Como escolher o primeiro cachorro?

Ser tutor de cachorro é uma grande responsabilidade. Veja o que analisar antes de escolher o primeiro cachorro.

Os cachorros são formidáveis. Mesmo quem vive dizendo: “Eu não gosto de cachorro” quase sempre acaba se rendendo à amizade, carinho, lealdade e até à bagunça que um peludo traz para casa. Antes de escolher o primeiro “melhor amigo”, no entanto, é preciso verificar algumas necessidades.

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Primeiras anotações

Viver com um cachorro é trazer para casa um novo membro da família. Os peludos têm necessidades e vontades específicas. Muitas delas oneram o orçamento doméstico. Cachorro precisa de alimento (ração e biscoitos), acompanhamento médico (consultas, vacinas, vermífugos), roupas e brinquedos.

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Além disso, o candidato a tutor de cachorro precisa ter disponibilidade de tempo e espaço. Os cães precisam brincar e passear diariamente. O futuro pai ou mãe tem de dar atenção e renunciar em alguns momentos: nem sempre é possível sair para se distrair e deixar o peludo sozinho em casa.

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Tudo isto custa caro e a maioria esmagadora dos cachorros não tem como contribuir com as despesas. A maior parte deles, aliás, “paga” os custos com brincadeiras, trapalhadas, meiguice, afeto e lealdade total.

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Estas são as características que se pode esperar de um peludo, mas, antes de adotar o primeiro cachorro, os candidatos devem avaliar muito bem o investimento – em dinheiro e carinho – e as mudanças no cotidiano que um cãozinho traz.

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Vale lembrar mais uma vez: cachorro não é brinquedo. Os interessados em adotar o primeiro cãozinho talvez se lembrem da infância, quando o peludo era apenas um parceiro de brincadeiras, mas as crianças costumam deixar o “trabalho duro” para os adultos.

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O amigo divertido, que esperava ansioso na porta de casa, exigia uma série de cuidados para os pais: banhos, escovações de pelos e dentes, visitas ao veterinário, caminhadas diárias, adestramento (pelo menos o aprendizado dos comandos básicos), etc.

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Na memória, é possível que tenham ficado apenas os momentos de diversão e prazer, mas o tutor adulto, ao decidir dividir a casa com um peludo, deve estar ciente de que todas as necessidade e vontades precisarão ser supridas.

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Isto é verdadeiro inclusive no que diz respeito à atenção, cuidado e carinho. Os cães são totalmente dependentes dos tutores: eles não saem para caçar alimentos e não é recomendável que eles se defendam em brigas de rua. Como diz um anúncio comercial antigo: “não basta ser pai (ou mãe), tem de participar”.

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Como escolher o primeiro cachorro?

Escolher o primeiro cachorro pode ser uma tarefa divertida e emocionante. Os candidatos devem avaliar as características da família. No caso de pessoas que passam o dia inteiro fora de casa, por exemplo, o ideal é adotar um animal já adulto, que compreende melhor a rotina.

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Existem dezenas de opções de raças caninas, cada uma delas com características específicas. Há também os animais sem raça definida (SRD), muitos deles abandonados ou mantidos em abrigos, à espera da chance de ter uma família.

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Filhote ou adulto?

A vantagem de escolher um cachorro adulto é que ele já exibe o temperamento e a personalidade. Alguns peludos podem se mostrar um pouco mais tímidos (ou até arredios), mas a avaliação das características e do temperamento é mais simples. Entre os cães SRD, os tutores também podem conferir o porte – alguns vira-latas, quando filhotes, são minúsculos, mas tornam-se imensos em pouco tempo.

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Se o objetivo é adotar um filhote, o tutor precisa visitar o canil e conferir o comportamento do peludinho. Mesmo junto à mãe, aquecido e aconchegado, é possível notar algumas características. Alguns filhotes são mais tímidos, outros são mais ousados.

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Aquele cãozinho que insiste em sair do ninho para explorar o mundo é uma boa opção para tutores mais agitados, interessados em passeios, brincadeiras e “invenções” no dia a dia. Outro, que se revela pequeno, tímido e chorão, pode ser a companhia ideal para quem quer um parceiro tranquilo e pacato.

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Em uma ninhada, é possível observar, pelo comportamento exibido, quais são os cães que demonstram características dominantes, submissas e mistas. Os mais atrevidos são sempre dominantes – excelentes cães de guarda.

