Lulu da Pomerânia: saiba tudo sobre a raça

O lulu da Pomerânia é uma das raças caninas mais populares no Brasil. Ele é pequeno, elegante e peludo. Tudo isso, aliado a uma aparência frágil, torna estes cãezinhos ideais para qualquer tipo de casa e família. Mas não se engane: ele está sempre atento a tudo que o cerca e, muitas vezes, age como um verdadeiro cão de guarda.

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O nome oficial da raça é spitz alemão anão (ou miniatura). Pomerânia é uma região que engloba territórios das atuais Alemanha e Polônia, junto ao mar Báltico, onde este lulu se desenvolveu há mais de 300 anos.

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Ele está classificado, pelas associações de cinofilia, como um cão toy, ou de companhia. O lulu da Pomerânia descende de cães de maior porte, notadamente o spitz alemão. De acordo com a Federação Cinológica Internacional (FCI), aliás, ele compõe uma variedade dessa raça.

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Um pouco de história do lulu da Pomerânia

O lulu da Pomerânia já era conhecido por camponeses da região ainda no século 18. Ele descende de cães spitz (ou lupoides, semelhantes aos lobos) que provavelmente foram levados para o continente europeu por navegantes vikings. Animais semelhantes ao spitz alemão já figuram em ilustrações do século 15.

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Os cães de médio e pequeno porte europeus têm uma característica em comum: eles sempre viveram “em família”, isto é, muito próximos dos humanos. Os pequenos eram mais adequados ao combate de pragas em hortas e jardins. Além disso, eles não eram tão amedrontadores para as crianças.

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O sucesso do lulu da Pomerânia foi conquistado quando a rainha Victoria, da Inglaterra (1819-1901) adotou alguns cãezinhos da raça e foi imitada por grande parte da nobreza europeia. Na Grã-Bretanha, os cães da raça tiveram o tamanho reduzido pela metade durante o reinado de Victoria, de 1837 até a sua morte.

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A história dos spitz, no entanto, pode ser muito mais antiga. Alguns pesquisadores afirmam que eles descendem diretamente dos “torfhundes” (Canis palustris, ancestral dos cães domésticos atuais), que viveram na Idade da Pedra europeia (encerrada cerca de sete mil anos atrás).

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Os chamados “cães de palafita” (pfahlbauspitz, em alemão) são considerados como pertencentes à raça canina mais antiga da Europa. Nos padrões oficiais, o lulu da Pomerânia está incluído na descrição dos spitz alemães, que apresentam três variedades:

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  • spitz lobo (keeshond);
  • spitz alemão grande, médio e pequeno;
  • spitz anão.
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O padrão da raça lulu da Pomerânia

O lulu da Pomerânia, assim como os seus primos de maior porte, faz parte da sessão 4 (spitz europeus) do grupo 5 (spitz e cães do tipo primitivo) da FCI. A descrição e classificação da raça são seguidas pela Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC).

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O spitz alemão é considerado um cão de guarda e companhia. Quem convive com um lulu da Pomerânia sabe o motivo: ele não é apenas um companheiro agradável de tamanho minúsculo: trata-se de um cão valente e muito alerta, quase sempre sendo o primeiro a avisar sobre alguma coisa diferente acontecendo nas redondezas.

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Um ponto importante deve ser considerado: apesar do tamanho pequeno e do nome oficial (“swerg” significa anão, em alemão), os cães da raça não podem apresentar traços de nanismo, como desproporções entre o comprimento dos membros e o tronco. Em linhas gerais, a descrição é a mesma para todas as variedades.

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Aparência geral

O lulu da Pomerânia cativa pela beleza da pelagem, desenvolvida para se destacar sobre o abundante subpelo, que reveste todo o corpo. O principal destaque é o rufo (ou juba), um colar formado por pelos mais longos ao redor do pescoço.

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A aparência do lulu da Pomerânia é “atrevida”. Ela é proporcionada pela cabeça de raposa, com olhos vivazes e sempre alertas. O conjunto se harmoniza com as orelhas pequenas e pontudas, inseridas próximas uma à outra.

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A relação aproximada entre a altura na cernelha e o comprimento do corpo é de 1:1. A relação aproximada entre o comprimento do focinho e o do topo do crânio é de 2:4.

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Comportamento e temperamento

O lulu da Pomerânia está sempre atento ao que ocorre à sua volta. Ele é extremamente alegre e muito ligado aos tutores. Os cães da raça são dóceis e aprendem com facilidade tanto os comandos básicos quanto habilidades mais complexas.

