20 curiosidades sobre cachorros

Ah, os cachorros! Provavelmente, eles não podem viver sem nós – e, certamente, nós não podemos viver sem eles. Depois de um dia tenso, difícil, agitado, tudo que queremos é voltar para casa e relaxar, mas lá estão eles, a postos para novas aventuras. Curiosos, os cachorros são também cheios de curiosidades.

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Separamos algumas – 20, para sermos exatos – para comprovar que os cachorros são parte da nossa vida e boa parte da magia nasce desta convivência mais que especial.

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Antes de começarmos, uma curiosidade de bonificação: você sabia que o focinho dos cachorros é um potente sensor de calor? O rinário – a ponta úmida, fina e sem pelos do focinho dos cachorros – consegue identificar radiação térmica fraca.

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O estudo foi publicado no jornal Scientific Reports no mês de fevereiro de 2020. Em vez de identificar o calor por contato direto entre superfícies (condução) ou por transferência através do ar (convecção), o focinho dos cachorros capta ondas infravermelhas através de fótons, partículas atômicas que se transferem de um corpo para outro.

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Especula-se que este novo sentido tenha sido desenvolvido na selva – afinal, ele deve ter sido usado para identificar presas sem necessidade de enxergar nem de farejar. Uma boa maneira de caçar em noites chuvosas, por exemplo.

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A pesquisa foi conduzida por cientistas das universidades Lund (Suécia) e Eötvös Loránd (Hungria). Os cachorros são os primeiros mamíferos em que este sentido foi identificado. Na verdade, ele só era conhecido nas víboras (cobras crotalídeas, como a cascavel e a jararaca).

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E para que serve este sentido em casa? Para identificar a família toda, é claro. Mesmo no escuro ou em um local cheio de aromas desconhecidos. Agora, vamos a mais curiosidades sobre os nossos peludos.

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As 20 curiosidades sobre cachorros

01. Bons de faro

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Os cachorros têm o olfato mais apurado do que o nosso. Você já sabia disso, porque já presenciou o pet notar a aproximação de alguém querido (ou nem tanto) a centenas de metros de distância.

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Pois então. O olfato dos cachorros é cerca de 100 mil vezes mais apurado do que o nosso. Nossas narinas possuem cinco milhões de terminais olfativos; as deles, 300 milhões. Por isso, nem tente abrir aquele pacote de salgadinhos escondido do seu Totó: ele vai perceber na hora.

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02. Combate a doenças respiratórias

As crianças que convivem com cachorros desde bem pequenas apresentam menor probabilidade de sofrer com bronquite asmática e outras inflamações do sistema respiratório. Elas também ficam resfriadas menos vezes.

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Isto ocorre porque, nos passeios diários, os cachorros se expõem aos mais diversos vírus (eles metem o nariz em tudo). Eles trazem para casa alguns micro-organismos e os transmitem, em doses diminutas, a todos os membros da família, que, assim, têm mais tempo para desenvolver anticorpos antes de se deparar com uma pessoa infectada.

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03. O cachorro na Bíblia

Os peludos sai mencionados mais de 30 vezes no livro sagrado dos judeus, cristãos e muçulmanos. Na maioria delas, de forma pejorativa. Isto se explica pelo fato de que os cães são considerados “animais impuros” na lei mosaica.

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Este é o motivo por que os termos “cão” e “cachorro” se tornaram ofensas no mundo ocidental (ao lado de porco, víbora, verme, etc.; os gatos foram poupados da lista de palavrões). Mas será verdade mesmo que “os cachorros não herdarão o reino dos céus”? O lugar ficaria mais triste.

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04. Eles “falam” a nossa língua

Qualquer pessoa que já tenha convivido com cachorros sabem disso: nós falamos, eles entendem. E, apesar de alguma (ou muita) teimosia, eles geralmente acatam as nossas orientações. Isto não é apenas senso comum, mas tem comprovação científicas.

