Husky siberiano: saiba tudo sobre a raça

Criado como cão de trenó, o husky siberiano é um ótimo companheiro. Saiba tudo sobre a raça.

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Esta é uma das raças caninas que mais se parecem anatomicamente com os seus ancestrais, os lobos. O husky siberiano tem acompanhado os humanos pelas planícies frias da Sibéria (Rússia) há milhares de anos.

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O husky siberiano é inteligente e amigável, mas um pouco independente e teimoso. Os cães da raça se adaptam facilmente a diversos ambientes, mas precisam de adestramento firme desde que são adotados.

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Um pouco de história do husky siberiano

Fósseis de ancestrais do husky siberiano, datados de 12 mil anos, foram encontrados em uma região a leste dos montes Urais (que dividem a Europa e a Ásia). Empregados inicialmente na caça e na defesa, eles se espalharam e acabaram sendo adotados pelo povo chukchi, que colonizou o extremo leste da Ásia, entre o mar de Chukchi e o mar de Behring, em pleno Ártico.

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Originalmente, os chuckchis eram nômades, vivendo da caça e da coleta, habitando tendas provisórias chamadas arangas. Os ancestrais do husky siberiano foram empregados para transportar os pertences do povo.

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Atualmente, alguns representantes deste grupo étnico ainda são nômades, vivendo da criação de renas e da caça. A maioria, no entanto, se tornou sedentária. E o husky siberiano continua sendo a raça preferida dos chukchis.

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Uma curiosidade: recentes pesquisas genômicas concluíram que os chukchis são o grupo asiático mais próximo dos grupos nativos da América. Os ancestrais dos nossos indígenas atravessaram a Ponte Alêutica, formada na última Era Glacial, e migraram para o continente há mais de dez mil anos. É muito provável que eles tenham trazido huskies siberianos, que, desta forma, se tornaram os avós dos cães nativos americanos.

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Ao contrário dos europeus, asiáticos e africanos, que tiveram de domesticar os lobos, os povos americanos já chegaram aqui acompanhados por cães de trabalho. Infelizmente, os animais nativos desapareceram com a chegada dos conquistadores espanhóis, portugueses, ingleses, franceses e holandeses à América.

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Em 1867, pouco antes de os EUA comprarem o Alasca da Rússia, a região já era habitada por huskies siberianos. No final do século 19, dezenas de milhares de aventureiros demandaram o noroeste da América, em busca do ouro.

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Uma matilha de huskies siberianos se tornou famosa ao levar mantimentos e medicamentos para um grupo de americanos residentes em Nome, cidade que foi assolada por uma tempestade de neve.

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A nevasca isolou a região e os habitantes de Nome não teriam sobrevivido sem os víveres trazidos pelos huskies siberianos, em uma matilha organizada por um morador local: o tráfego de cavalos e carroças permaneceu impedido durante dias seguidos.

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Além da neve, Nome enfrentava uma epidemia de difteria, doença infectocontagiosa que, se não tratada a tempo, pode levar os humanos à morte (atualmente, a infecção é prevenida com vacinas). Os animais fizeram, em seis dias, uma viagem que, em condições normais, tomaria o quádruplo desse tempo. E episódio ficou conhecido como a “Corrida do Soro de Nome”.

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Dois cães se tornaram heróis e acabaram ficando conhecidos por todo o país: Balto, o alfa da matilha na chegada a Nome, e Togo, um animal de 12 anos que liderou o grupo no trecho mais perigoso.

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Depois que eles morreram, os corpos foram embalsamados e exibidos em museus. Monumentos foram erigidos em homenagem aos dois animais (há uma escultura de Balto no Central Park, em Nova York), eles se tornaram “estrelas” de diversos livros e filmes e até hoje Balto e Togo são nomes populares entre os huskies siberianos que vivem nos EUA e Canadá.

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Depois da Corrida do Ouro da Califórnia (!848-1856), diversos garimpeiros se deslocaram para o Klondike, no Canadá, onde encontraram novas minas – e a notícia se espalhou com rapidez. O husky siberiano, acostumado a puxar cargas pesadas em trenós, logo foi adotado pelos mineiros. A partir e então, a raça se tornou cada vez mais popular.

