Os cachorros conseguem ver fantasmas?

Este tema – cachorros conseguirem ou não ver fantasmas – pertence ao terreno das crenças. A ciência não tem o sobrenatural como objeto de estudo, mas oferece explicações convincentes para alguns fenômenos.

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Mas, mesmo entre os que acreditam na vida após a morte, há muitas divergências. Algumas confissões cristãs, por exemplo, negam a possibilidade de qualquer contato entre vivos e mortos; portanto, fantasmas não existem e chega-se à conclusão de que os cachorros não podem vê-los.

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O que é um fantasma?

O significado restrito da palavra indica a aparição de um ser assustador. Neste sentido, o fantasma pode ser uma “alma penada” – submetido a algum tipo de julgamento e penalidade, que pode ser provisória ou permanente.

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Por extensão, o termo passou a designar também qualquer visão sobrenatural de uma pessoa morta. Há os que explicam os fantasmas como manifestações demoníacas, que surgem com objetos explícitos de prejudicar os vivos. Neste sentido, não faz nenhum sentido que os cachorros consigam ver fantasmas.

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Atribuindo à palavra o significado de espírito ou alma – a parte imaterial de seres que já viveram na Terra, a discussão em torno do assunto ainda não encontra um consenso. A explicação mais comum é a fornecida pelo Espiritismo, de que algumas pessoas – os médiuns – seriam dotadas de faculdades especiais que permitem entrar em contato direto com os desencarnados (que já deixaram a carne, isto é, que já morreram).

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Para boa parte dos espíritas, no entanto, a mediunidade é um dom inerente à humanidade. Desta maneira, os cachorros e seres de outras espécies não poderiam ver espíritos (ou fantasmas), mas seriam suscetíveis de suas ações.

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Cachorros médiuns?

Apesar de respeitáveis, as crenças espíritas não encerram o assunto. Outros grupos propõem explicações diferentes, de acordo com convicções próprias. Neste sentido, algumas correntes místicas acreditam que os cachorros podem ter visões e entrar em contato com gênios, fantasmas ou espíritos.

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Esta seria a explicação para aqueles momentos em que um cachorro, quase sempre ativo, permanece durante vários minutos quase imóvel, “olhando para o nada”, às vezes parecendo interagir com alguma coisa invisível, através de latidos, rosnados, ganidos e uivos.

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Para alguns, os cachorros conseguem ver espíritos ou fantasmas apenas quando estes seres imateriais se deslocam para a dimensão material (o ambiente em que vivemos). Para outros, eles conseguem estabelecer algum tipo de contato através da telepatia ou da projeção astral.

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Em parapsicologia, telepatia é a habilidade de adquirir informações sobre os pensamentos e sentimentos de outro ser sem o uso de ferramentas, equipamentos ou do próprio corpo. A projeção astral é, para diversas correntes místicas, a capacidade de se transportar para outras dimensões, paralelas ou além do nosso espaço-tempo.

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Vale lembrar que a parapsicologia não se ocupa necessariamente da comunicação entre vivos e mortos. Os experimentos podem se limitar às tentativas de transmitir sensações, sentimentos, pensamentos e emoções entre duas pessoas vivas sem o uso dos sentidos.

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Alguns grupos ligados à Nova Era defendem que os cachorros são capazes de identificar campos energéticos diferentes (como o dos mortos, por exemplo); portanto, não há nada surpreendente nos contatos.

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Nem todos os peludos ostentam estas habilidades e, de acordo com alguns estudiosos, há cães que inclusive se sentem apavorados na “presença” de seres desencarnados, demonstrando o desconforto através de sinais de ansiedade, insegurança e medo.

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Algumas correntes espíritas acreditam que os cachorros (e outras formas de vida animal) são seres em evolução, ainda que incipiente. Caberia aos desencarnados operar para se fazerem visíveis e tangíveis para os pets.

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Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, escreveu, em “O Livro dos Médiuns”: “Os espíritos podem se tornar visíveis e tangíveis para os animais. O pavor súbito que toma conta deles, aparentemente sem motivo, é causado pela visão de um ou mais seres, às vezes mal-intencionados para com os presentes ou os seus tutores”.

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Algumas reações dos cachorros seriam a comprovação do intercâmbio mediúnico. É o caso dos animais que passam longos minutos quase imóveis, observando o vazio, e também dos que se escondem em um cômodo ou tentam impedir que os humanos da família atravessem uma porta, por exemplo.

