Como ensinar o cachorro a falar

Cachorros não falam, mas podem ser ensinados a usar linguagem oral e também a ficar quietos.

É possível ensinar o cachorro a falar? A linguagem oral é uma aquisição humana. Os cachorros não dão o mesmo valor a palavras e frases, mas eles podem aprender a “falar”, indicando as necessidades e desejos, as mudanças no ambiente e acatando as regras da casa (e as ordens dos tutores).

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Quando um cachorro aprende a “falar”, ele também começa a compreender o reverso da medalha: ficar quieto. Ao ensinar este truque, o tutor pode ganhar, como bônus, o fim dos latidos intermináveis característicos de muitos peludos. Além de indicarem que precisam sair para fazer as necessidades ou informarem que um visitante está chegando, os cães também aprendem o valor do silêncio.

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O material necessário

Para o aprendizado inicial da “fala”, é preciso providenciar alguns petiscos, que funcionarão como prêmios para os acertos do cachorro. De acordo com as preferências do aluno, os tutores podem oferecer biscoitos caninos, pedaços de frutas, palitos de queijo ou cenoura, etc.

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Além disso, é necessário armar-se com uma boa dose de paciência. Nas primeiras aulas, muitos cachorros não conseguem compreender imediatamente o que se espera deles: é preciso repetir os comandos e oferecer as recompensas.

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O local ideal para ensinar o cachorro deve ser tranquilo, sem muito movimento e sem estímulos que possam distraí-lo das lições a serem assimiladas. Ele pode aprender a “falar” na sala de casa, no quintal, etc.

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Os pré-requisitos para ensinar o cachorro a falar

Antes de aprender truques mais sofisticados, como rolar no chão, sentar-se sobre as patas traseiras e “falar”, os cachorros precisam introjetar os comandos básicos, que, de preferência, devem ser ensinados logo depois da adoção.

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Os tutores devem ensinar o “sim” e o “não”, para indicar inclusive o local em que o novo membro da família pode brincar, alimentar-se, fazer as necessidades, etc. Depois disso, ele precisa aprender ordens como “quieto”, “fica”, “vem”, “senta” e “deita”.

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Estes comandos são úteis no dia a dia em casa e também durante as caminhadas. Eles impedem que o cachorro saia correndo ao avistar um atrativo qualquer (como um passarinho), reduz o medo e a agressividade em relação a estranhos, etc.

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O passo a passo

1) Estude as situações em que o cachorro costuma latir com mais frequência (brincadeiras, aproximação de estranhos, cheiros diferentes, etc.). É nestas situações que o estímulo contrário deverá ser empregado.

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2) Deixe o cão animado e excitado – eles costumam latir com mais intensidade nesses estados. O estímulo pode ser uma brincadeira, mais intensa, como buscar uma bolinha ou um cabo-de-guerra.

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3) Com o cachorro latindo, pegue a recompensa, mostre para o cachorro e esconda-a (isso pode ser feito apenas fechando a mão ou levando o braço para as costas). O aluno precisa saber que o prêmio está ali, à espera dele.

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4) Continue mostrando e escondendo o petisco (sem deixar que o animal o alcance), estimulando o cachorro a latir. Ele poderá ficar um pouco confuso, sem entender o que deve fazer.

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5) Enquanto o cachorro late, repita o comando “fala”. Em duas ou três aulas, o peludo terá feito a conexão entre a ordem e os latidos.

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6) É importante que o cachorro faça a associação entre o comando e os latidos. Continue repetindo o “fala” e premiando o barulho com os petiscos. É importante que o tom de voz seja sempre o mesmo, porque os cachorros entendem melhor as intenções, e não as palavras.

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7) Uma vez que ele tenha assimilado o “fala” aos latidos, suspenda os petiscos pouco a pouco. Mantenha o comando e incentive os latidos com agrados e carinhos.

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8) Com o comando assimilado, pratique o treino em locais diferentes: na sala, no quintal, na saída de casa, na pracinha. O cachorro passará a associar imediatamente o “fala” à emissão dos latidos.

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9) Com o aprendizado fixado, chega o momento de alternar o “fala” e o “quieto”. Os pedidos de silêncio devem ser ensinados com antecedência, mas, se o cachorro ainda não entender o significado de “quieto”, pode-se repetir a mesma sequência, mas premiando os momentos de silêncio.

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10) Ao ensinar o “quieto”, é preciso que o cachorro não esteja excitado. Escolha os momentos em que ele fica naturalmente quieto, depois de alguma agitação (uma brincadeira, por exemplo).

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11) Com os dois comandos assimilados, o cachorro passará a entender quando ele deve falar e quando deve ficar quieto. É importante que os incentivos e carinhos continuem.

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Observações

• Lembre-se de que a recompensa escolhida precisa ser considerada importante pelo cachorro. Quanto mais satisfeito ele ficar com o prêmio, mais rápido será o aprendizado.

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• Um brinquedo preferido pode substituir os petiscos, mas a maioria dos cães prefere comer os troféus conquistados. A cada sessão, as guloseimas podem ser substituídas, para garantir o efeito surpresa no treinamento.

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• Reduza a premiação gradualmente. Por exemplo, espere que o cachorro responda adequadamente ao comando “fala” em três ou quatro tentativas, antes de oferecer o biscoito. Aumente também o intervalo entre os latidos e os petiscos.

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Algumas considerações

A sequência de qualquer aprendizado canino é sempre a mesma: o tutor deve dizer o comando (no caso, “fala” ou um código parecido), mostrar que o cachorro precisa parar de latir e, ao obter o comportamento desejado, premiar o peludo. É importante considerar que, para os cães, qualquer conduta que agrade os tutores é uma conquista.

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Não é preciso elevar muito a voz, mas ela precisa ser firme. Depois de aprender os comandos básicos, o cachorro consegue assimilar determinado tom de voz a um novo aprendizado. As ameaças são desnecessárias e os castigos físicos, totalmente improdutivos.

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Vale lembrar que cada cachorro tem um ritmo próprio de aprendizado e alguns simplesmente não estão dispostos a aprender algo novo. Os peludos mais dóceis e apegados aos tutores assimilam com mais facilidade os truques e comandos, enquanto os independentes e teimosos podem não identificar nenhuma vantagem. Para obter sucesso no adestramento, é importante respeitar a personalidade dos cães.

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Uma última consideração: cachorro latem. Pode parecer óbvio, mas muitas vezes nós queremos eliminar uma forma de expressão natural – e nunca conseguiremos fazer isso totalmente.

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Desta maneira, o cachorro pode latir em alguns momentos, mesmo depois de ter aprendido os comandos “fala” e “quieto”.

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