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Apesar das origens nórdicas, o husky siberiano se espalhou por todo o planeta, adaptando-se às mais diversas condições climáticas. No brasil, os animais da raça tendem a ter a pelagem mais escura, mas são cães saudáveis, companheiros e sempre bem dispostos.

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O padrão da raça husky siberiano

O husky siberiano faz parte do Grupo 5 da classificação da Federação Cinológica Internacional (FCI), que reúne os cães spitz e tipos primitivos. Ele pertence à Seção 2, dos cães nórdicos de trenó. Atualmente, os animais não são submetidos a provas de trabalho nas competições e exposições oficiais.

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Este é um cão de trabalho de porte médio. Ele é rápido e bastante ligeiro. O husky siberiano exibe movimentos graciosos e fluentes: o andar característico é suave, aparentemente sem nenhum esforço. O corpo é moderadamente compacto, com pelagem densa muito bem distribuída.

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As orelhas eretas e a cauda em pincel (coberta com pelos de comprimento moderados, mais longos na extremidade) revelam a origem nórdica. A estrutura do husky siberiano demonstra equilíbrio entre força, velocidade e resistência.

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O desempenho original dos cães da raça, nos arreios de trenós, é muito eficiente, especialmente em terrenos acidentados. O husky siberiano é capaz de transportar cargas leves por longas distâncias, a uma velocidade moderada.

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Os machos são bem masculinos, sem serem grosseiros, e as fêmeas exibem toda a feminilidade no comportamento, mas não apresentam fragilidade na estrutura anatômica. O husky siberiano apresenta musculatura firme e bem desenvolvida, mas não deve parecer pesado.

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O corpo dos cães da raça, visto de perfil, revela comprimento um pouco maior (medido da ponta dos ombros à ponta da garupa) do que a altura na cernelha.

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O temperamento típico do husky siberiano é afetuoso e gentil, mas expansivo e sempre atento. Ele não é um cão possessivo nem territorialista. É muito amigável com outros cães, mas os instintos de caça podem fazê-lo atacar aves, ratos e até gatos.

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Os cães adultos são mais reservados, mas bons companheiros da família, inclusive de crianças pequenas, a quem intuitivamente entendem que devem proteger. São inteligentes, dóceis e muito dispostos para o trabalho.

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No entanto, como cães de trabalho, os huskies siberianos também merecem horas de lazer. Basicamente, quando um cão da raça não está puxando um trenó, está brincando. Extremamente dinâmico e ágil, requer tutores exigentes e firmes, mas também companheiros e dispostos a atividades físicas às vezes intensas.

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Resumo das características – o husky siberiano é um cão de porte mediano, ossatura moderada, proporções balanceadas, movimentação livre e fácil, pelagem apropriada, cabeça e orelhas agradáveis, cauda correta e boa disposição. Em ambos os sexos, estes cães revelam grande resistência.

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Quaisquer excessos na ossatura ou no peso, movimentos limitados ou desajeitados, além da pelagem longa e áspera, devem ser penalizados. O husky siberiano não pode parecer pesado como um animal de carga, nem leve demais como um cão de corrida.

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Cabeça – é de tamanho médio, proporcional ao corpo. O crânio é ligeiramente arredondado no topo, afilando gradualmente do ponto mais largo em direção aos olhos.

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Região facial – a trufa é preta nos cães cinza, pretos e castanhos, fígado nos cães cor de cobre e pode ser despigmentada (rosada) nos animais brancos. O nariz de neve (rajado de rosa e preto) também é aceito.

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O focinho apresenta tamanho e largura médios, afilando gradualmente em direção à trufa, sem ser pontudo, nem quadrado. A cana nasal é reta do stop à ponta do nariz.

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Os lábios são bem pigmentados e ajustados. A dentição é completa, com mordedura em tesoura.

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Os olhos são amendoados e sutilmente afastados, inseridos moderadamente afastados. A cor pode ser castanha ou azul, sendo aceitos olhos particoloridos e porcelanizados. A heterocromia (olhos de cores diferentes) é comum na raça. A expressão é penetrante (como a de um lobo), mas amigável, interessada e um pouco maliciosa.

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O husky siberiano apresenta orelhas de tamanho médio, triangulares, pontudas, inseridas altas e bem próximas. São levemente arqueadas, espessas e bem cobertas de pelos. Os cães da raça trazem as orelhas empinadas, revelando as pontas sutilmente arredondadas.

