Por que os cachorros correm atrás do próprio rabo?

Pode ser motivo de risada ou de preocupação. Descubra por que os cachorros correm atrás do rabo.

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A prática é comum em todas as idades e pode ser apenas uma brincadeira para espantar o tédio. Por que os cachorros correm atrás do próprio rabo? Os filhotes fazem isso geralmente porque estão explorando o ambiente, conhecendo o mundo e o corpo.

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Nos primeiros meses de vida, os cãezinhos apresentam altos níveis de energia (fato que, em alguns casos, se prolonga por toda a vida). A disposição e o pique se apresenta a todo vapor. É um sinal de saúde.

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Muitas vezes, eles ainda não sabem o que funciona e o que não vale a pena tentar. Por isso, eles correm atrás do rabo porque é divertido perseguir aquele objeto que não para de se afastar. Afinal, em posições normais, a cauda quase nunca é vista. Para eles, é algo inédito e diferente.

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Em alguns casos, correr atrás do rabo pode ser apenas um ato corriqueiro. O cachorro acorda, espreguiça o corpo, identifica o inimigo – a cauda insinuante – e passa a persegui-la ferozmente. Alguns minutos depois, ele esquece o apêndice e só volta a pensar nele algumas horas ou dias depois. É natural e motivo de riso e descontração.

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A rotina nos cuidados

Mas existem motivos do gesto que podem gerar alguma preocupação por parte dos tutores. Alguns cachorros chegam a se ferir. A automutilação é sinal de que alguma coisa está muito errada. Quase sempre, os animais fazem isso porque passam muito tempo à toa, sem atividade, isolados.

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É preciso ocupar os peludos. Na natureza, os lobos – ancestrais dos cachorros – percorrem quilômetros diariamente, não apenas para caçar, mas também para defender o território e certificar-se de que nenhum intruso (um lobo solitário, por exemplo, que vive longe das alcateias) esteja tentando ocupar o espaço.

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Os cães mantiveram essa atitude instintiva. Eles cuidam da casa, observam cuidadosamente qualquer situação incomum – os passos do vizinho no corredor do prédio ou um entregador que se aproxima da porta para deixar uma correspondência –, vigiam os movimentos da família.

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Cachorros precisam de exercícios físicos, brincadeiras e caminhadas diárias, sempre respeitando-se o ritmo de cada animal. Quando permanecem muito tempo sem fazer nada, eles acabam arranjando alguma coisa para fazer. Esta “alguma coisa” pode ser correr atrás do próprio rabo.

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Os tutores não precisam modificar a rotina drasticamente para cuidar dos pets. Muitas pessoas passam a maior parte do dia fora de casa, trabalhando, estudando, fazendo compras, etc. O importante é que, ao voltar para casa, haja um tempo reservado para os peludos.

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As brincadeiras contribuem para a sociabilização adequada (com humanos e outros cães), permitem a exploração de ambientes conhecidos e novos, eliminam os medos desnecessários, fortalecem os músculos, ossos, articulações e tendões, evitam o sobrepeso e “gastam” energia.

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A falta de atividades pode ser resolvida com facilidade. Basta um passeio diário de 30 minutos para que o cachorro deixe de se sentir entediado e abandone os hábitos compulsivos. Os resultados podem demorar um pouco (especialmente quando as manias estão instaladas por longos períodos), mas sempre aparecem.

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Sem isso, os cachorros ficam entediados e correr atrás do rabo pode ser apenas a ponta do iceberg. Os peludos podem desenvolver comportamentos destrutivos (roer pés de móveis, destruir tapetes e almofadas, tornar-se agressivos) ou voltar a violência contra eles mesmos, atacando a cauda e as patas.

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É importante seguir o ritmo do cachorro nos exercícios físicos. Alguns animais parecem ligados em alta voltagem e querem correr, saltar, superar obstáculos, perseguir presas e adversários (mesmo que inexistentes).

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Outros são mais tranquilos, preferem passear à sombra, parar para observar a paisagem, desfrutar a companhia do tutor. Exigir que um cachorro aja de maneira diferente do seu temperamento é uma boa maneira de contribuir para os hábitos compulsivos.

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Cachorros correm atrás do próprio rabo: Mais motivos

• Alergias

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Muitos cachorros correm atrás do rabo por um motivo bastante banal: eles estão sentindo coceira. Algumas raças caninas são especialmente propensas a alergias, como pastor alemão, poodle, lhasa apso, shih tzu, pug e dálmata.

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As longas orelhas dos beagles, dachshunds, bloodhounds e cocker spaniels são focos de dermatites, que podem se espalhar pelo corpo todo. Os pontos mais comuns são o abdômen, virilha e a cauda. Alguns animais desenvolvem alergias de contato entre os dedos, que podem causar ferimentos, além de serem extremamente irritantes e incômodas.

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• Parasitas

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Apesar das condições anatômicas permitirem, o rabo não é um local de fácil acesso para os cachorros. Quase sempre, eles esquecem este apêndice na idade adulta, por volta dos 18 meses (os animais sem raça definida geralmente amadurecem antes, em torno de um ano de vida).

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Mas pulgas, piolhos e carrapatos – os ectoparasitas mais comuns – podem causar coceira e desconforto, fazendo os cachorros correrem atrás do rabo, se coçarem por vários minutos e até provocar feridas.

