Dicas e truques para ensinar um filhote de cachorro

Aprenda algumas dicas e truques para ensinar um filhote de cachorro. Adotar um filhote de cachorro é divertido e emocionante, mas os novos tutores precisam dedicar um tempinho para ensinar as normas da casa, inclusive para garantir a segurança e o bem-estar de toda a família. Felizmente, os cachorros são muito inteligentes e conseguem aprender com relativa facilidade.

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Além de serem espertos e muito atentos, os filhotes também gostam de agradar e, mesmo que não consigam entender muito bem o motivo para obedecer ou não a uma ordem, eles a executam sem grandes problemas. Com algumas dicas e truques simples, é possível ensinar, manter a organização doméstica e estabelecer um relacionamento saudável.

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Principais truques para ensinar um filhote de cachorro

Ensinar um filhote é uma tarefa relativamente simples. Algumas raças caninas são mais teimosas – os ancestrais foram selecionados em função de habilidades específicas, como caçar sozinhos, manejar o gado ou vigiar aldeias e, por isso, hoje em dia, eles continuam exibindo características específicas, como autonomia, dominância ou até mesmo agressividade.

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É o caso do afghan hound, do rottweiler e do doberman, respectivamente. Mesmo assim, e com as ferramentas certas – paciência, constância e perseverança – todos os cães são capazes de aprender. Além disso, ensinar um filhote é divertido e fortalece os vínculos.

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A rotina para ensinar o filhote

As ferramentas acima indicadas permitem o estabelecimento de uma rotina saudável. Os cachorros são gregários e, como seres sencientes – eles são capazes de desenvolver e manifestar sensações, emoções e sentimentos – um dia a dia previsível é o background para um aprendizado efetivo.

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Ao contrário do que ocorre conosco, que encaramos a rotina como algo tedioso, os cães gostam da repetição: acordar sempre no mesmo horário, alimentar-se, fazer as necessidades, brincar, passear e desacelerar no final do dia, preparando-se para o descanso.

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No adestramento, as regras devem ser claras: é importante que só aprende quem ainda não sabe alguma coisa. Por isso, é preciso repetir – este é mais um truque fundamental. Alguns peludos aprendem logo depois de duas ou três repetições, enquanto outros podem precisar de mais tempo.

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O tutor, que assume a função de professor, precisa de perseverança: cada nova regra e comando deve ser repetida até que seja assimilada pelo filhote. Não é possível mostrar diversos comandos ao mesmo tempo, para não desorientar o cãozinho.

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Para obter bons resultados, o tutor não deve esquecer algumas dicas importantes, que apresentamos a seguir:

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  • Visualização – o filhote precisa observar o professor e, para isso, é preciso atrair a atenção. As crianças são naturalmente dispersivas – e um filhote é uma criança canina. Ao ensinar um comando, é preciso estabelecer contato visual, apresentar a lição e repeti-la até que o aluno compreenda o que se espera dele.
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  • Delicadeza – os filhotes ainda não sabem a força que possuem nos dentes e nas patas. Ao oferecer brinquedos ou solicitar que um peludo entregue o objeto atirado para ele resgatar, o tutor deve dizer expressões como “de leve”, “devagar”, etc.
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Os cachorros não entendem boa parte do que nós dizemos, mesmo porque eles não desenvolveram linguagem oral, mas o tom usado e as condições em que o comando é pronunciado (o momento de devolver a bolinha, por exemplo) permitem que o filhote entenda que não deve agarrar com força e deve entregar o objeto quando solicitado.

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Isto vale também para desestimular as brincadeiras de morder. Até os oito ou dez meses de vida, os filhotes perdem os dentes de leite, substituindo-os pela dentição definitiva, e isto pode ser incômodo e até doloroso.

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Ao ensinar a entregar com delicadeza, o tutor está ao mesmo tempo mostrando que as mordidas não são bem-vindas. Esta é uma dica fundamental, uma vez que ela também atenua comportamentos agressivos e dominantes.

