Como fazer o cachorro parar de latir?

Latir faz parte da linguagem canina, mas é possível diminuir o barulho feito pelos cachorros.

Como fazer o cachorro parar de latir? Um cachorro é capaz de transformar qualquer casa: ele enche de vida com a sua vivacidade, inteligência, alegria e lealdade. Mas, junto com os peludos, vêm os latidos. Eles fazem parte da comunicação canina e não é possível – nem recomendável – eliminá-los. Os tutores, contudo, com alguns truques, conseguem reduzir bastante o barulho dos cães.

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Isto acontece porque os cães sempre querem nos agradar e, quando eles percebem que os latidos não são bem-vindos, tratam de evitá-los, buscando diminuir os ruídos. Qualquer tipo de treinamento, vale lembrar, precisa de paciência e consistência: um cachorro não consegue aprender a ficar quieto em alguns momentos e em outros, não.

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Da mesma forma, ninguém pede silêncio gritando. Tentar educar um cachorro aos berros é tão eficaz quanto tentar ensiná-lo a falar inglês. O adestramento precisa ser constante, permanente, coerente e positivo: o animal precisa descobrir as vantagens que ele pode obter ao exibir (ou deixar de exibir) determinado comportamento.

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Os motivos dos latidos

É natural que um cachorro receba os tutores com alegria, depois de uma longa ausência (às vezes, são apenas alguns minutos, mas para eles parece uma eternidade). A alegria se traduz em pulos, rabo abanando, agitação e latidos.

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Esta é uma das principais razões dos latidos: a excitação. É uma maneira de conversar com a família durante as brincadeiras e interações, justamente aqueles momentos de alegria e agitação. Esses latidos são demonstrações de afeto e dificilmente podem ser eliminados.

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Os cachorros também latem quando percebem alguma coisa diferente – isto pode ocorrer em uma invasão ou quando o vizinho passa pelo corredor, em uma avalanche ou quando um caminhão está trafegando nas proximidades.

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Os latidos surgem igualmente quando eles querem alguma coisa – eles sabem que o melhor a fazer, nesses casos, é pedir para os tutores. O barulho também pode sinalizar dor, incômodo ou desconforto, que precisam ser investigados e tratados.

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O exagero pode incomodar, trazer problemas com a vizinhança e até mesmo afastar as visitas, incomodadas com o “excesso de zelo” do guardião da família. É possível reduzir os latidos, atuando nas causas que os provocam. Em resumo, os cachorros latem:

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  • por proteção – eles são territorialistas e reagem com qualquer tentativa de “invasão”;
  • por medo – ao sentirem alguma ameaça, os latidos surgem como reação natural;
  • para alertar – mesmo os cães pequenos percebem mudanças na rotina e sentem-se na obrigação de avisar a família humana;
  • por pura falta do que fazer – o tédio e a solidão são os principais motivos dos latidos.
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Evitando os excessos

Um cachorro pode ser extremamente tranquilo quando está com a família em casa, mas passa a latir exageradamente sempre que fica sozinho. Este é um fato comum, mas a solução é bastante simples.

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Nesses casos, o cachorro se ressente da solidão. Ele passa a latir para romper a monotonia e o tédio. O que deve ser feito é exatamente combater os efeitos da solidão. Basta enriquecer o ambiente com estímulos, que podem ser brinquedos, objetos a serem explorados, acesso a uma janela (para observar o movimento), etc.

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Os cachorros são animais sociáveis – eles vivem em bando e não gostam do isolamento. Por isso, sempre que for necessário deixá-los sozinhos, os tutores precisam organizar alguma coisa para distraí-los e ajudar a passar o tempo.

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Entre as sonecas e as rondas, eles podem se ocupar com os seus objetos preferidos. Não é preciso gastar muito, nem comprar novidades toda semana. Basta fazer um revezamento dos brinquedos, apresentando dois ou três a cada semana. Ao rever os objetos, a curiosidade é despertada mais uma vez, garantindo vários momentos de descontração.

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O método positivo

Para educar os cachorros, o melhor treinamento é o método positivo, que consiste na identificação do comportamento inadequado ou indesejado, a repressão firme (apenas com palavras e gestos) e a recompensa. Em caso de resposta adequada.

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Identificado o motivo dos latidos exagerados, o tutor deve intervir imediatamente, demonstrando que a conduta não é aceitável. O “não” é um comando quase mágico: os filhotes aprendem rapidamente o significado da palavra e interrompem o gesto proibido assim que ouvem a ordem.

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Portanto, o tutor deve dizer “não” sempre que o cachorro começar a latir desesperadamente. É preciso ter paciência e perseverança: o peludo não consegue aprender quando é repreendido algumas vezes, enquanto em outras pode fazer o que bem entender.

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Quando o cachorro começa a latir, o tutor deve colocar-se em frente a ele e dizer “não”. Alguns cães aprendem logo nas primeiras tentativas, enquanto outros, mais resistentes e independentes, podem precisar de um período maior de treinamento.

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Ao ser atendido pelo cachorro, é importante premiar o comportamento. Os peludos associam rapidamente as condutas adequadas às recompensas. Nos primeiros comandos, os prêmios devem ser materiais: petiscos, brinquedos, etc.

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Sempre que o cachorro “fizer o certo”, ele deve ser estimulado com os prêmios, mas principalmente com palavras de incentivo. Depois de alguns acertos, a recompensa material pode ser deixada de lado, mas os estímulos verbais e os carinhos precisam continuar.

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Lembre-se: assim como as crianças, os cachorros também aprendem por imitação. Por isso, os gritos não são uma boa estratégia, se a ideia é fazê-los diminuir o barulho. A audição canina é muito apurada e qualquer elevação da voz é rapidamente percebida.

