Convulsões em cães - causas e tratamento

As convulsões em cães, que podem ser bastante frequentes, geram muita ansiedade e preocupação dos tutores, que, em maioria, não sabem como agir para proteger e resguardar o pet.

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Convulsões são contraturas musculares involuntárias, geralmente seguidas por inconsciência, que provocam movimentos desordenados. Geralmente, o quadro é caracterizado por uma superexcitação nas camadas externas do cérebro. Nos cães, elas podem ter muitas causas – e cada uma demanda um tipo de tratamento diferente.

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As causas das convulsões em cães

As convulsões em cães são determinadas por uma série de fatores, desde os genéticos e congênitos, até as que surgem depois de um trauma. Os  motivos mais comuns são os seguintes:

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- traumas as convulsões em cães podem ter origem em traumatismos crânio-encefálicos, determinados por quedas, brigas, acidentes automobilísticos, etc. As crises convulsivas podem ocorrer imediatamente após o impacto ou serem derivadas de sequelas, surgindo muitas vezes depois da alta hospitalar;

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- tumores – o desenvolvimento de tumores cerebrais benignos ou malignos podem pressionar determinadas áreas do encéfalo, desencadeando as crises. O problema pode ser solucionado através de cirurgias, mas isto depende das condições gerais do cão;.

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Existem tratamentos alternativos para alguns tipos de câncer, que não envolvem cirurgia. Os fatores também podem comprometer o equilíbrio, a coordenação motora e mesmo o comportamento do animal;

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- alterações metabólicas – casos de hipoglicemia crônica e de hipotireoidismo podem desencadear convulsões em cães. Estas doenças podem ser controladas com medicação específica;

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- doenças infecciosas – a cinomose, a raiva e a síndrome de Aujeszky (conhecida como pseudorraiva, em função dos sintomas neurológicos) podem causar convulsões em cães. Todas elas são evitáveis com a vacinação. Com exceção da cinomose, que já conta com um prognóstico mais positivo, as demais quase sempre são fatais. Os sobreviventes geralmente precisam conviver com uma série de sequelas;

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- fatores genéticos – além de determinar o desenvolvimento de algumas doenças metabólicas, a herança genética pode interferir na formação e desenvolvimento do cérebro, propiciando as convulsões;

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- condições congênitas – durante a gestação, os fetos podem desenvolver malformações. Isto ocorre principalmente em função de gestações múltiplas, comuns em cadelas de rua, mas também entre as que vivem em canis antiéticos, que submetem as fêmeas a cruzamentos sucessivos (até três por ano), apenas com o intuito do lucro. As cadelas também podem sofrer traumas durante a gravidez, em função de acidentes, maus tratos ou negligência.

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Condições severas

A epilepsia canina está relacionada entre as enfermidades com causas genéticas ou congênitas. Basicamente, a epilepsia é uma anomalia nas descargas elétricas do cérebro. Relativamente comum, a condição se apresenta em níveis diferentes. A maioria dos cães consegue manter uma vida quase normal. Os cães das raças chihuahua, yorkshire terrier e poodle toy parecem ser mais suscetíveis, mas ainda não há estudos conclusivos.

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A epilepsia primária (ou genética) costuma se manifestar depois do desenvolvimento físico completo, a partir dos dois anos. A anomalia é mais frequente nos animais de raça, especialmente os resultantes de cruzamentos consanguíneos (entre irmãos, pai e filha ou mãe e filho).

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A epilepsia secundária é a condição desenvolvida a partir de um trauma e pode acometer qualquer tipo de cão, em qualquer idade. Uma agressão física pode ser suficiente para causar este tipo de transtorno.

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Por definição, a epilepsia é a predisposição permanente (inata ou adquirida) do cérebro de gerar crises convulsivas. Portanto, se esta condição é permanente, as convulsões são o sinal mais evidente da epilepsia.

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Já a lisencefalia é uma doença rara, mas relativamente comum entre cães da raça lhasa apso (há alguns relatos da ocorrência em gatos na literatura médica). A doença é caracterizada pela redução do tamanho do cérebro e pela ausência dos sulcos cerebrais.

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Além das crises convulsivas, a lisencefalia, que começa a se manifestar no primeiro ano de vida, se caracteriza por transtornos comportamentais, como agressividade, menor capacidade de resposta a ameaças, demência e até automutilação. A expectativa de vida é drasticamente reduzida com a doença.

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As convulsões em cães também podem ocorrer de forma localizada. Depois de um traumatismo, os sinais podem se manifestar uma única vez ou podem perder intensidade até desaparecer.

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Uma sequência de crises convulsivas pode ser determinada pelo uso prolongado de algumas drogas, como medicamentos para tratamento de cardiopatias, insuficiência renal ou hepática e até para o controle de diabetes. O veterinário saberá substituir os fármacos e orientar os tutores.

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Entre as causas fortuitas de convulsões, uma das mais comuns é a picada de animais peçonhentos. A aranha-marrom, a armadeira, entre os aracnídeos, e a cobra-coral, a jararaca e a cascavel, entre os répteis, possuem venenos que causam transtornos neurológicos. Se o cão sobreviver à picada, é muito provável que as crises desapareçam em poucos dias, ainda antes da alta hospitalar.

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O que fazer e tratamento para convulsões em cachorros

Ao surgirem os primeiros sinais das convulsões, é necessário levar o pet ao veterinário, para que as causas da desordem sejam identificadas. Em um mínimo de casos, as convulsões são idiopáticas (sem causa definida).

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Em seguida, é preciso seguir o tratamento à risca, ministrando os remédios nas horas certas e observando as novas orientações para a rotina: alimentação, repouso, passeios, etc. A maioria dos cachorros que sofrem com convulsões leva uma vida quase normal.

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Durante as crises convulsivas, é necessário tomar alguns cuidados:

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  • proteja o cão contra eventuais lesões;
  • não chacoalhe o pet;
  • faça-o deitar-se, proteja especialmente a cabeça e o tórax;
  • retire eventuais objetos com que o animal possa se chocar;
  • não coloque nada entre os dentes do cachorro. Os objetos podem se partir, causando ferimentos. Se você usar os dedos, eles podem ser mordidos nas contrações musculares involuntárias;
  • tente deixar a mandíbula no chão, a menos que o cão se mostre resistente ao movimento;
  • se ele vomitar, certifique-se de que o jato não volte em direção à boca e ao focinho;
  • fique ao lado dele durante toda a crise convulsiva;
  • quando a crise ceder, faça carinho para estimulá-lo. O seu cachorro não sabe o que está acontecendo e está naturalmente assustado. Mostre a ele que está tudo bem;
  • depois da crise, ofereça água e ração.
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Você conhece o seu pet melhor do que ninguém e tem plenas condições de identificar se o quadro está estável ou parece estar se agravando. Em caso de dúvida, recorra sempre ao veterinário.

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