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Nesses casos, os cachorros não teriam condições de identificar a condição real dos visitantes – fantasmas e espíritos. Os peludos os confundem com seres encarnados, que podem prejudicar a família de alguma maneira. Por isso, há cães que investem para o nada, tentando atacar fantasmas que, por definição, são incorpóreos e infensos a qualquer investida material.

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Seja como for, as visões não são sempre encaradas como uma ameaça. Os cachorros também podem reagir à presença de fantasmas ou espíritos fazendo festa, tentando aconchegar-se a algo (ou alguém) invisível para os observadores.

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Desta maneira, o contato mediúnico pode igualmente ser prazeroso e reconfortante para os peludos. O rabo abanando, as brincadeiras sem nenhum parceiro à vista e as expressões de alegria seriam comprovações de que as visões não são necessariamente prejudiciais.

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Isto pode ser justificado pelo fato de que os espíritos manifestantes não são intrinsecamente maus (como seria o caso do assédio de demônios e gênios beligerantes). São apenas pessoas que já viveram na Terra e querem retomar experiências ou vivenciar emoções e sensações que lhes foram gratas em determinada etapa da existência.

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Explicações racionais

As conclusões de místicos, paranormais e religiosos possuem, em comum, a característica de serem imponderáveis: não é possível mensurá-las, comprová-las ou desmenti-las. É justamente isso, aliás, que define estas experiências na categoria de crenças.

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Todas estas explicações são respeitáveis e devem ser toleradas, desde que não ultrapassem o limite de crenças pessoais e passem a querer o título de verdades incontestáveis. De maneira geral, as vivências religiosas são saudáveis para os fiéis.

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A ciência, no entanto, propõe outras explicações para situações em que o sexto sentido dos cachorros parece estar presente. O tema é objeto do estudo de diversos etologistas – especialistas em comportamento dos animais – e pode ajudar a entender melhor as ações e reações dos peludos, tornando a relação mais agradável e produtiva.

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Os cientistas afirmam que as experiências extrassensoriais podem ser explicadas graças a dois sentidos muito aguçados nos cachorros: a audição e o olfato. Além disso, os peludos observam o mundo de uma forma diferente, reagindo de formas não-humanas.

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Os olhos caninos também desempenham funções cruciais: acostumados à caça, eles conseguem captar movimentos mais sutis e delicados. Esta interpretação diferente, com elementos imperceptíveis aos nossos sentidos, explica as pretensas visões (e outras experiências tidas como místicas).

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Um cachorro parado e tenso pode estar simplesmente tentando identificar aromas diferentes carregados pelo vento, que nem de longe impressionam o nosso olfato. O faro canino também instiga a curiosidade dos peludos, porque eles conseguem diferenciar diferentes elementos.

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Por exemplo: se estamos próximos a um prato de macarronada, sentimos o cheiro delicioso da refeição e apenas isso. Os cachorros percebem diversos estímulos: o cheiro da massa, do molho, das especiarias, do queijo, etc.

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Com tantos elementos a serem interpretados, eles precisam de mais tempo; por isso, permanecem imóveis por alguns minutos, para entender o que está se aproximando. Os cachorros também conseguem identificar a aproximação de um temporal, o risco de uma avalanche ou de uma inundação, por exemplo.

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O peludo pode, portanto, salvar a vida de toda a família ao insistir que todos deixem a casa minutos antes de uma tromba d’água arrastar o imóvel. Neste caso, não ocorreu nenhum aviso espiritual: o cachorro percebeu vibrações sonoras, alterações atmosféricas e compreendeu o risco iminente.

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Conclusões

O dramaturgo inglês William Shakespeare, através do personagem Hamlet, afirmou que “há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”. Não sabemos se existe uma vida depois da morte, se os que nos antecederam na passagem podem voltar para entrar em contato mais uma vez com os entes queridos.

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É confortador pensar que um cachorro pode identificar a presença de um amigo incorpóreo ao nosso lado, seja um parente, seja um gênio guardião. A continuidade da vida, se não é uma certeza inconteste, é uma esperança consoladora.

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Ao mesmo tempo, é importante que a ciência continue estudando todos os fatos que interferem na nossa vida cotidiana. As explicações, além de desfazerem lendas desnecessárias, também podem levar a relacionamentos mais saudáveis.

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Não se deve apenas deixar-se guiar pela fé cega, nem pela ciência que ignora os benefícios de uma crença consoladora. É possível que a verdade final esteja justamente tentando se equilibrar entre a fé e a razão.

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