Posso dar calmante para cachorro?

Calmante para cachorro? Somente em casos específicos e sempre com orientação médica.

Posso dar calmante para meu cachorro? Existem algumas substâncias com efeito relaxante, sedativo e anticonvulsivo de uso veterinário, mas é importante afirmar: só se pode dar calmante para cachorro em certos casos específicos, sempre com orientação do médico.

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O calmante – nome genérico dos medicamentos ansiolíticos – é indicado como auxiliar no tratamento de transtornos de ansiedade e hiperatividade. Ele faz parte do grupo de remédios controlados, que só podem ser aplicados com orientação médica.

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Portanto, não se trata de uma droga milagrosa que altera o comportamento dos cães muito ativos e bagunceiros. O calmante também não reduz a violência e a ferocidade dos peludos. As mudanças comportamentais são obtidas com treinamento, carinho e muita paciência. É preciso dizer, também, que elas são sempre graduais.

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Calmante para cachorro?

A maior parte dos calmantes usados em tratamentos veterinários pertence à classe dos benzodiazepínicos. São drogas que atuam no sistema nervoso central (SNC), especificamente no ácido gama-aminobutírico (GABA, na sigla em inglês), o principal neurotransmissor inibidor no SNC dos mamíferos.

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O GABA produz efeitos sedativos, indutores do sono, ansiolíticos (diminuem a ansiedade e a tensão), anticonvulsivos (indicados para pacientes com epilepsia) e de relaxamento muscular. O neurotransmissor também age no pâncreas, regulando a glicemia – ele interfere na produção de dois hormônios: aumenta a insulina, que bloqueia a síntese de glicose pelo fígado, e inibe a produção do glucagon, que tem efeito contrário.

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Os calmantes e tranquilizantes também são empregados no controle da dor, sendo adotados com frequência em procedimentos cirúrgicos, no pré e pós-operatório, para manter os pacientes mais calmos e sonolentos.

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O medicamento não pode ser encarado como um auxiliar para o adestramento. Eventualmente, o veterinário pode receitar um calmante para auxiliar cachorros com fobias (medo excessivo de trovões e fogos de artifício, por exemplo) e casos de transtorno de hiperatividade.

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Os riscos dos calmantes

O principal perigo dos calmante para cachorros é a automedicação. Muitos tutores decidem dar tranquilizantes para os peludos, para deixá-los menos afoitos e agitados. São frequentes as ocasiões em que o medicamento é ministrado porque deu “excelentes resultados” com o cachorro de um vizinho ou parente.

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Qualquer medicamento, é preciso insistir, precisa de orientação médica e muita atenção por parte dos tutores. Um erro mínimo na dosagem pode provocar a morte dos cachorros. Mais frequentemente, os cachorros passam a exibir sintomas preocupantes:

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  • agitação e desorientação;
  • apatia;
  • hipotensão arterial.
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Evidentemente, muitos cachorros precisam de remédios, inclusive calmantes. Até mesmo algumas situações que provocam estresse e irritação podem ser controladas com o uso de medicamentos. No entanto, no caso dos tranquilizantes, vale observar que os efeitos são transitórios – nenhum remédio age nas causas dos problemas.

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Os seguintes diagnósticos podem levar à prescrição de calmantes – existem medicamentos orais e injetáveis. Em qualquer caso, é fundamental seguir a posologia (dosagem e frequência), para que o tratamento chegue aos resultados esperados:

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  • condições de estresse extremo, que comprometam a qualidade de vida dos animais;
  • controle de convulsões;
  • casos de insônia (bastante raros);
  • convalescença de traumas, cirurgias e doenças de longo prazo.
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Os calmantes também podem ser úteis em algumas situações traumáticas. É o caso de mudanças de casa (especialmente quando os ambientes são muito diferentes), perda ou ausência prolongada de um dos tutores, necessidade de consultas médicas e exames frequentes, etc.

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A critério do médico, sempre considerando os relatos dos tutores, os calmantes também podem ser empregados para situações sazonais específicas, como maior frequência de fogos de artifício (fim de ano, finais de campeonato, etc.) ou necessidade de transporte dos pets (em viagens frequentes, consultas médicas, etc.).

