Os 11 maiores mitos sobre o chow-chow

O chow-chow não é uma raça popular no Brasil, mas, por onde quer que passe, atrai olhares curiosos. Ele é bonito, exótico e caminha como um nobre. Talvez por ainda não ser muito conhecida, a raça gera alguns mitos. Em outros casos, as características são exageradas.

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As características da raça chow-chow

O chow-chow é nativo da China, onde é conhecido há mais de dois mil anos. Os ancestrais da raça atuaram na guarda e nas caçadas. Ele está classificado no Grupo 5 da Federação Cinológica Internacional (FCI), que engloba os cães spitz e do tipo primitivo. Ele é considerado um spitz nórdico.

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O chow-chow é um cão muito ativo. Ele exibe um corpo compacto, de lombo curto. A pelagem dupla e espessa confere as características leoninas (na China, ele é chamado de “cão leão”). A movimentação é ampla e independente.

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Ele chama a atenção pela língua azul (que, na verdade, exibe tons arroxeados e pretos). Além do chow-chow, apenas alguns akitas e o shar-pei exibem esta característica anatômica. O chow-chow é um cachorro tranquilo, bom guardião, bastante leal aos tutores, mas um pouco independente e reservado.

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Um macho adulto atinge 56 cm de altura na cernelha (as fêmeas são menores, com diferenças de até 5 cm). A pelagem apresenta duas variedades:

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  • áspero – pelos muito abundantes, densos, retos e eriçados, mas não muito longos. A pelagem de cobertura é áspera e o subpelo, lanoso e suave. Em torno do pescoço, a pelagem forma uma juba e, nas faces posteriores das coxas, culotes fartos;
  • liso – todo o pelo é curto, denso, reto e abundante, de comprimento curto a mediano. A pelagem se assenta sobre o corpo, mas não fica achatada. A textura lembra a pelúcia.
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Em competições oficiais, a pelagem do chow-chow não pode ser aparada, especialmente se alterar o contorno natural dos animais. São permitidos cortes apenas nos pelos das patas.

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Os mitos sobre o chow-chow

Encontramos uma série de dúvidas entre amantes de cães que querem saber mais sobre o chow-chow. Nas redes sociais, muitos internautas discutem as características da raça. Por outro lado, algumas “verdades” – que, na verdade, são mitos sem nenhum fundamento – são divulgadas com base em ouvir dizer.

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É assim que se formam as fake news e os preconceitos: as pessoas ouvem dizer, não procuram fontes fidedignas, não conferem a procedência das informações e saem disseminando inverdades. Com relação ao chow-chow, vamos tentar desfazer algumas.

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Ao lado dos mitos que envolvem a raça, identificamos algumas verdades – ou, pelo menos, algumas tendências do chow-chow. Felizmente, como acontece com qualquer raça canina, os pontos negativos podem ser corrigidos com a educação dos peludos.

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1) Eles não gostam de crianças.

O chow-chow é um cachorro reservado. Ele não gosta da presença de estranhos e prefere contato físico apenas de pessoas muito próximas. Não é correto dizer que ele não gosta de crianças, mas é possível que ele tente se afastar das mais bagunceiras e barulhentas.

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Um chow-chow só avança como último recurso. Mesmo assim, na presença de crianças desconhecidas e também de adultos que exageram nas interações, os cães da raça podem representar algum perigo.

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2) O chow-chow não é de confiança.

Esta ideia é totalmente errada. Na verdade, o chow-chow é extremamente leal aos adultos. Socializados desde filhote e criados com outros pets, os cães da raça se mostram totalmente equilibrados na presença da família.

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Um chow-chow pode ser definido como um cão de guarda. Ele está sempre atento às movimentações ao redor e não gosta de alterações na rotina. Não é de latir muito, mas, se perceber alguma coisa erra, fará de tudo para chamar a atenção dos tutores.

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Muito independente, ele precisa de tutores com pulso firme. É muito provável que um chow-chow não se mostre o mais alegre dos cães e ele nunca é expansivo. Mesmo assim, é um animal devotado e muito interessado em garantir o bem-estar de toda a família.

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3) Os cães da raça não são sociáveis e amistosos.

É comum ouvir dizer que o chow-chow é hostil ou, na melhor das hipóteses, indiferente aos tutores. A territorialidade é uma característica da raça, já que ele foi empregado para guarda, caça e, em alguns períodos, para o manejo do gado e até para a guerra.

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Mesmo assim, um chow-chow é extremamente sociável, sempre ao seu modo. Um tutor pode se sentir frustrado quando um cão da raça não esboça nenhuma reação ao observar uma bolinha sendo atirada. Ao ouvir o comando “Vai buscar”, o pensamento mais provável de um chow-chow deve ser: “Foi você quem jogou, vá buscar você”.

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Um chow-chow inventa as próprias brincadeiras e pode passar horas entretidas nos passatempos criados. Ele adora caminhar e, por isso, os passeios podem ser momentos propícios para estreitar os laços entre cães e tutores.

