12 coisas que o cachorro deve fazer todo dia

Ser tutor é uma responsabilidade imensa. Os cachorros precisam fazer estas coisas todos os dias.

Os cachorros gostam de uma rotina – uma repetição diária de atividades para manter o equilíbrio físico e emocional. Cabe aos tutores garantir que os peludos mantenham a saúde, com conforto e bem-estar.

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Na natureza, os lobos são capazes de organizar o dia a dia, que é dividido em caçadas, organização do covil, cuidados com os filhotes e jovens, guarda e proteção, brincadeiras e períodos de sono e descanso.

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Os cachorros também precisam de tudo isso – com a possível exceção das caçadas. Mas eles não conseguem organizar o cotidiano sozinhos: foram trazidos para casas humanas, pelas mais diversas razões.

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As tarefas dos cães

Atualmente, a maioria dos peludos exerce uma atividade fundamental: eles são acompanhantes dos tutores. Poucos cachorros são usados para a caça, guarda de patrimônio, pastoreio, etc. Mesmo assim, eles mantêm uma série de responsabilidades, como proteger a família, manter intrusos à distância e principalmente dar e receber muito amor.

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Para quem convive com um cachorro, não é preciso relacionar os benefícios da parceria. Os nossos peludos são companheiros, leais, brincalhões, até mesmo cúmplices em algumas situações. E, para garantir que eles permaneçam firmes e fortes, os tutores precisam certificar-se de que eles possam fazer algumas coisas muito importantes todos os dias.

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As dicas para a “felicidade canina” podem parecer simples e óbvias, mas muitas vezes os tutores negligenciam as tarefas básicas.

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A seguir, relacionamos 12 coisas que os cachorros precisam fazer todo dia. Em troca, eles oferecem uma explosão de alegria, camaradagem e lealdade.

1) Comer

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A primeira dica pode parecer, mas os cachorros precisam comer todo dia. Existem boas marcas de rações industrializadas disponíveis, mas os tutores, se quiserem, podem optar por fazer comida em casa: dá trabalho, é preciso de boas noções de nutrição, mas pode ser uma atividade prazerosa e divertida.

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Quem opta pelas rações – a maioria dos tutores – precisa estar atento às necessidades dos cachorros, que variam de acordo com a idade, sexo, porte, nível de atividade física e histórico geral de saúde.

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É importante também variar o cardápio. As rações são alimentos completos, mas não há nada errado em oferecer alguns petiscos, seja para melhorar as respostas no adestramento, seja apenas para oferecer um agrado.

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Os tutores podem dar biscoitos especiais, bifinhos, ossinhos sintéticos, além de frutas e legumes, sem se esquecer de reduzir proporcionalmente a quantidade de ração diária. Além de satisfazer as necessidades nutricionais dos peludos, os “extras” aproximam humanos e peludos, fortalecendo os vínculos de amizade e amor.

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A quantidade deve ser proporcional ao porte e à atividade física, lembrando que, no verão, naqueles dias preguiçosos, os peludos podem precisar de uma quantidade menor de alimentos, justamente porque reduzem naturalmente a intensidade das brincadeiras e correrias.

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2) Beber água

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A água é a substância fundamental para a vida: ela está presente em todas as células do nosso corpo e a hidratação garante a boa saúde e a disposição física. Especialmente nos dias quentes, a água fresca precisa estar disponível o tempo todo.

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Alguns cachorros são avessos à água, mas precisam ser estimulados a beber. Os tutores podem providenciar brincadeiras com mangueiras, borrifadores (sempre respeitando o tamanho e as características dos peludos). Nestas atividades, eles acabam tomando bastante água quase sem perceber.

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Outra possibilidade é congelar pedaços de petiscos, como maçã, pera, banana, biscoitos, nacos de carne, outras guloseimas e até sucos naturais, oferecendo os cubos de gelo para os cachorros explorarem. Além de ocupar o tempo, a atividade aguça a curiosidade e ajuda a desenvolver a inteligência canina.

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3) Fazer xixi

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É uma necessidade fisiológica que precisa ser respeitada: os cachorros fazem xixi várias vezes por dia. Os recém-chegados (filhotes ou adotados já adultos) devem ser ensinados sobre o local adequado, que pode ser o quintal, a lavanderia ou um tapete higiênico em um cantinho do banheiro, dependendo do espaço disponível em casa.

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Os filhotes levam um pouco mais de tempo para aprender a fazer xixi “no lugar certo”, enquanto os cães adultos quase sempre precisam de apenas uma orientação para descobrir onde se aliviar.

