Com que frequência se deve dar banho nos cachorros?

Cachorros devem tomar banhos para garantir a saúde e o bem-estar. Confira a frequência ideal.

Dependendo da personalidade dos cachorros, fica bastante claro quando eles estão precisando de um banho. Alguns pets gostam de atividades físicas intensas, enquanto outros, mais curiosos, estão sempre “inspecionando” canteiros de flores, bueiros e lixeiras. Nestes casos, a frequência dos banhos pode ser menos espaçada.

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Os cachorros precisam tomar banho a partir do desmame e das primeiras doses de vacinas. No caso dos menores e mais frágeis, o ideal é o banho seco: basta esfregar a pele com uma toalha umedecida, higienizar a pelagem, desfazer nós e retirar a sujeira que se acumula nas orelhas, olhos e focinho.

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A frequência ideal dos banhos nos cachorro

A frequência ideal para os banhos nos cachorros varia muito. No verão, os cães de pelo curto devem se banhar em intervalos de 15 a 30 dias. Os mais peludos podem tomar banho a cada 15 dias. Mas tudo depende do ambiente em que eles passam a maior parte do tempo e do próprio temperamento dos peludos.

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Alguns cães apresentam maior oleosidade na pele. Trata-se de uma secreção natural, que protege a pele e os pelos, mas, se for excessiva, pode exigir banhos semanais. De qualquer forma, é preciso consultar um veterinário, para certificar-se de que não há nada errado com a saúde do pet.

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No inverno, em algumas regiões brasileiras, as temperaturas podem ficar muito baixas e não é aconselhável dar banho nos cachorros. São bastante raras as localidades em que o frio se prolonga por mais de 30 dias ininterruptos, mas, se for necessário, o intervalo pode ser de até 45 dias.

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Caso o pet esteja muito sujo, o ideal é optar pelo banho seco, limpando a pelagem com uma toalha umedecida, dando atenção especial para as patas e a cabeça. É importante secar o cachorro muito bem, para evitar problemas com frieiras e dermatites.

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Existem produtos veterinários de higiene que podem ser usados para atenuar o mau cheiro do pelo e deixá-lo mais brilhante e sedoso, sem necessidade de mergulhar o cachorro em uma banheira (ou enfiá-lo debaixo do chuveiro).

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A anatomia canina

Ao contrário dos humanos (e dos cavalos também), os cachorros não possuem glândulas sudoríparas espalhadas pelo corpo. Depois de exercícios e brincadeiras, eles precisam suar, para equilibrar a temperatura do corpo, mas as glândulas se concentram nos coxins plantares, as almofadinhas que eles apresentam nas patas.

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A dissipação do calor interno ocorre principalmente através da língua. A salivação aumenta proporcionalmente ao aumento da temperatura corporal e, quando o cachorro baba, deixando escorrer a saliva pela língua, ele elimina parte desse calor.

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A excreção do suor é tarefa dos coxins plantares (por isso, em dias quentes, recomenda-se molhar as patas dos cachorros para dissipar o calor). Por isso, os peludos não ficam suados pelo corpo inteiro (como acontece conosco) e não precisam de banhos diários.

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Os banhos dos cachorros, desta forma, visam à higienização da pelagem em primeiro lugar. Graças à proteção natural, a pele fica protegida e apenas em casos extremos acumula sujeira. Por isso, não se deve exagerar na frequência dos banhos.

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Outro ponto importante a ser considerado é o pós-banho. Os cachorros precisam ser muito bem enxugados, para que não fiquem com excesso de água no pelo. Os tutores devem ter cuidados especiais com as orelhas (principalmente as grandes e caídas), os olhos, o focinho e as patas, inclusive entre os dedos.

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As exceções para determinar a frequência

Não é tão simples determinar a frequência dos banhos dos cachorros. Muitos peludos sofrem com dermatites e reações alérgicas. Nestes casos, o ideal é conversar com o veterinário, para determinar de quanto em quanto tempo os cachorros podem tomar banho.

