A dentição canina sofre alterações ao longo do tempo. Nos cães adultos, é possível fazer uma previsão aproximada sobre a idade, enquanto, nos filhotes, o resultado é mais preciso, uma vez que eles trocam os dentes em idade predeterminada. Seja como for, a avaliação dos dentes é um bom ponto de partida para saber a idade de um cachorro.
Este dado é importante especialmente quando o animal, ao ser adotado, já concluiu o seu desenvolvimento físico. Isto ajuda a definir a alimentação adequada, a carga de exercícios físicos diários, etc. Mesmo assim, um cão de qualquer porte, ao chegar a uma nova casa, precisa receber avaliação veterinária, já que pode ser portador de doenças ou deficiências que podem ser curadas ou amenizadas com uma rotina correta.
Com relação à dentição, os cães apresentam diversas qualidades de mordedura: tesoura, torquês, prognatismo superior ou inferior. O número e o tipo dos dentes (são quatro), no entanto, é invariável, independente da raça:
Este é o formato da dentição de um cão adulto, completada em torno dos sete meses de vida. Os filhotes, como já foi dito, facilitam a tarefa de determinação da idade, em função de:
Uma vez completada a dentição permanente, a idade dos cães pode ser determinada pelo desgaste e aparência dos dentes.
O tártaro não aflige apenas animais de rua, mas é um bom indicativo da idade. Uma vez que estamos considerando a necessidade de saber a idade de cães abandonados ou moradores de abrigos, é possível afirmar que:
Ainda sobre os cães idosos: a partir dos oito anos, é comum o surgimento de doenças oculares, como a catarata. Os cachorros também ficam grisalhos: pelos acinzentados ou brancos aparecem no focinho, mandíbula, entre os olhos e na inserção das orelhas.
Por fim, a produção de colágeno também é reduzida com o avanço da idade (ainda que em menor proporção do que ocorre entre humanos). Desta forma, os cães também começam a perder a elasticidade da pele.
É desnecessário dizer, mas, em geral, os filhotes são mais ágeis e menos obedientes do que os cães adultos. Os cachorros idosos apresentam pouca propensão para brincadeiras e podem se ressentir de exercícios muito intensos (isto, no entanto, também pode indicar a presença de doenças esqueléticas, musculares e articulares).
Os cuidados com os pets têm aumentado nas últimas décadas. Atualmente, poucos cães são relegados aos fundos de quintais, poucos gatos vivem nos telhados, as duas espécies se alimentando de restos de comida e sem nenhum cuidado de saúde.
A conscientização, no entanto, ainda não chegou à saúde bucal. A maioria dos donos não valoriza a higiene dos dentes – e, no caso de cães de rua ou de abrigo, este cuidado é praticamente nulo.
Por isto, estima-se que, ao atingirem três anos de idade, 80% dos cães apresentam sinais de algum problema na boca: amarelamento (ou escurecimento) dos dentes, avanço da placa bacteriana, desenvolvimento/ expansão do tártaro, mau hálito e gengivite.
Estes problemas são mais comuns nos animais de pequeno porte, especialmente os de raças que atingem o amadurecimento mais cedo, como o lhasa apso, shih tzu, chihuahua, maltês e yorkshire, e os que mantêm parte dos dentes expostos permanentemente.
As idades aqui apresentadas são apenas aproximações, já que tudo depende dos cuidados que o animal recebeu até que foi abandonado. Além disto, outras condições podem determinar o desgaste mais pronunciado dos dentes, como os hábitos alimentares e alguns problemas de saúde. Um veterinário pode realizar um estudo mais aprofundado para saber a idade dos cães.
É importante lembrar que o desgaste dos dentes é normal e ocorre mesmo no caso de donos responsáveis, que realizam a higiene bucal regularmente e não negligenciam as consultas veterinárias. Os cães adoram morder e roer objetos duros e isto não é negativo, uma vez que o hábito ajuda retirar sujidades e a quebrar as placas bacterianas.
Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!
Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!