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Usando tomografias computadorizadas, pesquisadores húngaros descobriram que os cães usam o lado esquerdo do cérebro para entender palavras e o direito, para captar a entonação da voz (estudo publicado na revista Science, em 2016), exatamente como nós. Isto quer dizer que eles entendem não apenas as palavras, mas o sentido simbólico (por exemplo, quando dizemos: “bonito, hein?”, quando nos referimos a uma travessura que não tem nada de beleza).

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Mas, para isso, é preciso coerência entre palavras e atitudes. Os cachorros estão sempre atentos ao que estamos falando, inclusive algumas figuras de linguagem. Eles até podem se fazer de desentendidos, mas compreendem tudinho.

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05. Eu NÃO perdi o meu medo da chuva

A chuva incomoda bastante os cães. Mesmo aquele tamborilar no telhado ou na janela, tão agradável e relaxante para nós, pode ser estressante para eles. Dentro de casa, eles não veem a chuva, apenas ouvem (fora de casa, eles fazem a festa).

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O barulhinho incessante desperta o sentido de atenção dos cães. Eles têm plena percepção da sua tarefa de defensores, protetores guardiães. Por isso, entendem que precisam manter a vigilância contra o “barulhinho bom”. Não descansam, nem relaxam. Para servir e proteger, este é o lema.

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Nas tempestades, por outro lado, eles (a maioria, pelo menos) entram em pânico. Na natureza, raios e trovões significam incêndios. Chuvas fortes são o prenúncio de alagamento. É preciso se proteger, pensam entre. Não faz tanto tempo assim que os cães abandonaram o mato. Pensando bem, não faz tanto tempo que NÓS saímos do mato.

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06. Ainda sobre as orelhas

Apesar de não ser o sentido principal, a audição canina é melhor do que a nossa. Eles conseguem captar sons entre 15 e 40 mil Hertz (nós ouvimos na frequência entre 20 e 20 mil Hz). Quando eles ficam atentos “do nada”, é porque estão identificando ruídos inaudíveis para nós.

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O segredo está nas orelhas, que, além de fofas, são dotadas de 18 músculos diferentes, que modulam os sons ambientes. Por isso, é importante não cortar as orelhas (que, aliás, é proibido no Brasil).

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Com orelhas amputadas, o canal auditivo dos peludos fica exposto. Isto facilita o desenvolvimento de infecções e aumenta a captação dos sons agudos, fato que é uma grande dor de cabeça – literalmente.

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07. O hormônio do amor

Sabe aquela sensação de amor infinito que sentimos ao olhar um bebê (as mães principalmente)? Então. Sem querer quebrar o encanto, esta sensação, que se repete em muitas outras ocasiões, é devida a um hormônio: A ocitocina.

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A produção deste mesmo hormônio é ampliada nos cachorros, quando eles ouvem a nossa voz, veem a nossa imagem ou mesmo identificam o nosso cheiro em uma peça de roupa. Isto já foi comprovado em pesquisas e testes de laboratório. É ou não é muito amor?

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08. Tristeza profunda

Os cachorros reagem emocionalmente tanto às situações do cotidiano, quanto àquelas mais traumáticas. Eles podem desenvolver depressão, se não receberem atenção e carinho no dia a dia.

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Eles também podem ficar deprimidos com a ausência prolongada de humanos e outros animais e com mudanças profundas na rotina. Felizmente, os transtornos caninos não levam o tempo em consideração (eles não contam o tempo). Por isso, a situação pode ser revertidas com brincadeiras e novos amigos. Mesmo assim, algumas vivências os deixam marcados para sempre.

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09. Os males do século

Além da depressão, os cachorros sofrem com outra doença que caracteriza os nossos tempos: a obesidade. Isto é devido ao sedentarismo, “estilo de vida” que adotamos e transmitimos para os nossos pets – inclusive em função da negligência na rotina dos passeios diários.

