Discriminado pela aparência, cachorro se torna estrela nas redes sociais

Considerado feio e discriminado pela aparência, este cachorro viralizou nas redes sociais.

“Quem ama o feio, bonito lhe parece”. Este cachorro foi discriminado e considerado feio, principalmente em função da mandíbula e dos dentes desalinhados. A discriminação continuou até a tutora passar a postar vídeos mostrando as travessuras e trapalhadas do cachorro, que atraíram muitos internautas, instantaneamente apaixonados pelo peludo.

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Alan é um mestiço de saluki com boxer de um ano, portador de uma deficiência facial que deformou o focinho, deixando o nariz torto e os dentes inferiores à mostra. A “feiura” do animal, no entanto, não impediu que ele se tornasse uma estrela no Tik Tok, em que é seguido por mais de 1.7 milhões de internautas.

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A história de Alan

O cachorro ainda é um filhote – os animais da espécie, especialmente os de raça, são considerados adultos apenas quando completam 18 meses de vida, e a puberdade pode demorar ainda mais nos cães de médio e grande porte.

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O mestiço de saluki e boxer conquistou fama nas redes sociais depois que a sua tutora, Johanna Handley, moradora de Godalming, no Condado de Surrey (sul da Inglaterra). Trata-se de uma cidade pequena, de pouco mais de 20 mil habitantes, mais conhecida por ter sido o berço natal do escritor Aldous Huxley (de “Admirável Mundo Novo”).

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Alan foi encontrado por Johanna nos arredores de Doha, capital do Qatar (emirado do golfo Pérsico), vivendo em pleno deserto. A tutora se encantou com o cachorro, apesar da aparência diferente, e decidiu levá-lo com ela para a Inglaterra. Ele tinha apenas dois meses e já estava se virando sozinho.

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Mas, se a família Handley considerou Alan a mascote perfeita, muitos haters decidiram expressar opinião contrária assim que Johanna publicou os primeiros vídeos do mestiço nas redes sociais. Era a apresentação do novo membro da família, mas alguns internautas só conseguiram enxergar feiura e defeitos.

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Os vídeos

Johanna não se incomodou com a opinião precipitada e preconceituosa e continuou publicando fotos e vídeos de Alan, que vive com a família há dez meses. As filmagens mostram um cachorro divertido e brincalhão, que gosta de roubar guloseimas do balcão da cozinha e de envolver-se em brigas fake com o outro cachorro da família.

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Um dos vídeos mostra Alan bastante animado correndo como um louco pela sala de estar – os salukis, como todos os cães esgalgados, são especialistas em corridas. Uma das cenas mais divertidas mostra Johanna tentando ensinar boas maneiras ao cachorro.

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Ela mostra uma batata frita a Alan e tenta convencê-lo a não atacar o petisco. Mas o cachorro ainda precisa de muito treinamento: antes que a tutora consiga colocar a batata no chão, Alan se antecipa e rouba a guloseima da mão de Johanna.

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Com as reações contrárias, Johanna ficou ainda mais convencida a demonstrar a beleza de Alan – tanto por dentro, quanto por fora. No Tik Tok, a página do peludo recebeu o nome de “Alan, The Wonky Dog” (Alan, o cão feio). São dezenas de vídeos, visualizados por centenas de milhares de internautas.

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Johanna se apaixonou imediatamente pelo rosto torto de Alan, mas percebeu, logo nas primeiras postagens, que nem todos consideravam agradável a aparência exclusiva do cachorro. O “cão feio” do nome da página carrega um forte acento irônico.

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A insistência de Johanna em demonstrar que a beleza não tem padrões preestabelecidos parece ter surtido efeitos positivos. Alan é seguido por 138,9 mil internautas e as suas aventuras já receberam quase um milhão de curtidas.

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Até mesmo a tutora, responsável pelos vídeos e pela administração da página, ficou surpresa com a reação das pessoas nas redes sociais. Depois de uma forte rejeição inicial, muita gente agora é fã de Alan e espera ansiosa o upload de novas imagens.

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No início, Johanna chegou a receber sugestões para que levasse o mestiço ao veterinário, para corrigir a deformidade. Alguns internautas se ofereceram para ajudar a custear o tratamento. Mas, na verdade, a tutora já havia levado o cachorro para uma avaliação médica.

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Ela estava preocupada que, atingindo a idade adulta, Alan pudesse ter problemas respiratórios ou de deglutição. Os veterinários, no entanto, garantiram que o cachorro está perfeitamente saudável e não tem limitações para respirar ou comer.

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Alan poderia ser submetido a uma série de cirurgias estéticas, para atenuar o problema e conferir uma aparência mais “canina”. Os procedimentos, contudo, seriam muito dolorosos: os médicos teriam de fraturar a mandíbula e o focinho do cachorro para reconstruir a face.

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Johanna resolveu que o sofrimento seria muito grande para atingir um efeito apenas estético. Alan está muito bem de saúde, é brincalhão e atrevido. Ele não precisa de cirurgias plásticas para “ficar bonito”.

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“Os haters podem dizer o que quiserem, mas Alan é o nosso cachorro e sabemos que ele é muito bonito e especial”, conclui Johanna. Com a popularidade da página, a tutora está desenvolvendo uma campanha em favor da adoção de animais com pequenos defeitos, que podem vir a se tornar os melhores companheiros de suas famílias.

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A campanha também tenta servir como freio a manifestações maldosas e muitas vezes impensadas, motivadas exclusivamente pela aparência inusual. Enquanto isso, Alan está muito feliz na companhia de Johanna, de Dan Strutt (o pai) e de Darcy, a irmã humana de oito anos.

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Para a família, Alan atua como um cão terapeuta, sem nunca ter recebido treinamento para esta função. Ele é alegre e a simples presença faz desaparecer qualquer traço de ansiedade ou estresse. Além disso, ele não sabe como se parece. Cães não são preconceituosos.

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