06 dicas para ensinar o cachorro a passear sem a guia

Esta é uma etapa avançada do treinamento. Veja como ensinar o cachorro a passear sem a guia.

Muitos tutores aspiram pelo dia em que conseguirão passear com o cachorro sem a guia. A sensação mescla um pouco de liberdade com muita obediência, mas a atividade é considerada uma etapa avançada do adestramento canino.

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Para passear sem a guia de forma segura, os cachorros precisam aprender muitas coisas antes. É necessário que eles já saibam manter algumas posições por períodos mais ou menos longos (alguns minutos). Eles também precisam ter assimilado alguns comandos relacionados a distrações e distância em relação ao tutor.

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Passear sem a guia é possível?

Nem todos os cães conseguem passear sem a guia – pelo menos, não com segurança para eles, os tutores e os transeuntes (humanos e caninos). Este adestramento pode significar uma série de dificuldades para os peludos, maiores ou menores, de acordo com o temperamento de cada animal.

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Antes de dar início ao treinamento, os tutores precisam também se certificar acerca da legislação vigente. Em algumas cidades brasileiras, os cães de determinadas raças precisam ser conduzidos com guia curta e até mesmo com focinheira.

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As dificuldades quase sempre estão relacionadas às raças caninas. Algumas delas foram desenvolvidas para a caça. Os hounds são excelentes farejadores e qualquer pista de uma eventual presa é motivo para eles saírem em disparada. Os galgos, dotados de excelente visão, também podem se comportar de maneira idêntica.

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A correria não é o único problema. Se um cachorro entende que a sua missão é perseguir a caça (que, em ambientes urbanos, pode ser um gato ou até mesmo uma pomba), ele dificilmente dará atenção aos chamados do tutor.

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O treinamento

Humanos que convivem com cachorros dóceis e obedientes podem se dispor a treiná-los para passear sem a guia. Em qualquer situação, no entanto, é importante considerar a necessidade de segurança. O ideal é deixar os peludos livres apenas em ambientes especiais, como os pet parks que vêm sendo instalados em diversas cidades.

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Para qualquer forma de aprendizado, o melhor método de treinamento é o positivo, em que o cachorro assimila as orientações a partir de comandos e, quando “faz a coisa certa”, recebe recompensas. Inicialmente, esses prêmios devem ser materiais (como petiscos e brinquedos). Em uma segunda etapa, eles podem ser substituídos por afagos e palavras de incentivo.

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Nas etapas iniciais do aprendizado, é importante que o tutor mantenha a guia por perto: o cachorro não desenvolverá autocontrole suficiente para atender aos comandos nas primeiras vezes em que vir um “colega” passeando nas redondezas, um obstáculo que precisa ser superado, uma planta que merece mais atenção.

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Os tutores precisam ter em mente que determinados cães simplesmente não aprendem a passear sem guia – alguns por dominância e agressividade, outros por medo e timidez.

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Vale lembrar que os passeios são os melhores momentos para estreitar os vínculos; desta forma, se o cachorro não conseguir (ou não quiser) caminhar sem a coleira, não adianta insistir. Existem dezenas de outras maneiras de interagir com os peludos, basta encontrar a mais adequada e prazerosa para cada dupla.

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Apresentamos a seguir as etapas do adestramento para o cachorro passear sem guia, de acordo com orientações obtidas com treinadores profissionais e especialistas em comportamento animal.

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1) O começo

O início do treinamento precisa ser feito em uma área cercada: o tutor pretende que o cachorro aprenda novos comandos, mas, neste momento, tudo é novidade para ele. Dentro da área (sempre segura e cercada), o cachorro deve ser solto.

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Para adestrar o cachorro a passear sem a guia, é necessário que ele já tenha internalizado os comandos básicos. Além do sim e não, o peludo precisa compreender (e respeitar) o significado do “vem”, “junto”, “fica” e “ao lado”, por exemplo.

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Procure um local seguro, com o mínimo possível de oportunidades de interação. Quanto menos estímulos forem oferecidos pelo ambiente (brinquedos, canteiros, investigações e explorações, etc.), mais facilmente o cachorro manterá a atenção focada no tutor.

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2) O comando “vir”

É necessário que o cachorro já compreenda o significado “vir”, que nada mais é do que aproximar-se do tutor quando for chamado – alguns treinadores usam apitos e clickers, no lugar dos comandos de voz, mas os cães, de qualquer forma, já precisam estar condicionados.

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O comando é importante para atrair o cachorro de volta, especialmente em situações nas quais ele pode se expor a perigos. Ele também é útil para os cães muito curiosos, que sempre querem investigar as novidades.

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3) Tentativa e erro

Qualquer ensinamento novo requer paciência. Os cachorros inicialmente podem não entender o que se espera deles, podem considerar a brincadeira sem graça e podem até mesmo tentar agradar os tutores, mas sem saber exatamente o que fazer para isso.

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Portanto, o treinamento envolve estímulos e recompensas, e não punições e ameaças. Nas primeiras tentativas, quando o cachorro percebe que está livre, leve e solto, ele pode reagir correndo e pulando, gozando de uma liberdade até então desconhecida.