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Já os pacatos e tímidos provavelmente crescerão como bons companheiros para brincadeiras para tutores de todas as atividades. É importante lembrar que tudo dependerá principalmente da educação: um animal dócil pode se tornar agressivo e vice-versa, de acordo com os estímulos recebidos em casa.

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Há um truque que ajuda a avaliar a personalidade dos filhotes: deixar cair um objeto barulhento no ninho. Os submissos procuram se esconder, aninhando-se na segurança da mãe; os dominantes geralmente correm em direção ao objeto, para identificá-lo.

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Os cães “intermediários” ficam justamente no meio termo: eles podem se assustar com o barulho, esconder-se, mas tentar explorar aos poucos. Estes são cães ideais para famílias mais numerosas, com “personagens” diferentes.

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Macho ou fêmea?

As fêmeas tendem a ser mais carinhosas, apegadas à família e obedientes, mas esta não é uma regra geral. De qualquer maneira, ao pensar em adotar um cachorro (macho ou fêmea), o tutor já deve planejar a castração, para evitar os efeitos do cio: alterações comportamentais, fugas, brigas e, claro, ninhadas indesejadas.

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Quem quer um cachorro para cuidar da casa deve procurar um animal territorialista e ter em mente que os machos geralmente são mais atentos à propriedade e as fêmeas, às pessoas da família. Estas características, contudo, podem ser facilmente moldadas com o treinamento.

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O espaço é adequado?

O tutor precisa avaliar o espaço disponível. Quem vive em uma casa com quintal grande pode optar por cães de grande porte, como os pastores, boiadeiros e alguns caçadores, como o bloodhound e o weimaraner.

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Os retrievers, hounds e terriers também são caçadores naturais e precisam se espaço suficiente para explorar. Os cães destas raças são muito ativos e atentos, independentemente do porte: o yorkshire e o dachshund são caçadores, enquanto o poodle (de qualquer tamanho, inclusive o toy) foi desenvolvido para resgatar aves abatidas no voo – todos eles, portanto, são animais agitados e intensos.

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É importante considerar que, de acordo com a idade, os animais apresentam disposições diferentes. Um filhote consome boa parte do tempo explorando o ambiente – ele ainda está tentando entender o mundo que o cerca. Os mais tímidos e medrosos podem precisar da companhia do tutor durante estas explorações.

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Os animais adultos e saudáveis precisam de espaço suficiente para se exercitar. Em casas pequenas e apartamentos, o ambiente é complementado pelas ruas, praças e parques. Os tutores devem estar preparados para algumas corridas e superações de espetáculos.

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Já os idosos (a partir dos sete anos) se tornam cada vez mais sedentários e tranquilos. Mesmo mantendo a saúde geral, o organismo se desgasta e pede mais tranquilidade. Mesmo assim, eles precisam ser estimulados aos exercícios físicos.

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Tem crianças em casa?

Quem tem crianças pequenas em casa e pretende escolher o primeiro cachorro precisa tomar alguns cuidados extras. Existem inúmeros benefícios na parceria: a convivência fortalece o sistema imunológico, aumenta o nível da atividade física, desenvolve o senso de responsabilidade e até amplia a alteridade: a capacidade de se colocar no lugar do outro, que reduz o egoísmo e o egocentrismo.

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Os cachorros são animais muito bem organizados. Eles estabelecem uma hierarquia em casa e sentem-se muito felizes em serem submissos aos chefes e subchefes da casa – mas todos estes personagens são adultos.

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Na relação com crianças, os cães tendem a encará-las como iguais. Eles continuarão obedecendo e atendendo às regras domésticas, mas verão, nas crianças, principalmente os parceiros de atividade lúdicas.

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Pais e mães devem escolher cães de pequeno e médio porte. No caso dos cachorros grandões, as atividades devem ser supervisionadas por um adulto. Mesmo os animais dóceis e bonachões podem causar acidentes involuntários.

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Uma curiosidade: o samoieda, raça desenvolvida na Sibéria e levada para a Europa do século 17, é um cachorro imenso (os machos atingem 60 cm de altura na cernelha e as fêmeas não são muito menores do que isso).

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Eles também são pesados e ativos, mas, entre os nativos das estepes geladas, uma das funções destes cães é justamente a de babá: os bebês humanos eram colocados entre os cães para se manterem aquecidos. Apesar do tamanho, o samoieda quase sempre é gentil e delicado quando se depara com bebês e crianças pequenas.