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A medicação pode ser necessária em casos específicos. Muitos cães ficam ansiosos em viagens longas. Outros não suportam a solidão, nem mesmo por momentos breves. Estes são apenas alguns exemplos de transtornos de ansiedade que podem ser amenizados com calmantes.

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É bastante comum que o veterinário recorra a alternativas para o tratamento da ansiedade canina. Muitos animais são naturalmente mais ativos e podem manter (ou recuperar) o equilíbrio emocional apenas com o aumento das atividades físicas diárias.

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O médico pode orientar sobre os exercícios mais adequados, de acordo com o porte, idade, sexo e condições gerais de saúde dos cachorros. Caso os tutores não disponham do tempo necessário para passear e brincar com os pets, o ideal é recorrer a um adestrador ou um passeador de cães.

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Tratamentos alternativos

Para acalmar os cachorros muito ativos, inclusive com características de agressividade, territorialidade e dominância, os tutores podem recorrer a algumas terapias alternativas. Não há estudos científicos para comprovar a eficácia, mas muitos testemunhos afirmam que os resultados são consistentes.

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Chás, infusões e florais são indicados em casos leves e moderados de estresse e ansiedade, ou em situações específicas. Eles não podem substituir tratamentos convencionais, mas ajudam inclusive no “soninho” dos cachorros.

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Uma forma simples é oferecer alguns chás para os cães agitados. O maracujá é considerado um calmante natural (muito empregado em medicamentos fitoterápicos pela ação sedativa) e a infusão das flores é indicada para controlar a ansiedade e favorecer o sono.

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Outras opções são o chá de erva-doce, camomila, valeriana, erva-de-são-joão, tília, melissa e alfazema. O ideal é usar folhas e flores frescas, mas, se houver dificuldade para encontrá-las, pode-se recorrer a produtos secos, adquiridos em casas de produtos naturais.

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Vale lembrar que os chás devem ser oferecidos sem açúcar e resfriados previamente, para evitar queimaduras. Os tutores podem substituir parte da água pelos chás, ou usar um conta-gotas diretamente na boca dos cães.

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Alguns tutores recorrem aos florais de Bach e afirmam obter bons resultados (mais uma vez, não há evidências científicas sobre a forma de atuação). As principais indicações, para os peludos, são o Rock Rose (especialmente para cães medrosos), Cherry Plum, Mimulus e Aspen.

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Os florais só podem ser usados se forem receitados por terapeutas holísticos com experiência no tratamento de animais de estimação. As dosagens e frequências das substâncias são diferentes das aplicadas para humanos.

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A epilepsia em cães

A epilepsia em cães é um caso específico em que os veterinários podem receitar calmantes, tanto para os cachorros quanto para os gatos. Trata-se de uma doença crônica (ainda sem cura), que provoca crises convulsivas.

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As crises são divididas em algumas fases. O pródromo antecede o ataque propriamente dito e é percebido por alterações comportamentais, como a inquietação. A aura é o início da crise e afeta partes do corpo. No ictus, surgem as contrações musculares involuntárias, que podem ocorrer com intervalos. Na fase pós-ictial, o animal afetado começa a retomar a consciência.

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Os sintomas mais comuns da epilepsia em cães são os seguintes:

  • movimentos involuntários, às vezes bruscos;
  • salivação excessiva;
  • perda do controle dos esfíncteres (micção e evacuação espontâneas);
  • perda de equilíbrio e dificuldade para caminhar;
  • hiperatividade;
  • irritação;
  • rigidez muscular.
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O diagnóstico é obtido através do histórico do paciente, avaliação clínica e exames de imagens e laboratoriais. A epilepsia tem origem hereditária e, portanto, não existem formas de prevenção. O tratamento em geral é feito apenas com um antiepilético, para evitar as interações farmacológicas e os efeitos colaterais.

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Os medicamentos mais empregados são o fenobarbital e o brometo de potássio, dois anticonvulsivos com propriedades calmantes. O acompanhamento do veterinário é fundamental durante toda a vida do paciente, inclusive para evitar a ocorrência de outras doenças.

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