Jovens se jogam em um rio com crocodilos para resgatar um cachorrinho que ninguém queria salvar

O cachorrinho ficou preso entre a correnteza e os crocodilos. Adolescentes conseguiram salvá-lo.

Em Villahermosa, a capital do Estado de Tabasco (sudeste do México), um cachorrinho viu a morte de perto. Ele caiu no rio Viejo, conhecido pela presença de crocodilos, e ficou entre a correnteza e as mandíbulas dos répteis. Felizmente, um par de jovens conseguiu salvá-lo.

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Um grupo estava observando o movimento dos crocodilos, que ficam mais ativos no outono, quando percebeu o perigo que o cachorrinho estava correndo. Eles alertaram um grupo de jovens que estava no local e uma mulher ajudou os adolescentes a localizar o ponto em que o cachorro estava tentando se manter vivo.

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Queda e resgate

O cachorrinho provavelmente estava caminhando na margem do rio Viejo e não percebeu que o terreno estava ficando cada vez mais escorregadio. Em certo momento, ele perdeu o equilíbrio e caiu na água, mas voltou rapidamente à beira. Já havia alguns répteis observando o movimento do peludo.

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Apesar da extrema força e agilidade na água, os crocodilos preferem esperar que as presas venham beber água na beira do rio, quando ficam mais expostas. Eles esperam o momento certo para capturá-las e arrastá-las para o fundo, onde as matam por afogamento.

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No vídeo, registrado por testemunhas do acidente, é possível ouvir uma mulher dizer: “Lá está o cachorrinho”. Dois jovens começam a abrir caminho entre a vegetação, para conseguir chegar até o peludo em apuros.

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Um dos adolescentes desceu a barranca do rio com cuidado, escorando-se nos ramos das árvores, e logo identificou a posição do cachorrinho, que, ao avistar o salvador, sentiu-se encorajado e ensaiou alguns passos na direção do jovem.

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Enquanto isso, o outro adolescente vigiava os movimentos dos crocodilos, que estavam estudando o melhor momento para dar o bote. Felizmente para o cachorrinho, a agitação na margem não incentivava os répteis a partir para o ataque.

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O adolescente que se aproximou do cachorro começou a conversar com o animal, tentando ganhar confiança. Apesar de visivelmente nervoso e agitado, o peludo passou a demonstrar um certo alívio. Rapidamente, o jovem agarrou uma das pernas do cachorrinho e puxou-o.

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Rapidamente, o salvador carregou o cachorrinho margem acima, conseguindo colocá-lo a certa distância dos crocodilos. Finalmente, os dois jovens afastam o peludo, que por muito pouco não foi arrastado pelos grandes répteis. Os crocodilos precisaram encontrar outra refeição.

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Antes da ação dos jovens, algumas testemunhas do ataque afirmaram terem tentado acionar as autoridades de emergência da cidade, mas foram surpreendidas com a informação de que o melhor a fazer seria deixar o cachorro ser predado pelos répteis.

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O fato tomou grande repercussão, com muitas pessoas criticando a decisão de policiais e bombeiros. No entanto, é importante considerar que os crocodilos são nativos da região e são excelentes predadores: eles estão no topo da cadeia alimentar.

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Por mais que um cachorrinho indefeso desperte os nossos instintos de proteção, fazem parte da natureza os ataques: predadores comem presas. Os jovens tomaram uma decisão arriscada, porque, ao tentar socorrer o cachorro, eles expuseram a própria segurança. Este é um assunto que gera muita discussão, em qualquer lugar.

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Os crocodilos

A capital de Tabasco já está acostumada com crocodilos, que vivem no rio Viejo e na lagoa de Las Ilusiones; em novembro de 2020, depois de fortes chuvas e inundações, diversos répteis foram vistos nas ruas da cidade. Nem por isso, os habitantes de Villahermosa deixaram de ficar apavorados.

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Os répteis da região são da espécie crocodilo-do-pântano, também comum em Belize, Guatemala e em todo o golfo do México. Os machos adultos têm em média três metros de comprimento, mas já foram encontrados animais com mais de 4,3 metros.

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Os crocodilos são extremamente ágeis na água e esta espécie particularmente possui uma mordida fatal, porque todos os 68 dentes são alinhados, como se fossem uma guilhotina. Na terra, no entanto, estes répteis são bem mais lentos – o melhor a fazer, no caso de avistamento, é correr em linha reta na direção oposto ao rio ou à lagoa.

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Os crocodilos são caçadores de emboscada. Eles não gostam muito de perseguir uma presa em terra firme. Estes grandes répteis estudam as ações das presas, aproximam-se cautelosamente e tentam dar um bote certeiro – se não conseguirem no primeiro impulso, é muito provável que a caça consiga se livrar da perseguição.

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A espécie é identificada pelas narinas logo à frente dos olhos e as três orelhas no topo da cabeça. Mesmo quase submerso, o crocodilo-do-pântano é capaz de ouvir, cheirar e perceber o ambiente em torno. As presas destes répteis quase sempre são pequenas – como é o caso do cachorrinho salvo no último momento.

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