Pode dar dipirona para cachorros?

A resposta é positiva: o tutor pode dar dipirona para cachorros, com algumas restrições. Entenda...

Desde que haja uma indicação específica do veterinário que acompanha o cachorro, o tutor pode dar dipirona para seu cachorro, também conhecida como metamizol. Trata-se de uma droga bastante popular no Brasil, empregada principalmente no combate à dor ou à febre.

Leia mais

O medicamento é disponibilizado sem necessidade de prescrição médica e apresentado com princípios ativos semelhantes nas embalagens dos remédios genéricos: dipirona, dipirona sódica, dipirona sódica monoidratada (dipirona monossódica), metamizol magnésico e metamizol cálcico.

Leia mais

Todos eles são antipiréticos e analgésicos, medicamentos que combatem respectivamente a febre e a dor. A dipirona é indicada para casos leves e moderados, geralmente em traumas e inflamações de pequeno vulto.

Leia mais

O motivo para ministrar um medicamento formulado para humanos em cães é a dificuldade de encontrar drogas específicas para os animais de estimação. Além disso, quando estão disponíveis no mercado, os remédios para cães e gatos são bem mais caros.

Leia mais
Leia mais

A dosagem da dipirona para cachorros

Como referência padrão, os veterinários costumam indicar uma gota de dipirona 500 mg por quilo de peso com o cachorro, com limite de até 35 kg. Se um cachorro pesa 5 kg, ele deve receber cinco gotas; se pesa 12 kg, 12 gotas. E assim por diante. A regra vale apenas para cães adultos e saudáveis.

Leia mais

O limite é de 35 kg. No caso dos cães de grande porte, como o fila brasileiro, o mastim napolitano, o dogue de Bordéus e o dogue alemão, devem ser avaliados pelos médicos, que quase certamente indicarão uma droga específica em caso de dor e febre.

Leia mais

Para dar o remédio, as fórmulas líquidas da dipirona são as mais indicadas, por serem mais fáceis de ministrar. As gotas podem ser misturadas à ração úmida, por exemplo. Com relação aos comprimidos, fica mais difícil fracioná-los para atingir a dosagem adequada.

Leia mais

Por outro lado, os frascos de dipirona líquida geralmente contêm apenas 20 ml, o que pode inviabilizar o tratamento para cães de médio porte, que demandam um número maior de gotas. Este é um motivo para recorrer à orientação dos veterinários.

Leia mais

A febre

Trata-se de um indicativo da elevação da temperatura corporal. Os tutores precisam ficar atentos, porque a temperatura média dos cães é um pouco mais elevada do que a observada entre os humanos: fica entre 37,5°C e 39,5°C.

Leia mais

Uma dica é tomar a temperatura em situações diferentes: em repouso, logo depois de acordar de uma soneca, em dias frios e quentes, após uma série de exercícios físicos intensos, etc. Desta forma, é possível identificar a temperatura corporal média e tomar as providências necessárias para quando a febre aparece.

Leia mais

Os cachorros febris costumam apresentar alguns sintomas, que podem ser um pouco difusos para quem não está acostumado a avaliar o estado geral dos peludos. Normalmente, eles apresentam apatia, falta de apetite e sonolência.

Leia mais

Quando a temperatura se eleva muito, os cachorros podem ter tremores, vômitos e diarreia. Eles tendem igualmente a ingerir muita água, para regular a temperatura interna. Vale lembrar que, acima dos 41°C, a febre pode prejudicar o funcionamento dos órgãos torácicos e abdominais.

Leia mais

A tomada da temperatura, com a introdução do termômetro no canal auditivo, requer alguma prática, porque ela sempre provoca algum nível de desconforto. Se o tutor não tiver experiência na operação, pode inclusive machucar o cachorro. Os dois equipamentos (retal e auricular) provocam incômodos, alguma resistência dos peludos e podem gerar lesões internas.

