em humanos e pets;
  • lombrigas e solitárias.
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O cocô de cachorro também pode abrigar vírus de doenças fatais para outros cães (eventualmente, de alguns gatos também). É o caso dos agentes etiológicos da raiva, cinomose, parvovirose, tosse dos canis e muitas outras infecções, cujos sintomas podem levar semanas para se manifestar.

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A compostagem

Este método exige um pouco mais de trabalho e é necessário dispor de espaço suficiente, mas a compostagem específica é talvez a forma mais eficiente para descartar o cocô dos cachorros.

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A compostagem das fezes caninas é um pouco diferente da tradicional e o produto obtido não serve para fertilizar pomares e hortas, porque o cocô de cachorro quase sempre é ácido demais para o solo e pode contaminá-lo com vírus, vermes e micro-organismos.

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O método serve somente para descartar o cocô do cachorro de uma forma sustentável. Os interessados na compostagem precisam dos seguintes materiais:

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  • balde com tampa (o tamanho varia de acordo com o número e o porte dos cachorros em casa);
  • pá;
  • um saco de cascalho;
  • composto para limpeza de tanques sépticos (é possível encontrá-lo em lojas de jardinagem);
  • bicarbonato de sódio (pode ser substituído por cal).
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Use uma furadeira para abrir vários orifícios no fundo do balde: eles permitirão a drenagem dos líquidos. Abra uma cova com o diâmetro da tampa e a profundidade da altura do balde, para encaixar o cesto de compostagem.

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Encaixe o balde e coloque o cascalho no fundo. A partir daí, o cesto já pode receber as fezes do cachorro. Uma vez por semana, polvilhe o composto para limpeza. Para evitar o mau cheiro, cubra o cocô parcialmente com cal ou bicarbonato de sódio.

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