Como fazer o cachorro parar de latir

Cachorros latem, mas às vezes latem demais. Veja como fazer o cachorro parar de latir (muito).

Vamos repetir mais uma vez: cachorros latem. Latir faz parte da natureza canina e é uma das principais formas de expressão e comunicação. Contudo, às vezes eles latem demais e é necessário fazê-los parar, para não causar problemas. Existem algumas técnicas simples para isso.

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No entanto, não é possível eliminar totalmente os latidos. Com exceção do basenji, um cão originário do leste africano, que nunca late (mas emite sons parecidos com risadas e gemidos, de acordo com o estado de espírito), todos os representantes das raças caninas latem.

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O hábito é antigo. Os lobos já haviam se especializado em “conversar” através de diversas vocalizações, como latidos, uivos e ganidos. Em uma mesma alcateia, nenhum lobo vocaliza de forma idêntica aos demais membros.

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Entre nós, os cachorros se tornaram experts: alguns latem muito, como o beagle – ele foi treinado para alertar a matilha sempre que avistasse uma presa. Outros cães que latem demais são os terriers (yorkshire, escocês, irlandês, etc.). Poodles, chihuahuas, dachshunds, pastores de Shetland e setters irlandeses também são conhecidos como barulhentos.

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Outros são mais silenciosos, como os boiadeiros e pastores, que não querem assustar os rebanhos, e alguns caçadores, como o weimaraner, que só denunciam a presença quando já é tarde demais para a presa. Outras raças menos barulhentas: bloodhound, buldogue (inglês e francês), pug e golden retriever.

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O que não fazer

Existem algumas maneiras fáceis e consistentes para fazer o cachorro parar de latir, que apresentamos a seguir. Mas, antes disso, é importante saber o que não deve ser feito: algumas lojas especializadas vendem aparelhos de eletrochoques, para serem acoplados à coleira. A dor é mínima, mas pode ser acionada para treinar o pet.

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Isto equivale a uma forma de tortura é totalmente contraindicado por veterinários e adestradores, além de poder ser considerado como maus tratos pela legislação.

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Outra forma inadequada é a cirurgia que secciona as cordas vocais do cachorro. Ela chegou a se popularizar há alguns anos, mas atualmente está proibida por determinação do Conselho Federal de Medicina Veterinária.

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O que fazer para o cachorro parar de latir?

Cachorros que latem em excesso podem estar indicando alguns problemas, como o tédio do isolamento. Neste caso, é importante ocupar o tempo do peludo, para que ele se distraia em atividades positivas.

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Alguns cães latem demais e acabam prejudicando o descanso e o relacionamento com alguns vizinhos. Mesmo em casas térreas, os ruídos podem ser excessivos. Felizmente, é possível ensinar os peludos a serem mais silenciosos.

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O primeiro passo para fazer o cachorro parar de latir é identificar os motivos que o estão tornando tão barulhento. O latido é uma forma de comunicação e não deve ser totalmente impedido: seria como viver permanentemente com uma mordaça.

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Os tutores devem observar as seguintes situações e sinais:

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  • tristeza e medo;
  • excitação e euforia;
  • ansiedade de separação;
  • necessidade de atenção;
  • territorialidade;
  • alerta;
  • dor e desconforto;
  • acasalamento.
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Sentimentos

Os cães demonstram os sentimentos através das vocalizações. O medo pode disparar uma saraivada de latidos, seja para chamar atenção a um eventual perigo (que pode ser inexistente, mas bastante real para o peludo), seja para pedir ajuda.

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Nas brincadeiras, é natural que os cachorros fiquem excitados e, desta forma, os latidos surgem naturalmente. Em algumas situações, o pet pode associar a presença do tutor à brincadeira, mesmo nos momentos mais inadequados.

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A melhor maneira de fazê-lo parar de latir é ignorá-lo. Se o barulho acontece quando o tutor chega em casa, quando pega a coleira (sinalizando a hora do passeio) ou quando a refeição é servida, basta fazer outra coisa imediatamente.

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De qualquer maneira, os cachorros precisam da companhia e da atenção dos tutores, que são a principal referência do mundo que eles têm. Por isso, é fundamental dedicar alguns momentos para brincar, fazer cafuné ou apenas ficar com os peludos. É a única maneira de manter o equilíbrio físico e emocional dos pets.