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  • Afaste-se – o comando vale tanto para impedir que o filhote se aproxime de estranhos (algumas pessoas sentem medo e outras não gostam de pets), mas também que fiquem longe do lixo encontrado nas caminhadas diárias e de plantas tóxicas, objetos de decoração, almofadas, pés de móveis, tapetes e cortinas.
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O termo usado pode ser escolhido pelo tutor – inclusive, pode ser apenas um “não” pronunciado em tom de urgência. O filhote gradualmente passará a se afastar de situações potencialmente perigosas e também aprenderá a respeitar o espaço dos outros.

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  • Senta – a ideia não é ensinar o filhote a sentar-se: ele sabe fazer isso desde os primeiros dias de vida. O comando é útil para impedir os avanços, seja para fazer festa, seja para tentar apoderar-se de um brinquedo ou quitute.
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Para ensinar, é preciso usar a voz e as mãos. O comando deve ser dito em voz firme e, nas primeiras tentativas, o tutor deve forçar a garupa do filhote, até que ele se sente sobre as pernas traseiras. O “senta” é útil para impedir fugas nas caminhadas, para acalmar o cachorro em momentos de raios e trovoadas, para impedir que ele salte sobre um visitante, etc.

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  • Vem e fica – são dois comandos poderosos, que podem ser usados nas mais diversas situações. Ao dizer “fica”, o tutor pode estar impedindo que o filhote avance pela rua durante o passeio, expondo-se a acidentes. O truque é repetir a palavra à exaustão, até que o cachorro fique parado mesmo que não esteja usando correntes e guias.
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O “vem” é uma autorização expressa para o cachorro se aproximar – e, por extensão, ele aprenderá quando deve ficar afastado (durante as refeições dos tutores, por exemplo). Enquanto o “fica” deve ser pronunciado em tom de urgência, o “vem” deve estar associado a momentos divertidos e carinhosos: “Vem” significa que ele pode se aproximar, que está em segurança naquele momento específico.

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  • Recompensas – tudo fica mais fácil quando o filhote observa, com a visão e o olfato, o prêmio que está esperando por ele. Nas primeiras aulas, o processo é mais trabalhoso. Por exemplo, quando se ensina um filhote a fazer as necessidades no lugar certo (no quintal, na lavanderia, etc.), o tutor não pode simplesmente mostrar o local forrado com papel-jornal ou tapete higiênico.
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Os filhotes sempre fazem o primeiro xixi e cocô do dia algum tempinho depois da refeição matinal: entre 20 e 40 minutos. O tutor deve levar o cachorro até o lugar certo, esperar que o organismo se prepare, conversar um pouco e, depois da micção e evacuação, elogiar o aluno, oferecer a recompensa e levá-lo para outro ambiente, para que ele entenda que o papel naquele canto específico é o local das necessidades.

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Isto pode levar algum tempo – alguns filhotes podem levar até três semanas, mas a maioria aprende em dois ou três dias. O reforço material (o prêmio) deve ser oferecido apenas na primeira semana, mas os elogios podem ser mantidos por mais tempo.

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Quando o filhote finalmente descobre que o jornal ou tapete é o lugar certo, ele, por si próprio, assimila a ideia da recompensa à necessidade de “fazer a sua parte no acordo”. Isto é bastante útil para ensinar novas regras e comandos.

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  • Prêmios e castigos – os castigos já foram a regra no adestramento, mas hoje em dia sabe-se que o reforço positivo é muito mais eficaz. Depois que o filhote aprender a dinâmica – ele ganha a recompensa se fizer o esperado (ou combinado), o prêmio se torna um excelente instrumento de ensino.
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Não é preciso gritar, mas o tom de voz precisa ser firme, para o filhote entender que está “em treinamento” e o tutor espera alguma coisa específica. Os responsáveis podem se armar de pacotes de petiscos (os prêmios mais atraentes) e tê-los por perto sempre que surgirem oportunidades de aprendizado.

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Não se pode esquecer de que os petiscos não podem ser oferecidos a qualquer hora, para que o filhote perceba que a oferta é uma ocasião especial. É igualmente importante reduzir proporcionalmente as calorias na porção diária de alimentos, para evitar que o cachorro engorde. Isto é imprescindível para os filhotes de raças de pequeno porte - e também para os gulosos.