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Pescoço – de tamanho médio, é portado erguido, com orgulho, quando o cachorro está em “stay”. O comprimento do pescoço é médio.

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Tronco – o dorso do husky siberiano é reto e forte, de comprimento médio, com a linha superior nivelada entre a cernelha e a garupa. O lombo é tendido e seco, mais estreito que o tórax. O ventre é um pouco esgalgado.

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A garupa fica um pouco inclinada em relação à linha superior do dorso, sem comprometer a propulsão dos membros posteriores.

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O peito é profundo e forte, mas não muito largo. O ponto mais alto situa-se logo atrás (próximo às últimas costelas), no nível dos cotovelos. As costelas são bem arqueadas desde a coluna vertebral, mas vão se achatando nos flancos, permitindo liberdade de movimentos.

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Cauda – é bem revestida de pelos, lembrando a cauda das raposas. É inserida logo abaixo da linha superior do dorso e faz uma curva em forma de foice quando o cão está em atenção, sem se enrolar para os lados, nem se achatar sobre o dorso. Em repouso, o husky siberiano traz a cauda caída. Os pelos são de comprimento médio em todas as direções, um pouco mais longos na extremidade.

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Membros – os anteriores, visto de frente em “stay”, são moderadamente afastados, retos e paralelos. A ossatura é substanciosa, sem ser pesada. Do cotovelo às patas, o comprimento é ligeiramente maior do que a distância entre o cotovelo e a cernelha.

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A escápula é bem angulada e o braço, da ponta do cotovelo à ponta do ombro, ligeiramente oblíquo para trás (nunca perpendicular ao solo). Os músculos e ligamentos que ligam os ombros ao tórax são firmes e bem desenvolvidos.

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Os cotovelos ficam rentes ao corpo, sem virar para dentro, nem para fora. As articulações do carpo são fortes e flexíveis. Os metacarpos, vistos de perfil, ficam ligeiramente inclinados.

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Os membros posteriores, vistos por trás e em “stay”, são paralelos e moderadamente afastados. As coxas são musculosas e poderosas. O husky siberiano apresenta joelhos bem angulados e jarretes curtos, com articulações bem definidas.

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Os ergôs das patas anteriores e posteriores podem ser removidos. As patas são de tamanho médio, ovais (sem serem longas), compactas e bem revestidas de pelos entre os dedos e os coxins plantares, que são bem acolchoados e com as solas resistentes. Em “stay”, as patas ficam corretamente direcionadas para frente.

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Movimentação – o movimento do husky siberiano é suave, sem esforço aparente. Estes cães são rápidos e ligeiros. Em exposições oficiais, os cães devem ser apresentados sempre com a guia solta.

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O trote é moderadamente rápido, exibindo bom alcance dos membros anteriores e boa propulsão dos posteriores. Visto de frente ou de trás, o husky siberiano não caminha em “single tracking”, convergindo os membros em uma trilha única.

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À medida que a velocidade aumenta, os membros convergem até que as patas toquem o solo, em uma linha diretamente abaixo do centro longitudinal do corpo. Conforme as pegadas convergem, os membros anteriores e posteriores movimentam-se para frente sem que cotovelos e joelhos virem para dentro ou para fora.

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Cada membro posterior se move para alcançar a pegada do membro anterior do mesmo lado. Em todo o tempo em que o animal está em movimento, a linha superior do dorso permanece firme e nivelada.

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Pelagem – o husky siberiano apresenta pelagem dupla, de comprimento médio, com total cobertura do corpo, mas nunca tão longa que impeça a visualização das linhas bem definidas do cão.

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O subpelo é macio e denso, de comprimento suficiente para suportar a pelagem de cobertura, que apresenta fios retos e é suavemente assentada. Os pelos do husky siberiano não podem ser eriçados nem ásperos.

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A ausência de subpelo na época da muda (durante a primavera) é comum entre os cães da raça. É permitido aparar e os bigodes e os pelos entre os dedos (ao redor das patas), para garantir uma aparência mais limpa. Em qualquer outra área do corpo, a tosa não é tolerada.

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Cor – todas as cores são permitidas, do preto ao branco puro. É comum observar uma série de marcações na cabeça. Os cães podem ser bicolores, combinando castanho, cinza e fígado com branco e preto. Em climas quentes, a pelagem tende a ser mais escura.