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Evidentemente, o tutor que se dispõe a ensinar o cachorro precisa estar em boa forma física, para acompanhar a atividade do começo ao fim: das primeiras escapadas às paradas em meio aos movimentos, logo ao ouvir os comandos.

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4) Apresentações voluntárias

Mesmo antes de compreender o que está sendo ensinado, os cachorros podem desenvolver noções incompletas sobre o jogo que está sendo proposto. No começo do treinamento, eles provavelmente se apresentarão voluntariamente algumas vezes, posicionando-se ao lado dos tutores (desde que já tenham assimilado os comandos “fica”, “junto”, etc.).

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Essas paradas súbitas nunca representam que o cachorro aprendeu como passear sem a guia. É mais provável, aliás, que elas sejam pura coincidência. Mesmo assim, elas devem ser recompensadas; o cachorro adaptará o estímulo aos seus próprios esquemas de aprendizado e finalmente, depois de algumas semanas, terá aprendido o que está sendo proposto.

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Durante as brincadeiras, o cachorro caminhará em direção ao tutor várias vezes, seja para atender a um comando, seja apenas para um breve contato. Em todas as situações, ele precisa ser incentivado. O que se espera é que ele fique junto ao tutor: este é o sentido do treino.

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Mas o cachorro pode resolver que as recompensas oferecidas não são suficientes para fazê-lo voltar a todo momento para o tutor. Considere se os prêmios são suficientes e se os estímulos do ambiente não são “excessivos demais” para o peludo.

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5) Trabalhando os comandos

Enquanto o cachorro se exercita, o tutor deve estimulá-lo a responder positivamente aos comandos já assimilados. Desta forma, durante os jogos e brincadeiras, é importante apresentar as ordens familiares: o “pare” é uma delas.

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O “pare”, no caso dos passeios sem guia, não significa que o cachorro precisa voltar até o ponto em que o tutor está. Ele simplesmente deve parar de se mover, não ultrapassar aquela linha. É importante que o cachorro entenda a diferença entre “pare” e “vem”, inclusive para evitar acidentes.

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O mais importante, no entanto, é que o treinamento permite ao cachorro compreender e acatar uma série de comandos. É muito provável que eles não entendam a linguagem humana, mas apenas associem alguns sons específicos às ações e tarefas que devem executar.

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5) Fique junto

À medida que o cachorro apreende os significados do “pare” e “vem” e mostra respostas positivas aos comandos, o tutor deve insistir no “fica”, ou “junto”. Mesmo em liberdade, em um parque, praça ou trilha, há momentos em que o animal tem de ficar ao lado do tutor.

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O “fica” é uma ordem para que o cachorro fique parado ao lado do dono. O aprendizado pode ser mais sofisticado (com o uso de “esquerda” e “direita”, por exemplo), mas apenas depois que o aprendizado estiver fixado.

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O comando “junto” é importante basicamente por duas razões: passear sem a guia envolve riscos que o cachorro desconhece (atravessar uma rua de tráfego intenso) e reconhecer, no tutor, a autoridade. O aprendizado ocorre de forma muito mais fluida e eficiente quando o cachorro enxerga “o alfa da matilha” na figura (e na voz, no cheiro, etc.) do tutor.

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6) A manutenção

Os comandos simples e complexos devem ser apresentados sempre que a ocasião for propícia. Durante o treinamento, os cachorros precisam “revisar” ordens simples e já assimiladas, uma vez que estão em um ambiente totalmente diferente.

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Por isso, à medida que o cachorro progride no aprendizado, o tutor precisa reforçar as lições executadas nas sessões anteriores do treinamento. Isto significa basicamente que, a cada novo passeio sem guia, o cachorro deve ser incentivado a respeitar os comandos básicos: até mesmo o sim e o não.

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Nenhum treinamento, vale lembrar, oferece 100% de garantias. Um estímulo diferente, um acidente e mesmo pequenas distrações podem levar o cachorro a “esquecer” o que foi aprendido anteriormente.

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Passear sem guia é apenas mais um jogo da dupla formada por cão e tutor. Mesmo quando o cachorro já conhece e respeita todos os comandos, a prática não deve ser realizada em ambientes desconhecidos ou muito movimentados.

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A legislação federal

Mesmo para quem considera exagero, a inobservância da legislação pode gerar multas e processos: é o caso da condução de cães em ambientes públicos sem o emprego de equipamentos de segurança.

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Existem leis municipais mais ou menos rígidas. As penas pelo descumprimento quase sempre se resumem ao pagamento de cestas básicas ou prestação de serviços comunitários, mas, de qualquer forma, precisam ser acatadas pelos cidadãos brasileiros.

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A lei nº 2.140/11, de abrangência nacional, dispõe sobre a obrigatoriedade do uso dos equipamentos na condução de cães das seguintes raças:

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  • american staffordshire terrier (amstaff);
  • boxer;
  • bull terrier;
  • doberman;
  • fila brasileiro;
  • mastim napolitano;
  • pastor alemão;
  • pitbull;
  • rottweiler.
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Além deles, sempre de acordo com a lei, também precisam de guia curta e focinheira todos os cachorros agressivos, com peso superior a 25 kg ou conduzidos por pessoas “sem condições físicas para o adequado domínio do animal”. A fiscalização é bastante frouxa, mas os tutores precisam ficar muito atentos.

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