6 dicas para descobrir a idade do cachorro

Aprenda como descobrir a idade do cachorro. Quem adota um cachorro já adulto sempre fica em dúvida sobre a idade do novo pet. Especialmente quando o peludo é encontrado em um abrigo, não há como saber a idade exata, mas é possível encontrar algumas pistas sobre esta questão.

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Seja como for, o corpo do cachorro “fala”. Um veterinário consegue identificar a idade aproximada do peludo em um exame clínico e os novos tutores também podem procurar algumas dicas para saber quantos anos ele tem.

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Conteúdo:

  • A idade aproximada do cachorro
  • As dicas para descobrir a idade
    • 1) Avalie o porte do animal
    • 2) O comportamento sexual
    • 3) Verifique a dentição
    • 4) Confira a tonalidade da pelagem no focinho
    • 5) Confira as condições da pele
    • 6) Observe os olhos
  • Conclusão sobre a idade do cachorro
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A idade aproximada do cachorro

Para saber a idade exata do cachorro, é preciso encontrar registros de nascimento ou o histórico do peludo em uma clínica veterinária, através de consultas, exames de laboratório e de imagens, etc.

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Mas, quando se trata de um vira-lata – seja um cão sem raça definida (SRD), seja um legítimo representante de alguma raça canina: a condição de vira-lata é caracterizada pelo abandono – nunca é possível saber quantos anos ele realmente tem, mas é possível calcular a idade aproximada.

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Com isso, os novos tutores podem estabelecer a dieta ideal para o peludo, estabelecer uma rotina de treinos e exercícios físicos de acordo com a faixa etária. Oferecendo o melhor para o novo membro da família, não é possível garantir que ele seja um companheiro fiel por muitos anos, mas os humanos garantem o bem-estar e a qualidade de vida.

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A partir dos seis ou sete anos, por exemplo, os cães não devem ser submetidos a uma rotina muito intensa, nem receber quantidades elevadas de fósforo na alimentação. Identificando a idade aproximada, é possível definir a dieta ideal e a rotina de exercícios, brincadeiras e passeios para proporcionar bons momentos tanto para os tutores, como para os “parceiros velhinhos”.

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As dicas para descobrir a idade

Para descobrir a idade aproximada do cachorro, considere sempre as características gerais do peludo, mesmo entre os mestiços e os legítimos vira-latas (cães SRD miscigenados em várias gerações).

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Verifique se ele é troncudo (como um rottweiler) ou esguio (como um dálmata), pernalta (como um akita), “quadrado” (como um schnauzer) ou “baixinho (como um dachshund), etc. Mesmo entre os SRD, estas características servem como parâmetros para identificar quantos anos o cachorro tem.

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1) Avalie o porte do animal

Os cachorros de pequeno porte levam mais tempo para atingir o tamanho dos adultos. Em geral, os nanicos (lhasa apsos, shih tzus, chihuahuas, pinschers miniatura, etc.) chegam à altura e peso esperados para a raça entre 18 e 24 meses.

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Os grandões, por outro lado, crescem muito rapidamente. Por volta dos dez meses, os cães de porte grande (como o pastor alemão ou o doberman), gigante (o dogue alemão ou o weimaraner) e molossoide (o São Bernardo ou o bloodhound) já têm a altura esperada para um adulto.

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Este é o motivo por que os cães pequenos são mais longevos. Durante o desenvolvimento físico, os cães de grande porte geram maiores quantidades de radicais livres (substâncias criadas nas funções orgânicas básicas, como respiração, digestão e excreção). Essas substâncias são também determinantes do envelhecimento celular precoce.

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2) O comportamento sexual

Por outro lado, os cães pequenos atingem a maturidade sexual antes, por volta de um ano de vida. Se eles não forem castrados, uma característica é tentar montar (em outros cães, almofadas e até em pernas humanas).

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Quanto maior o animal, mais tarde ele se torna sexualmente ativo. Um São Bernardo, por exemplo, pode demorar até dois anos até estar apto para o acasalamento. No caminho inverso, os cães muito mestiçados atingem esta maturidade rapidamente: um vira-lata legítimo pode estar pronto para acasalar entre seis e oito meses de vida.

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O comportamento sexual é uma das poucas características mentais que é preservada entre os cães abandonados. Não se pode avaliar um cão recolhido a um abrigo por sua timidez ou agressividade, porque essas manifestações estão diretamente associadas aos maus tratos, negligência, fome, medo e raiva.

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Seja como for, o tutor que decide adotar um cão de abrigo deve providenciar a castração – geralmente, os peludos são disponibilizados para adoção, pelos abrigos, somente depois de serem esterilizados.

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A castração previne uma série de problemas: das brigas, fugas e acidentes (quedas e atropelamentos) na busca de parceiros sexuais ao desenvolvimento de doenças graves, como câncer de testículo e de pênis (nos machos) e de piometra, câncer de ovário e de útero (nas fêmeas).

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3) Verifique a dentição

Os dentes oferecem diversas dicas sobre a idade dos cachorros. Especialmente entre os cães abandonados nas ruas, as brigas, acidentes e maus tratos acabam causando a fratura e/ou a perda de alguns dentes.

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Outra dica importante é a presença da placa bacteriana, que, sem cuidados frequentes, começa a se formar a partir dos 18 meses (em média). Cães que procuram restos de comida em latas de lixo para sobreviver costumam acumular tártaro muito rapidamente.

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Se os dentes forem brancos, de coloração regular e intactos, provavelmente o cachorro ainda não atingiu os seis meses de vida e, se ele ainda estiver trocando a dentição, é certo que ainda é um filhote.

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Com um ano de idade, os dentes permanentes já substituíram a dentição de leite: eles se mostram firmes e um pouco mais largos. O amarelado, associado ao desgaste, pode surgir entre três e cinco anos. Entre os cinco e os sete anos, a maioria dos dentes está desgastada.