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A socialização é fundamental para todos os cães e ainda mais importante para o chow-chow. Acostumado a circular em espaços reservados, ele prefere manter distância de pessoas desconhecidas, mas, observando diariamente o movimento das ruas, acaba se acostumando com o ir e vir de humanos e de outros animais.

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4) Os machos são muito difíceis de lidar.

Como regra geral, todas as cadelas são mais amorosas e apegadas aos tutores. Isto não significa que as fêmeas sejam boas meninas e os machos, bad boys. Afinal, todos são representantes do Canis lupus familiaris, o nosso melhor amigo.

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Na natureza, lobos e lobas podem ser identificados entre os líderes da alcateia. A divisão social do trabalho, com machos caçadores e fêmeas cuidadoras do acampamento e dos filhotes, é característica dos humanos (e de alguns outros primatas),

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Os machos territorialistas e dominantes podem ser violentos, mas as fêmeas intactas (não castradas) exibem alterações no comportamento ditadas pelos hormônios. Qualquer cachorro pode ser descrito como leal, vivaz e companheiro, mas também é capaz de defender-se e de defender a família. Em alguns casos, vale lembrar, a melhor defesa (ou a única) é justamente o ataque.

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Uma chow-chow fêmea pode ser mais carinhosa, mantendo maior proximidade com os tutores, mas esta regra não é determinada pelo sexo. As ações e reações são determinadas geneticamente, mas podem ser profundamente alteradas com a convivência e a socialização.

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5) O chow-chow não pode ficar sozinho.

Os cães da raça podem ser descritos como independentes. Mantidos isolados por longos períodos no decorrer de séculos, eles se acostumaram com a ausência dos tutores. Um chow-chow consegue ficar várias horas sem a presença dos tutores.

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Isto não significa que ele não goste da presença. A chegada dos tutores, para o chow-chow e para qualquer outro cachorro, é motivo de festa. O chow-chow precisa de carinho, atenção e uma ou duas horas de convivência diária.

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Ele é capaz de brincar sozinho, mas isto não inclui as caminhadas diárias, nem quer dizer que um chow-chow não sinta prazer na convivência com os humanos da família. O aprendizado dos comandos básicos, aliás, é muito facilitado entre os tutores que se dedicam por algumas horas aos seus filhos de quatro patas.

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Aparentemente, o chow-chow até gosta de ficar sozinho. Ele é mais independente e não entende algumas brincadeiras, nem se submete a elas se não for do seu interesse. Ele não é um cachorro muito apegado, mas, de qualquer maneira, não faz sentido adotar um cachorro para deixá-lo sozinho o tempo todo.

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6) O chow-chow é territorialista.

Ele é um guardião e, se for estimulado a cuidar de crianças ou de outros animais, demonstrará total zelo e dedicação à tarefa. Efetivamente, o chow-chow é um cachorro territorialista, assim como os boiadeiros e pastores. A raça é uma das mais antigas a ser empregada na guarda de palácios e fazendas.

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Os cães da raça são extremamente fiéis e devotados à família. Mesmo que o chow-chow não goste do gato da casa, ele tende a ser tolerante, inclusive porque não considera os bichanos como ameaças reais.

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Bem socializado, ele “suporta” as investidas de crianças que gostam de puxar rabos e orelhas, mesmo que tente demonstrar a insatisfação com a visita. Mas, quando esta criança faz parte da família, mesmo que o chow-chow mantenha distância na maior parte do tempo, é sempre o primeiro a acudir quando ouve um grito ou choro.

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7) Ele não é capaz de aprender nada.

Em diversos rankings de inteligência canina, o chow-chow não é bem avaliado. Na verdade, no entanto, os cachorros são classificados de acordo com a capacidade em aprender truques, seguir instruções e permanecer por longos períodos na mesma atividade.

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Um chow-chow típico não é capaz de nada disso. Por outro lado, ele aprende os comandos básicos rapidamente e, em duas ou três semanas, o filhote já sabe onde pode circular, dormir, fazer as necessidades, etc.

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Os cães da raça são independentes, gostam de inventar brincadeiras e geralmente se recusam a participar de atividades que não tenham resultados práticos e rápidos para eles. Estabelecida uma boa convivência, o chow-chow pode aprender alguns truques para agradar os tutores, mas ele fará exatamente isso: agradar um pouco os tutores, simplesmente porque gosta deles e quer vê-los felizes.

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Para obter bons resultados no adestramento, os tutores precisam procurar atividades prazerosas para os chow-chows. Eles gostam, por exemplo, de treinos de tração, mas dificilmente se interessam por corridas e não veem nenhum sentido em provas de agility.

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Isto não quer dizer que o chow-chow não é capaz de aprender, mas que ele aprende apenas aquilo em que se vê contemplado. Ele não é bom farejador, não é um cachorro de briga e não gosta de mergulhos. Descobrindo o que o faz feliz, ele pode se tornar campeão.

