11 coisas que seu cachorro quer que você pare de fazer

Nem todos os nossos gestos são bem-vindos. Existem algumas coisas que os cachorros não gostam.

Não é preciso muita coisa para agradar um cachorro: comida, agasalho, abrigo, passeios, brincadeiras e afagos na dose certa são suficientes para fazê-los imaginar que estão no paraíso. Por outro lado, muitos humanos desenvolvem algumas manias que são irritantes para os peludos: são coisas que eles realmente querem que os tutores parem de fazer.

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Algumas atitudes e gestos dos tutores são apenas ignoradas pelos cachorros. Eles não se importam, por exemplo, com grifes e marcas. As roupas servem exclusivamente para aquecer e, no caso dos encalorados, elas são totalmente inúteis.

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Mas, desde que não sejam incômodas, não atrapalhem os movimentos nem irritem a pele, as roupas são indiferentes para os peludos. Não importa o quanto o tutor as valorize, os cães passariam muito bem sem elas.

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Aqui, contudo, vamos rever algumas coisas que são particularmente desconfortáveis, ameaçadoras ou irritantes para os pets. São coisas que, se eles pudessem falar, diriam para que os humanos nunca mais fizessem.

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Aliás, eles falam: com muitos gestos e vocalizações – latidos, uivos, ganidos, choramingos, etc. Mesmo assim, e passado tanto tempo de convivência próxima, quase todos nós continuamos fazendo coisas que eles não gostam.

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Seu cachorro quer que você pare agora!

Definitivamente, o seu cachorro não gosta quando você assume determinadas atitudes. A principal delas é ser tratado como humano. Os cachorros são inteligentes, ativos, leais, bem dispostos, mas não são humanos.

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Seja naqueles momentos em que roupas e acessórios atrapalham a movimentação (e até as coçadinhas nas costelas), seja quando eles ouvem um discurso em voz estranha, diferente do tom costumeiro, os cachorros não gostam de ser infantilizados, nem encarados como seres humanos.

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Além disso, relacionamos uma série de coisas que os cachorros querem que todos nós paremos de fazer. Afinal, a alegria e o bom humor dos peludos dependem de algumas concessões de ambas as partes.

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Lembre-se: as exceções existem justamente para confirmar as regras. Desta forma, é sempre possível encontrar um cachorro que vive pedindo abraços, que adora banhos perfumados, etc. São raridades, mas não se pode ignorar as características individuais.

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01. Abraços apertados

Quando recebem abraços, especialmente de pessoas desconhecidas, os cachorros emitem sinais claros de desconforto, que podem indicar até mesmo estresse e ansiedade. Eles abaixam e retraem as orelhas, lambem os lábios, esticam o pescoço tentando afastar a cabeça e, ao retesar os músculos da face, expõem as escleras, o “branco dos olhos”.

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Estes são claros sinais de ansiedade que muitas vezes passam despercebidos pelos tutores. Em estudo de 2016, conduzido na Faculdade de Psicologia da Universidade Columbia (Nova York, EUA), os pesquisadores identificaram os “avisos” em 81,6% dos cães observados.

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Durante o estudo, menos de 8% se mostraram tranquilos com os abraços. Os demais emitiram sinais ambíguos. Isto ocorre, em parte, porque os cães são animais cursoriais, isto é, eles precisam de liberdade de movimentos para poder correr e executar as atividades comuns à espécie.

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O outro motivo é muito simples: medo. Imagine um chihuahua sendo alçado no ar (por mãos maiores do que ele). Em poucos segundos, eles estão à frente de uma cabeça imensa, sendo apertados contra a vontade. A experiência, naturalmente, é terrificante.

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02. Banhos perfumados e demorados

Os banhos são necessários para a higiene dos cachorros, mas não precisam ser muito frequentes. Eles também não gostam de produtos perfumados: alguns são apenas irritantes, como os mentolados e os muito cítricos, enquanto outros confundem os odores naturais.