Leia mais

Existe uma crença – quase uma lenda urbana – sobre o focinho quente e seco ser um sinal da febre nos cachorros. Os especialistas afirmam que, apesar de poder fazer parte da sintomatologia, focinhos e orelhas quentes nem sempre caracterizam os estados febris. Em caso de dúvida, o melhor a fazer é levar o peludo para uma consulta médica.

Leia mais

Importante: a febre não é uma doença em si, mas um forte sinal de que alguma coisa está errada no organismo, que está reagindo contra algum tipo de anomalia. O motivo mais comum é o combate a infecções leves, moderadas ou graves, causadas por bactérias, vírus ou fungos.

Leia mais

Os efeitos colaterais da dipirona nos cachorros

Individualmente, alguns cachorros podem apresentar intolerância à dipirona. Isto também acontece em relação a alguns humanos. Os veterinários costumam ministrar a metade da dosagem indicada e esperar algumas horas para identificar eventuais efeitos secundários.

Leia mais

A maior parte dos efeitos colaterais, por outro lado, está relacionada à superdosagem. O organismo canino (e o humano também) naturalmente tende a expelir substâncias estranhas, o que ocorre através de episódios de vômitos e diarreias.

Leia mais

Este é mais um motivo para não ministrar medicamentos sem orientação médica. No caso de uso contínuo ou abusivo, a medicação pode ser responsável pelo desenvolvimento de gastrites, úlceras gástricas e duodenais.

Leia mais

Alguns estudos, realizados principalmente na Universidade da Califórnia (EUA), indicam que o uso prolongado de dipirona provoca agranulocitose tanto em cães, quanto em humanos. Trata-se da incapacidade gradual, da medula óssea, de produzir glóbulos brancos.

Leia mais

A doença prejudica especialmente a produção de leucócitos granulosos (como neutrófilos e basófilos), as principais barreiras contra infecções. Com uma contagem de 500 destas células (ou menos) por milímetro cúbico de sangue, os sinais de imunodeficiência já se tornam evidentes.

Leia mais

Os tutores também devem ter em mente que a dipirona é um medicamento para casos leves e moderados, devidamente avaliados por um profissional. Quando administrada de maneira inadequada, qualquer droga pode causar lesões e intoxicações medicamentosas.

Leia mais

Outro problema importante é que a dipirona pode mascarar um problema mais grave de saúde: a medicação é ministrada, a febre cede e o cachorro parece reagir e ficar mais ativo. Isto pode acontecer, no entanto, simplesmente porque a prostração, cansaço físico e dores indiscriminadas cessaram, mesmo que por alguns dias ou semanas.

Leia mais

As precauções

Como já foi dito, o tutor pode dar dipirona para cachorros desde que a droga tenha sido receitada pelo veterinário, especificamente para uma dor ou inflamação. A droga não tem ação antibiótica e exerce poucos efeitos efetivos em casos de dermatites.

Leia mais

É importante considerar que os cachorros geralmente são muito resistentes à dor: quando eles apresentam sinais, o desconforto está bastante evidente.

Leia mais

Os motivos para a presença de dor e febre são muito amplos. Entre outras causas menos frequentes, os cachorros podem exibir os sinais em casos de otites, infecções urinárias, problemas dentários e até mesmo em intoxicações.

Leia mais

A vacinação – especialmente as doses de reforço para os filhotes – também podem produzir quadros transitórios de febre, um ou dois dias depois da aplicação. Nestes casos, o quadro clínico tende a se normalizar rapidamente e os peludos não devem receber nenhuma medicação.

Leia mais

Os tutores precisam ficar atentos ao fato de que a dipirona não age no cerne do problema. A medicação serve apenas para atenuar os sintomas, mas não é capaz de eliminar uma infecção ou inflamação. A dipirona, aliás, apresenta apenas ações antipiréticas e analgésicas; a substância não é um anti-inflamatório.

Leia mais

Gostou deste story?

Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!

Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!

Cães Online - Para Quem Ama Cachorros