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Seja como for, enquanto eles estão aprendendo, os tutores devem evitar os gritos e atitudes ríspidas. O ideal é ficar com o peludo no local escolhido até que ele faça as necessidades e elogiá-lo sempre que acertar “lugar certo”.

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Alguns cães usam o xixi para demarcar o território – e podem fazê-lo em locais inadequados. Os tutores só precisam demonstrar que a atitude está errada, que não é isso que se espera deles. Os cachorros querem agradar e aprendem rápido.

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Nos passeios, no entanto, os cães territorialistas provavelmente interromperão a marcha uma dezena de vezes para farejar, identificar quem passou por lá e deixar marcas próprias, para mostrar “quem manda no pedaço”.

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4) Fazer cocô

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A evacuação é a etapa final da digestão: os cachorros se alimentam, os intestinos se responsabilizam por absorver os nutrientes necessários e os excedentes precisam ser eliminados, o que costuma acontecer uma ou duas vezes por dia.

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Alguns tutores costumam levar os peludos para fazer cocô fora de casa. Esta é uma boa prática, que elimina a necessidade de higienizar e desinfetar o quintal. Basta não esquecer de levar uma sacolinha para recolher os excrementos – ninguém merece encontrar cocô alheio na calçada.

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De qualquer maneira, o cocô oferece diversas informações sobre o estado de saúde dos cachorros. Os tutores podem aproveitar o momento para conferir a textura, cheiro, eventual presença de parasitas (ovos, larvas, etc.) e, caso haja alterações, providenciar o tratamento adequado.

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Na fase de aprendizado, quando os cães ainda não sabem exatamente onde fazer cocô, os tutores não podem usar gritos, muito menos castigos físicos. Basta demonstrar a insatisfação e levar o cachorro para o “lugar certo”.

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Se os peludos forem reprimidos de forma violenta, eles podem acabar entendendo que o erro está no próprio cocô, e não no lugar em que ele foi depositado. Muitos cães comem as próprias fezes, em uma tentativa de eliminar “as provas do crime”. A coprofagia é um hábito difícil de ser corrigido.

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Fazer cocô é uma necessidade fisiológica e, desta forma, o tempo necessário é definido pelo “autor”. Os cachorros costumam girar o corpo antes de defecar, cheirar as fezes eliminadas, etc. Alguns se escondem atrás de moitas e cercas. Tudo isto faz parte da individualidade.

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5) Escovar os dentes

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Muitas pessoas consideram que escovar os dentes dos cachorros é “frescura”. Mas a tarefa deve ser executada pelo menos a cada dois dias, se não for possível realizá-la diariamente. Assim como nós, os cachorros acumulam micro-organismos na boca que, em excesso, podem ser prejudiciais.

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Os cães apresentam menor propensão a ter cáries, principalmente porque a dieta canina não inclui doces e açúcar refinado. Mas a falta de cuidados bucais leva ao desenvolvimento do tártaro e da placa bacteriana, que já pode ser verificada em animais ainda jovens.

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Sem a escovação dental, os cachorros começam a apresentar problemas a partir dos três anos de idade. O sinal mais comum é o mau hálito, que indica tanto a presença de restos de alimento em decomposição na boca, quanto a presença excessiva de bactérias.

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A placa bacteriana provoca gengivite e, no médio prazo, favorece o desenvolvimento da doença periodontal, que leva a problemas na mastigação e deglutição, podendo causar a perda de dentes.

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A escovação pode ser feita com escovas especiais e cremes dentais para cães, mas a tarefa pode ser feita apenas com o dedo do tutor envolvido em uma gaze. Também podem ser usadas escovas infantis, com cerdas macias.

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Caso a opção seja pela pasta de dente, é preciso adquirir produtos sem flúor (que pode causar intoxicações) nem propilenoglicol, substância comum em enxaguantes bucais, mas o sabor adstringente quase certamente é recusado pelos cachorros.

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6) Escovar os pelos

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Este é um cuidado óbvio para os cães de pelagem longa e fina, como os golden retrievers, rough collies e os afghan hounds, mas engana-se quem pensa que os carequinhas não precisam ter os pelos escovados com certa regularidade.

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Os animais muito peludos precisam ser escovados diariamente, enquanto os de pelos curtos e rentes precisam da escovação apenas uma ou duas vezes por semana. Um pitbull, boxer ou pug também se sente revigorado com a atividade.

