Diferenças entre american bully e american pitbull

Nem é preciso pôr dois cães juntos para comparar: são enormes as diferenças entre american bully e american pitbull.

Até a década de 1990, a raça american bully (que descende diretamente dos pitbulls) ainda não existia. Seus ancestrais, no entanto, já são conhecidos há séculos. Tudo começou com o desenvolvimento de “bull and terriers”, na Inglaterra, quando cães forte, ágeis e relativamente atarracados eram empregados em rinhas (contra touros e outros animais de grande porte).

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Os criadores, no entanto, não entraram em concordância sobre as características ideais: enquanto os canis europeus seguiram pelo caminho dos “cães de companhia”, como os atuais buldogues ingleses e franceses. Nos EUA, no entanto, o interesse era por cães de trabalho (especialmente pastores de gado bovino).

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Isto privilegiou a força e, em muitos casos, a agressividade, já que, para desenvolver suas tarefas de maneira adequada, os bulls americanos muitas vezes precisavam convencer um boi arisco a retornar para a manada. Há registros de pelo menos 200 anos sobre estes animais.

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Os pitbulls são um pouco mais antigos. O American Kennel Club (AKC, entidade cinológica oficial dos EUA) começou a aceitar registro de cães da raça em 1930. No mesmo ano, foi reconhecida outra raça: american staffordshire terrier, muitas vezes confundida tanto com os pit como os bullies.

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A maior parte dos países europeus proíbe a criação de american pitbulls, mas staffordshire bull terriers não provenientes dos EUA e american bullies são permitidos.

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As diferenças entre o american bully e american pitbull

Em primeiro lugar, uma semelhança: em inglês, “bully” significa valentão. Já pit significa apenas “cova”, uma alusão às arenas de lutas onde a raça começou a ser forjada. Isto, por si, já demonstra que estamos falando de cães muito corajosos – no pastoreio, nas caçadas ou na defesa de patrimônio.

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Outra característica comum: na seleção de padreadores e matrizes, o american pitbull e o american bully acumularam condutas agressivas e violentas. Os filhotes precisam ser adestrados desde muito cedo (a partir dos três meses de vida), para aceitação da presença de humanos e outros animais, além da obediência aos donos. Como regra geral, os bullies são mais dóceis do que os pit.

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A diferença mais notável entre o american bully e o pitbull é a estrutura anatômica. Em uma analogia com o boxe, o bully é um peso pesado e o pit, um peso médio. A aparência física é semelhante, mas o bully é consideravelmente mais volumoso.

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Cães das duas raças medem até 53 centímetros de altura na cernelha (as fêmeas são ligeiramente menores). No peso, no entanto, estão as diferenças das raças: o padrão aceita pitbulls com 13 a 34 quilos. Para os american bullies, o peso fica entre 25 a 45 quilos.

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As duas raças são reconhecidas no Brasil, mas os reprodutores precisam apresentar harmonia entre peso e estatura (não podem exibir características de sobrepeso ou obesidade, problemas mais comuns nos american bullies).

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A maioria dos pitbulls não apresenta problemas de relacionamento com humanos, a menos que sejam estimulados a desenvolver agressividade excessiva. No entanto, muitos destes cães não toleram a presença de outros animais de estimação, a menos que possam ocupar o “topo da hierarquia” – da mesma forma como estavam acima do gado, em suas funções originais.

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Os cães da raça são fortes, ágeis e extremamente resistentes: conseguem tracionar carros com até quatro vezes o seu peso. Eles precisam de muito exercício: corridas, saltos e treinamentos de agility são ideais para mantê-los ativos, saudáveis e felizes.

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A mordida dos pitbulls é bastante possante, especialmente porque o encaixe dos dentes permite que eles continuem respirando normalmente. Isto significa que eles não soltam a presa com facilidade. No entanto, eles não são os cães mais fortes: praticamente todas as raças caninas de guarda de grande porte (como o rottweiler – o mais forte – e o pastor alemão, por exemplo), podem causar estragos maiores.

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Os bullies

Na ascendência dos american bullies, além dos old english bulldogs e pitbulls, figuram: american staffordshire terrier, buldogue inglês e buldogue americano. Como já foi dito, a seleção foi feita visando à obtenção de cães de trabalho, rústicos e resistentes.

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O AKC começou a aceitar registros de bullies apenas em 2013 (mesmo ano em que os primeiros animais chegaram ao Brasil e a Confederação Brasileira de Cinofilia reconheceu a raça). Muito antes disto, porém, já havia associações de criadores já classificavam os indivíduos e discutiam o padrão ideal.

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O peito largo e profundo deste peso pesado do mundo canino impressiona: é a principal característica da raça – e também o maior diferencial em relação a seus primos (os pitbulls e bull terriers, além de animais de raças menos conhecidas no país).

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Um american bully é um cão bastante amigo, leal e dedicado aos donos, sociáveis com outros pets, e está classificado como “cão de companhia”. Por se tratar de animal de pequeno e médio porte, o bully não deve ser empregado como cão de guarda, apesar de ser bastante territorialista.

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A raça apresenta quatro variedades, de acordo com o tamanho: pocket (de bolso, a mais comum no Brasil), standard, classic, extreme e XL (extra large, ou supergrande). Um único american bully está registrado como XXL: é Hulk, residente em New Hampshire (EUA), que deve gerar uma nova variedade.

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O animal, de 80 quilos, é uma fêmea: há oito meses (agosto de 2015), Hulk deu à luz oito filhotes, que estão causando sensação: já foram feitas ofertas de até US$ 55 mil para adquirir um destes candidatos e bullies gigantes.

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