5 curiosidades sobre o rabo dos cachorros

Este apêndice apresenta muitas curiosidades e pode dizer muito sobre os cachorros.

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O rabo dos cachorros pode dizer muita coisa sobre a personalidade e o estado de espírito dos nossos peludos. O apêndice balança para os lados, bate no chão, se esconde entre as pernas e às vezes castiga o rosto dos pets, quando eles estão muito agitados.

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1. Conversando

O rabo do cachorro é um eficiente instrumento de comunicação. Entre várias curiosidades, os cachorros não abanam o rabo quando estão sozinhos. Diversos estudos revelaram que a cauda é usada na interação com humanos e com outros animais. Além dos cachorros, os cavalos também usam o rabo para expressar emoções.

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Abanar o rabo é uma forma de comunicação desenvolvida a partir da interação entre cachorros e humanos, há alguns milhares de anos. Os lobos usam o apêndice para demonstrar algumas emoções e sinalizar a disponibilidade para casamento.

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Os cães, no entanto, desenvolveram diversos sinais com o rabo. Eles foram criados explicitamente para a comunicação com os humanos. Os gatos fizeram a mesma coisa: os nosso pets preferidos – os cachorros, disparados à frente, e os bichanos – falam conosco mexendo este apêndice.

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A comunicação não se restringe à festa que os peludos fazem quando voltamos para casa. O rabo dos cachorros serve para indicar ansiedade, curiosidade e agitação. Ao encontrar uma presa, os cachorros abanam o rabo para sinalizar aos caçadores.

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Por isso, os cães de caça demonstram muito mais “atividade” na cauda do que os pastores e boiadeiros, por exemplo. O rabo de um beagle – o caçador de raposas – é muito mais agitado do que o de um kuvasz – séculos atrás, o guardião das ovelhas no leste europeu.

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2. Cães e gatos

O apêndice pode até mesmo explicar a animosidade entre cães e gatos, que já se tornou lendária: quando duas pessoas não se dão bem, diz-se que elas vivem “como cães e gatos”. Os cachorros abanam freneticamente o rabo quando estão felizes e querem partilhar essa alegria toda.

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Já os gatos dificilmente balançam o rabo. Eles portam o apêndice alto, como se fosse o trilho de um bonde antigo. Quando balançam, é sinal de que não estão gostando de alguma coisa (que pode ser inclusive a presença de um cachorro, se eles não estão acostumados).

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Se um gato balançar o rabo perto de você, pare o que está fazendo – e pode ser um carinho –, porque ele não está gostando nada da situação. O próximo gesto será fincar as garras no que estiver por perto – a sua mão ou a sua perna, por exemplo.

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Com linguagens corporais tão diferentes, é explicável que cães e gatos não se deem muito bem. Isto, no entanto, é mais folclórico do que real. Os gatos geralmente são menores e, por isso, evitam a presença dos cachorros. Na natureza, gatos são predadores e presas ao mesmo tempo.

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3. Os movimentos

Na convivência com os humanos, os cachorros desenvolveram uma série de estratégias de comunicação. Por exemplo, eles são os campeões em mudança de fisionomia: eles mudam o rosto de acordo com as situações que estão enfrentando. O repertório visual de “caras e bocas” dos cães é ainda maior do que o de alguns primos próximos, como gorilas, chimpanzés e orangotangos.

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O rabo desempenha papel importante na comunicação corporal dos peludos. O abano, por exemplo, nem sempre pode ser traduzido como alegria. O balanço frenético quase sempre está relacionado a uma situação de ansiedade.

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Tudo depende, é claro, da forma como o animal tenta se comunicar – e ninguém melhor do que o tutor para entender que alguma coisa está diferente no cachorro.

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Caso o cachorro abane o rabo freneticamente ao receber os tutores em casa, de maneira compulsiva, provavelmente ele está sofrendo da ansiedade da separação: ele não sabe o que fazer com o tempo que passa sozinho, isolado do mundo.