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Os peludos podem associar os gritos a broncas e advertências e, nesses casos, passarão a ter medo do tutor. Eles podem associá-los igualmente a brincadeiras mais intensas (como as realizadas ao ar livre, em parques e praças). Quando isso ocorre, os gritos são entendidos apenas como estímulos.

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Durante o treinamento, é importante:

impor limites. Os cachorros latem naturalmente e nada é capaz de fazê-los parar, mas é sempre possível eliminar a motivação, além de reduzir a intensidade e a frequência;

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ignorar transgressões. Os cachorros podem tentar voltar a pedir atenção latindo. É importante que eles não sejam atendidos enquanto não fizerem silêncio. As insistências devem ser ignoradas até que eles percebam a inutilidade das tentativas;

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garantir espaços tranquilos. Se um cachorro late para os carros, o ideal é impedir o acesso ao jardim da casa. Se o barulho acontece quando ouvem passos no corredor, eles precisam ser afastados da porta do apartamento, etc.;

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oferecer refúgios. Desde filhotes, os cachorros podem ter cantinhos especiais, em que eles dormem, recolhem brinquedos, etc. Os cães que latem para visitantes devem ser estimulados a procurar esses refúgios. Gradualmente, eles passam a perceber o espaço como um lugar livre de ameaças e invasões.

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Trabalhando o medo

Um dos principais motivos que fazem os cachorros latirem é o medo. Mesmo os cachorros mais equilibrados e autoconfiantes podem se deparar com situações apavorantes. O barulho de trovões e fogos de artifício incomoda boa parte dos peludos.

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O fato é simples de explicar. A audição canina é extremamente apurada e ruídos súbitos e em volume alto são percebidos com uma intensidade muito maior do que aquela que atinge os ouvidos humanos.

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Além disso, os trovões, na natureza, estão associados a relâmpagos e a eventuais incêndios. Como os cachorros não fazem ideia de como funciona um para-raios, esconder-se – ou tentar atacar o inimigo oculto – parece ser a melhor situação nessas condições.

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Os latidos, portanto, são plenamente justificáveis. Eles podem, porém, se estender para qualquer ruído exagerado ou repentino, como buzinas, música na casa vizinha, brigas, cantadas de pneus, etc.

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O ideal é dessensibilizar os cachorros. É possível encontrar, na internet, áudios de tempestades, que podem ser reproduzidos quando os peludos estão em atividades prazerosas – brincadeiras, cafunés, sonecas, etc.

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Inicialmente, o volume deve ser baixo, quase incidental. À medida que os cães se tornam mais confiantes e deixam de ficar em alerta, o som pode ser aumentado, até que eles percebam que não há nada a temer.

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Durante os temporais, os cachorros precisam ser acolhidos e confortados. Um afago, um colo ou um cochilo ao lado do tutor pode ajudá-los a compreender que a situação não é tão alarmante, que não há necessidade para alertar toda a família.

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É possível obter bons resultados com coleiras e faixas antiestresse. São tiras de tecido que envolvem o corpo dos cachorros, exercendo pressão leve especialmente no pescoço e no tronco. Ao usar esses acessórios, é importante que o tutor fique ao lado do cachorro por alguns instantes.

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O objetivo é que eles associem as pressões no corpo à presença e ao toque amistoso dos tutores. Gradualmente, os cachorros vão sendo condicionados e ficam mais tranquilos quando estão usando a faixa.

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Nem todos os cachorros exibem resultados satisfatórios. Os acessórios apenas substituem a presença dos tutores; portanto, afagar o cachorro durante uma tempestade (ou durante uma corrida improvisada em frente à casa, com cantadas de pneus e buzinas) também proporciona resultados consistentes.

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Cirurgias para parar de latir

Há cerca de uma década, algumas clínicas veterinárias passaram a oferecer a “solução definitiva” para os latidos em excesso: a cordectomia, ou remoção cirúrgica das cordas vocais. O procedimento era realizado através da boca ou de uma incisão no pescoço não apenas de gatos, mas até mesmo de gatos.

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Como qualquer procedimento cirúrgico, a cordectomia envolve riscos para os pacientes. Os cachorros operados não ficam mudos, mas passam a emitir sons roucos, que nem eles mesmos conseguem identificar.

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O Conselho Federal de Medicina Veterinária, em 2017, publicou uma portaria visando impedir a cirurgia. Ela não traz benefícios, os cachorros sofrem riscos de infecções e podem desenvolver transtornos emocionais, justamente porque perdem uma das formas mais eficientes de comunicação.

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Ao lado da caudectomia (corte da cauda) e da conchectomia (corte das orelhas), o corte das cordas vocais apenas por motivos estéticos e de conforto para os humanos está proibida no Brasil. Os procedimentos causam transtornos mentais, disfuncionalidades físicas e podem comprometer o desenvolvimento adequado dos cães.

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O melhor método para fazer o cachorro parar de latir demais é o treinamento positivo, com técnicas que requerem tempo, paciência e persistência. Não existem receitas infalíveis, mas os tutores devem escolher a forma mais adequada para garantir a convivência saudável – e também a tranquilidade dos vizinhos.

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Muitas pessoas não dispõem de tempo suficiente para adestrar os cachorros. Isto não é motivo, no entanto, para permitir que eles fiquem malcriados e chatos. Os tutores que não conseguem resolver o problema sozinhos podem contratar adestradores, ou apenas evitar (ou reduzir) as situações em que os peludos se tornam muito barulhentos.

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Latidos saudáveis são sempre bem-vindos. No final do dia, ao festejar o retorno do melhor amigo, o latido do cachorro pode ser traduzido como: “E aí, como foi seu dia? Vamos brincar um pouco!”. Ter um cão como companheiro é o principal motivo para a adoção.

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