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Além do aspecto estético – um cachorro fica muito mais bonito quando está com a pelagem limpa e bem penteada –, a escovação contribui para eliminar a sujeira, ácaros, pólen, poeira, etc. Além disso, este é o momento ideal para verificar a eventual presença de parasitas, como pulgas e carrapatos: além do incômodo, esses insetos também podem transmitir doenças graves.

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A escovação também estimula a produção das glândulas sebáceas, garantindo a oleosidade natural e a hidratação adequada da pele e da pelagem (mais um motivo para escovar os cães de pelo curto).

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Outro ponto importante é investigar a saúde da pele. Durante a escovação, é possível observar o surgimento de manchas, lesões e feridas, que podem ser causadas por alergias e dermatites e requerem cuidado urgente.

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Para os cães, a escovação dos pelos é também um momento de carinho, uma pausa para relaxar ao lado do melhor amigo. Além disso, os tutores também conseguem verificar a eventual presença de ferimentos causados por choques e quedas, além de constatar precocemente o surgimento de tumores e cistos na pele.

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7) Dormir

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Os cachorros adultos dormem, em média, de dez a 12 horas por dia. Os filhotes, de 16 a 18 horas diárias (alguns são mais ativos, outros, mais sonolentos). As sonecas e cochilos, mesmo entremeados com vários momentos de vigilância e alerta total ou parcial, são importantes para recarregar as baterias e manter os animais saudáveis.

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Os cães idosos naturalmente passam mais tempo cochilando. Os tutores podem aproveitar os momentos de descanso para identificar eventuais alterações nas fases de vigília e repouso. O sono também favorece as atividades físicas.

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Dormir também é importante para fortalecer o sistema imunológico. Aliás, é durante o sono que o sistema imune atinge o máximo desempenho, combatendo invasores (como bactérias, fungos e vírus) e preservando ou reconstituindo a saúde física.

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Os cães também têm a capacidade de sonhar e é mais do que provável que, durante as atividades oníricas, eles repassem os aprendizados recentes, assimilando comandos e truques com muito mais facilidade.

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8) Passear

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Ao contrário dos tutores, que cumprem diversos compromissos fora de casa no dia a dia, o universo da maioria dos cães se resume à casa. São poucos os animais que frequentam creches e escolinhas, especialmente no Brasil.

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Não há nada errado com o “lar, doce lar”, mas é preciso enriquecer a rotina dos peludos. Durante as caminhadas diárias, eles exercitam o corpo físico, conhecem (ou reconhecem) humanos e outros cachorros, exploram o ambiente, socializam e, com isso, perdem um pouco do medo ou têm a agressividade reduzida.

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Em geral, os cachorros devem caminhar de 30 a 60 minutos todos os dias, faça chuva ou faça sol. O ritmo, a intensidade e uma eventual intercalação de treinos e brincadeiras depende das características individuais dos peludos.

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O tutor deve acompanhar, na medida do possível, o ritmo dos cães. Durante os passeios, eles exploram, identificam a presença de outros animais, encontram e seguem rastros e pistas, etc. Tudo isso é importante para o desenvolvimento cognitivo e, por isso, não pode ser reduzido a apenas “uma volta rápida no quarteirão”.

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O passeio, para quase todos os cachorros, é o melhor acontecimento do dia. Além das descobertas, aventuras e brincadeiras, é também um momento especial a dois, apenas o tutor e o peludo. Isto contribui para fortalecer os vínculos, torna os cães mais equilibrados, autoconfiantes e inteligentes.

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Alguns cães são preguiçosos, mas mesmo estes precisam ser estimulados às caminhadas diárias. É muito provável que o tutor de um cão de pequeno porte tenha de carregá-lo na volta para casa, mas as atividades na rua são sempre muito importantes.

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É preciso estar atento às condições de saúde dos cães, para garantir o pleno aproveitamento dos passeios. Os idosos quase sempre apresentam marcha mais lenta e valorizam as pausas. Os filhotes têm as limitações naturais da pouca idade e os de cara amassada quase sempre apresentam baixa frequência cardiorrespiratória, exigindo um ritmo vagaroso e muitos momentos de descanso.

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9) Brincar

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Além dos passeios, os tutores precisam dedicar parte do dia para brincar com os cachorros. Eles podem se exercitar com pique-esconde, arremesso de objetos, escaladas, etc. São momentos de improviso e descontração que garantem o bem-estar dos peludos.

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Durante as brincadeiras, os cachorros desenvolvem o senso de pertencimento: eles aprendem que fazem parte da família. As atividades podem ser adaptadas, de acordo com as preferências do animal e das possibilidades da casa.