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Qual raça escolher?

Algumas raças são mais tranquilas, como o buldogue (francês e inglês), pug, maltês, boxer e dálmata. Todos estes cães gostam de ficar apenas ao lado dos tutores, aproveitando “uma soneca em família”. Mas, seja como for, eles precisam de passeios e atividade física todos os dias.

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Outros cães pequenos são muito agitados. Apesar da aparência de bibelôs, eles estão sempre atentos, são os primeiros a dar o alerta quando alguma coisa está errada. É o caso do chihuahua, do pinscher miniatura e do spitz anão (lulu da Pomerânia).

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Os chamados cães de trabalho, especialmente os classificados como primitivos, são famosos por exibir “personalidade dupla”: eles são extremamente obedientes e diligentes quando estão “exercendo o ofício”, mas tornam-se bagunceiros e até desastrados nas horas de folga.

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O husky siberiano, por exemplo, atravessou por séculos as estepes geladas da Rússia, transportando víveres em trenós. Durante a atividade, os cães da raça são focados, participativos e muito obedientes.

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Quando não há nenhum trenó para puxar, no entanto, eles aproveitam para relaxar. E, como quase nenhum deles arrasta trenós, o husky, assim como o samoieda, São Bernardo, boiadeiro de Berna e muitos outros “trabalhadores” tende a ser bagunceiro.

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Eles são animais de grande porte e podem decidir perseguir uma borboleta que cruza o caminho na caminhada diária. Não é raro que um destes cães saia em disparada através da flor voadora – e eles esperam que o tutor os acompanhe na aventura.

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Não são apenas os cães de grande porte que exigem participação nas brincadeiras, corridas e saltos. Animais pequenos, como um chihuahua, também se mostram ativos e brincalhões. Evidentemente, tudo precisa ser adaptado.

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O espaço ideal para um nanico deve ser adaptado pelos tutores. É possível, por exemplo, improvisar rampas para os pequenos cães subirem e descerem do sofá ou da cama – que também podem ser alcançados com um degrau (como um caixote de papelão).

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Os tutores também precisam pensar na segurança e, para um lulu da Pomerânia ou um pinscher, a queda de um sofá, que representa duas ou três vezes a altura do cachorro, pode causar traumas severos.

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Nestes casos, a atividade intensa sempre se resume a poucos minutos e os percursos não se prolongam muito mais do que uma corrida da sala até a cozinha. É preciso também avaliar o fôlego dos cães.

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Os animais de focinho achatado, como pequinês, lhasa apso, shih tzu, boxer, buldogue (inglês e francês), cavalier king charles e pug, quase sempre apresentam fragilidades no sistema cardiorrespiratório, condição que inclusive reduz a expectativa de vida.

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O tutor de um cão braquicefálico (de cara amassada) precisa aprender a dosar as atividades diárias. O passeio diário não deve ser encurtado, mas, em alguns trechos, é provável que o peludo tenha de ser carregado no colo.

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Em casa, os cães destas raças (e também a maioria dos idosos, inclusive SRD) costumam alternar períodos curtos de brincadeiras com longas sonecas. Ao escolher um animal com estas características, o tutor deve estar ciente de que não está adotando um cão atlético e intenso.

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Como escolher o canil?

Como já foi dito, existem milhares de cães – adultos e filhotes, de raça e SRD – esperando uma oportunidade nos muitos canis e abrigos espalhados nas cidades. Mas quem quer adotar um animal com pedigree precisa ficar atento a alguns detalhes finais:

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antes da adoção, a visita ao canil é obrigatória. Os candidatos devem inspecionar as instalações, verificar as condições de higiene em que os animais são mantidos, os espaços para exercícios e até a oferta de ração;

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também é importante verificar a documentação, para certificar-se dos ancestrais dos filhotes, as linhagens e as providências tomadas pelos canis em relação à redução de doenças genéticas e também a comportamentos inadequados (como agressividade excessiva);

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os pais de primeira viagem, depois de escolherem um filhote, precisam aproveitar para dar um passeio com ele, ocasião em que é possível avaliar o temperamento do peludo;

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conferir as características anatômicas e comportamentais dos pais, que devem ser próximas ao padrão definido pela CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia). Os padrões das raças reconhecidas estão disponíveis no site www.cbkc.org, que também sugere canis e criadores brasileiros de confiança.

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