Dicas para adotar um segundo cachorro

Pretende aumentar a família? Parabéns! Confira as nossas dicas para adotar um segundo cachorro.

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Quem adota um cachorro sempre quer repetir a experiência. Havendo recursos financeiros e disponibilidade, nada melhor do que receber um segundo cachorro em casa. É uma decisão que requer meditação cuidadosa, porque o novo pet, além das despesas com alimentação, veterinário, brinquedos, etc., também precisa de tempo. Ele precisa ser amado e respeitado tanto quanto o “primogênito”.

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É necessário avaliar a situação: o espaço é suficiente? Claro que dois chihuahuas podem conviver em um apartamento minúsculo, mas cachorros de porte médio e grande precisam de locais para que possam se exercitar, brincar, explorar, etc.

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Caso a adoção de um segundo cachorro caiba no orçamento, haja disponibilidade de tempo para conviver com dois cães e espaço para brincadeiras e muita correria, trazê-lo para casa é uma excelente opção. O “dono do pedaço”, no entanto, pode estranhar a companhia.

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Problemas à vista

Caso você tenha um cachorro que tenha se tornado “o reizinho do lar” – um pequeno tirano, na verdade –, ele provavelmente não gostará nem um pouco de ter de dividir o espaço e os carinhos do tutor com um novo pet.

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Cães e gatos costumam se dar bem vivendo juntos, mas são poucos que realmente interagem: na maioria dos casos, cada um fica na sua. Eles se toleram, mas não brincam. Claro, sempre há raras e honrosas exceções. Com dois cachorros, no entanto, a história pode ser diferente. Quase sempre é.

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Os cães de algumas raças preferem viver sozinhos. É o caso, por exemplo, dos animais que foram desenvolvidos para o pastoreio e passaram muito tempo nos campos, sem a presença humana no dia a dia. Mas qualquer cachorro, inclusive sem raça definida, pode ser independente e rejeitar a companhia de um room-mate.

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Os idosos podem se ressentir quando precisam partilhar o espaço com filhotes curiosos, que passam boa parte do dia “explorando” as orelhas e o rabo em busca de novidades. Não é impossível introduzir um segundo cachorro nestes casos, mas é preciso respeitar a individualidade do animal mais antigo.

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As providências

Receber um novo cachorro é um gesto nobre. Adotar um filhote nascido em um canil ou recolher um animal adulto resgatado por ONGs ou órgãos sanitários é sempre uma atitude que merece aplausos. Os brasileiros gostam muita de cachorros: o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estima que as casas do país tenham mais de 52 milhões de peludos.

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Mas, para adotar ou comprar um pet, são necessárias algumas providências. Caso a escolha seja por um cão de rua, é preciso certificar-se de que ele tenha sido castrado, vacinado (recebido pelo menos as primeiras doses) e vermifugado, para garantir que ele não traga doenças para a família – tanto os pets mais antigos, quanto os humanos da casa.

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Confira se a legislação local estabelece alguma limitação ou regra específica para a posse de determinadas raças de cachorros. No Estado de São Paulo, por exemplo, os pitbulls, rottweilers e mastins napolitanos só podem transitar nas ruas se estiverem com focinheiras e guias curtas – é necessário adquirir os acessórios antes do primeiro passeio.

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Se você está pensando em adotar um segundo cachorro, é provável que você já tenha um veterinário de confiança. Todos os cães precisam de consultas médicas regulares (para garantir a prevenção de alguns males), além das vacinas anuais e de eventuais doenças que eles possam contrair.

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Você precisa comprar mais ração. Existem muitas variedades disponíveis no mercado, mas lembre-se de que elas são indicadas para determinadas características. Por exemplo, caso o seu atual peludo já seja um velhinho e você for adotar um cachorro filhote, será necessário adquirir dois tipos diferentes – e providenciar para que um não coma o alimento do outro.

