Por que cachorro tem bigodes?

Os bigodes dos cachorros são muito importantes. Eles transmitem vibrações para os órgãos sensoriais.

Por que cachorro tem bigodes? Os bigodes dos cachorros são prolongamentos queratinosos de alguns pelos da cabeça (especialmente do focinho). Eles são comuns a quase todos os mamíferos e têm a mesma função de algumas penas das aves: transmitir vibrações captadas no ambiente para os órgãos dos sentidos.

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As vibrissas – este é o nome técnico dos bigodes, derivado do latim “vibrio”, que significa “vibrar” – são os fios alongados que se espalham pelas laterais do focinho, acima das comissuras labiais e nas sobrancelhas dos cachorros. Nos seres humanos, os pelos correspondentes se encontram dentro das narinas e, portanto, os bigodes caninos não são equivalentes aos fios característicos do rosto dos machos do Homo sapiens.

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Os bigodes são velhos companheiros dos animais que habitam a Terra atualmente. O exemplo mais antigo de vibrissas ocorre no cynognathus (o termo é grego e significa “mandíbula de cachorro), que viveu no Período Triássico, entre 247 e 237 milhões de anos atrás, na América do Sul, sul da África e Antártica e era um parente distante dos mamíferos - na verdade, um elo entre nós e os répteis primitivos.

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Os bigodes dos cachorros

As vibrissas ou bigodes dos cachorros podem ocorrer em maior ou menor quantidade e volume, dependendo da raça. Os fios geralmente se espalham por todo o focinho, a mandíbula e também acima dos olhos.

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De acordo com a localização, as vibrissas são assim classificadas:

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  • labiais (ou mistaciais) – situadas acima do lábio superior;
  • supraciliares – acima das órbitas oculares, parecidas com sobrancelhas;
  • inter-ramais – ficam abaixo do queixo e confundem-se com a barba de algumas raças caninas;
  • mandibulares – espalham-se por toda a mandíbula dos animais;
  • zigomáticas – são mais ralas e despontam nas bochechas dos cachorros.
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Elas agem como verdadeiras antenas. Sempre que o cachorro encosta em um objeto ou um fio é deslocado pelo vento, o animal recebe diversas informações sobre o ambiente, que são transmitidas para áreas específicas do encéfalo em milésimos de segundo.

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Os fios são importantes principalmente para o olfato canino, mas também desempenham funções auxiliares na visão noturna, no tato e no paladar. As raízes dos bigodes – os folículos pilosos – são repletas de terminais nervosos sensoriais, que enviam constantemente mensagens para o cérebro.

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Os filhotes dos cachorros já nascem equipados com vibrissas. Elas são fundamentais para que os peludinhos consigam se orientar no espaço, encontrar a mãe e os irmãos, antes mesmo que a visão e a audição estejam desenvolvidas, o que ocorre apenas de 10 a 15 dias depois do nascimento.

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Os bigodes agem captando informações complexas – na maioria, sensações olfativas, mas integradas com o tato, o paladar, a audição e a visão. Sem as vibrissas, aves e mamíferos estariam em séria desvantagem competitiva, uma vez que estes filhotes são bem mais frágeis ao nascer.

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É muito importante receber informações sobre o mundo externo desde os primeiros instantes de vida. Com o desenvolvimento físico, os bigodes continuam desempenhando funções complementares na comunicação e exploração dos ambientes.

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Estas “antenas” do rosto, ao vibrarem e estimularem os nervos sensoriais, são importantes em interações com animais de outras espécies (como humanos e gatos, por exemplo). as vibrissas também permitem a dispersão de feromônios (substâncias que permitem a identificação de parceiros sexuais), de atitudes hostis e de localização de alimento.

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Elas são responsáveis até mesmo para que o animal mantenha a cabeça para fora da água quando está nadando. O estilo de nado “cachorrinho”, com o pescoço esticado, ocorre para impedir que as vibrissas fiquem encharcadas e tenham as funções comprometidas.

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Os fios situados logo acima dos olhos também exercem função protetora, complementando a ação dos cílios. Qualquer coisa que os toque pode agredir os olhos e a resposta ao contato é uma piscadela imediata.

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As vibrissas não devem ser aparadas nem arrancadas. Com as informações sensoriais transmitidas para o cérebro, elas são fundamentais inclusive para o equilíbrio corporal e a coordenação motora.

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O corte das vibrissas não provoca dor, já que os fios propriamente ditos não possuem nenhum ramo neural, nenhuma terminação nervosa. A retirada dos bigodes é contraindicada porque prejudica as três funções essenciais, que são interligadas:

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  • a percepção sensorial;
  • a proteção dos olhos;
  • a interação com o ambiente.
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O corte não provoca dor nem desconforto físico, mas o cachorro pode ficar um pouco desorientado e, enquanto os fios não crescerem novamente, ele terá comprometida a consciência corporal.

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Outra questão importante que todo tutor deve saber: os bigodes não são um bom local para fazer agrados e cafunés. Em geral, os cachorros afastam a cabeça quando estes fios são tocados. A condição não é dolorosa, mas parece ser bastante incômoda para eles.

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Cachorros barbudos

Não se deve confundir os bigodes dos cachorros – aqueles pelos espetados mais ou menos abundantes distribuídos irregularmente pelo rosto – com os chamados cachorros barbudos – algumas raças caninas que apresentam barba semelhante à humana.

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Muitos cães são charmosos justamente em função desta característica especial, que certamente merece cuidados para continuar bonita e atraente – entre eles, a tosa e a escovação. As raças barbudas são as seguintes:

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  • affenpinscher;
  • airedale terrier;
  • bearded collie;
  • pastor da picardia;
  • terrier escocês;
  • braco alemão;
  • griffon de Bruxelas;
  • griffon pointer de pelo duro;
  • schnauzer.
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Estas características faciais são muito diferentes umas das outras. O griffon de Bruxelas tem a barba espetada e irregular, enquanto o terrier escocês exibe pelos macios, lisos e uniformes, por exemplo. É importante lavar e escovar regularmente, tanto para manter a boa aparência, como para evitar problemas.

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A limpeza elimina odores desagradáveis e retira detritos que ficam enroscados nos fios e impede que a barba fique descolorida, o que pode ocorrer por causa da saliva do cachorro, de infecções por fungos e até dos corantes usados na ração e nos petiscos.

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O ideal é lavar o rosto do cachorro com produtos especiais. Em seguida, o peludo deve ser muito bem enxugado – não pode haver umidade na pele. A barba deve ser penteada com escovas de metal, mais eficazes para a retirada dos fios mortos e também para evitar nós.

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Entre as lavagens, pode ser feita uma limpeza superficial com toalhas umedecidas – as de uso infantil e sem perfume são as mais indicadas. Polvilhar bicarbonato de sódio ajuda a desemaranhar os pelos e a eliminar odores.

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