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O uso de xampus específicos, além de coleiras e repelentes (em spray, talco, pour-on, comprimidos, pastilhas mastigáveis, etc. – confira a estratégia mais eficiente para o seu peludo) elimina os parasitas e, com eles, a causa das coceiras.

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É importante lembrar que pulgas, piolhos, carrapatos e até mesmo ácaros podem ser vetores de doenças mais sérias, como anemia, verminoses, mal de Lyme, tularemia (que causa abscessos e úlceras dermatológicas) e doenças gastrointestinais.

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As infestações constantes (geralmente por pulgas, nos ambientes urbanos), em função do incômodo causado, podem levar o cachorro ao estresse, fator que prejudica a qualidade de vida e acarreta transtornos emocionais e comportamentais, como ansiedade, depressão, etc.

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• Ansiedade e depressão

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Os transtornos emocionais não acontecem apenas com humanos: os cachorros também podem desenvolver quadros de estresse e depressão, geralmente provocados por doenças físicas e psicológicas, mas também pela falta de cuidados por parte dos tutores.

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Correr atrás do próprio rabo é um sinal característico de que o animal está deprimido ou ansioso. Provavelmente, uma situação estressante contribuiu fortemente para o quadro, mas, mesmo quando esta condição cessa, os distúrbios secundários podem demandar tratamento específico.

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Felizmente, os cachorros não desenvolvem traumas permanentes. A estrutura psicológica dos pets é mais simples do que a dos humanos e as necessidades são limitadas. É importante que, identificado o problema, seja dada a devida atenção para reparar os danos.

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Em alguns casos, especialmente quando falta tempo para dedicar-se ao animal de estimação, é necessário contratar um adestrador profissional ou consultar-se com um veterinário especializado em comportamento animal.

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Os cachorros podem entender que correr atrás do rabo e até mordê-lo geram certo alívio, mesmo que momentâneo. Eles transferem o tédio ou a ansiedade para esta “atividade” inadequada. O quadro pode ser superado com brincadeiras e jogos para ocupar o pet e reforçar os laços com a família humana.

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• Falta de atenção

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Muitas vezes, os cachorros percebem que os tutores se preocupam quando eles correm atrás do rabo – ou, pelo menos, consideram o comportamento curioso. Caso eles estejam se sentindo isolados, a “atividade” pode ser encarada como uma forma de chamar a atenção.

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Isto é comum não apenas entre os cachorros que passam muito tempo sozinhos e sem nada para fazer, mas também no caso daqueles mais carentes, que exigem mais cuidados por parte da família – alguns pets são verdadeiros chicletinhos.

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A solução é oferecer atenção. Dedicar alguns minutos do dia para entreter os peludos. Cachorros são animais extremamente inteligentes e aprender é uma atividade que causa prazer – e ocupa o tempo.

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Não é verdade que os animais mais velhos não aprendem. Certamente, eles já possuem um repertório de respostas e desenvolveram um painel de “gosto” e “não gosto”. Mesmo assim, sempre é possível ensinar novos truques, respeitando-se as características do temperamento e o vigor físico do animal.

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• Caçada

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No transcorrer da convivência entre humanos e caninos, muitas raças foram desenvolvidas para tarefas específicas: vigiar, pastorear rebanhos, acompanhar carroças e carruagens, puxar carroças e trenós, etc.

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Uma das funções mais desejadas pelos criadores é a aptidão para a caça. Animais como weimaraners, bloodhounds, rottweilers, retrievers do Labrador e golden retrievers, perdigueiros, pointers, setters, beagles, galgos e basset hounds foram desenvolvidos para a caça.

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A maioria dos animais destas raças, há muito tempo, deixaram de caçar. Os instintos, no entanto, sempre falam mais alto. Eles podem desenvolver o hábito de correr atrás do próprio rabo: é a presa que se desloca rapidamente.

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Ainda nestes casos, é possível desencorajá-los, especialmente se estiverem surgindo ferimentos totalmente desnecessários. O ideal é levá-los para espaços amplos, onde eles possam correr e perseguir “presas”, como borboletas e pombas.

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Os cães que se especializaram em recolher presas, como os poodles e os retrievers, quase sempre adoram atividades aquáticas: eles gostam de nadar, mergulhar, etc. Não existem muitas piscinas públicas para cachorros, mas sempre é possível encontrar um local.

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• Doenças neurológicas

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Cães adultos podem desenvolver algumas doenças neurológicas, como epilepsia idiopática e doença do disco vertebral. Existem componentes genéticos determinantes destes males, mas eles também podem surgir em função de traumas severos.

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As doenças neurológicas têm como um dos primeiros sinais as tentativas de correr atrás do próprio rabo. Nos animais idosos, a partir dos sete anos, a senilidade e eventuais demências também contribuem para a “atividade”.

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Alguns cães idosos, mesmo que não sejam abalados por senilidade, podem desenvolver comportamentos compulsivos. Acredita-se que isto seja devido à menor disposição física para as atividades do dia a dia.

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Nestes casos, é importante contar com o acompanhamento de um médico veterinário e seguir todas as instruções do tratamento. Correr atrás do rabo é apenas um dos sintomas e as doenças prejudicam seriamente a qualidade de vida.

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