Dicas para limpar as orelhas dos cachorros

As orelhas dos cachorros são sensíveis e acumulam muita sujeira. Veja como limpar de forma correta.

A higienização e os cuidados estéticos com os cachorros são tarefas do dia a dia dos tutores. A limpeza das orelhas faz parte desta rotina: além de deixar os peludos mais charmosos e atraentes, ela também contribui para evitar otites, infecções relativamente comuns entre os cães.

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Muitos pais de filhos de quatro patas, no entanto, não se sentem muito confortáveis com a limpeza das orelhas e quase sempre deixam a tarefa a cargo de tosadores e outros profissionais do universo pet. Com algumas dicas simples, porém, ficar fácil deixar os peludos higienizados e confortáveis.

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As orelhas dos cachorros

Longas ou curtas, eretas ou caídas, peludas ou pouco revestidas, as orelhas são um dos pontos que mais atrai a atenção nos cachorros. É difícil não se apaixonar pelas grandes orelhas de um cocker spaniel, ou as orelhas espetadas de um boston terrier, que parecem ser de coelhos.

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Independente das características físicas, as orelhas exercem funções essenciais para os cachorros: elas são os órgãos da audição, um dos sentidos mais desenvolvidos nos peludos. A limpeza regular garante não apenas a boa aparência, mas principalmente o funcionamento eficaz.

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As orelhas dos cachorros são divididas em três partes:

ouvido externo – inclui o canal auditivo e a pina, constituída por cartilagens e recoberta por pelos (é a parte que chamamos mais propriamente de “orelha”);

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ouvido médio – é formado pelo tímpano e uma câmara de ar com três ossos: martelo, estribo e bigorna. Há também a janela oval (uma membrana que cobre a entrada da cóclea), dois músculos e a trompa de Eustáquio, que se conecta às cavidades nasais. Todo este conjunto vibra com os sons, transmitindo informações para o cérebro;

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ouvido interno – é formado pela cóclea (órgão responsável pela audição) e pelo sistema vestibular, responsável por manter o equilíbrio corporal.

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As orelhas dos cachorros, durante os milênios de convivência com os humanos, acabaram assumindo formas diversas, de acordo com as funções para as quais os peludos foram destinados (proteção, caça, ataque, pastoreio, etc.). Confira alguns exemplos:

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ereta e pequena – chow-chow, yorkshire terrier;

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semiereta e pequena – buldogue (inglês e francês), pitbull, fox terrier;

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ereta e grande – pinscher (miniatura e doberman), pastor alemão e belga, husky siberiano;

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caída e grande – basset hound, beagle, bloodhound, dachshund.

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A posição das orelhas, qualquer que seja a raça, pode variar bastante. Elas indicam o estado de alerta (calma, atenção, ataque, etc.), o nível de curiosidade e interesse, a tentativa de entender algo inédito e muito mais.

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Tudo isso depende, é claro, da boa conservação das orelhas dos cachorros. O excesso de sujeira afeta a audição e pode causar inflamações, além de facilitar a proliferação de micro-organismos nocivos.

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As orelhas caninas são estruturas tão importantes que, no Brasil, o corte (conchectomia) por motivos apenas estéticos é proibido por lei: se a natureza os dotou de orelhas, há motivos muito bem fundamentados.

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A limpeza das orelhas dos cachorros

Uma das doenças mais comuns entre os cachorros é a otite, uma inflamação nas orelhas. Os animais de orelhas longas e peludas (como o retriever do Labrador, por exemplo) são mais suscetíveis, por causa do excesso de sujeira e umidade no local, mas todos eles podem ser afetados.

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As otites são causadas por fungos, bactérias e também pelo excesso de cera, substância protetora que se deposita no ouvido externo e médio. A higienização regular é uma das melhores formas de prevenção destas doenças.

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A maior parte dos tutores tende a recorrer a alguns instrumentos, como pinças e cotonetes, na hora de limpar as orelhas dos peludos. No entanto, estas técnicas requerem prática, especialmente porque o canal auditivo tem a forma de “L” e pode ser lesionado com facilidade.

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Outro motivo para evitar a limpeza com acessórios é que as orelhas são extremamente sensíveis. A função primordial é captar os sons do ambiente e transmiti-los para o sistema nervoso central. Diversas estruturas vibram com sons e toques, o que pode ser bastante desconfortável.

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O ideal é acostumar os cães a terem as orelhas higienizadas desde filhotes, para que eles se acostumem e não tentem reagir à limpeza, mas ela pode ser feita com animais adultos sem grandes problemas.