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Ansiedade

Ao chegar em casa, os tutores devem primeiro guardar os objetos e pacotes que estejam carregando, trocar de roupa e só depois dar atenção ao cachorro. Em poucos dias, ele entenderá que a ‘festa exagerada” não é bem-vinda e tentará outra estratégia de aproximação.

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Se ele late escandalosamente no momento do passeio, basta quebrar a sequência com que ele está acostumado: pegue a coleira, coloque-a de lado, volte a atenção para outro assunto e só depois saia para a caminhada diária.

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Alguns tutores, no entanto, não permitem que os cães façam as necessidades fisiológicas dentro de casa. Assim, o momento do passeio é também a hora de se aliviar. Os latidos, nesse caso, são plenamente justificados.

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Se os latidos surgem antes das refeições, os tutores devem retardar a oferta da tigela de alimento. Nas primeiras tentativas, os cães se mostrarão confusos e ansiosos, mas rapidamente aprenderão quem decide o serviço. Em geral, cães que latem demais antes de comer estão tentando assumir a liderança e desafiando a posição dos tutores.

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A ansiedade de separação se instala quando os cães passam longos períodos sozinhos, sem nada para fazer. O tédio e a mesmice os fazem associar a saída dos tutores com os momentos chatos do dia.

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Nestes casos, é importante ocupar os cães. Basta deixar brinquedos (pode-se fazer um rodízio com os objetos preferidos, para que sempre haja uma “novidade”), franquear um cantinho da janela para que eles possam observar o moimento e até deixar um áudio ligado com os sons prediletos.

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Cães muito ansiosos conseguem relaxar também com uma peça de roupa dos tutores. Não é preciso que esteja usada: o faro dos peludos é apurado o suficiente para identificar os “rastros” da família em uma camiseta recém-saída da lavadora de roupas.

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O conforto

Evidentemente, ao serem deixados sozinhos, os cães precisam de água fresca, alimento e conforto. Eles não precisam ter acesso à casa toda quando os tutores estão fora, mas a caminha, o comedouro e o bebedouro precisam estar à disposição.

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Os cachorros precisam de uma rotina muito bem definida. Eles não gostam de novidades que mudem o dia a dia. Eventuais alterações – como uma reforma em casa, por exemplo – precisam ser minimizadas e compensadas.

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Nossos peludos não devem ficar isolados. Mesmo que eles tenham sido adotados para garantir a segurança da casa e da família, a interação é fundamental para eles. Os tutores precisam proporcionar momentos de brincadeira, diversão, educação e, claro, um pouco de carinho, não importa a idade, sexo ou porte do pet.

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Sinais instintivos

Os cães são naturalmente protetores e defensores. O spitz anão (mais conhecido como lulu da Pomerânia) é um verdadeiro sistema natural de alarme: qualquer ruído diferente nas redondezas é suficiente para fazê-lo alertar a família – tanto os humanos, quanto gatos e outros cães da casa.

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Os latidos, nesses casos, são inevitáveis, mas podem ser minimizados de acordo com a reação dos tutores. Os cachorros tendem a reproduzir o comportamento dos humanos que cuidam deles. Assim, se as pessoas ficam ansiosas em uma noite chuvosa, eles reagirão da mesma maneira.

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Um sinal instintivo dos cachorros é a territorialidade. Todos exibem este comportamento, em maior ou menor grau. Os boiadeiros e pastores tendem a fazê-lo com mais ênfase: afinal, eles foram desenvolvidos para garantir que nenhuma rês se desgarre ou seja atacada.

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Em casa, no entanto, eles precisam aprender que o “alfa” da matilha – o humano responsável – é o líder. Alguns cães podem tentar competir, e é preciso ser firme para demonstrar a liderança. A maioria, no entanto, aceita a submissão, que não tem nada de humilhante para eles: é uma situação comum nas alcateias, de onde os nossos peludos vieram.

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Amor e sexo

Por outro lado, há um aspecto que não pode ser sublimado: a necessidade de acasalar e gerar filhotes. Biologicamente, todos os seres vivos existem basicamente para perpetuar a espécie. Por isso, vez ou outra, os nossos peludos pensam em sexo.

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As cadelas entram no cio regularmente. É o período em que elas se mostram sexualmente ativas, receptivas para o contato com os machos. É desesperador quando os hormônios indicam a necessidade de acasalamento, enquanto grades e muros impedem os cruzamentos.