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Alguns cães de pequeno porte podem apresentar dentição dupla: os permanentes despontam, mas os dentes de leite não caem e ficam encavalados na boca (em alguns casos, é preciso removê-los, para garantir a mastigação e até mesmo a respiração).

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Os animais negligenciados que apresentam a dentição dupla certamente já ultrapassaram o primeiro ano de vida. Esta condição, associada à presença do tártaro, indica se ele já é adulto. Nos peludos idosos, a placa bacteriana é muito pronunciada: raízes escurecidas, manchas no esmalte, trincas e falhas na dentição indicam que se trata de um veterano.

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A placa bacteriana se desenvolve gradualmente. Os dentes começam a ficar amarelados a partir das raízes, até perderem totalmente a cor marfim característica. Quanto mais avançada é a condição, maior é a idade do cachorro. As raízes escuras normalmente se manifestam depois dos cinco ou seis anos.

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Todas essas condições: dentes trincados, placa bacteriana, dentição dupla, etc. provocam mau hálito. A condição também pode ser causada por transtornos gastrointestinais, mas o “bafo de onça” é mais comum a partir dos três anos, por causa dos maus tratos.

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4) Confira a tonalidade da pelagem no focinho

Ao chegar à velhice (por volta dos seis anos entre os grandões, dos sete ou oito para os pequenos e dos dez anos para os mais longevos, como chihuahuas e dachshunds), a pelagem dos cães começa a perder melanina.

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Os peludos não chegam a ficar “de cabelos brancos”, como acontece conosco. Mesmo assim, os pelos na mandíbula e em torno da trufa (a região das narinas) começam a perder a tonalidade original.

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Os cães muito velhos (com 12 anos ou mais) podem apresentar pelos brancos também na região das sobrancelhas, podendo clarear toda a face e a parte anterior do pescoço. À medida que a idade avança, a pelagem tende a perder o brilho e a maciez – esta avaliação precisa levar em conta que alguns cães naturalmente têm pelos crespos e ásperos, como os poodles e schnauzers de pelo duro.

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5) Confira as condições da pele

Em geral, o abandono determina prejuízos à pele. A exposição constante ao sol, à chuva e ao frio causa prejuízos mais ou menos graves. Até os cinco anos, esta situação pode ser revertida. Muitos cães retomam a elasticidade e homogeneidade da pele ainda durante o período que permanecem nos abrigos.

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Ao serem adotados, os banhos regulares (com produtos específicos), além de outras medidas de higiene, como a escovação da pelagem, a eliminação de parasitas (pulgas e carrapatos), a limpeza das orelhas (principalmente para os cães que têm orelhas grandes e caídas) e a alimentação adequada contribuem para corrigir as lesões e dermatites.

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Com sete ou oito anos, no entanto, todos os cães, mesmo os que vivem nas melhores condições possíveis, passam a perder a elasticidade da pele, o que pode ser verificado com a formação de sulcos e pregas.

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Um beliscão leve ajuda a revelar a idade: se a região voltar às condições normais em poucos segundos, lisa e sem vermelhidão, o cachorro tem no máximo cinco anos. Mas, se as pregas se mantiverem, ele é mais velho. A falta de elasticidade durante os movimentos indica que se trata de um pet idoso (com sete anos ou mais).

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6) Observe os olhos

As doenças oftalmológicas são relativamente frequentes entre os cães. As mais comuns são: atrofia progressiva da retina, ceratoconjuntivite, glaucoma e catarata. Eles acometem os cachorros mais velhos, a partir dos cinco ou seis anos.

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Alguns animais filhotes e jovens podem ter conjuntivites recorrentes, mas estas são determinadas por infecções virais ou bacterianas e são benignas: os sinais (irritação nos olhos, lacrimejamento, secreções que formam remela, etc.) desaparecem em poucos dias.

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As doenças oculares relacionadas à idade costumam se manifestar em alguns sinais específicos. Os olhos dos cães velhinhos perdem o brilho e a vivacidade e, com o avanço da enfermidade, ficam embaçados, esbranquiçados ou com um halo azul (conhecida como heterocromia setorial, em que o centro da íris fica escuro e o entorno clareia progressivamente).

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Conclusão sobre a idade do cachorro

Naturalmente, a idade do cachorro também pode ser calculada ao avaliar o "pique" dos peludos. Os filhotes e adolescentes são mais curiosos e estabanados, metendo-se em encrencas com mais frequência. Os adultos saudáveis costumam ser ágeis e muito atentos. Já os idosos, a partir dos sete ou oito anos, são mais tranquilos e menos afeitos a brincadeiras intensas.

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Tudo isso, no entanto, pode ser determinado pela raça canina (no caso dos mestiços, pelas características dominantes). Cocker spaniels, retrievers do Labrador e beagles são agitados e brincalhões. Os pastores e os cães do tipo primitivo (como o lulu da Pomerânia), bons cães de guarda, são atentos a tudo que ocorre ao redor.

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Os buldogues, por outro lado, são mais tranquilos e bonachões, preferindo passar o dia entre sonecas: a agitação desaparece quase sempre antes que completem um ano de vida. Mas essas características variam de animal para animal.

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De qualquer maneira, os novos tutores não precisam ficar tristes por não poderem comemorar o aniversário dos cães na data correta. Os peludos ainda não adotaram o calendário – no máximo, eles diferenciam o dia e a noite, o verão e o inverno e, assim, calculam a passagem do tempo.

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Basta escolher um dia especial, cheio de significados: o primeiro encontro ou a chegada na casa nova e fazer uma festa para celebrar, apenas com a família ou reunindo todos os cães e amigos da vizinhança.

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