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Nestes casos, é importante enriquecer o universo doméstico. Brinquedos, TV ligada, música, acesso ao movimento externo (por uma janela; não é necessário deixar o pet sair de casa sozinho), brinquedos estimulantes e até a companhia de outro animal de estimação são boas estratégias.

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Alguns estudiosos identificam, nos movimentos do rabo à esquerda, sinais de medo e ansiedade, às vezes acompanhados por agressividade. Os movimentos à direita indicariam alegria e curiosidade.

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O motivo é que o lado esquerdo do cérebro, que comanda o lado direito do corpo, está associado ao prazer, à descoberta e a criatividade. O hemisfério direito (que comanda o lado direito do corpo) está associado ao dia a dia, às experiências concretas.

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Um rabo ereto está relacionado à euforia e à alegria. A cauda para baixo indica medo e insegurança, especialmente quando está entre as pernas, mas não quer dizer que o cachorro tenha consciência de que fez algo errado.

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Por exemplo, destroçar uma almofada, fazer xixi no tapete ou morder um entregador são atitudes reprováveis para nós, mas não necessariamente para os cachorros. Eles podem estar apenas entediados, com uma necessidade urgente de se aliviar ou de defender a família contra invasores.

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O rabo rígido, em linha com o tronco, indica que o cachorro encontrou o que estava procurando: é a posição típica do caçador que encontrou uma presa e a está levantando para o caçador. Acima do tronco, a postura rígida indica agressividade e violência: o peludo está pronto para atacar, apresentando os últimos “argumentos” para o adversário se retirar.

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Evidentemente, o rabo não tem vida própria. Todos os sinais devem ser analisados juntamente com outras expressões corporais, tais como:

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• a posição das orelhas – em pé, elas indicam atenção e necessidade de controle;

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• o eriçamento dos pelos – especialmente na altura da cernelha, quando estão levantados, revelam que o cão está assustado ou irritado. Nas duas situações, ele optará por atacar ou se esconder;

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•o formato dos olhos – se estiverem arregalados, indicam alto nível de agressividade. Olhos reduzidos são uma forma de sedução – os nossos ancestrais se deixaram ganhar pelos cachorros que apresentaram os olhos mais miúdos, diferentes dos grandes e apavorantes olhos dos lobos.

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4. A anatomia

O rabo dos cachorros é uma continuação da coluna vertebral. Ele é formado por vértebras (cinco a 20, de acordo com a raça e o porte), que vão se afunilando, por onde passam pequenos feixes de nervos, que partem do sistema nervoso central. É um apêndice extremamente sensível, dotado de discos intervertebrais, que absorvem parte do impacto e conferem grande flexibilidade. Este é o motivo por que o rabo dos animais apresenta tanta mobilidade.

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Da mesma forma que nos equilibramos distribuindo o peso através do pescoço, tórax e abdômen, os cachorros mantêm a harmonia dos movimentos meneando o rabo. O balanço não é apenas bonito: ele garante a andadura, a precisão dos ataques e reduz a pressão no dorso e no lombo.

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Um ponto extremamente importante: o rabo dos cachorros ajuda a espalhar feromônios, indicando que os animais estão disponíveis para o acasalamento. Durante o anestro (o período sem atividade hormonal sexual), as fêmeas ocultam os seus odores – e a vulva – também com o rabo.

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O rabo é importante também para funções menos nobres: ele é usado como papel higiênico, isto é, cachorros e outros animais limpam o ânus, depois de defecarem, com os pelos do rabo. A cauda em forma de pincel, típica do border collie e do husky siberiano, é bastante útil para a higienização.

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O corte da cauda, no entanto, é praticado há centenas de anos pelos criadores. O old english sheepdog, por exemplo, tinha a cauda amputada porque ela era vista, pelos pecuaristas, como um ponto frágil nas eventuais brigas com lobos e ursos, pela defesa dos rebanhos.