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8) Todos os cães da raça são agressivos e perigosos.

É um mito total. Todos os cachorros apresentam tendências agressivas e violentas; considerando o porte, eles podem realmente se tornar um perigo para os humanos. Mas os ataques do chow-chow são extremamente raros.

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É difícil até mesmo observar um chow-chow ameaçando. Em casa, o movimento natural, quando não está gostando de alguma coisa, é se afastar, escondendo-se em algum canto. Um eventual ataque só ocorre quando ele se sente acuado.

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Hoje em dia, os cães mais perigosos são os descendentes de animais que foram criados para as lutas (contra cães e até contra humanos). Mesmo assim, ninguém poderia dizer que o buldogue inglês (o mais antigo cão de rinha ainda existente) é um animal perigoso.

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Os cachorros “agressivos e perigosos” são os que foram estimulados ao ataque. Dobermans, rottweilers, cães de fila brasileiros, dogos argentinos, mastins napolitanos e pitbulls são alguns exemplos atuais. Mesmo assim, com a seleção adequada, as linhagens vêm se tornando cada vez mais controladas e até mesmo dóceis.

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O perigo maior está na forma de adestramento. Cães treinados para a luta, mantidos isolados (sem interagir com humanos e outros pets) ou mal educados (sem limites nem regras) são os principais candidatos a “violentos”. Isto não se limita aos chow-chows.

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9) Com tantos pelos, eles morrem de calor no Brasil.

A raça realmente ainda não está adaptada aos climas mais quentes, como é o caso do Brasil, com dez meses (ou mais) de calor a cada ano. Os cães de pelagem curta costumam enfrentar menos problemas.

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A umidade é um fator que pode prejudicar ainda mais o chow-chow. O clima brasileiro é quente e úmido. Isto significa que os cães da raça podem ficar encharcados na maior parte do tempo, elevando as chances de alergias e doenças de pele.

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Alguns tutores estão recorrendo à tosa completa, para garantir o conforto térmico dos animais. Isto não é recomendado, porque a pele exposta também propicia a instalação de dermatites. Recomenda-se a tosa com tesoura, mantendo os pelos com três ou quatro centímetros de comprimento.

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O subpelo não deve ser aparado em nenhuma circunstância e a pele deve ser inspecionada pelo menos uma vez por semana, para identificar possíveis afecções e inflamações. Vale lembrar que cães tosados não podem participar de competições e exposições oficiais. Além disso, para manter a beleza natural, convém encontrar um tosador que saiba manter a silhueta sinuosa característica dos cães da raça.

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Seja como for, cães ainda mais peludos vivem muito bem em climas quentes. O chow-chow, assim como outros spitz asiáticos (como o akita e o husky siberiano), pode viver tranquilamente em nosso verão quase eterno.

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Basta garantir a hidratação com muita água fresca à disposição, evitar passeios nos horários mais quentes do dia, escovar os pelos diariamente para eliminar a poeira e aproveitar o cuidado de higiene para inspecionar a pele, tratando eventuais afecções com rapidez.

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10) Um chow-chow não pode ser tosado.

Isto já foi esclarecido. Os cães da raça não devem ser tosados com máquina ou lâmina, porque estes procedimentos estéticos eliminam o formato e a silhueta sinuosa do chow-chow, que é a sua principal característica.

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A pelagem serve de proteção para o frio, mas também para o sol excessivo e a chuva. As tosas, quando necessárias, precisam manter a proteção necessária no rosto, pescoço e coxas. Nas competições oficiais, os jurados penalizam qualquer evidência de corte dos pelos, com excesso de leves aparadas nas patas, principalmente entre os dedos.

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11) É difícil controlar o peso.

Para encerrar, uma verdade: o chow-chow é guloso e é muito difícil que ele considere inadequado “apropriar-se” de alguma guloseima deixada ao alcance. O resultado é o fácil ganho de peso.

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Um chow-chow sabe a quem recorrer para ganhar petiscos e biscoitos. Ele conhece todos os membros da família e sabe identificar os “elos frágeis”. Os tutores precisam controlar muito bem a ingestão diária de calorias, uma vez que é mais fácil manter a boa forma do que combater o sobrepeso e a obesidade.

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Para tornar a tarefa mais fácil, os tutores podem fracionar a quantidade diária de alimento em quatro ou cinco porções. Desta maneira, o chow-chow terá a sensação de estar sempre comendo, o que tende a reduzir a voracidade e elimina alguns riscos, como o de torção gástrica, relativamente comum entre os cães da raça.

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Outro cuidado importante é reduzir a quantidade de ração em 20% e compensá-la com petiscos mais saborosos, que podem ser caseiros ou industrializados. Seja como for, é importante fugir à tentação de oferecer mais comida do que o necessário.

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