Por que os cães comem sujeira?

Os nossos cães comem, deitam e rolam em todo tipo de sujeira. Entenda por quê.

Por que os cachorros comem sujeira? Cocô, papel higiênico usado, cestos de lixo, terra remexida... A lista é longa. Os cães parecem ser especialmente atraídos por todo tipo de sujeira. O hábito, relativamente comum, pode ser nojento, especialmente quando, depois de atacar a lixeira, eles se lançam em lambeijos sobre nós. Em muitos casos, é preciso corrigi-los, mas é importante entender por que eles fazem isso.

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Basicamente, os cães evoluíram garantindo o necessário para a sobrevivência: abrigo, agasalho, alimento e reprodução. Não por acaso, os cães abandonados nas ruas são chamados de vira-latas: eles sobrevivem virando e tombando latas de lixo, em busca de restos.

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Achado não é roubado

Os cachorros não desenvolveram o conceito de propriedade. Da mesma forma que as crianças pequenas, eles entendem que, se acharem alguma coisa atraente, interessante ou útil, a posse é de quem chegar primeiro.

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Nossos peludos são animais preferencialmente carnívoros. Isto não significa que eles “preferem carne”, mas que a dieta alimentar é baseada principalmente por proteínas de origem animal, suplementadas por raízes, folhas e frutas. Desta forma, na natureza, eles obtêm todos os nutrientes necessários.

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Mas, na natureza, carcaças de animais abatidos, assim como frutas que caíram de maduras, rapidamente se degradam, misturando-se à água e ao solo. Em casa, o lixo pode passar horas (ou dias) fermentando em uma lixeira, à espera da coleta.

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Os cachorros não sabem que uma lixeira exposta é um foco de doenças: para eles, trata-se de um tesouro, que merece ser revirado. Cabe aos tutores garantir que os cestos estejam sempre fechados, fora do alcance dos dentes, garras e patas dos peludos.

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O lixo pode receber visitas indesejáveis de roedores e insetos. Muitos deles transmitem doenças que podem ser graves. Naturalmente, os restos são rapidamente consumidos por animais diferentes – entre eles, os lobos, ancestrais dos cachorros.

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O reaproveitamento

Os cães – e todas as espécies animais – são adeptos à reciclagem. Os restos de alimentos são boas fontes nutricionais, por mais que esta atitude pareça nojenta para nós. Os peludos levam muito a sério a ordem de aproveitar ao máximo todos os nutrientes.

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Desta maneira, as sobras da mesa, pedaços não aproveitados de alimentos humanos (gorduras e sebo, cascas, frutas passadas, etc.) são boas fontes, que merecem pelo menos uma inspeção minuciosa por parte dos cães.

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A terra remexida – nos canteiros do jardim, por exemplo – também deve ter alguma utilidade, de acordo com a mentalidade canina. Por isso, eles podem desenvolver o hábito de cavar e remexer a terra, para desespero dos amantes da horticultura e da jardinagem.

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Vale lembrar que os cachorros se orientam principalmente através do olfato. O lixo orgânico, a terra recém-preparada para receber sementes e mudas e até mesmo uma fralda suja ou um lenço de papel usado podem ser muito aromáticos.

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Mesmo que os nossos narizes não detectem nenhum odor, o faro canino é capaz de identificar uma infinidade de cheiros. Por isso, mais uma vez, a solução é não deixar nada ao alcance dos cachorros; do contrário, eles fatalmente tentarão encontrar alguma coisa útil.

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A caça ao tesouro

Os cachorros podem encontrar verdadeiras preciosidades ao escavar a terra e abrir buracos. É muito provável que o conceito de “preciosidade” dos tutores seja diferente, mas para os peludos é uma festa remexer na terra, na areia e, por extensão, na sujeira acumulada.

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Existe uma expressão antiga que diz que, quando alguém está muito contente, está “feliz como pinto no lixo”. Filhotes de galinhas e cachorros realmente adoram remexer o lixo.

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Outra estratégia de sobrevivência é ocultar parte da comida, o que pode ser feito em um cantinho do quintal – fica mais fácil se o local tiver sido recentemente remexido. Mas eles também podem esconder petiscos, ossos e até brinquedos entre as almofadas do sofá, debaixo das cobertas da cama, etc.

