O cachorro pode entrar no mar?

Desde que goste, seja saudável e a legislação local permite, o cachorro pode entrar no mar.

Viajar para a praia, entrar no mar, mergulhar, pular as ondas, aproveitar o Sol e a água, tudo isso está entre os programas preferidos dos brasileiros. Incluir o cachorro da família na brincadeira pode tornar o passeio ainda mais divertido.

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Considerando apenas o cachorro, não há nenhuma restrição sobre entrar no mar. Algumas raças, inclusive, foram desenvolvidas para atividades marinhas, como pesca, resgate de animais abatidos, transporte de cargas para embarcações e salvamentos e resgates.

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No Brasil, as raças de cães que mais gostam de nadar e mergulhar são as seguintes:

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• golden retriever;

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• poodles de qualquer porte;

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• retriever do Labrador;

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• terra nova.

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A maior parte destes cachorros – e também o setter irlandês, lagotto romagnolo e outros retrievers, como o Chesapeake Bay, os cães d’água português, americano e espanhol, menos conhecidos por aqui – não resiste a uma piscina ou ao mar.

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Outros cães, no entanto, preferem outras atividades esportivas e de lazer. Se o peludo não gostar da água, não se deve forçá-lo. É o caso da maioria dos pugs, boxers, lhasa apsos, malteses, shih tzus, corgis galeses, os do tipo bul e os mestiços dessas raças, com seus corpos musculosos e compactos, pernas curtas ou dificuldades respiratórias.

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Os riscos

Levar o cachorro para a praia é um passeio que envolve alguns perigos. Em primeiro lugar, se o cachorro vai entrar no mar, alguém precisa se disponibilizar para vigiá-lo o tempo todo. Portanto, se a ideia é relaxar, ouvir o barulho das ondas e tomar umas e outras, é melhor deixar o peludo em casa: ele não sabe para onde a família vai e, desta maneira, não sentirá falta.

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• Acidentes e intoxicações

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Se houver alguém responsável pelo pet, é importante estar atento. O cachorro pode se intoxicar com restos de peixe, ser picado por caranguejos e siris, revirar o lixo deixado por outros banhistas, etc.

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• Afogamentos

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O risco de afogamento é real, para nós e para os cachorros. Sem saber como agir, eles podem ser arrastados por uma correnteza ou cair em buracos muito comuns em praias de tombo. Se o mar estiver agitado, é melhor deixá-lo aventurar-se apenas na areia molhada, observando as marolas indo e vindo.

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Não há ninguém melhor que os tutores para conhecer a personalidade dos cachorros. No caso de animais muito agitados e aventureiros, o ideal é mantê-los com a guia presa, para evitar que eles se afastem demais. Vale o mesmo critério para os pets mais confusos ou estabanados.

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• Frequência cardiorrespiratória

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Uma atenção especial deve ser dada aos cães braquicefálicos, que apresentam o focinho achatado, como é o caso do shih tzu, lhasa apso, boxer, pug, buldogue francês e inglês, etc. Em geral, estes pets apresentam insuficiências e outros problemas respiratórios.

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Os animais de cara amassada também podem ter problemas em atividades muito intensas, especialmente no caso dos mais velhos – e os cães braquicefálicos envelhecem mais cedo (um dogue de Bordéus é considerado idoso antes de completar cinco anos). Por isso, não devem ser estimulados aos mergulhos e corridas.

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Alguns cães de focinho curto também apresentam olhos esbugalhados, projetados para fora das órbitas. Eles são mais suscetíveis a problemas oftalmológicos e também a ferimentos nos órgãos da visão. Para a maioria, Sol, areia, água salgada e calor não são o programa ideal.

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A maioria destes pets prefere os cochilos e cafunés, recuperando uma bolinha ou bastão arremessado para o outro lado da sala. Mas, toda regra tem exceção e, caso um animal de focinho encurtado goste do mar, ele pode ser levado, mesmo que seja apenas para acompanhar o vaivém das ondas.

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• As doenças

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As praias são ambientes propícios para uma série de inflamações e infecções. Antes de decidir o destino, é importante procurar notícias sobre eventuais micro-organismos que estejam contaminando a água do mar e a areia.

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Um dos problemas mais frequentes é a chamada micose de cachorro. Ela é causada por diversas espécies de fungos que colonizam a areia das praias – algumas são tão resistentes que se mantêm viáveis mesmo quando expostas à água salgada.