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A natureza ao mesmo tempo sociável e alerta torna o lulu da Pomerânia um companheiro ideal e também um bom cão de guarda. Ele se adapta facilmente a pequenos espaços, como apartamentos e casas sem quintal.

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Como regra geral, o lulu da Pomerânia é muito saudável e resistente, sendo conhecido pela longevidade. Ele não é um cão tímido nem agressivo, apesar de não ser dos mais curiosos. Adapta-se com facilidade a diferentes climas.

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Cabeça

De tamanho médio. Vista de cima, a cabeça é mais larga na parte posterior, afunilando-se levemente, em forma de cunha, até o focinho.

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O stop do lulu da Pomerânia é moderado e bem marcado, mas nunca abrupto. A trufa é redonda, pequena e preta, com exceção dos cães marrons, nos quais ela pode ser marrom escura.

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O focinho não é muito longo e não pode ser grosseiro nem pontudo. É harmoniosamente proporcional ao topo do crânio, na proporção 2:4. Os lábios não são exagerados, bem aderentes ao maxilar, sem formar comissuras labiais (rugas nas laterais da boca). São pretos, exceto nos cães marrons, em que os lábios acompanham a cor da pelagem.

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A dentição é normalmente desenvolvida e se apresenta completa (42 dentes; a ausência de alguns molares é aceita) com oclusão (mordedura) em tesoura: os incisivos superiores se fecham ajustados aos inferiores, com dentes inseridos ortogonalmente no maxilar mandíbula. As presas (dentes caninos) são fortes e perfeitamente encaixadas. A mordedura em torquês é tolerada.

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As bochechas do lulu da Pomerânia são delicadamente marcadas e arredondadas, mas não podem ser protuberantes.

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Os olhos são de tamanho médio, amendoados, ligeiramente oblíquos e sempre de cor escura. As pálpebras são pretas (marrom escuras nos cães marrons).

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As orelhas são pequenas e inseridas altas, relativamente próximas uma à outra. São pontiagudas e triangulares. O lulu da Pomerânia porta as orelhas sempre eretas, deixando visíveis as pontas rígidas.

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Pescoço

Apresenta-se de comprimento médio. É largo na junção entre os ombros e ligeiramente arqueado. O pescoço do lulu da Pomerânia não deve apresentar barbelas.

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A principal característica do pescoço é um colar espesso de pelos, formando a juba abundante. O lulu da Pomerânia se diferencia principalmente por esse rufo.

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Tronco

A linha superior do tronco se funde com o dorso em uma linha curva suave. O dorso é curto (o mais curto possível), firme e reto, paralelo ao chão. A cauda, espessa e vasta, cobre parcialmente o dorso e contribui para arredondar a silhueta do lulu da Pomerânia.

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A cernelha alta desce quase imperceptivelmente para o dorso. O lombo é curto, largo e forte. A garupa é larga e curta, mas não pode ser caída. O peito é profundo e bem arqueado, com antepeito bem desenvolvido.

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A caixa torácica do lulu da Pomerânia alcança o mais profundo possível. O ventre apresenta somente uma ligeira elevação.

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A cauda é inserida alta e apresenta tamanho médio. Reta desde a raiz, projeta-se para cima e para frente, encobrindo parte do dorso, onde pousa firmemente. É coberta por pelagem densa e bem espessa. O lulu da Pomerânia pode apresentar uma curva dupla na ponta da cauda.

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Membros

Os anteriores são retos, com a frente mais larga e com boa resistência óssea. Os ombros são volumosos e firmemente conectados ao tórax. As escápulas são longas e bem colocadas para trás.

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Os braços apresentam comprimento equivalente ao das escápulas e formam ângulos de 90° com elas. As articulações dos cotovelos são fortes e bem ajustadas ao tórax, sem virar para dentro nem para fora. Os antebraços têm comprimento médio em relação ao corpo, são fortes e totalmente retos.

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Na parte de trás, os antebraços são bem franjados. Os metacarpos são igualmente fortes, formando ângulos de 20° com a vertical. As patas dianteiras são tão pequenas quanto possível, com dedos bem fechados e arqueados: são os chamados “pés de gato”. A cor das unhas e das almofadas plantares deve ser escura.

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Os membros posteriores são musculosos e bem franjados até os jarretes. São retos e paralelos. Coxas e pernas apresentam tamanhos equivalentes. As articulações dos joelhos são fortes, com angulações apenas moderadas. Durante o movimento, não viram para dentro nem para fora.