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Atualmente, o sheepdog é basicamente um cão de companhia e não se justifica o corte da cauda. Outras raças que tradicionalmente têm o rabo amputado são os chamados cães de briga, como o pitbull e o doberman.

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O sheepdog, aliás, possui uma bela cauda em bandeira, que ajuda a complementar a silhueta da raça. Este tipo de rabo é encontrado na natureza como forma de camuflagem: dobrada sobre o dorso, faz o animal parecer bem maior do que é, desestimulando os ataques.

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A caudectomia – o corte cirúrgico do rabo – hoje em dia cumpre apenas funções estéticas – e estas funções são pensadas por humanos, não por caninos. Por isso, não se justifica a amputação.

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Vários países proíbem a prática. O Conselho Federal de Medicina Veterinária do Brasil vetou a caudectomia por motivos estéticos em 2008. Os veterinários brasileiros também são proibidos de cortar as orelhas (por motivos estéticos) e as prega vocais (para reduzir os latidos).

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5. Ferimentos

Mesmo com tanta flexibilidade, o rabo dos cachorros também pode sofrer lesões, justamente por ser uma área do corpo muito exposta – e muito utilizada para demonstrar sensações e emoções, além de cumprir funções anatômicas.

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Uma situação relativamente frequente é quando o cachorro prende o rabo em cercas e muros, ao tentar escapar ou acessar um local “proibido”. As brigas com outros cachorros também deixa a cauda exposta e, por ser uma região repleta de terminações nervosas, eles sabem que é um “ponto fraco”.

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No caso dos cães de pequeno porte, é comum que o rabo sofra pisões de humanos desatentos. Eventualmente, a cauda pode ser prensada por uma porta. A região anatômica também sofre com ataques de insetos, como pernilongos, pulgas, piolhos e carrapatos.

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Se a lesão for dolorosa, mas não muito extensa e grave, os tutores podem tratar com compressas alternadas de gelo e água morna. Uma fratura no local, no entanto, é uma emergência veterinária.

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Alguns cães podem correr atrás do próprio rabo, atacando-o como se fosse um inimigo. Esta condição acontece com frequência entre animais infestados por parasitas externos, como pulgas, piolhos e carrapatos – as pulgas, especialmente, costumam se concentram na face interna da cauda.

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O incômodo causado por parasitas internos, como as tênias, também podem levar o cachorro a atacar o rabo. O comichão surge na região anal, mas se espalha pelos genitais, a cauda e o interior das pernas.

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Dores crônicas também podem ser responsáveis pelos ataques ao rabo. A displasia coxofemoral, comum em cães de grande porte, pode ser a responsável, assim como problemas na coluna vertebral, que podem afetar qualquer raça canina, especialmente depois dos sete anos de idade.

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Problemas emocionais podem levar o cachorro a correr atrás do próprio rabo. Falta de exercícios e de estimulação mental torna os cães entediados, e este quadro pode levar à autoagressão.

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Frustração, tédio, ansiedade e estresse igualmente contribuem para o transtorno. Isto pode ser facilmente corrigido com algumas alterações na rotina dos peludos:

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• leve o cachorro para passear diariamente por pelo menos 20 minutos. Se ele já passeia regularmente, aumente o grau de dificuldade dos percursos (rampas, ladeiras, escadarias,etc.). Os cães gostam de desafios;

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• não o deixe sozinho por períodos prolongados. Se a companhia não for possível, deixe brinquedos para o cachorro se distrair durante o dia ou uma peça de roupa com o cheiro do tutor (não é preciso que esteja usada: o faro dos peludos é incrível);

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• encontre brinquedos estimulantes. Ensine truques novos, facão peludo encontrar objetos escondidos, leve-o para explorar uma região desconhecida. Os cachorros também precisam – e muito – de novidades;

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• providencie uma companhia para o seu cachorro. Se ele fica sozinho durante boa parte do dia, a presença de outro cão (ou um gato) pode ser o suficiente para ele preencher o ócio. Se não for possível, programe a TV para ser ligada por alguns minutos durante a sua ausência.

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