Por que os cães gostam de pôr a cabeça para fora do carro?

São vários motivos. Saiba por que cães gostam de pôr a cabeça para fora do carro.

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Muita gente fica extasiada ao observar um cão com a cabeça para fora do carro, curtindo a brisa e a paisagem. A maioria dos cachorros adultos adora viajar nesta posição e existem vários motivos para isso.

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Motivos para cães gostarem de pôr a cabeça para o lado de fora do carro

O olfato

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A causa principal da exposição da cabeça é que os cães possuem um olfato extremamente apurado e, colocando o focinho para fora, eles conseguem captar centenas de odores com os quais nós, humanos, nem sequer sonhamos.

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Os seres humanos possuem cerca de cinco milhões de terminais nervosos nas narinas para captar e processar os odores – entender do que é o cheiro, de onde ele vem, se representa perigo, se indica um petisco delicioso, etc. Nos cães, o número dessas células olfativas salta para 225 milhões.

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Além disso, os cães conseguem captar cheiros diferentes em cada narina. A visão à distância dos cachorros é limitada e, em uma viagem, eles não podem contar com o paladar. Por isso, o focinho se torna o principal órgão para contatar e entender o mundo ao redor.

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Com o ar em movimento, milhares de cheiros diferentes atingem as narinas dos cães, que ficam entretidos em descobrir o que eles são e de onde eles vêm. É um passatempo que pode ocupar boa parte da viagem. Os peludos nunca se cansam disso.

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A visão

Os lobos, ancestrais dos cães, são andarilhos por natureza e, mesmo quando “montam acampamento” para o bando, não deixam de observar o movimento ao redor. Nas alcateias, existe inclusive a função de sentinela: um animal é destacado para observar e informar qualquer deslocamento perigoso.

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Os cães mantiveram o prazer de olhar o mundo, atividade que incluíram em diversas funções. É possível que um cão boiadeiro (como o kelpie australiano e o cão-lobo da República Tcheca), mesmo que nunca tenha visto um boi de verdade, entenda os demais carros e motos como animais do rebanho – e sinta-se confortável ao observar que todos seguem o mesmo caminho, para frente ou para trás.

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A observação visual alegra e relaxa os peludos. Além disso, eles contam com a presença de pelo menos um membro da família – o motorista – e sentem-se imensamente felizes com a companhia prolongada do tutor.

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A curiosidade

A maioria dos cães não consegue ter uma visão panorâmica quando está no banco do carro. Eles até podem levantar a cabeça e observar árvores e prédios, mas nada disso chama muito a atenção, a menos que haja um pássaro na árvore – ou um limpador de janelas na fachada do prédio.

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Poucos cães desenvolvem o hábito de olhar para cima. Na natureza, o mais importante é ficar atento ao solo, onde é possível encontrar pistas de possíveis presas ou adversários. A medida oficial da altura dos peludos é tomada não no alto da cabeça, mas na cernelha, região onde as omoplatas se unem.

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Por isso, levantar-se sobre as pernas traseiras e espiar o exterior é uma medida de segurança – é sempre importante saber o que ou quem está se aproximando –, mas também uma forma prazerosa de contatar o mundo. Se forem deixados por conta própria, os cães viajarão horas seguidas com a cabeça para fora, observando o movimento e as novidades.

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Os problemas

Existem possibilidades óbvias: com a cabeça para fora do carro, os cães podem se chocar com um veículo que venha no sentido contrário ou machucar-se com o lixo atirado pelos demais motoristas e passageiros.

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Grandes ou pequenos, os cães podem querer saltar pela janela, atraídos pelo movimento dos carros e dos passageiros dentro deles. Ser projetado de um automóvel em movimento quase sempre significa a morte. Isto pode acontecer também em curvas mais fechadas ou em frenagens bruscas, fatos corriqueiros no trânsito urbano.

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Mesmo o cão mais bem adestrado pode não resistir à curiosidade de seguir uma bola quicando pela rodovia ou um grupo de crianças desembarcando de um ônibus escolar. Vale lembrar que, para eles, o carro está parado: é a paisagem que se movimenta ao redor.

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Os cachorros também podem sofrer lesões oculares com o atrito do vento nos olhos, ou com algum detrito em suspensão no ar -mesmo uma folha ou graveto pode causar problemas, que podem ser sérios.

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Isto é bastante frequente entre os animais pequenos, especialmente os braquicefálicos, de focinho achatado e olhos proeminentes. É o caso dos buldogues, pug, boxer, lhasa apso, shih tzu, boston terrier, etc.

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Seja como for, os olhos e o focinho dos peludos tendem a ficar secos com a exposição constante ao vento. Este não é um problema, se o cachorro permanecer apenas alguns minutos na janela, mas pode causar danos crônicos em caso de deslocamentos mais ou menos constantes.

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Mesmo um pacote metalizado de salgadinhos pode se transformar em uma lâmina, quando atinge altas velocidades: o carro em que o animal viaja está se deslocando a 60 km/h ou 80 km/h e o objeto atirado se desloca quase na mesma velocidade, em sentido contrário.

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A “mania” de pôr a cabeça para fora do carro pode também prejudicar a audição dos cachorros. Isto pode acontecer não em função da delicadeza da pele ou da sensibilidade da região, mas por causa do barulho do vento. A condição pode levar à surdez.

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A legislação

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) penaliza motoristas que conduzem cães em algumas situações. Além da autuação, o carro pode ser impedido de seguir viagem, até a correção das falhas observadas pelos agentes de trânsito. São elas:

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• transportar cães do lado esquerdo ou entre as pernas: infração média, com multa e perda de quatro pontos na CNH;

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• transportar cães no porta-malas ou na parte externa do carro: infração grave, com multa e perda de cinco pontos na CNH.

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O CTB determina algumas regras para o transporte de cães. Os animais de pequeno porte (e também os gatos, furões, hamsters, etc.) devem ser conduzidos em gaiolas de transporte, preferencialmente instaladas no piso do automóvel e nunca no banco do passageiro.

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Cães de médio e grande porte devem ser instalados em ascensores (as cadeirinhas usadas para crianças maiores), com a guia afivelada ao cinto de segurança, no banco de trás. O ascensor permite que os pets observem a paisagem com segurança, tanto para eles, quanto para o motorista e demais passageiros. Os molossoides podem ser transportados com uma coleira peitoral fixada ao cinto de segurança; existem adaptadores específicos para acoplar o cinto e a coleira.

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É importante que o condutor certifique-se de que tanto o ascensor quanto a gaiola de transporte estejam bem fixados e firmes, para evitar que sejam projetados para frente em caso de colisões ou freadas bruscas.

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Em hipótese alguma, os cães podem ser deixados sozinhos em automóveis estacionados. Bastam alguns minutos para que a temperatura interna se eleve a níveis insuportáveis, colocando inclusive o animal em risco de morte, além do medo de estar em um local estranho, sem o tutor para proteger.

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