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Os humanos começaram a tomar banhos demorados há muito tempo, quando os aromas corporais “saíram de moda”: em uma sociedade agrária, não exalar cecê ou chulé era um indicativo de que a pessoa não precisava passar horas trabalhando sob o sol.

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Mas os cães não possuem glândulas sudoríparas espalhadas pelo corpo. Elas se concentram nas almofadinhas dos dedos. Por isso, eles não ficam suados e dispensam a limpeza corporal diária. A solução é envolver a atividade em brincadeiras.

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Mesmo assim, os banhos precisam ser espaçados. Eles retiram a oleosidade natural da pele, prejudicando a pelagem e favorecendo o surgimento de dermatites, alergias e otites. Um cachorro cheiroso (de acordo com os nossos parâmetros) é um cachorro sem identidade.

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Para evitar confusões, imediatamente após o banho, os cachorros aumentam a produção de feromônios de forma automática. São substâncias que auxiliam a identificar o sexo, condições de saúde, agressividade ou medo, etc.

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03. Ouvir gritos

Os cachorros precisam ser educados, para aprender o que podem ou não fazer. Mas muitos tutores perdem a paciência durante o aprendizado e acabam gritando com os peludos. Definitivamente, esta não é uma boa ideia.

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É praticamente impossível não dar broncas no cachorro. Na convivência, os gritos acabam aparecendo aqui e ali. Mas, inclusive em função da audição extremamente apurada dos peludos, a reação dos tutores quase sempre é interpretada como ameaça.

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Em resposta, os cães podem se mostrar agressivos ou amedrontados, de acordo com o temperamento individual. Em qualquer caso, eles não assimilam o que está sendo ensinado. Os peludos podem até reprimir alguns gestos, mas não entendem os motivos.

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Os gritos nunca são bem aceitos, mas eles são intoleráveis quando a bronca acontece muito tempo depois da “infração”. De nada adianta, no final do dia, gritar com o cachorro por um xixi no lugar errado feito pela manhã: ele não se lembra mais.

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As advertências também não são aceitas quando o cachorro não compreende o que se espera dele, ou quando as suas necessidades básicas não são atendidas. Um cachorro entediado, deixado sozinho por longas horas, pode desenvolver hábitos destrutivos (como rasgar almofadas), mas o que precisa ser corrigido é a falta de atividades: o mau hábito é apenas consequência.

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04. Barulhos altos

Em função da audição muito sensível, mas principalmente por não saber os motivos dos barulhos altos, os cachorros se amedrontam com explosões, que podem vir de fogos de artifício, escapamentos de carros, buzinas e apitos, sirenes, panelaços, trovões, etc.

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Alguns desses ruídos não podem ser evitados – então, o que resta a fazer é manter o cachorro confortável e providenciar algumas atividades que o divirtam. É o caso das tempestades e das finais de campeonatos de futebol.

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Alguns tutores, no entanto, gostam muito de barulhos estridentes e acham divertido observar as reações dos cachorros quando uma buzina toca, ou um objeto pesado cai no chão. Este é um erro grave: o cachorro está amedrontado, estressado e ansioso.

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Se isso se tornar parte da rotina, ele provavelmente desenvolverá hábitos inadequados e terá a qualidade de vida prejudicada. Além disso, o estresse e a ansiedade contribuem inclusive para reduzir a expectativa de vida dos peludos.

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05. Ser encarado

Nas alcateias, a atitude é uma forma de dominação. Os lobos que chefiam as atividades dos grupos tendem a encarar os demais quando o desempenho fica aquém do esperado. Isso pode acontecer durante a caça, nas rondas de vigia e até mesmo nas brincadeiras.

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Em casa, os cachorros reproduzem a reação: quando são encarados, eles começam a refletir sobre o que fizeram de errado. Muitas vezes, o olhar firme e silencioso do tutor é uma maneira eficaz de demonstrar o descontentamento por algum malfeito.