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Os jarretes são de comprimento médio, muito fortes, sempre verticais ao chão. As patas traseiras também são tão pequenas quanto possível, redondas e com pés de gato: dedos bem fechados e arqueados. As unhas e almofadas plantares são igualmente escuras.

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Movimentação

O lulu da Pomerânia se move em linha reta para frente, com boa propulsão, fluente e bem elástica.

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Pele e pelagem

A pele do lulu da Pomerânia cobre o corpo firmemente, sem apresentar nenhuma dobra ou ruga.

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Os cães da raça apresentam pelagem dupla. O pelo de cobertura (revestimento) é longo, reto, saliente e firme. O subpelo é curto e espesso, parecido com algodão, protegendo toda a pele.

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A cabeça, orelhas, parte da frente dos membros anteriores e posteriores são cobertas por pelo curto, denso e aveludado. O restante do corpo apresenta pelagem longa, que não pode ser ondulada, encaracolada, desgrenhada nem repartida no dorso. O pescoço e os ombros são cobertos pela juba abundante.

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A parte posterior dos braços é bem franjada, da mesma forma que os membros posteriores até a altura dos jarretes. A cauda é espessa. A pelagem não deve ser visivelmente modelada (trimming e/ou grooming que não pareçam naturais).

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Cores

O lulu da Pomerânia pode ser branco, preto, marrom, laranja e cinza sombreado, entre outras cores menos comuns.

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Os cães brancos devem apresentar pelo branco puro, mas pequenos traços de amarelo ou creme podem ocorrer, especialmente na região das orelhas.

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Os cães pretos apresentam pelo e subpelo totalmente pretos. A pelagem de cobertura deve ser brilhante, sem nenhuma marca de outra cor, nem mesmo o branco.

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Os cães marrons devem apresentar cor marrom-escuro uniforme.

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Os cães laranja também precisam apresentar tonalidade monocromática, na variação média da cor. São permitidos alguns tons mais claros no peito, cauda e parte superior das coxas.

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Os cães cinza sombreados apresentam pelos entre o cinza e o prateado, com as extremidades pretas. O focinho e as orelhas são mais escuros. Ao redor dos olhos, devem apresentar máscara bem definida e delicadas pinceladas pretas partindo do canto externo dos olhos até a parte mais baixa das orelhas, além de marcas definidas e sombreadas formando sobrancelhas (que são pequenas, mas expressivas). A juba é mais clara sobre os ombros. Os membros não podem apresentar marcas pretas abaixo dos joelhos e cotovelos, com exceção de alguns traços pretos entre os dedos. A ponta da cauda é sempre preta; a face inferior (ventral) da cauda e os culotes são cinza prateados.

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As demais cores permitidas são as seguintes: creme, sable (zibelina), laranja-zibelina, preto e castanho (black and tan) e malhado.

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Os cães malhados (particoloridos) devem ter sempre o branco como cor de base. As manchas, preferencialmente distribuídas por todo o corpo, devem ser de uma só cor: preta, marrom, creme, zibelina, cinza sombreado, laranja ou laranja-zibelina.

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Tamanho e peso

O lulu da Pomerânia deve medir 21 cm de altura na cernelha. Há uma tolerância de 3 cm, para mais ou menos.

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O peso deve ser correspondente ao tamanho, mas o padrão não expressa um peso ideal em quilos.

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Faltas

Todos os machos devem apresentar os testículos bem descidos, de aparência normal e bem acomodados na bolsa escrotal. Apenas os cães saudáveis clínica e funcionalmente, com a conformação típica da raça, devem ser usados para reprodução.

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Qualquer desvio dos termos do padrão oficial é considerado falta e deve ser penalizado de acordo com a gravidade e com os efeitos sobre a saúde e bem-estar dos cachorros.

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São consideradas faltas graves:

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  • falhas na estrutura;
  • cabeça muito plana;
  • cabeça de maçã (redonda e em forma de cúpula, como a fruta, mais larga no topo do que na mandíbula);
  • trufa, lábios e pálpebras cor de carne;
  • falhas na dentição (especialmente a ausência de incisivos);
  • olhos esbugalhados, muito grandes ou claros demais;
  • nos cães cinza sombreados, ausência das marcas características;
  • faltas na movimentação.
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Nas competições e exposições oficiais, são desqualificados os cães com as seguintes características:

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  • agressividade ou timidez excessiva;
  • anomalias físicas ou comportamentais;
  • moleira (fontanela) aberta;
  • prognatismo inferior ou superior;
  • torção de mandíbula;
  • entrópio ou ectrópio (deformações nas pálpebras. No entrópio, as pálpebras se voltam para o globo ocular e, no ectrópio, para fora);
  • orelhas não totalmente eretas;
  • marcações ou manchas brancas (em outras cores que não o branco);
  • qualquer cor não relacionada.
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As diferenças do spitz alemão

O spitz alemão, independente do porte, apresenta quase as mesmas características, com pequenas diferenças. Uma delas é que o keeshond e os cães de tamanho grande, médio e pequeno têm o focinho um pouco mais curto que o lulu da Pomerânia.