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O aprendizado do cachorro

O processo de aprendizagem de um cachorro deve ter início logo no primeiro dia de convivência. O filhote precisa assimilar algumas questões básicas, como os locais em que ele pode circular, o cantinho para dormir, o banheiro e o refeitório, por exemplo.

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Não existe certo e errado em um relacionamento entre cachorros e tutores: desde que tudo seja saudável, divertido e prazeroso, as regras podem variar ao infinito. É o caso, por exemplo, do local para dormir.

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Em algumas famílias, o peludo tem direito a se refestelar na cama do tutor; em outras, ele não pode ultrapassar certos limites (como a porta da cozinha). Tudo depende dos motivos que determinaram a adoção.

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Um cão de guarda precisa se acostumar a permanecer na área externa do imóvel, enquanto um animal adotado exclusivamente para companhia pode ficar comodamente instalado no tapete da sala, no sofá ou na cama do tutor.

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O importante é que as regras sejam claras e constantes: se o cachorro não pode subir nos móveis, ele deve ser desencorajado sempre que tentar fazer isso. Basta imaginar o que passa pela mente de um peludo quando, em certos dias, ele tem direito a se agasalhar no edredom dos pais e, em outros, não pode nem ao menos aconchegar-se no tapete.

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A constância no aprendizado é fundamental para o sucesso do adestramento. Outro ponto muito importante é a paciência: o tutor deve estar preparado para repetir ordens e comandos duas, três ou dez vezes, até que o filhote assimile o que se espera dele.

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Antes da adoção, recomenda-se conhecer as características da raça escolhida. Alguns cães são mais independentes, persistentes e teimosos. Eles não se adaptam a reproduzir alguns comportamentos, como rolar no chão ou dar a patinha. É o caso do akita, do dachshund, do shar-pei e do afghan hound, por exemplo.

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Outros têm pouca resistência física e não gostam de se envolver em atividades muito intensas. Os filhotes quase nunca têm condições de acompanhar os tutores em corridas (e, na velhice, eles perdem o vigor).

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No caso dos cachorros braquicefálicos (de focinho achatado), como os buldogues, a frequência cardiorrespiratória quase sempre fica comprometida e eles não se arriscam a correrias, saltos, treinos de agility, etc.

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O método positivo

Os cachorros, como a maioria dos animais, conseguem aprender através da imposição e do medo: eles deixam de agir de determinada maneira (ou de exibir esta ou aquela conduta) para não receber castigos. Isto pode parecer óbvio, mas ainda existem muitos tutores acreditando que esfregar o focinho nas poças de xixi espalhadas pela casa é uma boa estratégia para ensinar o filhote a fazer as necessidades no local certo.

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Vale relembrar uma verdade didática: os filhotes estão em fase de aprendizado e, desta maneira, ainda não sabem o que fazer, nem como se comportar. É preciso ensinar e eles têm direito a tentativas e erros, até apreender a conduta desejada pelos tutores.

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O método positivo consiste em mostrar o que se espera dos filhotes e oferecer uma recompensa a cada acerto. No início, os tutores devem oferecer alguns petiscos, sempre acompanhados de estímulos (agrados e palavras amáveis).

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À medida que os cachorros assimilam as ordens, os prêmios materiais podem ser dispensados, mas as palavras de incentivo e os carinhos precisam ser sempre repetidas. Afinal, a ideia básica por trás da adoção é estabelecer uma relação prazerosa e divertida.

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Como ensinar o filhote de cachorro?

O adestramento canino deve começar pelos comandos básicos. Todos os cachorros devem aprender algumas palavras e expressões, reforçadas por gestos. A linguagem corporal é muito importante para os cachorros, já que ela é uma das primeiras formas de comunicação.

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Quando um cachorro assimila alguns truques simples, como sentar-se, deitar-se ou dar a pata, ele se torna mais seguro no relacionamento com o tutor, gradualmente identifica a liderança e fica mais disposto a aprendizados mais complexos.

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Logo no primeiro dia, é preciso começar o treinamento por duas “palavras mágicas”: sim e não. O tutor não precisa gritar nem fazer gestos ameaçadores, mas o tom de voz naturalmente precisa ser firme e impositivo, diferente do usado nas brincadeiras e cafunés.