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O problema começa quando alguns tutores acham divertido observar o cachorro incomodado pelos olhares constantes: ele move as orelhas (tentando identificar alguma coisa diferente), arregala os olhos, tensiona os músculos e pode se esconder.

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Na verdade, quando isso acontece, o tutor está estimulando fatores de estresse, mas o cachorro não consegue identificar os motivos por que ele deve ficar em estado de alerta. A situação incomoda bastante os peludos realmente gostariam que os seus humanos parassem de fazer isso.

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06. Caminhadas sob o sol

Um dia de sol é uma das melhores ocasiões para os humanos. O sol é fundamental para a saúde e o calor predispõe aos exercícios e atividades ao ar livre. Os cachorros também gostam muito, mas é preciso tomar alguns cuidados.

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A maioria dos cachorros não usa sapatos, nem qualquer proteção para os pés. Existem algumas botas de tecido disponíveis no mercado, mas elas são incômodas ou não protegem contra atritos (no caso de pisos irregulares) ou desconfortos térmicos (nos dias muito quentes).

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Basta imaginar andar descalço em uma calçada de cimento. Não apenas algumas passadas, mas longos e angustiantes minutos. Esta espécie de tortura não provoca apenas desconforto, mas pode ser a causa de queimaduras. Além disso, os dias quentes são mais propícios à insolação e à desidratação.

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Existe outro problema, que afeta especialmente os cães de pelagem curta e clara: a exposição excessiva ao sol favorece os tumores de pele. É possível reduzir o risco com protetores e bloqueadores solares, mas são poucos os tutores que tomam este cuidado.

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A solução, porém, não está em cancelar os passeios nos dias quentes, mas escolher as horas mais frescas (antes das 10h ou depois das 16h, respeitando o horário de verão) e escolher trajetos em que os cães possam caminhar em áreas gramadas ou com muita sombra.

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07. Falta de limites

Alguns tutores são verdadeiros sargentos, quando se trata de manter a ordem em casa. Os cachorros precisam respeitar regras rígidas relativas a horários, sobre onde podem circular, que objetos podem pegar (ou apenas explorar, quase sempre com as patas), etc.

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Os cachorros gostam de regras claras e previsíveis, mas não é preciso exagerar. Por outro lado, alguns tutores são extremamente permissivos e deixam os peludos fazerem o que querem, na hora em que querem.

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Os cães muito mimados (não há nada errado com alguns momentos de paparicos e atenções especiais) se tornam mal-educados. Eles perdem a noção dos limites, justamente porque esses limites não são apresentados a eles.

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Os peludos não se tornam indolentes: apenas não sabem o que fazer, quais regras devem respeitar. Eles podem sofrer muito com esta situação, mesmo porque, enquanto um membro da família permite tudo, outro quer impor limites. Os cachorros ficam perdidos e desorientados. Eles odeiam esta condição.

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08. Ter pressa no passeio

É preciso deixar claro que, depois de todo um ritual: pegar a coleira, a guia, as chaves de casa, abrir a porta e sair para a rua, quem está indo passear é o cachorro. O tutor é apenas o acompanhante (e condutor). Os humanos podem se divertir nas caminhadas, mas a atividade é direcionada aos cães.

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Os passeios fortalecem músculos, ossos e articulações, melhoram a frequência cardiorrespiratória, estimulam o aprendizado, permitem a socialização com estranhos (humanos e caninos) e estreitam os vínculos da dupla tutor-cachorro.

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Mas, para isso, é preciso que o cachorro tenha tempo para cumprimentar os amigos (e talvez os desconhecidos), encontrar pistas e seguir rastros, inspecionar árvores e postes, descansar um pouco depois de vencer uma ladeira íngreme, etc.

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Os tutores devem encarar as caminhadas diárias principalmente como um “momento a dois”, que estreita a amizade, é divertido e empolgante. Muitos, no entanto, imaginam o passeio como uma obrigação e ficam apressando os cachorros.