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Sobrepeso e obesidade são os principais problemas de saúde entre cães de dois a oito anos. Eles geram outras doenças, como artrite, disfunções cardíacas, renais e hepáticas, transtornos gastrointestinais e problemas ósseos, além de favorecerem o desenvolvimento de displasias (de joelho e coxofemoral).

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10. Cegos, surdos e banguelas

Os filhotes de cães nascem assim: nos primeiros dias, eles não conseguem ouvir nem enxergar, muito menos morder ou mastigar alimentos sólidos. São totalmente dependentes da mãe e dos criadores, com a ajuda eventual dos pais (não necessariamente os biológicos).

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Isto indica um avanço evolutivo em relação aos lobos. Na selva, é preciso caminhar e se defender logo depois do nascimento – o quanto mais cedo, melhor. Em casa (ou nos canis), eles sabem instintivamente que podem confiar nos tratadores. A dependência total ajuda a fortalecer os laços familiares e estimula, nas cadelas, a produção de ocitocina, o hormônio do amor.

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11. Dor de dentes?

Elas nos acompanham desde que nos tornamos onívoros (há muito tempo) e, principalmente, quando passamos a negligenciar a saúde bucal (não faz tanto tempo assim). Nos cães, ela é incomum, desde que a alimentação seja saudável, sem guloseimas humanas, sempre prejudiciais. Um cachorro adulto tem 42 dentes e um filhote de um mês tem 28.

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Mas, da mesma forma que ocorre com os bebês humanos, os Totós também podem sofrer com o nascimento dos dentes, especialmente na troca dos dentes de leite pelos definitivos, por volta dos três meses de vida. Se você notar dificuldades, leve o pet ao veterinário.

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12. “Olhos de ver”

É um mito que os cães não conseguem diferenciar cores. Eles enxergam o espectro solar da mesma maneira que nós, talvez com faixas mais estreitas no vermelho e no violeta – as “pontas” visíveis do espectro.

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A diferença na visão é que, a alguma distância (de 50 a 100 metros), os cachorros passam a enxergar as coisas achatadas. Isto ocorre mais por causa da dificuldade de entender objetos a distância. Mas a audição e principalmente o olfato são capazes de corrigir as deficiências.

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13. Banhado em suor

Esqueça. Você nunca verá o seu cachorro encharcado de suor, mesmo depois de atividades intensas. Nem com um cheirinho desagradável nas axilas e virilhas. No máximo, um odor diferente, mas é normal para eles. Nunca tente eliminar todos os odores do seu pet: os cheiros que disfarçamos em nossos corpos é um importante sinal de identificação para eles.

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Seja como for, eles também suam. Pela língua – e por isso alguns cachorros são muito babões – e pelas patas, mais precisamente pelos espaços entre as almofadinhas dos dedos. É por ali que eles regulam a temperatura corporal (vale a pena passar um algodão umedecido depois das brincadeiras.

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14. Animais carnívoros?

Ao contrário dos primos gatos, os cães não são animais exclusivamente carnívoros (apesar de pertencerem a esta ordem zoológica). Eles são os chamados carnívoros facultativos – isto é, na natureza, são principalmente predadores, mas também coletam frutas, raízes e brotos.

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Um cachorro pode se tornar vegano? A resposta é positiva, apesar de precisar de orientação veterinária para a mudança da dieta. O ideal é escolher rações a base de carne e complementar a alimentação com vegetais. É mais fácil acostumá-los ainda filhotes, mas qualquer Totó pode ser encorajado a aceitar frutas, legumes e verduras no cardápio cotidiano.

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15. Ossos do ofício

Cachorros são fissurados por ossos. Este costume também tem origem na selva. Quando é necessário caçar para garantir o alimento diário, não há espaço para desperdícios: tudo precisa ser aproveitado.

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Por isso, eles “comem a carne e roem o osso”, mesmo que nunca tenham visto um animal de caça na vida. Por tabela, eles limpam os dentes e garantem um suprimento extra de cálcio. E, se não estiverem com fome, é importante para ter um lanchinho, mesmo que o esconderijo escolhido seja o sofá da sala.