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Não se esqueça também de dosar as quantidades de comida. O cachorro antigo poderá revelar-se voraz, mas não o alimente em excesso, para evitar problemas de sobrepeso e obesidade. O novo pet, de acordo com o porte, poderá precisar de mais ração – portanto, os seus hábitos terão de mudar para se adaptar as necessidades e vontades do novo membro da família.

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A apresentação

Se você puder, apresente o segundo cachorro ao veterano em um ambiente neutro. Isto pode ocorrer em uma via pública ou um parque, e até mesmo na clínica veterinária em que o animal mais novo será avaliado (mas apenas se o animal mais velho não tiver medo deste ambiente, que é sempre cheio de dedos, agulhas, instrumentos gelados e pessoas estranhas – esta é a visão dos cachorros).

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Durante o passeio, o novo cachorro pode ser introduzido sem que o mais velho perceba que terá de partilhar o espaço e a atenção da família com o intruso. Use as brincadeiras de que ele mais gosta e faça-os interagir por alguns instantes antes de levar o cão nº 2 para casa.

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Deixe que eles brinquem, cheirem um ao outro, se reconheçam – é preciso deixar claro que o novo cachorro não representa uma ameaça ao mais velho e à família. Os cães se reconhecem principalmente através do cheiro. Em poucos minutos, o novato parecerá ser um velho amigo. Para o mais velho, a introdução será quase natural, sem provocar dúvidas e desconfianças.

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Mas, se você está adotando um filhote que ainda não pode sair para passear, escolha um momento tranquilo – depois da refeição, por exemplo. O cachorro veterano estará satisfeito, pronto para a soneca da tarde. Mostre o filhote aos poucos, deixe que o mais antigo o cheire para identificá-lo.

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Se não houver rosnados nem uivos, solte o segundo cachorro no chão (ao alcance das suas mãos). Permita a interação. Alguns cães não exibem nenhum sinal (nem positivo, nem negativo), outros mostram-se um pouco enciumados e os mais “grudentos” podem tentar partir para o ataque. A apresentação, em qualquer caso, é um momento de aproximação e afastamento, até que os dois se sintam seguros.

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Não demonstre preocupação excessiva com o segundo cachorro – o mais velho poderá entender os sinais como uma substituição e isto só tornará o pet mais desconfiado com a situação, com todas as consequências possíveis.

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Se necessário, mantenha o novato na coleira e, em último caso, mantenha-os em ambientes separados. Isto, no entanto, quase nunca é necessário. Os cachorros sabem ser generosos, uma vez que são animais naturalmente gregários (na natureza, os lobos vivem em grandes bandos).

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Mas, se o tempo passar e o relacionamento dos dois cachorros continuar se revelando tenso, pode ser necessário avaliar a situação com um veterinário ou adestrador profissional. É possível que o cachorro mais velho tenha passado muito tempo como filho único – e não pretende abrir mão da sua condição enquanto não entender que continua com o mesmo apoio e afeto da família.

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Nos primeiros dias da convivência, observe atentamente o temperamento de ambos, especialmente do cão mais antigo. É mais fácil verificar mudanças de comportamento no companheiro com quem você convive há mais tempo. Não deixe a família se empolgar com o novo membro a ponto de esquecer o mais antigo: ele merece a mesma atenção que sempre recebeu. Adotar um segundo cachorro significa aumentar a dose de amor, carinho e respeito a ser distribuída, e não apenas diminuir a atenção que antes era oferecida a apenas um pet.

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A nova dinâmica

Alguns cães são territorialistas. Mesmo que o seu cachorro nunca tenha manifestado este “senso de propriedade”, é muito provável que, movido pelo ciúme e sentimento de posse, ele decida apossar-se dos comedouros, bebedouros e brinquedos do novo membro da família. É conveniente separar, ao menos nos primeiros dias, as coisas de cada um.

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Em geral, os cães aceitam a hierarquia rapidamente e é quase certo que o animal mais velho seja encarado pelo novato como o “chefe imediato”. Mesmo que o primeiro pet seja um chihuahua e o segundo, um dogue alemão, este respeitará as normas do bando, como, por exemplo, alimentar-se e beber água só depois que o veterano estiver satisfeito. De qualquer forma, recomenda-se estar atento para os primeiros movimentos da dupla.