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Todos os cachorros são mestres em escavar a terra ou a areia em busca de tesouros escondidos – nunca se sabe o que poderá ser encontrado. Algumas raças caninas, no entanto, se especializaram em procurar presas no subsolo, em grutas, etc.

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É o caso, entre outros, do yorkshire terrier, que foi desenvolvido para caçar ratos em galerias de minas de carvão, e o dachshund, guardião de hortas e jardins, sempre pronto para afastar marmotas e esquilos.

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As raças nórdicas, por conviverem regularmente com nevascas, também gostam de cavar, mesmo vivendo em condições mais propícias, inclusive em latitudes tropicais. O husky siberiano e o malamute do Alasca são excelentes escavadores.

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O que fazer para o cachorro não comer sujeira?

Os problemas são facilmente resolvidos com adestramento básico: ao aprender o significado do “sim” e do “não”, os cães deixam de escavar jardins (e também tapetes, camas, sofás, etc.), desde que percebam vantagens com a “renúncia”.

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O método positivo, baseado em recompensas físicas e incentivos (agrados, palavras de estímulo, etc.) rapidamente elimina (ou substitui) este hábito. Mas, em alguns casos, comer sujeira (inclusive excrementos) pode estar associado a alguns transtornos.

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Comer o próprio cocô, por mais desagradável que pareça aos tutores, não é ruim em si: as fezes são constituídas por matéria orgânica não aproveitada pelo organismo e, como tal, são boas fontes de nutrientes.

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Podem surgir alguns problemas quando os cachorros passam a comer as fezes de outros animais. Em casas com cães e gatos, a caixa de areia dos bichanos é um lugar que atrai a curiosidade e também um depósito de iguarias.

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Nas ruas, é normal cheirar os dejetos de outros animais que passaram pelo caminho. As fezes são excelentes fontes de informação: os cachorros conseguem descobrir se o “autor” é macho ou fêmea, amigável ou agressivo, se tem algum problema de saúde, etc.

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Mas comer cocô de animais desconhecidos pode acarretar alguns problemas. As fezes podem conter ovos e larvas de parasitas, além de bactérias e fungos causadores de infecções graves. A solução é, conhecendo os interesses dos cachorros, desviar a atenção para outros atrativos da caminhada: uma corrida, um gramado para deitar e rolar, uma escalada mais íngreme (para os cães atléticos), etc. Os tutores não podem permitir que os cães comam qualquer coisas nas ruas.

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O hábito de comer sujeira é mais frequente entre os filhotes, lembrando que os cães de grande porte crescem muito rápido, mas atingem a maturidade tardiamente (um São Bernardo pode se tornar sexualmente maduro apenas aos dois anos de idade).

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No caso de animais adultos, é preciso investigar as causas. Muito provavelmente, os peludos estão com alguma deficiência nutricional e tentam compensá-la engolindo terra, lama, restos encontrados no caminho, guloseimas encontradas no chão e nas lixeiras, etc.

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Os cachorros também podem comer sujeira simplesmente porque não têm nada melhor para fazer. Eles estão entediados com a falta de estímulos no ambiente e criam novas brincadeiras. Neste caso, é importante que os tutores ofereçam atividades variadas para os peludos, especialmente nos momentos em que eles ficam sozinhos.

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O hábito pode ser abandonado, se o cachorro identificar vantagens. Por exemplo, se ele gosta de escavar vasos e canteiros, basta oferecer um brinquedo novo (um bicho de borracha para morder, uma garrafa pet recheada com petiscos, etc.).

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As trocas devem ser compreendidas pelos cachorros. Os tutores precisam demonstrar que comer sujeira, terra ou cocô não é permitido e, em seguida, oferecer a alternativa. A maioria dos peludos aceita a troca com facilidade.

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Existem casos em que os motivos são mais graves e profundos. Um cachorro pode passar a comer cocô porque levou muitas broncas e associou as próprias fezes a algo errado. Nestes casos, eles estão eliminando as evidências do “crime”.

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Quando o hábito se torna compulsivo, especialmente quando surge repentinamente, o cachorro pode estar relacionado à ansiedade ou à depressão, além de alguns transtornos orgânicos. Neste caso, uma consulta com o veterinário facilita a identificação das causas e das opções de tratamento.

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