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16. Poderia valer para o RG

Em institutos de identificação, os peritos colhem as nossas impressões digitais, cujas curvas são únicas entre bilhões. Entre os cachorros, porém, a técnica não vale para nada. Afinal, eles estão sempre desgastando os dedos com caminhadas, pulos, escavação de buracos, etc.

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Mas existe uma região anatômica dos cães que nunca se repete: a ponta do focinho, tecnicamente chamada de trufa. É o mesmo ponto que os cachorros usam como detector de calor.

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Sempre fria e úmida, recoberta por pele endurecida, a trufa tem ranhuras e saliências que não se repetem em dois cachorros. O motivo disso? Só a natureza sabe. Nós passamos milênios sem necessidade de digitais exclusivas. Quem sabe, a trufa dos nossos peludos estará esperando o momento de figurar nas carteiras de identidade da futura civilização canina (que viagem!).

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17. Altas temperaturas

Nossa temperatura corporal oscila entre 35,5°C e 37°C. Para os cachorros, no entanto, o normal é o termômetro marcar de 38°C e 39,5°C. Algumas raças que vieram do frio, como o são bernardo, o husky siberiano e o malamute do Alasca, apresentam temperaturas ainda mais altas.

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Por isso, não se assuste ao tomar a temperatura do seu pet. Aliás, esta é uma providência importante, para saber qual é a média em repouso, em jejum ou depois de se alimentar, depois das brincadeiras, etc. É um parâmetro para saber se está tudo bem quando o peludo parecer abatido, cansado, indisposto.

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Em tempo: a temperatura pode ser tomada com um termômetro comum inserido no ânus ou com um termômetro veterinário, no ouvido.

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18. Castração não é maldade

Muitos tutores resistem em castrar os cachorros, com medo de provocar mudanças comportamentais ou frustrá-los emocionalmente. A única mudança, no entanto, é a redução da agressividade. Se você não é (nem pretende ser) um criador, o ideal é castrar os pets.

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Uma cadela pode ter 80 filhotes durante a vida sexual. Um macho pode cruzar infinitas vezes – e envolver-se em um número de brigas também infinito. A castração previne cânceres (especialmente de próstata, ovário e mama), torna os pets mais dóceis e evita fugas.

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Eles não ficam “frustrados” com o fim da vida sexual: se eles não sentem o desejo, para eles, é como se isso não existisse. Além do mais, na selva, apenas os animais dominantes cruzam; os demais, submissos, ficam esperando a vez. Até tentam se tornar “alfa”, mas, para isso, precisam destronar os líderes da alcateia.

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19. A hierarquia acima de tudo

Os lobos, ancestrais dos cachorros (para alguns especialistas, cães e lobos ainda são a mesma espécie), são animais gregários e, para manter a ordem da alcateia, desenvolveram uma hierarquia sofisticada, na qual fica bem definida a tarefa de cada um. E os direitos também.

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Na convivência com os humanos, os cachorros trouxeram este senso de obediência. Apenas passaram a identificar o “chefe da família” como o macho dominante. Eles entendem que, na estrutura da família, estão abaixo dos “macacos pelados”. E são felizes assim.

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Por isso, se o seu pet está “mandando no pedaço”, alguma coisa está errada. O peludo não está se sentindo um subordinado e, por isso, tenta assumir a chefia da matilha. É preciso corrigir isso – se necessário, com o apoio de um adestrador.

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20. We are family!

Até algumas décadas atrás, os cachorros viviam conosco principalmente por aspectos práticos: caça, segurança, vigilância, etc. Mas isto vem mudando de forma bastante rápida. Para todos os efeitos, eles se tornaram parte da família.

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Algumas provas disso podem ser consideradas exagero, como festas de aniversário, roupas e acessórios, inclusão no testamento. Seja como for, uma pesquisa mostrou que os brasileiros incluem o nome dos peludos em comunicações festivas, como cartões de Natal.

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