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Se você está acostumado com um cão de pelo curto, que solta poucos pelos pela casa, e pretende adotar um novo cachorro peludo (os lebréis são campeões de perda de pelo), prepare-se para usar o aspirador de pó mais frequentemente. Prepare também o bolso, porque surgirão novas despesas com banho, tosa e apetrechos para deixar a pelagem do novo pet sempre bonita, vistosa e saudável.

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Os cuidados com o pelo e a aparência não são relacionados diretamente ao porte. Os cães de algumas raças, como shih tzu, lhasa apso, maltês, yorkshire terrier, rough collie, schnauzer, poodle (de todas as variedades), kuvasz, komondor, por exemplo, podem necessitar de cuidados profissionais semanais para manter a beleza, evitar nós e impedir a umidade que facilita a proliferação de micro-organismos. Vale o mesmo para os vira-latas muito peludos.

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Ter dois cães em casa provavelmente significa que você terá dois animais de condições diferentes: idade, capacidade física, disposição para brincar, habilidade para aprender os comandos. Se você está adotando um segundo cachorro filhote, prepare-se para repetir o aprendizado básico:

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  • aprender onde fazer as necessidades;
  • aprender a se conter na hora das festas;
  • brincar de esconde-esconde, pega-pega, cabo-de-guerra, etc.;
  • usar os brinquedos, não os móveis, roupas e objetos de decoração (calçados, pés de mesas, almofadas, cortinas, etc.);
  • incorporar a rotina da família;
  • acatar às ordens de todos.
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Caso eles tenham idades muito diferentes – um cão filhote e outro idoso, por exemplo –, será necessário dosar a energia das brincadeiras, para não sobrecarregar o velhinho nem frustrar as expectativas do mais novo. Não se esqueça também de que alguns cães têm fôlego curto e não aguentam atividades físicas muito intensas.

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Efetivamente, a partir do momento em que você adota um segundo cachorro, você se torna o líder da matilha, o macho alfa (mesmo que você seja do sexo feminino; isto não importa para os cães). É preciso ser firme nos comandos e orientações. Do contrário, além da disputa entre os dois peludos, um deles tentará assumir a chefia do bando.

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Muitas vezes, quando nós estamos acostumados a um cachorro – depois de uma convivência de anos seguidos –, tendemos acreditar que todos os cães têm necessidades iguais, mas não é assim. O segundo cachorro pode ser mais friorento, medroso, covarde ou delicado. Por outro lado, também pode ser “ligado nos 220V”, sem dar trégua. É necessário encontrar um ponto de equilíbrio, para que todos vivam juntos em harmonia.

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Crianças

Se você tem crianças em casa, é necessário fazer algumas adaptações. O segundo cachorro pode não gostar de crianças (confira as características da raça antes de adotar), ou pode estar inseguro o suficiente para não permitir que humanos pequenos e curiosos se aproximem com olhos, dedos, caras e bocas.

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O cachorro mais antigo poderá também apresentar alterações no comportamento. Por isso, nos primeiros dias, não deixe as crianças, especialmente as menores, com os pets sem supervisão de um adulto. Os cães costumam ser protetores com seres mais frágeis, mas o líder da matilha continua sendo você.

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Se você está adotando um animal que viveu nas ruas, é natural que ele chegue muito inseguro ao novo lar, desconfiando de tudo, principalmente dos adultos à volta: afinal, é possível que ele tenha sofrido maus tratos e estas são sempre vivências traumáticas.

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Depois da avaliação veterinária, deixe que o antigo “cachorro de rua” estabeleça a dinâmica. Mantenha-o quieto em um canto da casa, até que ele se sinta seguro para explorar. Ele mesmo se aproximará das crianças e dos outros pets. Em pouco tempo, o segundo cachorro provavelmente estará imensamente grato e fará questão de demonstrar esta gratidão a toda a família.

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