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Os machos podem fugir de casa, envolver-se em brigas e ficam bastante suscetíveis a acidentes, de atropelamentos a quedas. Fêmeas no cio liberam feromônios (substâncias sexualmente estimulantes), que são capacitadas pelos machos. Estes, por sua vez, também liberam odores para sinalizar a presença tanto para as pretendentes, quanto para os concorrentes.

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Uma única cadela no cio é suficiente para deixar todas os machos das redondezas em polvorosa – e os cães conseguem captar os odores a alguns quilômetros de distância. Os que são mantidos presos sofrem por não poder satisfazer as necessidades naturais, enquanto os que escapam se expõem a muitos riscos.

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Ficar preso em uma situação como esta é garantia de muitos latidos. Os cachorros apenas demonstram que estão aptos para realizar a programação da natureza. A melhor forma de eliminar o problema é a castração, preferencialmente quando os pets ainda são filhotes.

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As cirurgias, no entanto, podem ser realizadas em qualquer idade. Além de evitar ninhadas indesejáveis, a castração também previne uma série de doenças no aparelho reprodutor, evita os incômodos do cio e garante maior segurança.

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Os animais castrados não sentem falta do sexo. Uma vez que eles não produzem mais os hormônios sexuais, os estímulos no ambiente passam despercebidos. Os cães não têm a necessidade cultural de “casar e formar família”: para eles, a família é composta pelos tutores e outros moradores da casa.

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Dor e desconforto

Os cachorros são extremamente resistentes a dores e desconfortos orgânicos. Em geral, quando eles demonstram sinais evidentes, a situação já é bastante grave. Por isso, os tutores devem ficar atentos a sinais mais sutis, como alterações no comportamento, falta de apetite, apatia, etc.

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Quando sentem muita dor, a reação dos cachorros não é idêntica. Alguns se calam e se escondem, enquanto outros podem latir sem parar. Na maioria dos casos, eles podem emitir ganidos e uivos na presença dos tutores, demonstram a confiança que depositam.

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Quando um cachorro começa a latir sem parar e isto não faz parte do temperamento exibido no dia a dia, os tutores precisam desconfiar e ficar atentos a eventuais sintomas. As mudanças súbitas quase sempre indicam a necessidade de procurar o veterinário.

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Alguns truques para fazer o cachorro parar de latir

Quando os cachorros começam a latir sem parar sem motivo aparente, é importante dedicar alguns momentos para tentar descobrir o que está acontecendo. O tutor pode dar alguma coisa para ele se distrair, como um petisco ou um brinquedo.

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Fazer carinho também pode ajudar a atenuar os latidos. Os cães gostam de ser acariciados e mimados. Em muitos casos, eles estão apenas carentes e o barulho é a forma de demonstrar isso. Eles estão “discutindo a relação”.

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A frequência dos passeios também é importante para fazer o cachorro parar de latir. Em muitas ocasiões, ele pode estar com “energia em excesso” e precisa queimar umas calorias a mais para se equilibrar.

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De acordo com as condições de saúde e a idade do pet, os tutores podem providenciar atividades físicas mais intensas, como corridas, brincadeiras com arremessos (bolinhas, discos, etc.), superação de obstáculos (saltar um murinho e subir uma ladeira podem ser suficientes).

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Um sinal clássico do sedentarismo é o ganho de peso. Mesmo sem alterações na quantidade de alimento oferecida diariamente, o cachorro começa a engordar. Ele precisa queimar as gordurinhas – e nada melhor do que fazer isso na companhia do bem-amado tutor.

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As ações mais importantes são:

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  • dar atenção;
  • aumentar a frequência das atividades físicas;
  • adestrar de forma segura e adequada;
  • dar carinho.
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O ideal é que tudo isto seja feito desde o momento da adoção. Felizmente para nós, os cachorros são inteligentes e, acima de tudo, querem nos agradar a qualquer custo. Eles aprendem rapidamente e conseguem corrigir maus hábitos em poucas lições. Basta ter paciência e persistência.

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Lembre-se: cães adestrados e socializados são menos propensos a latir inesperada ou exageradamente. Um estímulo inesperado, como uma batida à porta, no entanto, é suficiente para que a maioria dos peludos dê o alerta de que há novidades no ar.

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