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Além disso, a pelagem do keeshond é sempre cinza sombreada: os pelos são prateados com pontas pretas. O spitz alemão propriamente dito pode ter todas as variedades de cor apresentadas pelo lulu da Pomerânia, com exceção dos grandes, que podem ser apenas pretos, brancos ou marrons (são admitidas manchas brancas no peito, patas e ponta da cauda).

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O tamanho é, claro, a maior diferença. Um keeshond mede 49 cm de altura na cernelha (com 6 cm de tolerância para mais ou menos). O spitz alemão pode atingir:

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  • grande – 45 cm (+/- 5 cm);
  • médio – 35 cm (+/- 5 cm);
  • pequeno – 27 cm (+/- 3 cm).
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Cuidados com o lulu da Pomerânia

O spitz alemão anão é um animal saudável, elegante e muito atento. Ele não é um cachorro muito exigente, mas, para que consiga manter a saúde e o equilíbrio físico e emocional, além da beleza característica da raça, os tutores precisam dedicar-se e tomar alguns cuidados no dia a dia.

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A escovação dos pelos deve ser realizada pelo menos duas vezes por semana. É preciso usar um pente mais fino para o subpelo e uma escova de cerdas longas para a pelagem de cobertura. É importante escovar os pelos a partir da raiz, para garantir a distribuição homogênea da hidratação natural.

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Os banhos não precisam ser muito frequentes – a escovação dos pelos garante a limpeza, já que as sujidades tendem a se concentrar nas extremidades. O lulu da Pomerânia precisa tomar banho apenas quando brinca na terra e na lama, ou quando se molha na chuva.

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Os dentes, por outro lado, merecem cuidados especiais. Os tutores devem escová-los pelo menos duas vezes por semana. A maneira mais prática é com o uso de dedais de silicone, mas o próprio dedo faz uma higienização eficiente. Não se esqueça de escovar as gengivas, a língua e a face interna das bochechas.

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O lulu da Pomerânia é quase sempre um animal muito ativo, que desgasta as unhas naturalmente. Quando eles crescem demais, no entanto, é preciso apará-las. A tarefa é fácil, mas requer um cortador específico. Como as unhas são escuras, pode ser difícil, nas primeiras tentativas, identificar o ponto correto para o corte.

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Os cães da raça adoram exercícios e brincadeiras, mas, pelo próprio tamanho, não devem se cansar demais. Um passeio de 20 a 30 minutos diariamente é suficiente para manter a silhueta. Com relação aos brinquedos, o lulu da Pomerânia costuma “enjoar” dos objetos. Por isso, recomenda-se um rodízio, apresentando “novidades” a cada dez dias, para que ele mantenha a curiosidade.

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A saúde do lulu da Pomerânia

Sendo um cão primitivo, o lulu da Pomerânia é bastante forte e resistente, apesar da aparência frágil. Ele dificilmente fica doente, desde que receba os cuidados básicos necessários. Os tutores podem providenciar alguns “acessos especiais” para os cãezinhos, como degraus para que eles alcancem o sofá ou a cama.

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Escadas, mezaninos e sacadas devem ser protegidos, para evitar acidentes. O lulu da Pomerânia é muito curioso e, caso perceba alguma coisa estranha no ambiente, certamente irá investigar. Às vezes, ele pode sair correndo, ao identificar um estranho.

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Os problemas mais frequentes são os seguintes:

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  • luxação da patela;
  • displasia de quadril;
  • alopecia (quase sempre, de origem genética);
  • hipotireoidismo;
  • problemas cardíacos – esta é uma condição comum dos cães toy, especialmente os idosos;
  • colapso da traqueia;
  • hipoglicemia – é mais comum entre os filhotes;
  • epilepsia idiopática (também de origem genética).
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Quanto custa um lulu da Pomerânia?

Adquirir um lulu da Pomerânia, exige um bom investimento. Os filhotes com pedigree custam entre R$ 4.500 e R$ 6.500, dependendo da linhagem – pais campeões de canis tradicionais empurram os preços para cima, chegando a custar até R$ 15.000.

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