Dorflex é uma fórmula registrada para medicamentos com ação analgésica e relaxante muscular. A droga, uma das mais populares entre os brasileiros, que podem adquiri-la sem receita médica nas farmácias e drogarias, não pode ser dada para cães.
O remédio é composto basicamente por dipirona monoidratada, substância receitada por veterinários em casos de dor e febre. Os problemas para os cachorros, no entanto, estão em outras substâncias do Dorflex.
O medicamento também é formulado (em dosagens menores) com citrato de orfenadrina e cafeína anidra, duas substâncias que potencializam a ação analgésica e conferem o efeito de relaxante muscular do Dorflex.
Tanto a orfenadrina quanto a cafeína presentes no Dorflex são substâncias extremamente tóxicas para os cachorros, podendo inclusive levá-los a óbito. As ocorrências fatais são mais comuns entre os cães muito pequenos, como o chihuahua, mas a letalidade também está relacionada às condições gerais de saúde.
A cafeína é especialmente comum em medicamentos humanos, graças à sua capacidade verificada em laboratório de potencializar as ações analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias dos remédios.
O cachorro não pode tomar Dorflex. A cafeína e a orfenadrina (principalmente esta última droga) provocam intoxicações de caráter mais ou menos grave e apresentam um ou mais dos seguintes sintomas:
Não é necessário que os sinais se tornem patentes. Se o cachorro exibir estes sintomas, ele precisará ser levado ao veterinário com rapidez. Caso ele tenha ingerido o medicamento por engano, o tutor, se possível, deverá levar a embalagem para análise do especialista.
Na verdade, os princípios ativos usados em medicamentos, tanto para uso humano quanto veterinário, são muito semelhantes. A diferença básica é a formulação: remédios veterinários possuem baixas concentrações dos fármacos e, por isso, não precisam ser fracionados, o que facilita bastante na hora de dar o medicamento.
Outra diferença importante é o preço. Os medicamentos de uso humano são bem mais baratos, porque são produzidos em escala infinitamente menor. Os remédios veterinários ainda são pouco comercializados e, por isso, são mais caros.
Qualquer medicação deve ser indicada por especialistas. Os profissionais determinam a quantidade segura de qualquer fármaco e, desta forma, reduzem substancialmente os incidentes. Muitos veterinários receitam remédios “de gente”, mas é importante estar atento à posologia e à duração do tratamento.
A dipirona, por exemplo, é muito útil no tratamento de dores e febres dos peludos, mas não deve ser ministrada com frequência excessiva. A droga pode ser considerada inofensiva, mas, mesmo assim, pode causar efeitos colaterais indesejados, além de mascarar as verdadeiras causas do incômodo ou desconforto.
Os relaxantes musculares oferecem alívio da dor, rigidez ou do inchaço e podem ser indicados em condições específicas. Não são medicamentos indicados para debelar infecções e inflamações: eles apenas aliviam os sintomas dolorosos.
Os principais relaxantes musculares para cachorros são os seguintes:
• metocarbamol – indicado no complemento de tratamentos para doenças inflamatórias agudas e traumáticas dos músculos esqueléticos. A droga reduz os espasmos;
• guaifenesin – é um bloqueador de impulsos nervosos no sistema nervoso central. É empregado principalmente no tratamento de infecções respiratórias;
• benzodiazepínicos – são depressores da medula espinhal e atuam também como anestésicos de curta duração;
• dantroleno – indicado especialmente para baixar a temperatura em quadros de hipertermia maligna;
• rimadyl – é um dos mais conhecidos, usado para aliviar dores e inflamações nas articulações. É muito empregado em casos de traumas e também no tratamento de displasias.
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