Os cães podem comer pão?

O seu cachorro gosta de comer pão? No café da manhã, ele já esta ao seu lado pedindo um pedaço? Mas, será que o pão é um alimento adequado? Confira!

Cães podem comer pão? Temos a resposta: O alimento não está na lista dos mais recomendados, mas os cachorros podem sim comer pão.

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A dieta dos cães deve incluir preferencialmente proteínas de origem animal (de 70% a 80% do total diário), cereais e vegetais, além de algumas vitaminas e minerais. Os cães são animais preferencialmente carnívoros: na natureza, eles caçam os alimentos e complementam o cardápio com algumas frutas, folhas e raízes. O pão é desnecessário, mas os cachorros podem comer eventualmente.

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Muitos tutores ficam em dúvida: Afinal, cães podem comer pão? O pão está presente na mesa dos brasileiros não apenas no café da manhã, mas muitos consideram que uma mesa de refeição não está completa sem uma cesta de pães. E os cachorros ficam ao lado, com cara de pidões.

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Ao final da digestão, os pães se transformam em gorduras e açúcares – portanto, são boas fontes de energia e aceleram o metabolismo. Em excesso, porém, os carboidratos se acumulam no organismo e causam aumento desnecessário de peso.

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Os tipos de pães

O pão é um alimento produzido à base de água e farinha, com a adição de leveduras. Os cachorros não devem receber nenhum pão doce (a menos que você tenha certeza de que o alimento foi adoçado apenas com mel) e os produtos condimentados devem ser oferecidos em porções muito pequenas, uma vez que os temperos não fazem parte da dieta canina.

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Os açúcares refinados são prejudiciais à saúde dos cachorros. Uma única ingestão pode causar um pico de glicemia e a oferta regular de doces (com açúcar branco, cristal, demerara e mesmo mascavo) prejudica o sistema digestório, os dentes, a pele e os pelos.

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Os pães recheados devem ser evitados. Cachorros não devem comer queijo, linguiça, torresmo, presunto, etc. Estes não são alimentos prejudiciais ao organismo canino, mas interferem no equilíbrio nutricional.

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Pães com passas ou oleaginosas – nozes, castanhas, amêndoas, avelãs, etc. – nunca devem ser dados para os cachorros. Estas frutas são tóxicas para os peludos e causam vômitos e diarreias intensas, dores abdominais, desorientação e, no médio prazo, levam à insuficiência renal.

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Da mesma forma, pães de alho e cebola devem ficar longe dos pets. Os bulbos são ricos em alicina, que provoca anemia hemolítica em cães e gatos. Trata-se da destruição dos glóbulos vermelhos, com a consequente redução do fornecimento de oxigênio para as células.

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Portanto, caso você queira dar pão para o seu cachorro, escolha um pedaço de pão francês ou de forma – a maioria deles prefere a primeira opção, porque dá mais trabalho para mastigar e engolir. O pão duro estimula a salivação e fortalece as gengivas dos pets.

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O pão não é um alimento altamente nutritivo. Mesmo os produtos integrais não oferecem muito mais do que fibras vegetais e carboidratos mais complexos, que dão mais trabalho para o intestino. Pense nisso quando decidir oferecer uma fatia para o seu pet.

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Pedidos insistentes

É raro que um cachorro implore comida porque está faminto, à beira da morte por inanição. Em geral, eles mantêm os olhos fixos nos pratos dos tutores porque querem partilhar o momento e lembrar que também fazem parte da família.

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Alguns poucos cães também fazem pedidos insistentes por quererem “ascender na hierarquia”. São animais naturalmente dominantes, que desejam assumir o controle da matilha.

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A maioria, no entanto, mantém os olhos firmemente fixados porque os cachorros aprenderam que nós gostamos do olhar terno e meigo: eles inclinam a cabeça, arregalam os olhos e parecem desprotegidos. Talvez intencionalmente, eles reiteram a posição de dependentes dos tutores para ganhar o que desejam.

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Pão como petisco

O pão é um desses alimentos que está presente no nosso cotidiano; portanto, sempre à vista dos cães. Os tutores podem oferecer um pedaço como petisco – nada que possa alterar o equilíbrio nutricional dos cachorros.

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Alguns veterinários afirmam que o pão pode inclusive ser mais saudável do que alguns petiscos industrializados, principalmente os produzidos com corantes e fibras sintéticas.

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O pão pode ser oferecido como um agrado ou como reforço no adestramento, em substituição aos bifinhos artificiais. Mas nunca deve substituir uma refeição: carboidratos, em geral, devem ser dados com parcimônia, para evitar problemas de sobrepeso e obesidade.

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Os filhotes, idosos e cães sedentários, que desenvolvem poucas atividades físicas no dia a dia, não devem comer pão. A falta de exercícios estimulará o organismo a estocar os carboidratos em forma de gordura – e os problemas de saúde não demorarão a aparecer.

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Como dar pão

Os carboidratos são desnecessários na dieta dos cachorros. Não fazem mal, mas, em excesso, transformam-se em gorduras que, no médio prazo, prejudicam a saúde dos pets, que podem desenvolver transtornos cardiovasculares, renais, hepáticos, etc.

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O pão deve ser oferecido puro – nada de dar sanduíches para os pets, especialmente se o recheio for composto por embutidos. De preferência a um pedaço de pão mais branco. Se algum pão duro sobrou do dia anterior, os cachorros certamente apreciarão muito mais, porque poderão roê-los por vários minutos.

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O pão não deve estar queimado, porque a crosta carbonizada provoca distúrbios gastrointestinais, nem cru. Caso você faça pães em casa, nunca dê a massa ainda crua para os pets – e mantenha fora do alcance enquanto estiver descansando e crescendo.

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A massa crua continuará fermentando no estômago (os cães mastigam pouco antes de engolir os alimentos). Isto estimulará a produção excessiva do suco gástrico e o pet terá, no mínimo, uma dor de barriga inesquecível. No médio prazo, ele pode até desenvolver uma gastrite ou úlcera gástrica.

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Além disso, a massa crua também pode liberar etanol durante o processo de digestão. se isto ocorrer, o pet sofrerá uma intoxicação alcoólica, com os medos sintomas e consequentes de uma bebedeira para os humanos.

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Intolerância

Muitos cães sofrem da doença celíaca, causada pela incapacidade orgânica de absorção do glúten, substância presente em algumas rações e em quase todas as farinhas – trigo, centeio, aveia, arroz, etc. Nestes casos, os cachorros não podem comer pão. Todos os setters irlandeses são intolerantes ao glúten (é a única raça canina em que a doença é comprovadamente hereditária).

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Os sinais da doença não são muito específicos. Os cachorros podem ter diarreia ou prisão de ventre, vômitos, apatia, retenção de líquidos e principalmente problemas cutâneos, como coceira, descamação e irritação da pele.

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Em geral, os sintomas surgem de forma branda e não chamam a atenção dos tutores. Apenas quando os cães se tornam adultos, os sinais se manifestam com mais intensidade. O tratamento consiste em observações e alterações na dieta.

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Publicado dia 20/05/2015 e atualizado dia 13/08/2020

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