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Os tutores podem inicialmente envolver a tarefa com algumas brincadeiras. Por exemplo, atrair a atenção do cachorro com um brinquedo, mesclar a limpeza com afagos e cafunés e, por fim, oferecer um prêmio pelo bom comportamento.

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Mas, nas primeiras tentativas, o comportamento pode não ser tão bom assim. Os tutores precisam se armar com muita paciência e persistência. Alguns cachorros ficam amedrontados, outros tentam morder (para se defender e se livrar do incômodo).

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A cera que protege as orelhas é naturalmente expelida, mas os tutores podem ajudar, retirando os excessos. A “ferramenta ideal” é o próprio dedo, envolvido em um pano limpo que não solte fiapos. É muito mais confortável para o cachorro, que chega a confundir o movimento com um gesto de carinho.

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Os tutores devem respeitar as dobras e reentrâncias das faces internas, usando estas curvas como guias para fazer a limpeza. Basta deslizar o pano e retirar a sujeira (pó, fragmentos de alimentos e petiscos, terra, areia, etc.).

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A limpeza pode ser feita apenas com o pano ligeiramente umedecido, ou com produtos específicos, disponíveis em pet shops. Na dúvida, pode-se consultar o veterinário sobre o artigo mais conveniente.

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Caso o cachorro apresente ferimentos nas orelhas, eles devem ser tratados até o desaparecimento das marcas. Existem vários produtos tópicos que aceleram a cicatrização. Mesmo pequenas lesões podem ser a porta de entrada para infecções e inflamações; por isso, qualquer ferida merece atenção.

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A finalização é a escovação dos pelos, com pentes adequados ao tipo de pelagem do cachorro. Os tutores podem aproveitar a limpeza para retirar nós, retirar o excesso de umidade e dar uma aparência mais uniforme.

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A frequência deve ser semanal e a limpeza das orelhas não pode ser negligenciada. Os cachorros se acostumam rapidamente às tarefas de higiene, que também incluem o corte de unhas, a escovação dos dentes e da pelagem.

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As orelhas longas e caídas são as que exigem mais trabalho. Elas precisam ser muito bem enxutas e penteadas, para evitar ou eliminar otites. Além da limpeza semanal, os tutores precisam inspecionar as orelhas depois das caminhadas diárias, de eventuais brincadeiras na chuva ou na terra, etc.

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Receitas domésticas

Pequenas inflamações e irritações podem ser eliminadas com receitas caseiras, que também podem ser usadas na limpeza. Encha um copo com água morna até a metade e complete com vinagre de maçã. Misture e aplique com um pano, em massagens circulares. O vinagre dilui a cera e facilita a retirada.

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Os tutores também podem optar pela mistura de azeite (virgem ou extravirgem) com óleo essencial de árvore do chá, também em proporções iguais. O óleo tem propriedades bactericidas, fungicidas, antivirais e anti-inflamatórias, além de auxiliar na cicatrização de tecidos. A aplicação pode ser feita com um pano ou mecha de algodão. Deixe agir por alguns minutos e limpe com água.

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O chá verde também pode ser usado na limpeza das orelhas. O preparo é feito normalmente, mas deve ser aplicado apenas quando estiver em temperatura ambiente. Este chá é um antibiótico e anti-inflamatório natural e contribui para a saúde da pele, com efeitos antioxidantes.

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Em caso de otites leves, as orelhas podem ser umedecidas com água salgada. Misture uma colher (chá) de sal em um copo médio e aplique na entrada do ouvido médio. O sal possui propriedades antissépticas, que ajudam a combater fungos e ácaros.

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O óleo de amêndoas doces pode ser usado como coadjuvante tanto na limpeza, quanto no combate às infecções. Ele possui propriedades emolientes, que amaciam e suavizam a pele. Podem ser aplicadas cinco gotas por dia no ouvido afetado, em um período não superior a duas semanas.

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Quando os cachorros apresentam irritações nas orelhas, o ideal é consultar o veterinário, mesmo antes de usar qualquer receita caseira. De qualquer forma, uma das principais providências é manter os canais auditivos secos, já que a umidade contribui para o desenvolvimento das inflamações.

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As higienizações, não devem ser usados álcool isopropílico, nem peróxido de hidrogênio (água oxigenada). A acidez do vinagre contribui para exterminar bactérias e fungos, mas é preciso cuidado com a umidade: uma orelha úmida é o local perfeito para as infecções.

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