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Tamanho e peso – na altura da cernelha, os machos medem de 53,5 cm e 60 cm e as fêmeas, de 50,5 cm a 60 cm. O peso dos machos fica entre 20,5 kg e 28 kg e o das fêmeas, entre 15,5 kg e 23 kg.

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O peso deve ser proporcional à altura. Estas medidas representam os extremos permitidos para a raça. Cães exibindo sobrepeso ou ossatura pesada são penalizados em competições oficiais.

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As faltas

Qualquer desvio dos termos do padrão oficial deve ser considerado falta e penalizado de acordo com a gravidade de seus efeitos sobre a saúde e o bem-estar dos cães. Em competições oficiais, os árbitros verificam especialmente;

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• cabeça grosseira ou pesada;

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• cabeça muito cinzelada ou esculpida, com contornos precisos, nítidos e relevos bem desenhados;

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• stop insuficiente;

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• focinho pontudo ou muito grosseiro, muito curto ou muito longo;

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• qualquer tipo de mordedura que não seja em tesoura;

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• olhos de inserção oblíqua ou muito próximos;

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• orelhas grandes demais em relação à cabeça, muito separadas ou não eretas;

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• pescoço muito curto e grosso ou muito longo;

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• dorso frágil ou selado, carpeado ou com a linha superior inclinada;

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• peito muito largo;

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• costelas em barril, sem curvaturas ou com aparência fraca;

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• cauda quebrada ou enrolada, muito emplumada ou de inserção muito alta ou muito baixa;

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• ombros retos ou soltos;

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• membros anteriores com cotovelos soltos, metacarpos fracos, ossos muito pesados, muito estreitos ou separados na frente;

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• membros posteriores muito fechados ou abertos;

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• joelhos retos;

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• jarretes de vaca (desaprumo em “X” dos membros anteriores, que compromete o movimento);

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• patas fracas ou espalmadas, com dedos desviados para dentro ou para fora, muito grandes e grosseiras ou muito pequenas e delicadas;

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• passada curta, saltitante ou sem ritmo;

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• movimento cruzado ou “de caranguejo” (andar de lado);

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• pelagem longa, áspera ou felpuda, textura áspera ou sedosa demais, cortes (trimming) na pelagem, exceto nas patas e no bigode.

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Além disso, também são desqualificados os cães excessivamente tímidos ou agressivos, portadores de anomalias físicas ou comportamentais, machos acima de 60 cm na cernelha e fêmeas, acima de 56 cm.

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Os cuidados com o husky siberiano

Os avós do husky siberiano vieram do nordeste da Rússia, de onde provavelmente atravessaram para a América. Mesmo com o aquecimento global, que vem aumentando as temperaturas na região atualmente, a média anual na península do Kamtchatka (extremo leste russo) é de apenas 1°C.

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No Brasil, mesmo nos verões mais rigorosos, o husky siberiano sente calo e o principal cuidado com os animais da raça é mantê-los confortáveis. Água fresca deve ser disponibilizada durante o dia inteiro, um ventilador pode ser ligado no local em que eles dormem durante os dias mais quentes, passeios e exercícios físicos entre 10h e 16h devem ser evitados.

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De modo geral, os huskies siberianos são dóceis e carinhosos com todos os membros da família. O principal cuidado é não os deixar com animais menores sem supervisão, porque o instinto de caça sempre fala mais forte.

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Atividades com enriquecimento ambiental são bastante úteis tanto para adultos, quanto para filhotes. Os brinquedos devem ser trocados periodicamente (não é necessário comprar toda semana: basta fazer um rodízio dos objetos).

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O husky siberiano gosta de desafios. Ele é mestre em encontrar objetos escondidos, abrir recipientes com ração ou petiscos, descobrir uma forma diferente de entrar ou sair de um cômodo. A atividade mental o ocupa por bastante tempo e ajuda a desenvolver a inteligência.

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Nos momentos livres, quando está descansando, o husky siberiano late pouco. Ele não deve ser empregado como cão de guarda, porque tende a ser amistoso com estranhos. Os latidos são reservados para os momentos das brincadeiras.