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Os sinais mais frequentes são vermelhidão e aspereza na região da pele atingida. Em casos graves, pode ocorrer descamação e perda de pelos. O tratamento é simples, com medicamentos tópicos, mas deve ser iniciado o mais rápido possível.

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Em áreas infestadas por mosquitos (inclusive o que causa a dengue), pode ocorrer a infecção pelo Dirofilaria immitis, um verme milimétrico que se aloja nos pulmões, migrando para o músculo cardíaco quando atinge a idade adulta. A dirofilariose canina compromete a respiração e a frequência cardíaca e pode ser fatal se for negligenciada.

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A toxoplasmose é causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Ela altera o trato intestinal e pode migrar para diversos órgãos através da corrente sanguínea. Os sinais são quase imediatos: diarreia, vômitos, dor abdominal, tremores e fraqueza geral. Trata-se de uma zoonose.

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Bicho geográfico é o nome popular da doença provocada pela larva Migrans cutanea, que coloniza o intestino dos animais infectados e pode atingir humanos. Quando o cachorro defeca, ele deposita ovos e a areia da praia é um local ideal para a geração de outros animais. Ao levar o cachorro para um banho de mar, ou para qualquer outro passeio, é fundamental recolher o cocô.

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Os ovos da Migrans cutanea podem entrar no organismo através de cortes e arranhões na pele. A larva permanece por alguns dias na epiderme, formando túneis sob a pele que, com o tempo, lembram o formato de mapas. Na maioria dos casos, o parasita é eliminado espontaneamente em sete a dez dias, mas é importante consultar o veterinário assim que surgirem os sinais.

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Alguns cachorros podem ser mais suscetíveis a irritações e alergias: tanto a água salgada quanto a areia e o calor favorecem as inflamações. Se o peludo já tem histórico, é preciso evitar os passeios na praia. Fique atento aos “orelhudos”, sempre envolvidos com otites, agravadas pela umidade excessiva.

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Assim como nós, os cachorros também são suscetíveis a queimaduras de pele causadas pela exposição prolongada ao Sol. Elas são mais frequentes nos animais de pelo curto e claro, mas podem ocorrer com qualquer peludo.

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Existem bloqueadores solares específicos para cães (não devem ser usados produtos formulados para humanos), cujo período de proteção varia de acordo com a marca. De qualquer maneira, eles precisam ser reaplicados depois dos mergulhos.

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• Em viagens

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Alguns brasileiros sortudos vivem perto do mar, com calor e Sol durante a maior parte do ano. Para eles, passeios na praia com os cachorros podem ser corriqueiros e os peludos podem se acostumar com o calçadão quando ainda são filhotes, desde que não haja restrições impostas pela legislação municipal.

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Para a maioria, no entanto, ir à praia significa viajar. Mesmo em trajetos curtos, é importante planejar, para que nada fuja ao controle. No carro, não se pode esquecer da água fresca, alguns petiscos e uma gaiola de transporte ou cinto de segurança para os animais de maior porte.

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Antes de embarcar com o cachorro, é necessário pesquisar o destino, para certificar-se de que seja pet friendly. Ao contrário dos moradores locais, os veranistas passam longos períodos na praia. Portanto, a lei deve permitir a presença dos peludos na areia, assim como restaurantes e bares.

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Dar uma volta com o cachorro pelo calçadão e aproveitar para dar um mergulho é uma tarefa simples, que requer apenas os cuidados das caminhadas diárias. Ficar o dia inteiro na praia, no entanto, é um pouco mais complicado.

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De acordo com a personalidade de cada peludo, a área escolhida pela família precisa ter espaço para descanso, sem exposição direta ao Sol. Água fresca deve estar disponível o tempo todo. É melhor não oferecer muitos petiscos durante o passeio, para evitar desarranjos intestinais.

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Mas, caso os tutores tenham saído cedo de casa e evitado a ração matinal – providência importante para os cachorros que sofrem com náuseas nas viagens de carro – é preciso levar o alimento com que os peludos estão acostumados. Em nenhuma hipótese, eles devem receber camarões, queijo coalho ou qualquer outra guloseima vendida na praia: esteja preparado para negar o espetinho, porque os pets certamente irão implorar por um bocado.

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