Por que os cachorros se escondem antes de morrer?

Não é uma regra geral, mas muitos cachorros fazem isso. Entenda por que eles se escondem antes de morrer.

Despedir-se de um grande amigo nunca é fácil, mas é importante que os tutores de cachorros estejam preparados. É importante saber entender os sinais que antecedem a morte. Um deles é a tendência ao isolamento: muitos cachorros se escondem antes de morrer.

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Os humanos, pelo menos em maioria, fazem uma ideia diferente da morte. O quadro ideal é cercar o agonizante de cuidados, com a presença de amigos e parentes nos momentos finais. Os cachorros ainda são muito guiados pelos instintos e preferem a solidão.

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Os motivos para se esconder

A morte quase sempre é acompanhada por sinais debilitantes: dores, desconfortos, dificuldade para respirar, deficiências orgânicas, etc. Nestas condições, a capacidade de defesa fica comprometida: um animal doente tem chances reduzidas de se locomover e principalmente de revidar a um possível ataque.

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Por mais que pareça cruel, a natureza tem meios para abreviar os últimos momentos. Diversas espécies carniceiras espreitam os moribundos, esperando avidamente pela refeição que se anuncia. Mas, como diz Rita Lee, “não vale a pena chorar: a mamãe [natureza] não dá sobremesa”.

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Para os tutores, pode ser devastador observar um cachorro tentando se esconder enquanto emite os últimos sinais de vida. Para ele, no entanto, trata-se de uma estratégia de defesa: se estiver oculto, as probabilidades de ataques oportunistas são bastante reduzidas.

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Os cães convivem com os humanos há milênios e estão muito bem adaptados à parceria, que se mostrou eficaz desde os tempos da caça compartilhada. Eles chegaram até mesmo a desenvolver uma série de expressões fisionômicas para demonstrar sentimentos, incomum entre espécies próximas, como lobos, chacais e coiotes.

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Isto não significa, no entanto, que eles queiram abrir mão de todos os recursos naturais de que dispõem. Os cachorros foram domesticados apenas no sentido de “trazidos para casa” (“domus”, em latim, é equivalente a lar, residência).

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Os cachorros não são humanos, por mais que os vejamos como parentes próximos, até mesmo como filhos. Eles mantêm estratégias de sobrevivência específicas, que às vezes não têm nada a ver com os nossos desejos e cuidados.

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Quando o corpo está falhando, os parentes selvagens dos cachorros tendem a se afastar do grupo e se ocultar na medida do possível. Mesmo sendo animais gregários, eles percebem a disfuncionalidade e estabelecem meios para superar a condição.

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Os cachorros não se escondem apenas antes de morrer. Eles exibem o mesmo comportamento quando estão sentindo algum tipo de dor ou limitação. Os animais que desenvolvem deficiências visuais, auditivas ou motoras apresentam a mesma conduta.

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Os cuidados necessários

De qualquer forma, é importante manter a segurança e o conforto, na medida do possível. Cachorros idosos ou portadores de doenças severamente debilitantes já possuem um prognóstico e, por isso, os tutores precisam mobilizar os recursos necessários para enfrentar esta condição.

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Provavelmente, os cachorros não sabem que estão se aproximando da morte. Eles apenas sentem desconforto, incômodo e dor. Nesta situação, eles preferem ficar isolados. Os tutores podem participar deste esforço.

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É possível, por exemplo, providenciar uma cama quente e confortável para o amigo que está emitindo sinais de separação próxima. Os cães idosos e doentes podem perder o controle dos esfíncteres ou, de acordo com a condição, sofrer com náuseas e vômitos.

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É imprescindível garantir que o cantinho escolhido para se esconder esteja sempre limpo e higienizado. Os tutores também devem fazer o máximo possível para convencer os peludos a escolher como esconderijo um local ventilado e ensolarado, mas protegido de correntes de vento e do Sol forte e direto.

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Em algumas circunstâncias, é preciso internar o cachorro nos seus últimos dias de vida. Quando isto ocorre, no entanto, a conduta do peludo tende a ser oposta: ele percebe o local e as pessoas desconhecidas e quer ter a companhia de uma pessoa amiga.

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Em casa, os tutores precisam ficar atentos a alguns sinais. Em lugar de tentar se esconder, os cachorros podem exibir outros comportamentos fáceis de serem observados, dadas as condições do quadro clínico:

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  • eles não querem sair de casa – é um sinal de morte breve, entre os cachorros que sempre demonstram alegria nas caminhadas diárias;
  • eles exibem comportamentos estranhos – os cachorros podem se tornar agressivos ou medrosos, de forma diferente da habitual. Sintomas gastrointestinais frequentes, assim como incontinência fecal e urinária, também podem prenunciar o momento da despedida;
  • os sinais vitais se alteram – os cachorros podem apresentar febre, mudanças na frequência cardiorrespiratória e aumento do tempo de reflexo capilar (basta pressionar a mucosa bucal, por exemplo: se o esbranquiçado demorar mais de dois segundos para desaparecer, é sinal de problemas vasculares mais ou menos graves).
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Os cachorros podem tentar se esconder antes de morrer. Se houver espaço, eles podem tentar encontrar um cantinho no quintal, longe da vista de todos. Do contrário, podem se enfiar embaixo de um móvel, ou até mesmo dentro do guarda-roupa.

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Eles podem se mostrar agressivos ou amedrontados, de acordo com a personalidade. O isolamento não indica falta de confiança nos tutores, apenas uma tentativa final de conforto e bem-estar.

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A morte, apesar de ser um evento natural e previsível, nunca é bem recebida quando se aproxima. Gostaríamos que os seres a quem amamos fossem imortais, para que a parceria fosse eterna. Feliz ou infelizmente, a vida não é assim.

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Se o cachorro está emitindo sinais de despedida, o melhor a fazer é mantê-lo confortável e deixá-lo seguir em frente – seja para onde for. A vida é feita de encontros e despedidas. A melhor homenagem para o melhor amigo é, depois que a dor diminuir, escolher outro melhor amigo.

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