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Qualquer passeio, mesmo de poucos minutos e com o tutor puxando a guia, é melhor do que passeio nenhum. Mas, já que estamos nas ruas e parques, por que não tornar a atividade prazerosa para ambos? Os cachorros agradecem.

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09. Mudanças de regras

Os cachorros gostam de obedecer. Há alguns milênios, eles perceberam que, executando algumas tarefas de determinadas maneiras, eles conquistavam alimento, abrigo e carinho. Desde então, talvez com segundas intenções, eles se tornaram os nossos melhores amigos.

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Mas eles precisam ser educados desde filhotes e conhecer as “regras do jogo”. Não existe um jeito certo para criar um cachorro: cada tutor define as normas, estabelece a rotina e os cachorros ficam contentes e ajustados nesta brincadeira de seguir o mestre.

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No entanto, muitos tutores mudam as regras de acordo com as mudanças de humor. Em um dia, as brincadeiras são efusivas e intensas; no dia seguinte, os cachorros são ignorados. Às vezes, podem dormir na cama e, quase em seguida, não é permitido nem sequer ultrapassar a porta da cozinha.

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Os cachorros precisam de estabilidade. Uma vez que eles tenham assimilado uma rotina, esta deve ser mantida. Algumas alterações são necessárias ou inevitáveis, mas os peludos não conseguem entender mudanças sem motivo e pedem encarecidamente para que os tutores parem de fazer isso.

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10. Ser ignorado

Os cachorros são animais gregários, isto é, eles vivem em grupos, com tarefas e responsabilidades definidas, que, para serem realizadas, dependem da comunicação efetiva. Quando eles são ignorados, ficam incomodados e tentam entender o motivo do “desprezo”.

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Alguns tutores acham engraçada a reação dos peludos quando estes tentam chamar a atenção para uma brincadeira e não obtêm a reação esperada por parte dos humanos da família. A hipótese inicial é que eles estão fazendo algo errado, mas não conseguem descobrir o quê.

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Ignorar o cachorro, aliás, é uma boa forma de adestramento. Se um cachorro é muito “alegre” quando o tutor chega em casa, este pode apenas fingir que não está percebendo os apelos insistentes até trocar de roupa, guardar as compras ou verificar a correspondência, por exemplo. Mas, depois disso, é preciso demonstrar que está na hora da festa.

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Quando são ignorados com regularidade, os cachorros podem se isolar e até se tornar agressivos, mas mais frequentemente eles se mostram ansiosos, tentando a todo custo atrair a atenção dos humanos. É uma situação desconfortável e sem nenhum resultado prático.

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11. Ser esquecido

Os cachorros não fazem ideia das atividades desenvolvidas pelos humanos fora de casa. Alguns chegam a perceber que os tutores voltam para casa com comida e petiscos, mas fora isso, eles não conseguem perceber nenhum motivo para serem esquecidos em casa.

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Os passeios diários são muito importantes pelas mais diversas razões e os cachorros aprendem bastante durante as caminhadas. Mas eles são inteligentes o suficiente para perceberem que as ruas e parques também têm perigos.

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Desta forma, quando os tutores saem de casa, eles podem ficar aflitos com a situação dos humanos na rua. Seja como for, eles se sentem sozinhos e isolados e isto prejudica, no curto prazo, o equilíbrio emocional dos peludos.

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Naturalmente, os tutores não podem colocar a vida de lado para permanecer o tempo todo ao lado dos pets. O segredo é garantir que o ambiente em que os cães passam parte do dia seja rico em atividades, como brincadeiras e explorações.

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Entre a comida, goles de água, jogos, rondas de vigilância e sonecas, os cachorros nem percebem muito bem a ausência dos tutores: em outras palavras, eles não se sentem esquecidos. Além disso, o retorno é sempre uma explosão de alegria.

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Mas ficar sozinho, esquecido em um canto, não é recomendado para ninguém, seja qual for a espécie. Além da tristeza, eles podem ficar ansiosos, estressados e deprimidos – e não é para isso que se adota um cachorro.

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