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Quando o filhote exibe comportamentos inadequados, o sim e o não devem ser acionados. Isto vale para os latidos fora de hora, eventuais comportamentos agressivos, destruição de objetos, necessidades fora do “banheiro”, etc.

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Uma vez assimilado o significado do sim e do não, o tutor pode passar para o adestramento propriamente dito. É preciso dedicar pelo menos uma hora para as aulas e um bom truque é começar pelo uso da guia e da coleira.

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A maior parte dos cachorros adotados ainda filhotes ainda não completou o esquema vacinal inicial e precisa esperar os reforços (especialmente da antirrábica e da polivalente) antes de começar a sair para passear.

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O tutor pode começar colocando a coleira (é preciso deixar que antes o filhote inspecione o acessório com o olfato) e circulando pela casa: pode ser uma volta em torno da mesa de jantar ou uma “aventura” no quintal.

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Nessas ocasiões, o filhote não está apenas se preparando para caminhar pelas ruas. O tutor pode ensinar ordens importantes, como “fica”, “vem” e “junto”, comandos necessários para os passeios, mas igualmente úteis para o dia a dia em casa.

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Os cachorros aprendem gradativamente e os tutores precisam estar armados de petiscos para recompensá-los, além de muita paciência para permitir que eles entendam o que se espera deles. Felizmente, eles são muito espertos e, no caso dos filhotes, são também muito curiosos e querem sempre descobrir coisas novas.

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Ensinando tarefas sofisticadas aos filhotes

A partir dos seis meses de idade, quando a rotina doméstica e as regras da caminhada já foram assimiladas, os tutores podem ensinar truques sofisticados, como rolar no chão, recuperar objetos lançados à distância, encontrar e trazer brinquedos escondidos, etc.

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Nem todo cachorro se dispõe a aprender tarefas para as quais não entende a utilidade. Algumas raças caninas são bastante teimosas – como o buldogue inglês, o basenji e o afghan hound, sempre respeitadas as diferenças individuais.

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Por outro lado, o border collie, o poodle e o pastor alemão, entre outros, são ideais para o adestramento avançado. Eles são bons candidatos a treinamentos de agility, tração e corrida, por exemplo, mas estas atividades quase sempre atingem resultados melhores com o apoio de um treinador profissional.

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O adestramento é útil para a saúde integral dos cachorros e também pode ser a justificativa ideal para os tutores incorporarem atividades físicas ao dia a dia. Além de fortalecer os vínculos de amizade, ensinar os filhotes é importante para:

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  • o equilíbrio emocional – os treinos bem direcionados ocupam a mente dos filhotes, reduzindo ou eliminando os vetores de ansiedade e estresse;
  • o bom desenvolvimento físico – o aprendizado está relacionado a atividades físicas mais ou menos intensas, que beneficiam o crescimento harmonioso dos filhotes. Além disso, os exercícios fortalecem todo o sistema orgânico;
  • o foco – ao assimilar os truques, os filhotes superam alguns problemas de comportamento, como agressividade e destrutividade. Eles ficam mais tranquilos durante o tempo todo;
  • a comunicação – os filhotes desenvolvem técnicas para se comunicar com a família humana. Eles elaboram estratégias de linguagem corporal durante as sessões de treino.
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Os cachorros, independentemente da raça, são capazes de aprender diversas técnicas. Eles conseguem incorporar o significado de centenas de palavras (alguns peludos dominam o significado de mais de mil) e descobrem formas diferentes para se relacionar com a família, os visitantes, os estranhos, etc.

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Um cão de grande porte (e os filhotes crescem muito rápido) pode ser treinado para circular em ambientes estreitos, a conduzir crianças e idosos, a pegar (e soltar) objetos com delicadeza, etc. É importante, obviamente, respeitar as limitações de cada animal.

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Para alguns filhotes, escalar uma ladeira íngreme, superar obstáculos ou saltar cercas e muros podem ser truques simples. É o caso, por exemplo, de um cocker spaniel. Outros têm dificuldade para subir no sofá (imagine o esforço da tarefa para um filhote de chihuahua) e a baixa resistência física pode ser um impedimento para um buldogue francês ou um cavalier king charles spaniel.

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