População de Pinguins-Imperadores na Antártida Cai 22% em 15 Anos, Aponta Estudo Alarmante

Imagens de satélite revelam redução drástica em colônias na Península Antártica e alertam para os impactos das mudanças climáticas

Um novo estudo baseado em imagens de satélite revelou um cenário preocupante para os pinguins-imperadores da Antártida. A população dessas aves em 16 colônias monitoradas entre os anos de 2009 e 2024 sofreu uma redução de aproximadamente 22%, conforme divulgado nesta terça-feira (25). A principal causa apontada pelos cientistas é a perda acelerada do gelo marinho, essencial para a reprodução e alimentação da espécie.

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Derretimento do gelo compromete habitat dos pinguins

Segundo Peter Fretwell, pesquisador do British Antarctic Survey e um dos responsáveis pela análise, o gelo marinho é vital para a sobrevivência dos pinguins-imperadores. “Eles dependem desse gelo para se reproduzir e caçar. Sua ausência tem efeitos devastadores sobre as colônias”, afirmou Fretwell.

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A nova análise incluiu colônias localizadas em áreas críticas da Antártida, como a Península Antártica, o Mar de Weddell e o Mar de Bellingshausen. Essas regiões representam cerca de 30% da população total da espécie, que é endêmica do continente gelado.

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Números superam estimativas anteriores

Estudos anteriores estimavam uma redução de 10% na população total de pinguins-imperadores ao longo dos últimos 15 anos. No entanto, o novo levantamento sugere que a situação pode ser ainda mais grave. “É absolutamente alarmante que os números sejam muito piores do que o previsto”, comentou Daniel Zitterbart, pesquisador de pinguins no Woods Hole Oceanographic Institution, que não participou do estudo.

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A metodologia utilizada para a nova estimativa baseia-se na análise da densidade das colônias a partir de imagens de satélite tiradas anualmente. Apesar de haver alguma margem de incerteza, os dados fornecem um indicativo confiável do declínio populacional.

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Riscos adicionais ameaçam a espécie

Além da perda direta de habitat, os cientistas alertam para outras ameaças decorrentes do rompimento precoce do gelo marinho. “Predadores como focas-leopardo e orcas podem se aproximar mais facilmente das colônias se o gelo derreter antes do previsto”, explicou Fretwell.

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As mudanças climáticas também provocam o aquecimento dos oceanos e alterações nos padrões de precipitação, o que pode comprometer a sobrevivência dos filhotes. Com menos gelo estável, os ninhos ficam mais vulneráveis a intempéries e à ação de predadores naturais.

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Pinguins-imperadores como sentinelas do clima

A situação dos pinguins-imperadores serve como um termômetro do impacto das mudanças climáticas sobre os ecossistemas da Antártida. A continuidade da perda de gelo marinho pode colocar em risco não apenas essa espécie icônica, mas todo o equilíbrio ecológico da região.

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Com informações: nbcnews

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