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A comunicação dos cães da raça usa principalmente o uivo – e ele precisa aprender os momentos certos para uivar e para ficar quieto. Do contrário, ele poderá passar a madrugada inteira tentando se comunicar cos os amigos da vizinhança.

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Os filhotes de husky siberiano

Desde pequenos, os huskies siberianos são independentes, voluntariosos e podem se tornar teimosos. É importante dar início ao adestramento logo no primeiro dia da adoção. Os tutores precisam ser firmes nos comandos.

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Na verdade, os cães da raça são bastante dóceis e exibem comportamento gregário. Ocorre que, como cães de trabalho, eles separam as horas de atividade profissionais e de lazer: quando não estão puxando trenós, eles se sentem livres para fazer qualquer coisa.

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Os huskies siberianos são cheios de vitalidade – e os filhotes apresentam doses dobradas de energia. Eles precisam de companhia e muitos exercícios físicos, para que não se sintam entediados e até mesmo desprezados.

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Os filhotes precisam de treinamentos diários intensos, para que não desenvolvam comportamentos inadequados, como destruir móveis e roupas, mostrar-se agressivos e até furtar alimentos da cozinha. Eles devem aprender logo cedo que o tutor é o “alfa da família”: o líder do bando.

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Um filhote de husky siberiano custa entre R$ 600 e R$ 3.000. As fêmeas geralmente são mais caras. A diferença de preço está relacionada ao canil em que o animal nasceu, as premiações obtidas pelos ancestrais, etc. Os candidatos a tutor não podem esquecer que precisarão ainda registrar o filhote e reservar dinheiro para consultas, vacinas, brinquedos, acessórios, casinhas, etc.

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A saúde do husky siberiano

O husky siberiano é um cachorro saudável e resistente. Não por acaso, ele está classificado pela FCI como um cão primitivo – uma das primeiras raças caninas desenvolvidas pelos humanos. Animais muito parecidos com o husky siberiano estão circulando no planeta há milhares de anos e, com isso, eles superaram a maioria das deficiências hereditárias.

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Além disso, os cães da raça são extremamente charmosos: é difícil resistir ao olhar penetrante e selvagem do husky siberiano, ainda assim mais amigável do que o de um lobo. Os olhos brilhantes, aliás, são uma adaptação à exposição aos raios solares, que incidem de forma intensa nas planícies cobertas de neve onde a raça se desenvolveu.

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Mesmo assim, o husky siberiano pode apresentar alguns problemas durante a vida, mesmo com todos os cuidados necessários: ração de qualidade, vacinação, vermifugação, carinho, brincadeiras e passeios.

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As doenças cutâneas são relativamente comuns: o organismo destes cães apresenta dificuldade para metabolizar o zinco e esta deficiência nutricional pode levar a alopecia (perda de pelos, local ou generalizada) e à dermatite nasal. Tratamento é feito com reposição do sal mineral.

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Mais um problema frequente também se reflete na pelagem: o husky siberiano tem tendência a desenvolver hipotireoidismo, doença endócrina que afeta o metabolismo. Os principais sintomas são a queda de pelos (especialmente na cauda, que perde o formato de pincel) e o espessamento da pele.

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As consultas regulares com o veterinário são a melhor forma de prevenir problemas oculares, ou combatê-los de forma precoce. O husky siberiano é especialmente suscetível à catarata, caracterizada pela opacidade do cristalino, que deixa o olho afetado mais azulado ou acinzentado. A catarata pode surgir em qualquer idade, mas é mais comum a partir dos sete anos.

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Além da catarata, os cães da raça podem sofrer com glaucoma e atrofia progressiva da retina. Os três males, caso não sejam diagnosticados e tratados, podem levar à cegueira. O glaucoma tende a se desenvolver mais lentamente. A atrofia, quando genética, surge nos primeiros anos de vida.

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Apesar de não ser classificado como cão de porte grande, o husky siberiano também pode apresentar displasia de quadril ou de cotovelo, também motivadas por ascendentes genéticos. As duas doenças prejudicam a locomoção e afetam negativamente a qualidade de vida.

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Os primeiros sinais são o andar claudicante (o cachorro começa a mancar), uma pequena redução na disposição para brincar e, nos filhotes, desenvolvimento físico aquém do esperado. As dores surgem quando a displasia está mais avançada.

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