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Dependendo da oleosidade da pele, os cães de pelo curto podem precisar de menos banhos, que podem ser dados com intervalos de até dois meses. Mas tudo depende do ambiente: em locais muito poluídos (e também em regiões com muito vento), muita sujeira pode se acumular e é necessário retirá-la.

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Animais sensíveis, diagnosticados ou não com dermatites e otites, podem se beneficiar com alguns produtos de higiene hipoalergênicos. Por exemplo, podem ser encontrados xampus e condicionadores formulados com gluconato de clorexidina, substância com ação antifúngica e bactericida, que reduz a proliferação de germes na pele e nas mucosas.

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Algumas raças caninas são dotadas de pelagem dupla. Isto significa que a pele é recoberta pelo subpelo, um conjunto de fios curtos que aumenta a proteção contra as baixas temperaturas: é o caso do samoieda, husky siberiano, malamute do Alasca, São Bernardo, além de alguns pequenos, como bichon frisé, maltês, shih tzu e lhasa apso.

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A pelagem dupla, por outro lado, também retém mais umidade quando o cachorro toma banho. Apesar de evitar que os cães fiquem encharcados durante uma tempestade de neve, por exemplo, o subpelo fica muito úmido se não for enxuto corretamente.

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Nos cães dessas raças (inclusive mestiços), os banhos precisam ser mais espaçados e a secagem deve ser feita com secador e toalha felpuda. Por outro lado, estes cachorros tendem a exalar mau cheiro, até mesmo em função da umidade do ar, que fica impregnado. Nesses casos, os tutores devem intercalar os banhos (de chuveiro e imersão) com banhos secos.

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A oleosidade é o principal fator determinante da frequência dos banhos: quanto mais eficientes são as glândulas sebáceas, mais os cachorros ficam com a aparência ruim, com pelos embaçados e embaraçados.

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Apesar de ser uma característica individual, os “campeões de oleosidade” entre os cachorros são:

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  • springer spaniel inglês;
  • foxhound;
  • cane corso;
  • boiadeiro australiano;
  • pastor belga malinois;
  • lhasa apso;
  • shar-pei;
  • yorkshire terrier.
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A escovação dos pelos (a cada dois dias pelo menos) estimula a oleosidade, mas também ajuda a retirar o excesso. No caso do yorkie e do lhasa apso, a tosa frequente ajuda a controlar o problema.

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Nos banhos, os cachorros devem ser lavados com produtos específicos: os cachorros não devem aproveitar artigos de higiene para humanos (como xampus e condicionadores), porque as fórmulas são diferentes e podem até mesmo estimular a oleosidade, além de eventualmente causarem reações alérgicas.

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Cães que não gostam de banho

Todos os cachorros precisam tomar banhos regulares, sem exceção. A pelagem acumula sujeira, pólen, poeira, terra, etc., que devem ser removidos de tempos em tempos. Além disso, pelos mortos conferem aparência ruim e podem prejudicar a saúde.

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Alguns peludos não gostam do hábito – e muitos resistem ao chuveiro e à mangueira. O principal motivo para isso é o medo: por um motivo qualquer, eles associaram o banho a um castigo ou ameaça.

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O medo pode ser apenas de uma etapa (por exemplo, o desconforto com o frio ou a secagem com secador, por causa do barulho, do calor, etc.), mas se estende a todo ato de higiene. Forçar os cães a tomar banho só aumenta o pavor e eles ficam ainda mais ressentidos com os tutores ou cuidadores.

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A melhor maneira de incentivar os cachorros ao banho é “virar a chave”: se eles associaram previamente o ato a uma experiência ruim, os tutores, mais inteligentes, podem inverter a situação com experiências positivas.

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Os estímulos positivos sempre dão bons resultados com os cachorros. Antes do banho, basta brincar e oferecer um pouco de carinho. Durante a higiene, é importante uma boa conversa com os peludos, incentivando-os. No final, eles podem ser contemplados com um petisco.

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Naturalmente, quanto maior acentuada for a carga negativa associada ao banho, maior será a resistência dos cachorros. Mas, depois de duas ou três tentativas, a maioria se acostuma à nova situação e, mesmo que não goste, perde o medo inicial e passa a encarar o banho como “um mal necessário”.

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