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Para um yorkshire terrier e um maltês, por exemplo, subir em um sofá para encontrar uma bolinha pode ser uma brincadeira intensa, que os obriga a passar um tempo descansando. Depois de subir alguns degraus, é muito provável que um pug ou jack russel terrier precise de uma pausa para recuperar o fôlego.

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As brincadeiras também são importantes para desenvolver a inteligência. Os tutores devem propor novos jogos, aumentar o grau de dificuldade das atividades, oferecer recompensas e elogios nos acertos.

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10) Aprender

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Algumas pesquisas apontam que os cachorros apresentam inteligência semelhante ao de uma criança de três anos. Eles são capazes de se comunicar, aprender coisas novas (em qualquer idade), treinar a memória, a concentração e o raciocínio.

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Os cachorros podem aprender até mesmo nos momentos em que estão sozinhos em casa, durante as ausências dos tutores. Basta deixar um brinquedo inteligente, para que eles ponham os neurônios para funcionar. Uma boa ideia é rechear uma garrafa pet com alguns petiscos e deixá-la à disposição, para que os peludos descubram um modo de abri-la.

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O aprendizado deve ter início assim que o cachorro é adotado. Descobrir o lugar certo do xixi e a hora de ir para a cama são atividades bastante simples, mas que exigem algum esforço de raciocínio lógico para os peludos.

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Depois de assimilarem os comandos básicos (a partir do “sim” e “não”, passando pelo “fica”, “vem”, “junto”, etc.), eles podem aprender truques mais complexos, como dar a pata, rolar no chão, fingir-se de morto, etc.

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Os cães mais independentes podem apresentar alguma resistência no aprendizado, mas os tutores podem estimular as atividades com prêmios materiais (brinquedos e petiscos) e muitos elogios e palavras de incentivo. Repetimos: todo cão, em qualquer idade, é capaz de aprender. Basta disposição e paciência por parte dos professores.

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11) Receber (e dar) carinho

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De acordo com o poeta Dominguinhos, um xodó “alegra meu viver”. E alegra a vida dos cachorros também. A vida não consiste apenas em satisfazer as necessidades básicas: o afeto é fundamental para o equilíbrio e o bem-estar.

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Os cachorros, assim como todos os animais superiores, são seres sencientes. Isto quer dizer que eles são capazes de vivenciar emoções, sensações e sentimentos. Basta observar um cachorro mantido por muito tempo isolado no fundo do quintal: ele é desconfiado, arisco, inseguro e até mesmo violento.

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Há muitos milênios, nós atraímos os cachorros para viver conosco. De lá para cá, muita coisa mudou e eles se tornaram grandes amigos, prontos para tudo, sempre alertas e disponíveis para brincar, passear, divertir-se ou apenas ficar ao lado, curtindo o momento.

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Quando um cachorro recebe carinho, ele estabelece uma relação exclusiva com os membros da família. Os peludos sabem que precisam nos agradar, para garantir a sobrevivência, mas eles fazem isso sem esforço, porque gostam de nós.

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As demonstrações de carinho e afeto são necessárias para fortalecer os relacionamentos. Por isso, os tutores devem reservar alguns momentos para dar e receber carinho dos seus companheiros. Os benefícios são para as duas partes envolvidas.

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12) Manter uma rotina saudável

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Em uma alcateia, as tarefas são distribuídas entre os lobos, que se encarregam de diversas atividades, da guarda à caça, dos cuidados com os recém-nascidos ao ensino-aprendizagem dos jovens. Tudo isso ocorre no dia a dia e garante a estrutura social dos animais.

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Trazidos para as casas humanas, os cachorros passaram a nos encarar como “membros do grupo”. Todos nós fazemos parte de uma matilha e, como diz o ditado, “todos juntos, somos fortes: a união faz a força”.

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Esta satisfação é obtida com uma rotina saudável, composta por essas pequenas coisas que os cachorros devem fazer todo dia, além daquelas especiais, que cada família estabelece: são detalhes exclusivos de cada núcleo.

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Os cachorros gostam de um dia a dia previsível, com horas certas para despertar, comer, brincar, passear, descansar. Se tudo estiver na rotina, eles se sentirão seguros, confortáveis e confiantes. Eles não precisam de muita coisa para serem felizes – e devolvem em muitas demonstrações de afeto, que só quem convive com um peludo é capaz de sentir, apesar de ser difícil de explicar.

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